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História The Rotten Joke - The begin


Escrita por: sralgersea

Notas do Autor


Mil perdões pela imensa demora, as coisas não saíram como eu planejei, não vou dizer que não tive tempo para escrever, o meu problema foi criatividade para desenvolver o capítulo, eu já tinha a base dele pronta, só faltava desenvolver. Estou muito feliz que chegamos aos 100 favoritos, queria poder prometer voltar a postar um capítulo por semana mas não vou fazer isso, porque não vai ser possível, esse ano minha rotina esta puxada, volto com o próximo capítulo quando eu conseguir.


LEIAM AS NOTAS FINAIS

Capítulo 12 - The begin


 Harleen Quinzel havia sido trazida ao hospital na madrugada por policias que a encontraram desacordada, presa e amordaçada em uma sinistra sala do asilo, em seu corpo era possível se ver marcas roxas em suas têmporas, seus pulsos e pernas estavam em carne viva devido as ataduras de couro que a prendiam firmemente na maca dura e desconfortável, ela parecia estar morta, se não fosse por seu peito subindo e descendo lentamente ela seria deixada na sala até que os homens acabassem de vistorar todo o asilo, era nítido que ela havia sido torturada, e só Deus sabe a dor que sentiu nas mãos do palhaço, horas depois, quando já se encontrava no hospital sendo tratada por profissionais, ela abre os olhos azuis, quando as enfermeiras adentram a sala, a loira parecia desnorteda, desacreditada, ela não disse uma palavra, respondia as perguntas do doutor apenas com acenos de cabeça, era compreensível que estivesse abalada e sentido uma raiva insana do Coringa, disposta a ajudar a acabaram com a vida dele, a fazer dele mesmo sua própria piada, mas por algum motivo não foi isso o que aconteceu quando ela foi chamada para conversar com o comissário Gordon sobre o ocorrido da noite passada.


Deitada na cama do hospital, Harleen estava imóvel enquanto uma bruta enfermeira trocava seus curativos de maneira nem um pouco delicada, a loira sentia vontade de pegar um band-aid e arrancar a força aquele bigode ridículo que a outra possuia e a faze-la engolir, só para aprender como se cuidar de uma paciente, mas ela é tirada de seus pensamentos maldosos quando uma funcionária do hospital abre a porta do quarto em que a psiquiatra estava sendo tratada, ela carregava consigo uma prancheta, olhou para as duas mulheres no local e ajustou seus óculos para assim poder ver e se recordar o nome da paciente, que estava escrito na folha presa a prancheta.

- Harleen Quinzel, o comissário Gordon quer falar com a senhorita agora mesmo, vou te levar até lá, venha - ela diz parada na porta, se preparando para se virar e começar a caminhar em direção ao destino, Harleen faz esforço para se levantar da cama e seguir a moça quando a grande mulher que cuidava de seud ferimentos a empurra com brutalidade, a fazendo cair sobre a cama.

- Eu estou cuidando dos ferimentos dela agora, avise o comissário que ela vai depois - a enfermeiras avisa após empurrar a loira, ela vira o rosto e volta a fazer os curativos na pele branca. 

- O comissário não pode esperar, ele tem obrigações com essa cidade, ainda mais agora que Joker está solto, ela precisa vê-lo imediatamente, terá tempo para tratar dos ferimentos mais tarde - a funcionária responde rudemente, e dirige seus olhos pelo corpo de Harleen - E além do mais, posso ver que a maior parte dos curativos já foram devidamente cuidados e tratados, ela não irá morrer. Vou leva-la ao encontro do comissário Gordon agora mesmo, você querendo ou não. Senhorita Quinzel, me acompanhe imediatamente.

Dessa vez, a enfermeira se cala e permite, mesmo contra sua vontade que Harleen se levante e siga a moça, quando passa pela porta sente vontade de sair correndo, não aguentava mais ficar trancada com aquela mulher grossa que "cuidava" dela, não aguentava mais ficar sem notícias de seu pudinzinho, estava angustiada, precisava saber o por quê dele ter feito aquilo com ela, tê-la torturado e a largado como um objeto descartável, queria vê-lo, senti-lo e tocar aquele que a tanto fez sonhar, aquele que a fez enxergar o mundo com outros olhos. 

Os corredores do hospital eram tão diferentes do asilo de mentes insanas da qual ela estava  acostumada, não eram escuros e sombrios, o som que que se era ouvido não eram de gritos altos e desesperados, muito pelo contrário, o local exbanjava muita calma e silêncio, os corredores eram claros e muito bem iluminados pelo sol irradiante que passava pela parede coberta de enormes janelas naquela bela manhã, mas por incrível que pareça, Harleen não gostava daquilo, se sentia muito melhor com a sensação de medo e ansiedade que o asilo a fazia sentir, ela sentia isso pois sabia que o veria, sabia que ele estaria esperando por ela, mas a claridade de hospital a fazia voltar a realidade, a realidade de que ele não a queria, de que ele não estava a esperando, de que ela não era importante pra ele. Era só um brinquedo. Como no sonho. 

