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História The Secrets of a Stark - O grande dia - part 1


Escrita por: ddaengchwitae

Notas do Autor


Peter Parker no recinto.

Capítulo 4 - O grande dia - part 1


Fanfic / Fanfiction The Secrets of a Stark - O grande dia - part 1

Antonella POV

Finalmente tive meu primeiro contato com Tony e foi... Aterrorizante. Eu não sabia o que fazer nem mesmo o que dizer a ele, principalmente depois que ele me disse todas aquelas coisas sobre querer ser meu pai. Travei mesmo, não faço ideia do que fazer da minha vida.

Cheguei em casa e minha mãe estava na sala assistindo TV. Isso nunca é um bom sinal, significa que ela quer conversar e eu não quero conversar no momento.

- Oi mãe – saudei enquanto tirava meu casaco.

- Oi filha, como foi com seus amigos? – ela perguntou ansiosa. Ok.

- Você sabia né?

- O quê?

- Você sabia que o Tony iria lá. Vocês são inacreditáveis – me joguei no sofá ao lado dela.

- Ele me ligou e eu não tive como negar a informação a ele. – ela se virou pra mim – Alle, não da pra fugir mais disso. – ela pegou a minha mão.

- Eu sei. – falei baixo. – A gente conversou.

- E como foi?

- Estranho. Bem estranho. – ela ergueu uma sobrancelha em questionamento. – Ele falou que quer ser meu pai. Que teria feito tudo diferente se soubesse sobre mim. E que praticamente a vida dele virou uma zona ao saber sobre mim.

- Ele disse isso?

- Não com essas palavras, mas sim. – a encarei – Ele me propôs ir morar com ele.

- O quê – ela ficou subitamente nervosa.

- Pois é, eu tive a mesma reação. Ele é muito apressado. Mãe eu não sei o que fazer.

- Você... Você quer morar com ele? – ela perguntou calma, mas dava pra sentir a mágoa na voz dela.

- Não, claro que não. – falei logo para acalmá-la – Eu não sei o que fazer em relação a isso. Não sei como ser filha dele mãe.

- Como assim Alle?

- Af mãe, ele tem tudo, é rico, famoso, tem reconhecimento, é um super herói, todos conhecem ele. Eu não sou nada parecida com isso. Eu até falei isso a ele e ele disse que não se importa. – minha mãe me puxou pro colo dela e começou a mexer no meu cabelo.

- Filha. Você não precisa ser nada disso. Tony sabe disso. E ele é um cara legal, não se deixe levar pelo o que a mídia fala sobre ele. Ele não é esse cara 100% egocêntrico que dizem por aí.

- Eu tive uma palinha hoje. Ele realmente parecia se importar comigo. – contei a ela.

- É por que ele se importa. Não tem um dia se quer que ele não me ligue pra saber de você desde que descobriu que é seu pai. Ele até foi muito paciente em esperar até agora pra te procurar.

- Sério?

- Sim. Tony tem um coração enorme, está bem escondido, mas ele tem.

Refleti um pouco sobre tudo que eu ouvi essa noite e aproveitei o carinho da minha mãe. Não seria tão ruim ser filha de Tony Stark afinal.

(...)

A semana correu bem, eu andava um pouco menos paranóica sobre minha identidade Stark, mas ainda não tinha contado a ninguém, nem mesmo Leona. Ela vai surtar quando souber. Ele é tipo o herói favorito dela. É, ela vai realmente surtar.

Mantive um contato com Tony, ele sempre dava um jeito de se comunicar comigo e me deixar a par das coisas que ele estava fazendo. Era estranha essa aproximação rápida que tivemos, mas ao mesmo tempo era legal fazer parte nem que seja um pouco da vida dele.

Ele me mostrou alguns de seus projetos, por vídeo mesmo e eu mostrei alguma coisa minha, por mais embaraçoso que tenha sido, por que fui praticamente obrigada a mostrar meu projeto que foi rejeitado na empresa. Pelo menos ele disse que tinha gostado. Se foi a voz de pai falando eu não sei, mas me senti plena quando ele falou positivamente do meu projeto.

(...)

