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História The School of Heroes (Interativa) - Perdi o navio?


Escrita por: Yoshi_

Notas do Autor


Olá, bem nós temos agora o primeiro capitulo da fanfic :3
Eu não irei posta-los com tanta frequência, mas ele terão um numero de palavras parecido com este. Bem, os capítulos irão alternar, um mostrará os vilões e outro os heróis, por mais que tenha aparecido uma vilã nesse cap ele foi focado nos heróis.
Por ser algo introdutório eu só coloquei dois heróis dando muito foco na Crystal, mas nos próximos capítulos todos irão aparecer, boa leitura.

Capítulo 2 - Perdi o navio?


~Sede Principal da S.P.H~

    - Localização: Confidencial

Escolas para pessoas com poderes especiais é uma realidade no mundo de hoje, antes, há cerca de 15 anos eram duas ou três, mas agora existem cerca de vinte e oito. Dentre todas duas se destacaram, mesmo tendo uma grande diferença e um fato um pouco ruim para a sociedade, são opostas uma a outra.

Uma delas é a Preparatory School of Heroes, ou simplesmente S.P.H, como o próprio nome diria, é uma escola que foi feita para criar heróis, e ela cria os melhores. Sua localização fica isolada de tudo e todos, em uma ilha.

Essa ilha por sua vez tem um clima tropical, quase ficando em cima da linha do Equador, e devido a isso tem uma abundancia enorme em arvores, matos e animais. Em seu centro existe uma enorme mansão, que conseguiria deixar até mesmo a casa branca como uma casinha de bonecas. Em sua maioria ela é feita de mármore, que por mais que polido regularmente é um pouco envelhecido devido ao tempo, lhe dando um tom bege em algumas partes.

Seu design é um pouco antigo, tendo várias pilastras que desempenham mais uma função de estética à mansão do que de segura-la em si. Por dentro ela tem 4 andares, fora o porão e o sótão. Onde seus moveis variam de áreas totalmente computadorizadas, como a cozinha, algumas salas de aula especificas e o ginásio, até áreas onde os confortos de moveis mais “simples”, se comparados com as outras salas, predominam; como o hall de entrada ou a sala da diretora.

Por falar na diretora, ela é simplesmente a Minerva Young, ou como é conhecida por todos, a Starry. Minerva é uma mulher que já entrou na casa dos cinquenta, por mais que não passe de trinta na aparência.

Seus cabelos são negos e sem um fio branco batem um pouco antes do seu ombro, ele tem uma leve franja que cobre sua testa um pouco maior que o normal, e realça seus olhos azuis. Sua pele é branca, um pouco mais corada do que deveria ser devido a sua grande estadia no local, aponta algumas poucas rugas que podem ser e quase sempre são corrigidas por uma fina maquiagem.

Suas roupas são basicamente ternos, quem a visse a confundira facilmente com uma advogada, como agora, onde suas roupas são uma saia um pouco justa batendo um pouco acima de seus joelhos branca, igual seu blazer totalmente fechado, mal dando para ver a blusa por baixo que tem um tom azul claro.

Em suas mãos de muitas joias a que se destaca é uma que fica em seu indicador direito. Um anel de ouro branco consideravelmente grosso, onde a coisa mais chamativa é a enorme pedra de rubi. Uma herança da família Young.

Por ser o fim de Janeiro a mansão estava vazia, dando para ouvir o barulho de seu scarpin negro ecoar no salão

- Senhora o navio vai partir – Falou um homem que se aproximou na hora

Seus cabelos eram castanhos escuros, igual seus olhos. Ele usava um suéter azul escuro por cima de uma blusa com gola branca, juntamente de uma calça preta e um sapatenis branco, ele também carregava uma prancheta em suas mãos.

O tempo havia passado rápido, já havia passado um mês desde o dia que ela havia selecionado os novos estudantes e mandado as cartas aos que obtiveram o êxito.

- Você sabe que nós não precisamos de tanta formalidade Antônio – Disse a diretora parando na frente dele – Como está tudo?

- As cozinheiras foram comprar a primeira remessa de comida que irá durar para três meses, os quartos já estão limpos e os professores chegaram um dia antes dos alunos se tudo ocorrer bem

- E o que poderia dar errado?  - Perguntou Minerva indo em direção a sua sala

A sala de Minerva podia ser talvez o local mais bonito da escola, ela era uma longa sala quadrada com pontas meio arredondadas, suas parede tinha um tom rosa pastel que ia clareando em cima até deixar o teto da cor bege.

