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História The Search for Snake - Marie Tinha um carneirinho


Escrita por: GodKarma e TiiaMeddy

Notas do Autor


as evzes eu escrevo as coisas pra dar um tom poetico, na minha cabeça fica muito bonito , mas vcs escolhem o que vcs acham dessas coisas :v enfim boa leitura

Capítulo 25 - Marie Tinha um carneirinho


Fanfic / Fanfiction The Search for Snake - Marie Tinha um carneirinho

Horas antes da batalha entre o garoto sem nome e o shinigami Kid, horas antes de Drake e companhia adentrarem no laboratório cheio de insetos modificados de Medusa.

Durante a fria noite dois policiais tomavam café próximo a esquina de um posto de gasolina, um deles cutucou o outro apontando para o estranho homem de jaleco branco sua mão direita pingava sangue até a altura do antebraço.

O Ex-professor Stein andava pelas ruas cambaleando e rindo baixo, como se estivesse bêbado batendo a ponta do dedo indicador coberto de sangue sobre a coxa em um ritmo musical.

Um dos policiais pôs o copo de café sobre o teto da viatura.

- Eai amigão...? Algum problema? - Se aproximou de Stein pondo a mão sobre a arma na cintura. – E esse sangue todo ai? É seu?

O Professor cantarolava uma música:

“Marie tinha um carneirinho,
              sua lã era branca como a neve,
             Em todo lugar que Marie ia,
             o carneirinho a seguia.”

- Ok senhor, ponha as mãos na cabeça e separe as pernas. – o policial apontou a arma com a mão direita e com a esquerda se preparava para segurar Stein.

 

O albino deu um tapa na mão com a arma e com o cotovelo acertou o policial, o parceiro dele logo de supetão disparou duas vezes. Stein segurou o braço do policial que estava próximo e girou o quebrando, o usando de escudo, tudo em uma minúscula fração de segundos.

Com as duas mãos envolveu a cabeça do policial e quebrou seu pescoço, o segurando pela cabeça gira e joga contra o outro policial, acertando o parceiro que é jogado de costas contra a viatura. O policial prestes a apontar a arma, mas Stein o chutou e prendeu contra a porta do carro.

O braço do homem soltou um estalo e ele deixou a arma cair, Stein se ajoelhou à frente do homem e encostou sua testa na dele. O cientista  o encarava com seus olhos mortos, o policial lhe devolveu um olhar bem mais do que apavorado, seu coração acelerado com a respiração pesada, quase nem conseguia puxar ar.

Stein soltou um longo suspiro como se estivesse descarregando dez quilos de estresse – “E você pode ouvi-los cantando” – Stein cantarolou, lentamente envolveu o pescoço do policial, e sorrindo apertou até que o policial parasse de se debater.

Stein já estava a três horas na cidade, já havia feito 18 vítimas, dissecou as que lhe pareciam interessantes, e simplesmente largou as “sem graça. Sua criatividade estava a mil, e ele simplesmente não queria parar ali, tinha uma cidade inteira como seu painel em branco pronto para ser tingido de vermelho, talvez outras cores, o experimentos de Stein nem sempre tinham estômago suficiente.

Enquanto dava uma pausa, teve que mover com velocidade para frente evitando um tiro que vinha da sua direita, Stein para diante do homem de meia idade com uma camisa xadrez de campo portando uma espingarda apontada para ele.

- Você matou esses policiais? – o Homem tremia segurando a espingarda.

Stein olhou para ele, logo sentiu algo pingar em seu ombro, descendo pelo seu jaleco o vermelho de seu sangue. O tiro havia pegado de raspão em sua orelha.

Ele tocou a orelha e observou os dedos sujos de sangue.

- Não se mexa!

Stein coçou a parte da frente de sua cabeça, baixando a mão e olhando para o homem com a espingarda com a franja com leves pingos de sangue.

Stein disparou para frente, o rapaz no susto disparou Stein não conseguiu desviar a tempo, mas foi acertado apenas no ombro, o rapaz desesperado tentava engatilhar a espingarda, sem muita sorte, no momento em que conseguiu engatilhar a arma, o Ex-professor a tirou da mão dele, desferiu um chute contra o tornozelo do homem o derrubando, fincou a ponta da espingarda no olho dele e então disparou. Algumas mulheres na loja de conveniência do posto de gasolina gritaram horrorizadas.

Stein olhou para elas com uma cara de desprezo, a que estava mais próxima a porta de vidro olhou ainda mais assustada quando o ex-professor lhe deu um sorriso meigo e gentil, pouco antes de tirar um cigarro do bolso, acendê-lo com o isqueiro, dar uma longa tragada, e então jogar na bomba de gasolina. Ele caminhou tranquilo pensando na vida enquanto se afastava e ao fundo tudo se explodia.

Das várias pessoas que tinham casas ali no quarteirão se assustaram e correram para ver o que acontecia, alguns homens saiam empunhados de armas de fogo ou de no máximo de facões .