- Antonella, você sabia desse jantar? – minha mãe voltava da cozinha com um cartão.

- Que jantar?

- Esse que o Tony está nos convidando na casa dele em Malibu. – ela sentou ao meu lado e me entregou o cartão.

Era realmente um convite para um jantar na ilustre residência do Senhor Stark em Malibu Califórnia. Ele sequer tinha comentado sobre o assunto comigo.

- Eu passo. – falei e entreguei a ela o convite novamente.

- Tem certeza? É a chance que você tem de se aproximar um pouquinho dele. – ela me incentivou.

- Já estamos próximos, até projetos nós já compartilhamos.

- Quero dizer mais do que isso Antonella. Você nem mesmo o chama de pai.

- Eu não consigo o chamar de pai. É um pouco demais não acha?

- Você tem que dar uma chance. – ela me olhou novamente com os olhos de quem está suplicando alguma coisa. Droga de mulher que consegue tudo de mim.

- Tá mãe. Droga, vamos nesse jantar.

- Yeeey – ela comemorou e eu ri.

(...)

- Clark você pode me dizer o que está acontecendo?

- O que está acontecendo onde? – perguntei à minha amiga confusa.

- Com você garota!! Não é de hoje que você está estranha. – Leona me colocou contra a parede.

Certo. Havia chegado o grande momento de contá-la sobre Stark. Deus meu, que ela não surte.

- Bom – comecei – Você sabe que minha vida inteira eu nunca soube quem era meu pai né?

- Oh sim, sua triste história de órfã – ela fez piada. Eu já nem ligava mais para essas piadinhas negras dela.

- Sim, minha história de órfã – concordei revirando os olhos. – O ponto é que recentemente, eu descobri quem é o dito cujo.

- Tá, quem é? – ela perguntou e eu não consegui dizer nada. - Ele é um traficante e você ta com vergonha de contar? Ah amiga, não precisa se envergonhar, você não tem culpa do cara ser um cretino. Ele ta preso? – ela disparava rápido.

- O quê?! Meu pai não é um traficante Leona!!

- Quem é o cara então???

- Tony.

- Ok, Tony. Você abriu meus horizontes, tem poucos Tonys existentes no planeta, é só eu fazer alguns cálculos e...

- Stark. – a interrompi e ela me olhou de boca aberta.

- Não.

- Sim.

- Nãao.

- Sim.

 - Nãaaaao.

- Sim caralho, para!!

- NÃAAO. – ela berrou e o pessoal do café nos olhou.

Voei na boca dela e tampei com a minha mão.

- Não surta ok, se você berrar mais uma vez eu juro que te dou um soco no meio da cara. Entendeu? – perguntei e ela concordou com a cabeça.

A soltei devagar e ela ficou apenas me olhando.

- Puta merda!!

- É, eu sei. – suspirei e tomei um gole do meu café – Minha vida virou do avesso. Meu pai é o cara pais famoso, rico, poderoso e de quebra ele é o Homem de Ferro. Nos aproximamos um pouco e ele quer realmente ter uma relação de pai e filha comigo e isso me deixa completamente nervosa, por que eu não sei como agir com ele. Quer dizer, eu nunca tive um pai, não sei como é agir com um pai. Eu sei que eu to fazendo drama e Deus como eu estou me odiando por isso, mas agora ele quer que eu vá jantar na casa dele, com todo o pessoal famoso que ele conhece, talvez tenha até alguns dos heróis amigos dele e eu estou atucanada com que roupa usar, o que falar, como me portar perto de todos. E aahhh, ele também me propôs morar com ele, o que é uma insanidade, mas ainda assim, eu não paro de pensar nisso!!

Despejei tudo na minha amiga que me olhava ainda boquiaberta.

- Seu pai é o Homem de Ferro.

- Oh, claro que de tudo que eu disse, só isso que você absorveu.

- Desculpa Alle, aaah desculpa, mas é que isso tudo é surreal – ela falou empolgada.

- Eu sei!! Ainda não me acostumei.

- Ok, passou o choque. – ela piscou algumas vezes – Espera me dê mais alguns segundos. O pai da minha melhor amiga é o meu super herói favorito. Eu tô no céu. – ela sorriu e eu ri da falta de noção dela.