De seu lado esquerdo havia uma biblioteca acoplada a parede que no mínimo seria invejado por qualquer um, não só devido ao seu tamanho, mas sim em conteúdo. Do lado direito tinha uma pequena mesa redonda com duas cadeiras, onde um pouco acima na parede tinha um quadro original de Vincent van Gogh, local onde a diretora na maioria das vezes lanchava.

No centro bem afastado da porta tinha uma longa mesa em forma de “u” de uma madeira escura. Nela além de um computador de três telas do lado esquerdo, havia tudo o que precisaria para escrever manualmente no lado direito, o que deixava o centro dela livre para conversar com algum aluno.

As cadeira pros alunos se sentarem lá eram bem macias, por mais que nem mesmo a diretora soubesse seu material, já a sua em uma cadeira bem grande, sem rodas, por mais que rodasse, totalmente feita de couro.

Mais atrás haviam suas pilastras quadradas que ficavam encostadas nas paredes, e mais atrás havia um enorme painel de vidro que parecia estar mais longe do que ele era devido as pilastras.

Era uma sala enorme e com toda a certeza era um tanto quanto vazia, algo que ela sempre seria devido ao seus tamanho excessivo.

Do painel dava para ver o cruzeiro se afastando, daqui a 6 dias as coisas ficariam movimentadas

 

~Fiordes da Patagônia~

  - Localização: Chile

Em pouco tempo o navio chegaria são e salvo em uma costa de Patagônia, porém a cidade era gigante o que deixava Crystal perdida, principalmente por não saber muito bem espanhol.

Seus cabelos eram loiros e um pouco enrolados dando um estilo a ele principalmente pelo fato de serem enormes batendo em sua bunda e excessivamente volumosos. Seus olhos tinham uma coloração roxa muito peculiar.

Ela usava uma calça legging preta, juntamente de botas marrom curtas, que batiam em sua canelas e perto de seu fim tinha uma única listra feita e ouro, que era seu maior detalhe, junto de um salto fino que deveria ter 8 cm. Ela também usava uma blusa branca simples e de um tecido fino que se não for de ceda é um tecido parecido, e uma outra blusa xadrez aberta de mangas cumpridas, que por sua vez estavam um pouco dobradas, por ela não ter zíper ou botões essa blusa fazia o papel de uma espécie de casaco.

Na verdade era ser bom falar que ela não falava muito bem espanhol, ela era horrível, uma criança saberia falar mais que ela. E esse era o principal motivo de não conseguir achar o caminho, era bem difícil falar Inglês com os moradores.

Em suas mãos além de uma bolsa, ela tinha uma grande mala de rodas e uma mochila em suas costas. Ela abriu o bolso de fora de sua bolsa e suspirou frustrada, fazia uma hora que andava pelas ruas de Patagônia.

Um pouco próxima dela andava uma mulher, ela tinha um tom de pele um pouco moreno, sendo perfeitamente classificada como uma mulata clara, seus olhos era negros e puxados o que mostrava uma descendência asiática clara, seus cabelos eram longos e totalmente enrolados, eles batiam um pouco acima de sua cintura e era totalmente negro de sua bochecha pra cima, a partir dela ele tomava um tom castanhos claro.

Ela tinha lábios grossos e seu olhar por mais que cansado devido a noite sem sono demonstrava que ela era uma mulher de confiança praticamente inabalável.

Ela usava um vestido de renda preta, com o forro em azul turquesa; era justo no busto e solto na saia, que batia um pouco acima da metade das coxas, estava um amarrotado por causa dos homens que roubara de certas mulheres lá em uma festa que foi na noite passada, ela andava pelas ruas bêbada com uma mala de rodas rosa com algumas caveiras feitas por ela de preto, pois sabia que seus coroas nunca a deixariam comprar algo assim, como ela odiava aquilo.

Diante todos os fatos, ela andava bem, um pouco mais lenta que o comum para não ficar tropeçando, mas bem e ansiosa, ela amava o fato de daqui a pouco tempo pegar um jato particular fornecido pela escola e ficar lá o ano todo longe de seus pais.

Ela torcia para ele ser confortável, precisava ser, devido a técnica ultrapassada de mandar cartas sua mãe quase descobriu que a menina tinha se inscrito na maior escola de vilões e o pior, ou melhor olhando no ponto de vista dela, passado.