Stein observou aquela cena, ele soltou um longo suspiro como quem estivesse largando a fumaça tragada. Todos passaram ignorando ele, aparentemente imaginando ele ser algum bêbado estranho que estava no local. Aquela indiferença de certo modo irritou Stein, mas ele tentava conter tal sentimento com um sorriso.

Em uma fração de segundos, uma cena chocava aqueles que estavam mais a longe da multidão, numa belíssima demonstração de arte visual e de violência , o homem de um branco chamativo diante tanta escuridão gargalhando parado ao meio de sangue voando para todos os lados, membros e cabeças girando em câmera lenta perante o ar, simulando uma galáxia com ele sendo o centro de tudo, um sol ensandecido cercado por seus planetas mortos e suas estrelas de sangue. No lugar da gravidade, o que mantinham as coisas em seus lugares era o puro pavor da morte, o professor acabando com uma multidão inteira.

Nem ao menos ele percebeu o lago de sangue em que dormira, mas assim que abriu seus olhos estava lá, em uma verdadeira poça de sangue com entranhas substituindo as plantas que um pequeno lago normalmente teria.

A luz do sol da manhã dourava o céu, e ao sangue no chão dava o aspecto de vermelho sem igual, porém ao mesmo tempo monótono e morno, um tanto melancólico. O ex-professor não se lembrava de nada que tenha feito nos últimos dias, mas por algum motivo sentia culpa. Seu corpo estava todo dolorido, aparentemente tinha marcas de tiros, de facadas, machadadas, e mais todos os tipos de ferramentas que se poderiam ter sido usadas para se lutar contra alguém.

- Professor... – a voz veio de um ponto onde Stein não poderia ver, mas lhe era uma voz muito familiar.

- Não... brinca... – Mike estava chocado com toda aquela visão.

Drake tentava manter o foco no professor, mas não conseguia ignorar o cenário no qual estava presente. Stein aparentemente aniquilou uma cidade inteira com as próprias mãos.

Sua insanidade era de um nível extremamente agressivo, que o corpo do cientista simplesmente não suportava, havia de descontar toda aquela angústia naqueles a sua volta. Os socando até lhe trocar a irritação por prazer, ouvi-los gritar até que sua irritação se tornasse alegria. Algo temporário, sempre após a alegria vinha melancolia, e como em um ciclo vicioso, o surto de insanidade voltava com tudo.

O homem cantarolou enquanto se levantava.

“Um dia ele a seguiu até a escola,
               era contra as regras,
              Isto fez as crianças rirem e brincarem;
              Ao verem um carneirinho na escola.”

Helena, tentou seguir até Drake para assim se preparar para um possível/inevitável confronto, quando escorregou na poça de sangue e caiu de joelhos. Drake rapidamente foi até ela. Mike não tirou os olhos do professor, não que tivesse adiantado. O professor já estava diante dele antes que pudesse gritar por Emily, adolescentes sem experiência de batalha nem ao menos se lembraram de já virem com suas parceiras armas em mãos.

Stein desferiu um soco no garoto de tapa-olho que foi jogado no chão e deslizou pelo sangue.

- Mas que merda. – Emily mesmo sem o parceiro tentou um chute. Stein segurou seu tornozelo brutalmente e a puxou, pronto para lhe desferir um ataque mortal.

Mas o cientista se viu obrigado a tirar seu braço do caminho quando a lâmina de Helena empunhada por drake quase o arrancou.

    - Talvez não haja mesmo chance de diálogo, certo professor? – Drake dizia em um tom frio e baixo.

- Diálogo...? – as fases entre um Stein são e um ensandecido dispensava conversar com “presas”, mas se ela pudesse compreender sua visão enquanto era dilacerada, isso fascinara Stein. – O quanto... Você consegue dialogar enquanto retiro cirurgicamente seu estômago? – ele gargalhou.

- Você não parece ter dissecado nenhum desses cidadãos...

- Eu não fiz isso...

- Não fez...? – drake desta vez soou irritado. – Está dizendo que matou todas essas pessoas e nem se dá ao trabalho de lembrar.

- Senhor Drake...

- Shhhh, parem de falar, apenas relaxem enquanto o sedativo faz efeito, se não fixer só vai doer, um pouquinho.

- ENTÃO TOMA O SEDATIVO DO MEU PÉ! – Mike acertou um chute no rosto de Stein, o garoto girou no ar e desce pronto para perfurá-lo com a espada.

A lâmina passa raspando pelo bíceps do homem que desfere um soco no queixo do caolho.

Stein jogou sua cabeça para trás evitando um corte da lâmina da foice/ Helena que mirava seu pescoço, drake girou o cabo e acertou o rosto de stein com a parte contrária à lâmina, logo puxando para executar mais um corte.

