— Aconteceu algo? — Pergunto e ele me olha.
— Eu estou sendo caçado. — Ele fala, olhando para mim. — Por anjos. Preciso que não fique se teletransportando. Que tente aprender tudo isso que eu falei. Promete. — Ele fala e eu me levanto caminhando em sua direção.
— Prometo. — Falo e ele se aproxima parando próximo de mim, ele sobe uma das mãos e a coloca em meu pescoço, e a outra em minha cintura, ele se aproxima de meu rosto lentamente. — Eze-qui-el... — Falo entre fôlegos por vê-lo tão próximo.
— Eu nunca... Hm... — Ele começa a falar e fica meio vermelho, e olha fixamente para minha boca.
— É um último desejo? — Pergunto, e ele concorda lentamente com a cabeça, e depois sobe a mesma olhando para meus olhos. Eu dou um mini sorriso e coloco minhas mãos em seu ombro o puxando para perto. Suas mãos descem pelo meu corpo, repousando em minha cintura. Eu me aproximo lentamente da boca dele, e quando faltava alguns centímetros, ele me puxa, e nossos lábios então são grudados, fecho meus olhos e faço carinho em seu cabelo. Ezequiel pede passagem com a língua e eu cedo, aprofundando aquele beijo que antes parecia ser um beijo tímido, para um mais voraz.
Logo a falta de ar bate e eu me separo dele, quando abro meus olhos vejo seus lábios vermelhos e sorridentes. Eu dou um sorriso tímido, e me viro para pegar as folhas e minhas coisas.
— Se cuida. — Ele fala e a as coisas daquela casa começam a tremer, ele chega perto de mim, me dá um selinho e me teletransporta novamente para a escola exatamente de onde ele me tirou, coloco as mãos em meu lábio. Mas logo escuto um rugido e um barulho de armário, corro em direção ao vestiário masculino e vejo meu pai segurando Liam pela garganta o pressionando no armário. Eu me aproximo atrás de Scott confusa.
— Liam. — Ele diz e Liam nos olha.
— Você está certo. Ele é bravo. — Diz meu pai.
— Pai! — Falo e ele larga Liam.
— Este é o seu. — Diz Scott enquanto levantava um bastão de Lacrosse. O sinal bate. — Vá para a aula, Liam. — Fala e Liam o olha, e depois olha para meu pai.
— Vai a senhorita também. — Diz meu pai e eu bufo saindo do vestiário, sinto um braço me segurando e eu me viro vendo Liam.
— Sabia disso? — Ele pergunta e eu nego,
— Não. Apenas ouvi o som do seu rugido e de algo batendo no armário. — Digo dando os ombros.
— Hm... O que são essas coisas? — Ele apontou para as folhas que eu levava.
— São a história dos anjos, poderes e fraquezas. — Falo e ele se aproxima para ler.
— Onde conseguiu isso? — Ele pergunta.
— Um anjo me ajudou, e me contou. — Falo olhando para as folhas.
— Tipo, literalmente? — Pergunta
— Sim. Se leu a bíblia e o nome “Ezequiel” aparecer, esse é o anjo que me ajudou. — Falo e acelero o passo. — Qual é sua aula? — Pergunto o olhando.
— Tenho matemática. E você? — Perguntou
— Francês. — Falo e ele acena a mão correndo para a sala. Eu ia me teletransportar, mas me lembro que Ezequiel pediu para mim não fazer isso. Então corro em direção a sala.
— Atrasada, senhorita Argent. — Diz a professora
— Perdão. — Falo, e ela me olha de cima a baixo
— Se sente. — Diz rígida e eu caminho até a mesa.
— Velha rabugenta. — Resmungo e ajeito minhas folhas em meu caderno o guardando na mochila, pego minha apostila e me viro para olhar a professora, dou uma olhada rápida no local, e vejo Violet na sala me olhando, não sei porque, mas eu não vou com a cara dela. Junto minha mochila em meus pés e olho para a professora.
— Vou falar palavras e frases e quero que vocês as traduzam. — Fala a velha e eu viro
— Pouvez-vous recommander un bon restaurant près d'ici? (Você pode me recomendar um bom restaurante perto daqui?) — Ela diz, sim, eu entendo. Pois depois do meus “Sonhos” com Aurora e Lionel, parece que fiquei fluente em Francês. A classe repetiu e eu fiquei quieta, e dei os ombros, começando a desenhar no caderno. — Um problème Mlle Argent? (Algum problema senhorita Argent?) — Pergunta e eu olho para ela. — Et rappelez-vous de parler en français (E se lembre em falar em Francês) — E eu bufo.
— Non, madame. Je suis juste ne pas se sentir bien, je suis désolé de perturber votre classe. (Não senhora. Eu apenas não estou me sentindo bem, me desculpe por atrapalhar a sua aula.) — Falo com Tédio e ela me olha surpresa.
— Depuis quand peuvent parler couramment? (Desde quando sabe falar fluente?) — Ela fala
— Je classe de français depuis que je suis enfant. (Eu tenho aula de francês desde que era criança.) — Falo cruzando os braços sobre a mesa, ok... Eu posso ter mentido em relação a isso, mas qualquer coisa é melhor do que ficar aqui
— Que faites-vous ici? Vous pouvez laisser. Comme nous le verrons dans la preuve. (O que faz aqui? Pode sair. Apenas nos veremos nas provas.) — Ela fala e eu sorrio satisfeita.
— Au revoir (Tchau) — Falo e pego minhas coisas, e saio da sala.
Saio da sala, caminhando pelo corredor, até que enquanto eu saia, Liam passou por mim e logo Mason passou o chamando e pedindo para ele não fazer algo, com Gabriela atrás apenas seguindo. Quando ela passa por mim, faz um sinal para mim seguir e eu resolvo ir, do jeito que Liam era esquentado, era melhor.
— Brett. — Diz Liam e eu olho para o cara que saia do ônibus.
— Aqui vamos nós. — Fala Mason. Liam parou na frente do tal ‘Brett’, Mason para a sua direita, paro a esquerda de Liam e Gabi para ao meu lado.
— Eu só queria dizer... — Liam começa, e eu vejo seu ódio.
— Liam... — Sussurro e o mesmo me olha, sinto olhares em mim.
— Tenha um bom jogo. — Ele fala estendendo a mão.
— A garota te acalmou? É isso que te que faz ficar calmo? — Ele olha rapidamente para mim, assim como todos os meninos. — Acha que pedir desculpas e está tudo certo? Você acabou com o carro do treinador. — Diz Brett e eu olhei para Liam.
— Eu pagarei por ele. — Diz Liam segurando a raiva.
— E vai pagar mesmo. Nós vamos quebrar você ao meio e será tudo culpa sua. — Brett fala e logo Scott e Stiles chegaram puxando Liam.
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