A funcionária para em frente a uma porta branca, que é aberta imediatamente por um dos policias que estavam ao seu lado, a moça abre espaço para que Harleen entre na sala, onde um homem de óculos e um bigode parecido com o do Leôncio a espera sentado em uma cadeira em frente a mesa, era o comissário Gordon. Quando o mesmo nota a presença da jovem doutora, ele a cumprimenta com um amigável "bom dia", e faz sinal para que ela se sentasse na cadeira a sua frente, Quinzel obedece a ordem do comissário e imediatamente se sente estranhamente desconfortável, como um louco do asilo em que trabalhava, sendo interrogada e tendo seus segredos arrancados de si a força. 

- Fico feliz em ver que está bem, doutora Quinzel. Nas circunstâncias em que foi encontrada, é difícil acreditar que está viva, o palhaço dificilmente erra quando quer matar alguém - Harleen sente uma breve tristeza ao ouvir as palavras de Gordon, "quando quer matar alguém", é difícil para ela se lembrar que aquele homem que ela tanto ama desejou sua morte. 

- Acho que tive sorte - ela responde sem mudar sua expressão facial, como se estivesse petrificada

- Bem, a senhorita deve saber porque lhe chamei aqui, preciso de informações sobre seu ex paciente, sei que não é de sua índole levar para fora das consultas o que ouve de seus pacientes, mas nesse caso é extremamente necessário. Estamos lidando com um maníaco irreversível, solto por Gotham, escondido e destruindo a cidade pouco a pouco, toda a ajuda possível será de extrema relevância. 

- O que quer ouvir? Acha que ele me contou os segredos dele? Você sabe muito bem que não é assim que as coisas funcionam com ele, tudo o que ouvi naquelas curtas consultas foram piadas, respostas sarcásticas e mentiras, creio que nada do que eu tenha para lhe dizer irá ajudar de alguma forma - a psiquiatra mente, ele havia sim contado várias histórias para ela, havia contado como tinha bolado alguns planos, como os executou, porém ela não tem certeza se eram histórias verdadeiras, e mesmo que soubesse com toda a certeza do mundo, não iria o entregar, não conseguiria o entregar.

- Eu já esperava por isso, doutora. Então poderia me contar como era seu comportamento durante as consultas? 

- Por incrível que pareça, era calmo, engraçado, muito amável, irônico, é claro, não escondia sua insatisfação pelo sistema social, nunca se alterou, nem me ameaçou, preciso admitir que seu olhar, sua fala, o jeito que sorria me deixava amedrontada, posso dizer também que ele é um cara que consegue ser intimidador sem ameaças, só pelo jeito que te olha, ou que fala com você, já é possível perceber que está ferrado - a sinceridade sai da boca de Harleen sem que ela perceba, estava expondo seus sentimentos, se mostrando influenciável perante a ele, ela espera que o comissário não percebe o que em sua mente estava bem evidente.

- Muito bem - ele diz depois de alguns segundos de silêncio - tem certeza que não a nada que você tenha para me falar? Nada que ele tenha lhe contado? Um nome, talvez? - Harleen pensa e se lembra de um nome, Jonny Frost, ela se lembra também de um lugar, um covil situado em uma área afastada da cidade, além de um apartamento em um grande edifício abandonado em Gotham. Isso com certeza era algo que a polícia não sabia, que o Coringa possuia propriedades em Gotham onde ele e sua gangue se escondiam, e nem que ele contava com a ajuda de um homem chamado Jonny Frost, se isso fosse entregado ao comissário, as chances de pegar o Coringa e dificultar seus possíveis futuros planos serão enormes.

- Não senhor, não tenho nada, infelizmente ele não me deu mais respostas. 

O pensamento de que se Joker havia a contado tantas coisas comprometedoras significava que ele ainda amava ela vagou por horas na mente perturbada de Harleen, desnorteada, ela se levanta da cama de hospital em que se encontrava, corre até a bolsa em cima de uma poltrona onde estava os seus pertences e veste a primeira roupa que encontra, coloca seus tão úteis óculos e sai pela porta, sem medo de que alguém a pare, o que por muita sorte não acontece, o povo hipócrita dessa cidade reclama tanto de seu pudinzinho e se esquece de focar em outras coisas, como é possível uma paciente fugir tranquilamente de um hospital e ninguém perceber? Ao chegar no estacionamento Harleen encontra um homem falando ao celular, em seu lado havia uma moto e a loira consegue enxergar as chaves na mão esquerda do homem, ela vê um pedaço de madeira e não pensa duas vezes antes de pega-lo e acerta-lo com força  na cabeça do homem que cai ao chão desmaido ou morto, ela não sabia e nem se importava, Harleen se agaixa e pega as chaves, subindo na moto e saindo do estacionamento em alta velocidade em busca de seu pudinzinho, ela não sabia onde ele estava, mas sentia que iria encontra-lo esta noite, e estava ansiosa para isso.





Notas Finais


Gente, esse capítulo ficou curto mas foi só o que consegui escrever, estava ansiosa para postar esse capítulo já que estamos em abril e minha última postagem foi em dezembro, se eu continuasse escrevendo tudo o que queria que tivesse neste capítulo demoraria mais ainda, por isso resolvi dividir em duas partes.

Até o próximo, que eu espero que venha muito em breve.

Bjss

Moana e Brooke


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