- Leona foco por favor.

- Ok. Cara, não entendi por que você ta tão apavorada. Seu pai é incrível, você tem que dar graças a Deus por ele não sei um traficante babaca ou um assassino em série.

- Eu sei que ele é incrível e é isso que me apavora. – falei chateada.

- Antonella Clark, desde quando você é insegura?

- Desde sempre porra. Eu só finjo, eu só sei fingir que sou forte e segura.

- Finge porra nenhuma - ela me jogou um guardanapo na cara – Você é forte e confiante. É a pessoa mais inteligente que eu conheço. Você esperou sua vida inteira pra saber sobre seu pai, agora vai deixar de aproveitar por causa de um medo idiota? Quando é esse jantar?

- Amanhã.

- Ok, então agora nós vamos achar algumas roupas para irmos a esse jantar e arrasar no meio da alta sociedade. – ela falava empolgada.

- Nós?

- Sim, nós. Por que você vai me levar junto nessa caralha Antonella. Você vai me apresentar Tony Stark.

- Meu Deus.

- Não me venha.

- Tá, você vai comigo. – quando ela fez menção de surtar eu a olhei severa e ela não abriu a boca.

(...)

O grande dia havia chegado. Já estávamos a caminho de Malibu, eu, minha mãe e Leona. Tony tinha enviado alguém para nos buscar, então não tivemos que nos preocupar com nada.

- Dona Donatella, a senhora tem que me contar mais sobre esse romance com meu cara favorito – Leona começou o assunto com minha mãe.

- O quê? Leona!! – minha mãe a repreendeu me fazendo gargalhar.

- Eu também quero saber mãe – entrei na onda da minha amiga.

- Ele tem fama ué. É tudo isso que dizem mesmo? – Leona continuou e eu segurei minha risada ao ver minha mãe corando.

- Parem meninas, eu me recuso a falar sobre isso. Santo Deus!!! – ela começou a se abanar com a bolsa nos fazendo rir.

- Qual é!! Não tem nada demais, não é como se não soubéssemos o que é isso – Leona a cutucou.

- Vocês são insuportáveis quando estão juntas.

- Oh, não me insulte – Eu falei calma – Eu não preciso estar com a Leo para ser insuportável – disse fazendo elas rirem e concordarem com a cabeça.

- Chagamos senhoritas. – O motorista nos avisou e eu fiquei subitamente nervosa.

- Ok, tudo bem, eu to bem, ta tudo certo – comecei a falar a mim mesma.

- Ah Antonella dá um tempo – Leona revirou os olhos e me puxou para fora do carro. – Vai dar tudo certo. Só lembre-se de inspirar e expirar ok?

- Ok.

- E me apresentar o seu pai.

- Tá bom Cooper – Me soltei dela e entramos no local.

Bom, não preciso nem comentar sobre a mansão do Tony né. Aquele lugar era incrível e estava cheio de pessoas que eu não fazia ideia de quem sejam, mas também algum ou outro rosto conhecido, como a namorada dele Pepper. Vi também o Capitão América e o Coronel Rhodes.

Antes que eu pudesse dar mais um passo, sinto minha mãe ser abordada por Tony.

- Donatella – ele a cumprimenta com um beijo no rosto e um sorriso gentil.

- Antonella – ele me abraça também. Nosso primeiro abraço, bem formal e rápido.

- Hey Tony – também lhe ofereço um sorriso e ele olha para minha amiga. – Essa é minha amiga, Leona Cooper. – A apresento e ela estava se contendo para não pular nele, eu podia sentir isso.

- Olá Senhor Stark, é um enorme prazer conhecê-lo – ela o cumprimentou com muita empolgação.

- O prazer é meu Senhorita Cooper. – ele é gentil com ela, mesmo vendo a real situação da garota.

- Sério Senhor Stark, eu sou muito sua fã – ela começou e eu segurei a risada – O lance da corrida foi insano, aquele cara com aquelas coisas nos braços e quando o senhor colocou o traje foi incrível!! – ela continuava tagarelando e Tony só a olhava curioso.

