História The Secrets Of Demigod - Fourteen

P.O.V Suzana.

Todos comemos e fomos para a casinha, nos arrumamos para ir ao palácio dos titãs, só tinha um banheiro então fizemos uma "fila" para utilizá-lo. Eu era a primeira.
– Eu vou primeiro – disse levantando minha mão e pegando minha mochila . Fiz minha higiene pessoal e vesti uma roupa(1). A segunda era a Anne(2), o terceiro era o Tarcísio, a quarta era a Natália(3), o quinto era o Nilo e o sexto foi o Emanuel.
Quando a Anne terminou o banho dela, eu e ela ficamos conversando:
– Anne...
– Diga – ela respondeu.
– Tem certeza que é no Palácio dos Titãs não é?
– Sim...
– Eu estou com medo – admiti.
– Por quê você está com medo?
Então eu disse:
– Nunca sai em uma missão... e logo de primeira vamos até o palácio dos titãs, eu não sei o que Quíron tem na cabeça para nos deixar ir, sendo que... como vamos resgatar um Deus e lutar com Titãs e sair ilesos?!
– Não vamos sair ilesos... Mas vamos conseguir...– disse – eu espero – murmurei.
Depois disso, terminamos de arrumar tudo o que precisávamos, esperamos todos se organizar e finalmente partimos!
– Tem certeza que é por ali que vocês foram quando compraram as coisas? – Tarcísio perguntou.
– Sim – Nilo disse.
– Estou sentindo cheiro de comida – Emanuel falou.
– Estou com fome – disse.
– Nós ainda temos dinheiro? – Natália perguntou.
– Sim – Emanuel e Tarcísio responderam em uníssono.
– Será que podemos parar rapidão? Ali na frente tem uma lanchonete – Nilo disse.
Todos olharam para a mesma direção e concordaram.
Nós fomos na lanchonete e compramos alguns salgados e refrigerantes, eu comprei um chocolate(apesar de termos que controlar o dinheiro). Eu sei que estamos indo resgatar um Deus e enfrentar Titãs, mas sempre é hora de comer chocolate.
Eu dividi o chocolate com o pessoal, quando um táxi parou e perguntou se íamos querer ir a algum lugar.
– Vamos gente, eu cansei de andar – disse Nilo.