Por mais que levemente bêbada, ela notava o fixo olhar de Crystal nela, era um pouco estranho, talvez fosse uma das mulheres que havia sido traídas por causa dela. Ao pensar isso ela não pode deixar de sorrir.

Já Crystal? Quando viu a morena ela pode sentir na pele o ódio à primeira vista, podia ser preconceito, mas ela era uma mulher que estava andando bêbada na rua e claramente iria viajar, pois devido a época do ano e a idade que aparentava ela tinha que ir à escola. Aquela mulher era praticamente a personificação de tudo que ela desaprovava em uma pessoa devido a sua visível personalidade.

Mas ela parecia saber aonde ia, não uma mulher perdida e querendo ou não era a melhor chance da loira no dia de achar o porto, olhou novamente para o celular e viu que estava encima da hora e não queria usar seus poderes ali seria muito desgastante.

- Com licença – Falou a loira quando a morena se aproximou – Eu preciso chegar no porto da cidade em uma hora, você poderia me mostrar onde ele fica?

A morena pensou por alguns segundos e decidiu que iria “praticar” um pouco antes de chegar na escola, por isso ela preparou um de seus melhores sorrisos falsos, que por sua vez foi bem convincente

- Oh, eu estou indo para lá, vem comigo. – Falou ela começando a andar - Você teve sorte, eu vou pegar um atalho agora – Disse a morena andando na frente

O caminho depois disso foi bem silencioso, a mulher desconhecida não queria prolongar aquilo tudo, a única coisa que ela queria era rir da cara de uma loira otária e dormir a viagem toda no jato

O jato que ela pegaria e levaria os vilões para a sua escola iria pousar em um campo aberto mais adentro da floresta, era tão longe que ninguém conseguia ver.

- Você vai para onde? – Perguntou Crystal querendo quebrar aquele silencio desconfortável.

- Digamos que para a minha nova casa – Disse a morena após um tempo, era complicado sua relação, mesmo que quisesse explicar lhe faltariam palavras e uma pessoa para entender tudo.

Após 40 minutos elas já haviam chegado no fim da cidade, onde já via uma vegetação e ninguém vendo, assim que ela viu aquilo ela se virou para a loira e após algum tempo questionou-a:

 - Você lembra do caminho que fizemos juntas?

- Sim – Concordou Crystal tentando ser o mais educada possível, estava sendo bem estranho aquele “atalho”, mas não queria criar caso, por mais que tudo dentro de si implorasse para dar meia volta ela tentava se enganar de que ela estava vendo coisa aonde não tinha.

- A partir dele é só você ir na direção que eu vim, descer a segunda rua, depois a quinta e após ela a sexta rua, todas a direita, lá já vai ser visível a costa – Falou a morena

- E por que você demorou quase 50 minutos me trazendo pra cá? – Indagou Crystal irritada e recebeu como resposta um sorriso cínico da mulher.

Após ver aquele sorriso escancarado em seu rosto coberto de cinismo ela perdeu o controle, ela só percebeu o que acontecia quando virou uma raposa alaranjada e avançou em direção a morena.

Porém aquilo infelizmente não havia funcionado, na frente dela erguia-se chamas muito densas

- Eu também tenho poderes raposinha – Falou ela perdendo o fôlego de tanto rir – Tic tac, tic tac – Disse após um tempo apontando para o relógio

E foi ali que Crystal se tocou que ia perder o navio, e nisso ela se transformou em uma águia e ergueu voo com certa dificuldade devido ao tanto de coisa que carregava, aquilo a cansaria em pouco tempo, mas que opções tinha?

- Não será a última vez que você verá Astra Panthom seu projeto de heroína – Disse a morena vendo tudo aquilo de longe

Antes de perder a morena de vista, ela pôde vê-la de deliciando com aquela cena. Com certeza aquele mulher pagaria pelo o que fizera, mas agora não era a hora se pensar nisso.

Crystal voava o mais alto possível para evitar que a vissem, afinal seria muito estranho uma águia carregando malas. Como não tinha ruas de empecilho e uma visão melhorada, ela conseguiu localizar a costa e se locomover bem mais rápido o que a fez demora pouco tempo por mais que o peso fosse uma ótimo atraso.

Ela via que o trem já havia saído da costa e estava um pouco longe demais, ela voaria mais, só que o peso lhe fizera gastar muita energia a fazendo se sentar na ponta da costa ofegante.

