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História The Selection - (Imagine Jeon Jung-kook) - Pick Out


Escrita por: Cindy_Tuan

Notas do Autor


Olaaaa Unnies!!!!!!!!! <3
Minha série de livros preferida, é A Seleção. Aí eu pensei, E SE... FUNDIR... A SELEÇÃO... COM BTS?????????? Lógico, eu mudei muuuuuuita coisa, como a monarquia, eu não coloquei assim e tals. Mas enfim...

Enjoooooy <3 *-*

Capítulo 1 - Pick Out


Fanfic / Fanfiction The Selection - (Imagine Jeon Jung-kook) - Pick Out

(POV’s S/n on~)

– S/n! – minha irmã gritava por mim do outro lado da casa. – Vem logo! Hoje disseram que ia passar algo importante no Jornal da Coréia! Faz pipoca!

– Está bom, Karin, já estou indo – falei levantando de minha macia, confortável, deliciosa cama. – Quem disse que eu quero saber da Coréia? – falei comigo mesma enquanto ia para a cozinha.

Com certeza era assunto das empresas. Argh, já estou cansada de saber dessas coisas. Acontece que a Coréia é dona das sete maiores empresas mundiais, por conta disso, os habitantes também têm que ficar sabendo das coisas deles e ajudando com a publicidade, coisas assim. Teve um mês que eu tive que catar o lixo da Praça de Seul, por um mês! E além de ser obrigada a fazer essas coisas pelo país, minha irmã mais nova ainda me obriga, a saber mais sobre o país, como se isso fosse ajudar algum dia.

Fiz uma pipoca sabor de Bacon, meu preferido. Karin odeia, mas não sou obrigada a fazer as coisas que ela gosta.

– Vem logo, S/n! – gritou ainda mais alto, deixando-me irritada.

– ESTOU INDO, KARIN! – gritei, por devolução.

Coloquei a pipoca num pote enorme e fui à sala. Sentei-me ao lado de Karin, no tapete no chão.

– Hmmm, adoro quando você faz pipoca, irmã! – disse Karin com brilho nos olhos ao ver o pote em meu colo, mal sabe ela que era de Bacon.

Eu apenas olhei pra ela esperando sua expressão ao sentir o gosto do Bacon.

– Está com um gosto estranho, irmã... – disse fazendo uma careta. – Você fez pipoca de 2012, foi? Isso está péssimo!

– Está uma delicia, para de ser enjoada. É de Bacon – digo rindo da cara dela.

– Está explicado porque estava com gosto de podre... – disse comendo mais pipoca.

– Ei! – digo tirando a pipoca da mão dela. – Se não gosta, não come. Sobra mais pra mim.

– Mas é a única que tem! – disse ela pegando a pipoca de volta.

Continuamos nossa “guerra pela pipoca” até a TV nos chamar a atenção com o início do Jornal da Coréia.

Voltei toda minha atenção para aquela tela, esperando que finalmente venha algo interessante em que ganhássemos dinheiro de graça, seria legal.

– Boa noite, eu sou Jordan e esse é o Jornal da Coréia – disse o repórter, não pude segurar uma risada baixa. Eu realmente acho repórteres muito engraçados, eles olham pra câmera, se preparam, fixam o olhar e fazem uma cara de retardado. – Hoje chamamos a atenção dobrada dos telespectadores. As empresas Jeon têm uma coisa muito importante a falar.

Virei minha cabeça lentamente em direção a Karin, ela pensava o mesmo que eu. Toda vez que isso acontecia, eu e Karin brincamos com relação às empresas. Eu até que era muito amiga de minha irmã.

– Vai chover chiclete?!

– Acho que não, Karin... QUEREMOS CHURROS!

– CONCORDO, VAMOS PROTESTAR!

Depois disso começamos a rir de nossa própria cara. Eu e Karin fazemos isso desde que Coréia criou essas empresas, zoamos com isso sem ligar para as consequências. Mas isso não dá certo toda vez. Um dia estávamos com nossos amigos em casa e começou a passar notícias sobre isso, eu e Karin já éramos acostumadas, então nem ligamos para nossos amigos. Depois de brincar apenas um pouco, nossos amigos levaram a sério, acharam que não tínhamos respeito com nossos superiores e se distanciaram de nós. Foi bom, eu era falsa com eles mesmo.

