História The secrets of vamp - Sangue puro

Aos dezessete anos comecei a manifestar as anomalias que caracterizam o que eu sou. Meus pais, banidos por muito tempo para a prisão de Azatewr por atacarem seres humanos na festividade de 1910 durante a Lua sangrenta, perderam minha guarda ao ministério de Vanguard depois da chacina. Eu tinha apenas 1 ano de idade quando tal atentado ao mundo natural aconteceu. 
Depois de quatro anos eu estava sendo criada por uma tutora no mundo humano ( Meus pais a transformaram em vampira assim que ela me teve aos seus cuidados)
Tudo que tinha conhecido desde então era considerado imaginação da minha cabeça e todas as minhas responsabilidade eram exclusivamente para os estudos. Nunca entendi o fato de ter que esconder minhas origens, mas pareciam que todos ao meu redor me enxergavam diferente; Como uma menina calada de cabelos sem pigmento algum, brancos como a neve, os olhos vermelhos como o sangue que corriam nas veias de cada ser humano e a pele branca e que não podia entrar em contato com nenhum raio Ultra violeta ou Infra vermelho vindo do Sol. Muitos acham que eu sou Albina, uma aberração... E foi por causa de uma manifestação misteriosa do meu instinto que fui transferida no terceiro ano do ensino médio para à escola West em Atlanta. Estou me adaptando junto com a minha "tia" /tutora/ guardadora de segredos. É difícil sair de outra escola por apresentar "comportamentos" anormais e ser indicada a uma clínica de recuperação de drogas. 
A semana se passou bem na medida do possível. Cheguei na escola e ninguém ao menos estranhou alguma coisa e eu tive que conter todas as vezes que via alguém caindo, se machucando... Eu podia sentir o cheiro do sangue a quilômetros de distância.
Era sexta-feira e o sinal para ir à aula tocou. Aula de... Ciências... Eu já sabia tantas coisas daquilo que já estava ficando cansada. Por alguma razão eu parei de envelhecer aos 17 anos. Então, meu destino ficou traçado a viver essa morte... Eternamente... Às vezes eu penso sobre todo esse tempo tendo a mesma idade, vendo todos envelhecerem, enquanto eu desenvolvo apenas desejos de vampiros... Como sugar sangue inocente e matar pessoas que me ameaçam. Eu penso como seria se tudo fosse...
Professor - Senhorita Akane, certo?
Akane - Pois não Mrs. Turner.
Eu estava distraída escrevendo todas aquelas palavras no meu diário. Esse é o décimo terceiro diário de mil folhas que eu utilizo para escrever tudo que já vivi e presenciei até agora. 
Professor - Bom... Continuando. Agora vocês irão ao laboratório, pois a professora Delanay os aguarda. 
Todos saíram agitados da sala. 
Professor - Em silêncio e descrição.
Eu acho que silêncio e descrição sempre fizeram parte do meu convívio na sociedade. Por mais que eu quisesse saber como é... Sorrir... Ninguém nunca conseguiu atingir esse meu objetivo.
Fui andando até a escadaria quando com a minha audição aguçada e o faro, percebo o calor humano andando em volta. Olhei para trás bruscamente e tive que levantar o rosto.
Dois olhos azuis e curiosos fitaram os meus com uma certa curiosidade e sem ligar se estava me incomodando.
Armin - Seus olhos... São vermelhos assim ou você usa cosplay?
Akane - Cos... O quê?
Armin - Ah ela fala...
Ele me pareceu surpreso. Eu podia perceber tudo em volta. As batidas do coração dele, o sangue correndo nas veias... Minha garganta estava ficando seca de tanto imaginar o gosto daquele sangue. Eu precisava me controlar... E muito para não praticar nenhum delito e ter que mudar novamente!! Eu poderia deixar o pobre humano em paz.
Armin - Algum problema??
Ele ainda me encarava com inocência no olhar. Era a primeira pessoa que tinha falado comigo em uma semana de mudança.
Akane - Eu... Preciso ir.
Virei o olhar e corri para o banheiro. Olhei para o espelho e podia ver minhas presas a mostra. Tanto tempo sem ter uma conversa com uma pessoa que ao ouvir um ser humano se dirigindo a mim já era motivo para meu instinto vampiro falar mais alto.
Fiquei ali uma meia hora, olhando assustada para o meu próprio reflexo... O reflexo de um monstro.