- Ok Leo, ele já entendeu que você é a fã número 1 – a parei.

- Gostei de você garota – ele piscou para ela. – Senhoritas, fiquem à vontade. Tem algumas comidas que eu não sei o que são e bebidas, sintam-se em casa. – ele gesticulava para os lugares onde tinham as coisas.

- Obrigada Tony. – Minha mãe o agradeceu e ele nos deixou à vontade.

- Surreal!! – Leona estava petrificada com um sorrisão no rosto, o que era muito engraçado.

- Cara, você não sabe disfarçar, meu Deus!! – eu ri.

- Desculpa, ele é mais incrível pessoalmente, todo sério e ele piscou pra mim!!

- Ele piscou, obaaa – fingi empolgação e ela me deu o dedo do meio.

O jantar corria bem, o pessoal estava se divertindo. Troquei algumas palavras com Tony, mas ainda era estranho.

Leona me fez passar mais um pouco de vergonha ao conhecer Steve, o Capitão América. Ela teve a audácia de falar “wow, se eu curtisse a sua fruta, eu comeria até o caroço”. Sim, ela disse isso. Eu só não cavei um buraco no chão para me esconder, por que achei mais fácil fugir deles.

Procurei Tony por ali, mas não o encontrei, então decidi explorar o lugar, acho que ele não se importaria.

Desci algumas escadas e já estava em um local em que presumo ser a “oficina” dele e porra, era incrível. Os trajes estavam lá, mas a porta era trancada por senha, então fiquei apenas admirando de fora. Não por muito tempo, já que Tony surge sem falar nada colocando a senha e abrindo a porta pra mim.

- Wow, isso tudo é incrível – eu digo chegando mais perto dos trajes.

- Aqui é o meu lugar preferido da casa – ele fala.

- Bom, isso diz muito sobre você, já que essa casa tem um lugar com vista para o mar. – eu complementei.

- Prefiro olhar para minhas invenções do que para o mar, mas lá é legal também – ele desdenhou me fazendo rir.

- Ok, então aqui é o seu QG, a sua maternidade de máquinas.

- Exatamente. Tá vendo esse cabeçudo aqui – ele vai até um robô que o auxiliava com as coisas. – Foi uma das minhas primeiras invenções aqui dentro. Eu sempre digo que vou mandá-lo para uma universidade para alguns adolescentes desmontá-lo, mas nunca consegui, mesmo com ele fazendo algumas atrocidades. – ele disse e eu ri.

- Entendo, eu também tenho algumas coisas que não consigo me desfazer. Meu programa padrão é um deles. Eu que o desenvolvi, já criei outros, mas não consigo excluí-lo do meu computador. Está lá, ocupando espaço, mas eu não ousaria deletá-lo.

- Você sempre gostou dessas coisas de programação? – ele me questionou.

- Na verdade não – eu ri – Comecei a tomar gosto por isso depois que um amigo meu me ensinou algumas coisas – lembrei de quando Peter me ajudou a arrumar meu computador antigo.

- Um amigo?

- É, ele costumava ser meu melhor amigo quando ainda morava em Queens. – comecei a contar sobre ele – Ele era do grupo se ciências, super inteligente e eu estava exausta do meu computador ficar dando pt, aí ele me ajudou a trocar algumas coisas depois de um pequeno desequilíbrio meu em que eu o joguei na parede.

- Aquele seu computador era uma droga, ainda não sei como a gente conseguiu consertá-lo – uma voz disse da porta. Aquela voz. Um pouco mais grossa agora, mas era a voz dele.

Me virei e ele estava lá escorado na porta. Todo arrumadinho, exceto pelo cabelo bagunçado. Estaqueei como um palanque. As palavras me faltaram, perdi o ar, gelei por dentro, tudo que podia me acontecer aconteceu, só faltou eu me mijar.

- Peter...

- Oi Alle – ele se desencostou do batente da porta e veio até mim sorrindo meio nervoso.


Notas Finais


Como será que a Alle vai reagir? kkkkk

FINALMENTE PETER PARKER AAAAAAAAAAAA


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