Logo que abro meus olhos, percebo que estou me apoiando, ofegante, em uma árvore. Seria este “Gabriel” o arcanjo que Ezequiel havia me falado? Como será que ele está? Ainda poderia estar vivo? Por que eu sou a anja “poderosa” que o demônio citou? Falando nisso, porque eu sou poderosa? Eu tenho um arcanjo da guarda? Demônios existem? Será que eles estão me caçando?
Escuto um barulho e me viro. Acabo vendo Garrett sorrindo, com roupas do Lacrosse e com seu taco.
— Natasha, minha querida, não deveria andar sozinha. — Fala enquanto retirava o fundo falso de seu bastão, liberando assim uma grande lâmina.
— Não quero lhe machucar Garrett... Por favor, saia. — Falo enquanto ficava em posição de defesa.
— Você não me assusta, Natasha. Pode até ser mais poderosa que eu, por ser uma anja, mas não me matará! Até porque, vocês anjos são bons. São seres de purpurina e unicórnios de vestidinhos brancos, auréolas douradas e asinhas fofinha e brancas. — Ele fala e eu reviro os olhos, pelo o que ele acabou de falar. Sério que ele não leu a bíblia? Depois que Ezequiel me falou os poderes, eu li algumas partes da bíblia. Irritada eu me viro em sua direção.
— Eu estou com cara de quem acabou de sair da terra do arco-íris? Acha que nós anjos compramos nossas roupas na mesma loja? Como se existisse isso... Se toca seu babaca. — Fala e ele arregalou os olhos e abre a boca levemente impressionado e também indignado.
— Como é?! — Ele grita, desafinando um pouco sua voz.
— E também, se você fosse um pouco inteligente, saberia que anjos são guerreiros. Sabe GUERREIROS! — Grito e cruzo meus braços. — G-u-e-r-r-e-i-r-o-s! — Soletro gritando e ele revira os olhos.
— Não me interesso por velharia. — Fala se aproximando em posição de ataque.
— Você quem sabe. — Falo ficando também em posição de ataque. — Só sei que vou fazer você engolir o que disse. — Murmuro brava.
Me aproximo dele, e quando ele iria usar o bastão em mim, alguém segura seu braço. Eu me viro vendo Gabriel com um sorriso brincalhão no rosto.
— Deveria ser um cavalheiro. Não tentar atacar uma dama. — Ele fala jogando Garrett em uma árvore, fazendo—o desmaiar.
— Gabriel... — Falo e ele sorri me dando um pirulito.
— Seu preferido. — Ele fala e eu sorrio.
— Você não estava brincando quando disse que era meu “arcanjo da guarda”. — Falo brincando.
— Não faz ideia, Nat — Fala, e me abraça de lado. — Deveria ajudar seu amigo, como é o nome? Scott? — Ele fala e eu concordo, faço menção de sair correndo quando Gabriel me puxa pela mão. — Anjos não deveriam andar com monstros. — Ele fala, e eu o olho confusa. — Deveria mata-los, mas dessa vez passa. Apenas você irá passar. não deixe outro anjo saber — ele fala e eu concordo, aceno para ele e quando ia sair correndo, ele toca em meu braço me teletransporta para o vestiário.
— GABRIEL? — Grito olhando ao redor.
— Natasha? — Scott fala e eu sigo sua voz, até ver ele agachado com a mão no ferimento de Brett e a Violet desmaiada.
— Ela também te atacou? — Pergunto e ele me olha confuso.
— Como assim também? — Pergunta
— Garrett me atacou hoje na floresta, ou melhor me atacou agora pouco. Gabriel me ajudou. — Falo me agachando ao lado de Brett.
— Você é o que? — Brett pergunta fraco.
— Um anjo. — Falo e volto a olhar para Scott
— Quem é Gabriel? — Pergunta Cot.
— Ele é um arcanjo que está me ajudando. — Falo e ele me olha confuso
— Anjo? — Pergunta
— Não. Arcanjo! Eles são mais velhos, fortes e poderosos. — Falo e ele concorda olhando para o ferimento de Brett.
— Vá chamar o John. — Fala e eu concordo me teletransportando para trás do Sr. Stilinski.
— Stilinski! Um caçador tentou matar Scott, Brett e foi ela que decapitou Demarco. — Falo e o Sheriff dá um pulo, pelo susto que eu dei.
[...]
John já havia levado Violet e agora eu estava ao lado de Liam, que olhava para minhas pernas descobertas e eu fingia que não estava percebendo.
— Liam? — O chamo me virando para ele
— Oi. — Ele fala subindo a cabeça rapidamente para me olhando nos olhos vermelho de vergonha
— Temos que fazer o trabalho de História. Vai em casa amanhã? — Pergunto e ele concorda lentamente — Te espero em casa amanhã, vai às duas horas da tarde. — Falo e dou um beijo em sua bochecha e me afasto.
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