– Hoje é um dia de grandes mudanças para algumas mulheres de Coréia – o Sr. Jeon começou a falar, ele estava em pé na frente da Mansão Jeon. – Há um tempo eu venho discutindo com minha família sobre meu filho, Jeon Jung-kook. Ele acaba de completar 19 anos, como herdeiro das empresas Jeon, meu filho deverá se casar com uma mulher correta, adequada, bonita, inteligente, o bastante para comandar nossa empresa.

“Iremos fazer assim, dez mulheres de trinta e cinco cidades da Coréia serão escolhidas para fazer a fixa de inscrição, mas somente uma irá participar da Seleção. Por exemplo, aqui em Seul. Dez mulheres irão fazer sua inscrição, mas somente uma será escolhida pelo próprio Jeon Jung-kook. As mulheres, as cidades já foram escolhidas e hoje anunciarei quem de Seul irá mandar sua fixa para Jung-kook.”

Eu não estava interessada nem um pouco, então nem prestei atenção. Eu não ganho nem em bingo da família, ainda mais em “oportunidade para se casar com Jeon Jung-kook”.

– Acho que você ganharia, S/n! – Karin disse com brilho nos olhos. – Você já foi considerada uma das mais bonitas de Seul, se lembra?!

Foi um festival, eu participei porque Karin me obrigou. Todas as mulheres que se achavam capazes se inscreveram, teve um desfile de modelos, etc. Aí no final, os jurados escolhiam as cinco mais bonitas de Seul e coroavam a considerada mais bonita entre elas. Acho que eles estavam drogados, eu não acho que deveria ganhar, mas fazer o que?

– Sim, Karin. Mas aquilo foi um mero festival por uma coroa de plástico, não era nada de mais – digo colocando um monte de pipoca na boca ao mesmo tempo. – E você acha que o filho do dono das empresas Jeon vai me notar?!

– Lógico! Você é mais bonita do que pensa, S/n.

Eu simplesmente ignorei e olhei de volta para a TV, ainda não acreditando que estava mesmo esperando que meu nome fosse falado.

Primeira de Seul, segunda... Nona... É... Não é dessa vez, Karin.

Quando o Sr. Jeon começou a falar a penúltima mulher, minha irmã grita ao escutar a primeira sílaba. Ele falou meu nome.

– S/N!!!! VOCÊ FOI ESCOLHIDA! LARGA ESSA PIPOCA E VÁ FAZER EXERCÍCIOS! ESSE CORPO AÍ NÃO VAI CONQUISTAR JEON JUNG-KOOK! VAMOS, VAMOS, VAMOS!

– KARIN! MEU CORPO É PERFEITO, SUA INVEJOSA! – disse dando a pipoca pra ela e olhando pro lado. – Mas eu tenho que parar de comer mesmo...

– E essas foram as sortudas que poderão fazer o teste. Boa sorte, mas eu tenho mais uma coisa a falar. O teste é daqui dois dias, se preparem. Depois de entregarem, no dia seguinte meu filho anunciará quem é a sortuda de Seul. Em relação às outras cidades, irei anunciar logo depois do intervalo. Boa noite – disse o Sr. Jeon desaparecendo da tela.

Eu me levantei pulando e olhei para Karin.

– KARIN! EU ESTOU DENTRO! EU POSSO CONVENCER JEON JUNG-KOOK! – digo olhando pra ela que segurava minhas mãos e pulava.

Estávamos super contentes, quando o sorriso alegre de Karin se desfez em um sorriso triste.

– Karin? – digo olhando diretamente em seus olhos, parando de pular.

– O pai e a mãe estariam contentes também, né? – ela disse com os olhos já marejados.

– Karin... – digo envolvendo-a em meus braços. – Eles com certeza devem estar felizes! Não precisa ficar assim Karin, você sabe que eu estou aqui com você não sabe?