O doutor saltou para frente desferindo uma cabeçada jogando o garoto para trás. A lâmina/Emily passava pela lateral do corpo do homem que se inclinará para desferir um chute contra o espadachim, mas Mike por vontade própria cabeceou o pé de Stein e subindo a lâmina da Katana/Emily perfurou a coxa dele. Sem nem mesmo reagir a lâmina de Helena perfurou seu quadril evitando um corte muito profundo, apenas o suficiente para ele não se aguentar de pé, então caiu no chão.

Stein parecia não perceber, mas eliminar uma população em uma noite cobrava seus preços físicos, fora seu psicológico que claramente já havia visto dias melhores. Naquele momento crianças poderiam lhe parecer até mesmo artesãos experientes.

- Caramba... – Mike ofegava. – esse velho não bate bem da cabeça, mas na porradaria ele bate pra caramba.

- Ele é um dos mais experientes e fortes membros da shibusen, era de se esperar tal dificuldade. – Drake dizia calmamente.

- Foi um milagre termos conseguido capturar ele... Mas... E agora? – Emily ainda em sua forma de katana perguntará.

- Agora? – Uma voz brincalhona vinha de bem perto dos garotos, fazendo com que se perguntassem desde quando estava ali. – Vocês me devolvem meu cientista louco e morrem, da forma mais ridicularizada possível. – o Garoto de cabelos bagunçados sorria para eles, mesmo os garotos estando de costas.

Drake sem pensar duas vezes em identificar seu inimigo logo girou helena em um corte, o sangue negro do casaco do cabelos-bagunçados envolveu sua mão esquerda que parou o golpe, também envolvendo sua mão direita desferiu um soco contra o rosto de Drake e usando seu próprio peso o forçou contra o chão.

- Senhor drake, Não! – Helena gritou, mas aparentemente o garoto de cabelos brancos já havia perdido a consciência.  Helena rapidamente se transformou em humana e tirou Drake do caminho antes do rapaz de cabelos bagunçados deferir um golpe com sua espada de sangue negro.

- Ei... Eu tava pensando... – Mike disse enquanto desfere um golpe contra o rosto do garoto.

- Mike, existem momentos onde a gente simplesmente cala a boca. – disse Emily - pra uma pessoa comum isso é durante uma luta, mas pra você é o tempo todo.

A capa do sobretudo de sangue-negro se torna uma enxurrada de espinhos que vão em direção de Mike, se abaixa para desviar, e vai com a lâmina em direção a garganta do inimigo.

- Mas a aura de insanidade desse cara... – o garoto parou o ataque de Mike segurando seu pulso e o jogou contra a quina de um edifício. A coluna do garoto fez um estalo e ele gritou de dor.

- MIKE! – emily gritou preocupada.

- To bem, quanto mais insanidade tem, mais forte é meu poder de cura.

- Ah é verdade...

- É o que eu to tentando dizer, esse cara, a insanidade que ele libera é a mesma que senti no esconderijo daquela bruxa sem sal...

- O que quer dizer?

- E se foi ele quem matou o Black Star e Tsubaki, e não o Stein?

- Hahaha – o garoto se aproximava lentamente. – Você parece do tipo burro, mas acertou em cheio, ein? Alias... não era pra você estar de pé depois daquilo, sabe?

- Regra do jokenpo, sabe pedra ganha de tesoura, tesoura de papel, e Mike de pedras, só não mais que a Kusa, porque daí as pedras não tem nem chance.

- Odeio adolescentes que não dá pra entender o que eles falam, mas... Acho que eu já ouvi falar de você... – ele soltou um risinho, o olho ai debaixo do tapa-olho por acaso seria o antigo olho que Free o lobisomem roubou da rainha das bruxas.

Mike o olhou hostilmente.

- Digo... mais do que isso. Você é filho do lobisomem certo? Hahaha que fofinho, o menino lobo.

Pela primeira vez Mike estava com uma feição séria. – Viu, acabou com meu humor, espero que esteja feliz.

Mike vai para cima do garoto e desfere um corte, o garoto se esquiva e com um espinho negro perfura o ombro de Mike, logo uma lâmina negra surge em sua mão e no momento em que ele desfere um golpe contra o pescoço do garoto.

Um forte clarão surge e um raio separa os dois garotos, então um punho fechado surge acertando e jogando longe o jovem de cabelos bagunçados.

Stein ainda largado no chão em um estado de consciência e inconsciência ainda cantarolava:

“Mas o carneiro amava Marie tanto assim",
               Gritaram as crianças impacientes
               "E Marie ama o carneiro , você sabe",
               a professora respondeu.”


Notas Finais


espero que tenha gostado, e se não gostou pau no seu cu, mentira necessito de uma critica construtiva para melhorar
ah por acaso a musica que Stein estava a cantarolar é essa: https://www.letras.mus.br/paul-mccartney/63155/traducao.html
e caso vc goste das minhas fix talvez queira acompanhar o quadrinho do qual tbm faço roteiro:
http://bit.ly/2h7opEG


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