P.O.V Anne

Nós terminamos de tomar café da manhã, fomos para a casinha, nos arrumamos, eu conversei com a Su, ela estava com medo do que ia acontecer, apesar de não saber o que vai acontecer de fato, E nós partimos, e como essas pessoas são esfomeadas, fomos para uma lanchonete. A Su comprou um chocolate e repartiu com a gente, nós acabamos pegando um táxi que parou na frente da lanchonete que estávamos(na minha mente eu não concordei de pegar esse táxi, mas eu fiquei na minha).
O Emanuel ensinou ao motorista aonde era pra gente ficar, nós paramos bem no inicio de um monte...o monte Temalpais. O Taxista perguntou:
– É aqui mesmo que vocês vão ficar?
Natália riu.
– Sim, é aqui mesmo – Emanuel disse e pagou o Taxista, nós saímos do carro e logo só estávamos nós seis e o grande monte Temalpais, também conhecido como o monte do Desespero... Começamos a subi-lo.
– Por que ele perguntou se era aqui mesmo? – eu perguntei  quebrando o enorme silêncio que havia entre nós.
– Ele só é um mortal comum, Anne. Provavelmente só viu uma montanha cheia de árvores e estranhou a gente ficar logo aqui.
– Eu pensava que ele era um monstro – falei baixinho.
– Isso cheira a pastilha para tosse – Nilo disse, nós rimos.
Quebra de tempo.
Já era final de tarde, nós estávamos quase no Palácio dos Titãs... mas antes tínhamos que passar pelo Jardim das Hespérides. O jardim é sem duvidas o lugar mais bonito que eu já vi. A grama brilhava com a luz do entardecer, as flores eram de cores tão brilhantes que quase resplandeciam no escuro, e havia uma macieira com o tamanho de um prédio de cinco andares com incríveis maçãs douradas.
– Bem a tempo – Emanuel disse
– Shhh! – Natália fez um gesto pro Emanuel falar mais baixo.
– Foi mal – Emanuel murmurou.
Havia um dragão enrolado em volta da árvore... mas não é um dragão qualquer, é um dragão com vários olhos... o corpo estava cintilando com escamas de cobre. Ele estava dormindo, e eu não que não quero acordar esse bicho. Quatro garotas...quatro Hespérides surgiram das sombras, elas estavam em uma cantoria misteriosa e legal... bem elas tinham uma voz legal ué.
– Vejamos o que temos aqui... cinco meios sangues e um pequeno sátiro – uma das garotas disse – acho que estão no lugar errado, o Olimpo fica um pouco longe daqui – outra completou, irônica.
– Não vamos sair daqui sem Apolo – Suzana disse.
– Devemos entrar no monte Ótris. – Natália disse, "não tem necessidade desse palácio/monte/infinito ter vários nomes gente, oxe" pensei – deixe-nos passar!
– Nós vamos passar de uma maneira ou outra – murmurei, e pus minha mão na minha espada, mas não tirei ela, ainda.
– Vocês não mandam aqui, só é elevarmos a voz que acordaremos Landon.
– Ele não vai nos ferir – Tarcísio disse.
– Não?! HaHa –  uma delas falou –  De qualquer modo, quando vocês entrarem lá eles vão matar todos vocês.
– E nos vamos estar aqui para ver – outra delas falou, alto demais para acordar o dragão Landon, elas se dispersaram.
– Corram – falei, e nós corremos para a entrada do palácio dos Titãs.
– Por que ele não veio atrás da gente? – Nilo perguntou.
– Ele foi treinado apenas para proteger a árvore – Natália respondeu.
– Finalmente chegamos – Disse Suzana, dava pra notar um pingo de nervosismo na voz dela. entramos, o lugar era grande, o piso era feito de mármore preto, o pavilhão principal estava aberto para a noite, cercado de colunas gregas pretas e estátuas dos Titãs. Nos escondemos atrás das colunas gregas. No centro da sala estavam três titãs... é estávamos ferrados. Um a gente sabe de cara quem é, Atlas, ele estava segurando o céu, eu estranhei eles não terem colocado Apolo para segurar o céu... ao invés disso ele estava amarrado com ferros negros em uma coluna grega, não entendo como ele simplesmente não saia de lá e lutava com eles. Outro titã estava usando uma armadura negra com botões de prata, como uma noite estrelada... e o outro estava vestido com vestes douradas, com olhos dourados como de Cronos, todo seu corpo brilhava.
–  Você, você vem. Para a árvore. Onde enforcaram um homem que dizem que matou três. Não mais estranho seria. A gente se encon... – estava cantando baixinho no caminho (você sabe né...THG e tal) até a Natália mandar eu parar e ficar na minha. Nos escondemos atrás das colunas gregas.
– Crios, Hipérion e Atlas – Natália sussurrou.
– Apolo... – Suzana disse baixinho.
– Eles vão chegar a qualquer momento, e vocês vão estar encrencados – Apolo falou.
– HaHaHa, não ponha tanta fé assim nos seus jovens semideuses, Apolo – Hipérion, o titã com olhos dourados como o de Cronos falou.
– Como vamos matá-los? – perguntei e engoli em seco.
– Vou pensar em alguma coisa, calma – Natália disse.
– Não dá pra ter calma em uma hora dessas! – Nilo falou.
– Mano, quietem – Tarcísio disse.
– Ele tem razão, eles vão chegar a qualquer momento – Crios disse.
– Suzana e Emanuel, libertem Apolo, mas façam silêncio, vão! – Natália susurrou, eles foram andando entre as colunas, estavam chegando perto da de onde Apolo estava.
– Me deixem sair, coloquem esse deusinho no meu lugar! Eu ajudo vocês – Atlas berrou.
– Silêncio! –  Hipérion grunhiu –  Eu ouvi algo – e ele e Crios ficaram olhando para as colunas em que eu, Natália, Tarcísio e Nilo estávamos, okay estávamos encrencados de verdade.
Suzana e Emanuel aproveitaram distração dos titãs e correram para a coluna onde Apolo estava e Suzana pegou sua espada e tentou cortar o ferro, mas ela não conseguiu. Ela fez um sinal pra gente dizendo que não dava e que aquilo era inútil (é, sou boa com sinais). Natália olhou para o ferro negro e olhou pra mim, ela mexeu a boca falando algo mas eu não compreendi (é, não sou tão boa assim com sinais).
– Eles estão aqui! – Crios disse, vindo até onde estávamos, Hipérion estava vindo atrás dele.
– Vá! Liberte Apolo! – Natália disse, já não se importando mais com o tom de voz.
– O que?! Mas por que eu? – perguntei.
– Sua espada... Não temos tempo para perguntas! – Natália disse pegando sua adaga, Tarcísio e Nilo pegaram suas espadas – VÁ AGORA – ela completou. Eu peguei minha espada e sai correndo e logo atrás de mim a coluna em que eu estava foi quebrada, provavelmente por Crios. Corri até Apolo como nunca corri na minha vida toda.
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Continua.