Ela chorava em meu colo como uma criança de sete anos quando machuca o joelho. Eu não aquentei e comecei a chorar também, não gosto de lembrar disso.

Nossos pais morreram assassinados quando eu tinha apenas doze anos e Karin nove. Além de conviver sem os pais, eu e Karin seguramos o fardo de termos visto o assassinato ocorrer em nossa frente e não fazer nada a respeito.

Nós passamos um tempo com nossa tia em Daegu, mas ano passado eu ganhei a guarda de Karin, por ter completado dezoito anos. Nós ganhamos do governo uma quantia muito boa para apenas duas pessoas, podemos até ser consideradas ricas. Mas dinheiro não importa. Normalmente, seríamos filhas de ricos. Nossos pais trabalhariam para dar-nos nosso pão, mas nosso dinheiro é do governo, que não está nem aí pra nós e só nos dá por causa de nossa necessidade.

– Acabou, Karin? – pergunto afastando-a de meu corpo. Seu rosto estava corado e cheio de lágrimas. Passei a mão em suas lágrimas para limpar e sorri. – Eu vou participar dessa Seleção, vou ganhar o coração de Jeon Jung-kook e vamos morar numa mansão com supostos pais. Não será a mesma coisa como seis anos atrás, mas é o mínimo que posso fazer por nós, Karin.

*x*

(POV’s S/n off~)

(POV’s Jeon Jung-kook on~)

Por que meu pai sempre faz isso comigo, hein?! Ele faz essas coisas como se eu quisesse trinta e cinco mulheres na minha casa. Vou escolher duas bonitas e o resto tudo horrível, aí eu vou poder ter uma desculpa de expulsá-las da minha casa. Às vezes eu queria não ser filho do “Sr. Jeon”, eu queria simplesmente um pai normal, ser de uma família normal, como qualquer um.

– Filho, está preparado? – meu pai disse se aproximando.

Eu estava em meu quarto, esperando que isso acabe, mas na verdade, não é nem o começo.

– Sim, pai – digo desviando o olhar de meu livro e olhando para meu pai. – O senhor atrapalhou a melhor parte da história. – Levanto os olhos ao livro de novo.

– Que livro é? – disse rindo um pouco de minha atitude.

– Não do livro pai... Eu não quero passar meu ano que tinha para me divertir, com trinta e cinco mulheres me atrapalhando a viver.

– Você é muito ignorante, Jung-kook. Você vai ver que irá gostar pelo menos de uma e terá o prazer de passar o dia com o amor de sua vida.

“O amor da minha vida”? Agora pra escolher o amor da minha vida, terei que analisar cada passo dela, se ela é inteligente, útil, capaz... Perfeita... Meu pai me irrita.

– Vou indo, tenho que terminar de anunciar. Você poderia dar uma olhada nas mulheres pelo menos de Seul, daqui dois dias terá que decidir. – Ele saiu do quarto deixando antes em minha cama uma pasta meio rosa.

Eu olhei aquela pasta por um tempo.

– Deve ser do Seokjin... – brinquei comigo mesmo.

As empresas da Coréia são aliadas uma das outras, aqui em Seul é como se fosse à base. Mas nossa empresa mesmo é em Busan, junto com as empresas Park. Todas elas têm os herdeiros, como eu. Somos amigos e várias vezes nos encontramos aqui em Seul. Eu estou morando aqui há um tempo já, cansei de Busan. Aqui eu posso ficar mais em paz, ou... Podia.

Peguei aquela pasta e dei uma olhada nas meninas aqui de Seul.

– Clichê... – passei pra outra. – Feia... – passei pra outra. – Exagerada... Não gostei... Bonita, mas tem cara de boba... – Passei todas aquelas e só gostei da última que achei ali. – Essa é muito bonita... S/n?

Olhei a ficha dela, S/n realmente tinha valor. Mas deve ser do mesmo jeito que as outras, só se interessam pelo dinheiro e fama, não estão nem aí pra mim. Li a ficha dela inteira, até parar meus olhos no local vazio, “Pais”.

– Órfã? – digo lendo um pouco mais. – Ela tem uma irmã... Que vida triste, além de ter que participar disso... Pelo menos ela não tem que aturar um pai prensando-a de forma desconfortável.