Ela já havia começado o seu ano escolar mal, isso é se tivesse um ano escolar, coisa que ela duvidava depois de aquilo, sua vontade era de chorar, mas ela não podia dar o luxo de deixar aquela desconhecida concluir a vontade dela.

Ela não ia ser derrotada pela Astra. Com esses pensamentos ela conseguiu se transformar mais uma vez e voar, por sorte o cruzeiro ainda não se locomovia rapidamente o que a deixou chegar ao deque.

E assim que ela chegou nele desfez a transformação na hora devido ao cansaço de ter voado tanto e com tanto peso, e ali ela se deu ao luxo de sentar e descansar.

Um pouco mais distante uma mulher olhava aquilo tudo. A mulher tinha seus cabelos castanhos longos que batiam em seu busto, que por sua vez era um pouco maior que o normal, extremamente enrolados, assim como a franja que quase tampava seus olhos do mesmo tom. Sua pele era branca, um pouco pálida, mas tinha um contraste perfeito com seus lábios rosados.

A garota usava uma blusa que batia acima de sua barriga bem apertada preta, com mangas que iam até seu cotovelo, no fim dela um pouco abaixo dos seios ela se abria nas laterais deixando ela um pouco aberta atrás. Junto com uma saia godê preta e um coturno vermelho.  

Ela deixou um sorriso triste escapar de seus lábios ao pensar que daria tudo para ser ela a pessoa que quase perdeu o cruzeiro, por mais que seu rosto fosse expressivo suas expressões não deixavam de ser menos que adoraveis.

Odiava a ideia de estar indo naquela escola e se ela estivesse naquela situação poderia voltar para a sua vida que tanto amava e que lhe foi tirada por causa de dois heróis idiotas.

Aquilo irritou a futura aluna que resolveu ir ao seu quarto, havia se cansado de pegar ar fresco, ela saiu de lá bufando e fazendo sem querer uma cara mais fofa do que desejaria ficando um pouco mais incomodada, odiava isso e o pior era que ela sempre era muito mais fofa do que queria ou deveria ser.

Crystal não havia percebido a menina lá, na verdade, ela só pensava no que havia acontecido e a sorte de ter chegado lá a tempo, resolveu ir conversar com algum superior

Se ela estava com medo? Não. Tinha certeza de que eles entenderiam, afinal não foi culpa dela, Crystal havia sido vítima de um golpe de maldade, por mais que um pouco e inocência tenha contribuido.

Ela andou e viu que alguns alunos já se entendiam bem e muitos a olhavam surpresos principalmente devido ao número de malas que carregava. Ela andando e quando achou uma sala onde estava escrito “sala do capitão”, ela resolveu bater na porta e ouviu um “entre” abafado pela madeira.

Assim que ela entrou ela viu um homem, ele tinha cerca de trinta anos, seu cabelo era castanho escuro quase negro, ele também tinha uma barba bem grossa e olhos azuis, era visível que era uma homem muito musculoso devido a sua camisa social apertada azul escura, o resto não dava para ver pois estava debaixo da mesa.

- O que deseja? – Perguntou ele evidenciando que tinha uma voz grossa

Crystal então começou a explicar tudo, e seu coração as vezes gelava, ele a olha totalmente concentrado sendo impossível saber qual seria a reação, e de todas as coisas que podia falar ele falou algo que ele nunca esperaria.

-Tudo bem, eu entendo, seu quarto é o 305 – Disse olhando nas fichas, Crystal nunca imaginaria que ele aceitaria aquilo tão bem – Só uma coisa, qual o nome dela?

Agora ela estava sem reação, não tinha nem noção do nome dela durante todo o percurso a loira nunca havia nem se lembrado de questionar seu nome, provavelmente sua história soaria falsa por não saber o nome, mas o que podia fazer?

- Eu não sei, ela não me disse – Falou após um tempo olhando aqueles olhos azuis e o homem dar um longo suspiro – Tudo bem, eu acho que você deve estar precisando descansar – Falou dando um sorriso sem dentes e a vendo sair.

Depois disso ela foi direto ao seu quarto e assim que o achou ela entrou, trancou a porta e deitou na cama suspirando, havia tido muitas emoções para só um dia. Sua barriga estava embrulhada com tudo aquilo, como alguém podia ser tão sem escrúpulo?

A morena era definitivamente tudo aquilo que Crystal abominava e ela iria fazer de tudo para ser uma ótima heroína e combater pessoas assim.

                                                                       

 

 



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