Levei as dez fotos delas a minha mesa, coloquei lado a lado e observei-as por um longo tempo.

– Me decidi... De Seul, S/n irá participar. Credo, essas outras são horríveis – falo comigo mesmo assinando na ficha de S/n que estava aprovada.

Peguei todos aqueles papeis e devolvi à pasta rosinha.

– Ah! – digo deitando em minha cama de novo. – Isso não será nada fácil...

Fechei meus olhos pensando na vida de S/n, eu queria conversar com ela. Eu finalmente me interessei por algo nessa competição, não vou desperdiçar meu interesse.

Levantei-me, tranquei a porta de meu quarto e peguei a ficha de S/n de volta, com certeza deve ter o número dela aqui.

– S/n, S/n... Hoje você receberá uma ligação valiosa – digo pegando meu celular e digitando o número escrito no papel.

Esperei um pouco e alguém atendeu.

– Alô? – supostamente, S/n falou com algo na boca, parecia pipoca. – Calma, estou comendo.

Eu comecei a rir, ela não sabia com quem estava falando? Esperei por um tempo até ela voltar.

– Desculpa... Quem é? – disse, sua voz era linda.

– Se eu falar você não acreditaria, só quero conversar como um jovem normal – digo. Com certeza ela iria desligar na minha cara, mas vale à pena tentar.

Um silêncio dominou, eu pensei que ela tinha saído, mas não.

– Vamos conversar então, talvez eu possa deduzir quem você seja durante isso, né? – disse ela num tom feliz.

– Existem mais meninas como você? – pergunto curioso.

– Eu estou com um pouco de medo... – disse ela baixinho. – Pode falar quem é? Só o primeiro nome...

– Jeon.

Neste momento eu sabia que ela não seria capaz de responder nada, ela nem acreditaria mesmo.

– J-Jeon? Jeon Jung-kook, é você? Como sabe meu número? Por que raios alguém como VOCÊ, queira conversar COMIGO? – ela perguntou meio confusa, ela é fácil de enganar. Qualquer um podia ter feito isso com ela.

– Você deveria acreditar menos no que os outros falam, sabia? E se eu fosse um pedófilo tentando fazer-me de Jeon? Isso é perigoso.

– J-Jung... Kook, né? – ela demorou um pouco. – Você parece diferente do que eu pensava. Preocupou-se com uma menina inútil que nem conhece. Você tem valor.

– E-Eu... – tentei falar, mas não saiu nada. Um silêncio predominou de novo. – A conversa levou outro rumo, viu?

– Como assim, Jung-kook? – disse ela naturalmente, como se eu não fosse nada.

– Não queria falar quem eu era por isso, eu queria simplesmente conversar como alguém normal, não como um “Jeon”.

– Isso deve ser triste... Mas então, como andas? – disse ela, deixando-me espantado. Sem resposta. – Jung-kook, converse comigo.

– E-Eu e-estou bem... E você?

– Não muito, sabe...

– Por que? – perguntei interesseiro.

Ela não respondeu, eu apenas escutei-a fungando como se estivesse acabado de chorar.

– S/n? Estava chorando?

– Não haja como se ligasse... Você não sabe o que sinto.

– É em relação à sua família?

Ela não falou mais nada, suponho que ela esteja completamente assustada pelo fato deu souber sobre seus pais.

– Eu posso não sentir a mesma dor, mas imagine... Quando você mais quer ficar sozinho, seu pai te obriga a abrigar trinta e cinco mulheres... – ela me interrompeu.

– Não posso imaginar isso... Pelo que sei, você já sabe porquê, né, Jung-kook?

Foi a minha vez de não falar nada.

– Até daqui uns dias, S/n – disse rápido e baixinho, mas ela ouviu perfeitamente bem. – Não conte a ninguém, nem mesmo sua irmã, S/n.

E desliguei.

– Isso vai ser interessante – digo sorrindo.  


Notas Finais


Espero que tenham gostado Unnies!!!! <3 Me perdoem os erros de português ;--;

Até o próximo!


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