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História The Selection - (Imagine Jeon Jung-kook) - First Love


Escrita por: Cindy_Tuan

Notas do Autor


eu usei o Yoo Kihyun da MONSTA X mesmo, não tenho muita criatividade para criar personagens, desculpa...

Bom dia, boa tarde, boa noite e boa leitura! <3

Capítulo 13 - First Love


Fanfic / Fanfiction The Selection - (Imagine Jeon Jung-kook) - First Love

(POV’s Jeon Jung-kook on~)

– S-S-S/n! – Disse Lisa chorando por trás da porta, ela parecia desesperada.

Eu assustei em ouvir a voz de Lisa chorando, eu não agüentava ver ninguém chorando.

S/n se levantou fez um sinal para que eu agisse naturalmente (eu fui para a mesa dela e fingi que estava mexendo em meu notebook) e abriu a porta.

Lisa entrou desabando nos braços de S/n.

– Kihyun... – Falou entre soluços. – E-Ele... – Se acalmou um pouco. – Não está mais entre... Nós.

Eu realmente não sabia o que fazer ou dizer. S/n arregalou os olhos e abraçou Lisa com força. S/n começou a chorar. Esse garoto era tão importante assim?

– Lisa! – S/n tentava consolar ela, mas estava chorando tanto quanto.

– M-Me desculpe... – Lisa falou recuando do abraço. – Eu precisava falar isso com alguém.

(POV’s Jeon Jung-kook off~)                                      

(POV’s S/n on~)

No início, eu não acreditei. Meu coração parou, meu corpo começou a fazer coisas que eu não fazia ideia de que ele era capaz. Eu desabei. O irmão de Lisa. Fazia tempo que eu não queria mais falar sobre ele. Eu era apaixonada por ele.

Lisa sempre foi minha melhor amiga, desde a pré escola. Eu ia para a casa dela quase todos os dias. Assim, eu acabei conhecendo Kihyun. Ele é um ano mais velho que Lisa, ou seja, da minha idade. Ele era gentil, educado, amoroso, e além do mais, fora o menino mais lindo que eu conhecera. Nunca irei esquecer os momentos que passamos juntos, por mais que eu queira muito.

(Flash back on~)

– Lisa-Lisa! – Gritava alto enquanto corria atrás dela. – Você corre muito rápido! Pega leve!

Eu corri atrás dela como se minha vida dependesse daquilo, e olha que muita coisa mudou depois dessa simples brincadeira. Nós éramos muito pequenas ainda.

Esbarrei em alguém.

– A-Ai... Me desculpa! – Falei do meu jeito meio estabanado. Olhei para cima e (como eu era criança), quando vi Kihyun, eu meio que fiquei feliz de ter esbarrado em alguém tão bonito.

– Não tem nada não. – Falou sorrindo e saindo do caminho. – Fui eu que atrapalhei, pode continuar o que estava fazendo.

Ele saiu. E foi naquele momento que eu tive a primeira impressão de Kihyun. Chato, ignorante, certinho. Eu não fazia ideia do significado desses adjetivos que eu usei na época, só lembro que nesse dia eu tive ódio dele (o porquê eu não sei ainda).

Passaram-se dias, e eu todos os dias via o Kihyun. Ele estava sempre lá, sorrindo. Eu me perguntava todos os dias, se aquela felicidade toda era só falsidade ou ele era feliz sempre mesmo.

Eu cresci. Criei interesses pelo Kihyun.

Era dia dos namorados. Eu sempre tive muito costume japonês, então no dia dos namorados eu estava determinada a dar um chocolate para ele, mostrando que eu gostava dele.

Vesti um vestido meigo, embalei o chocolate com todo o carinho e fui entregar para ele na escola, éramos da mesma sala de aula.

– K-Kihyun... E-Eu... – Eu não conseguia falar nada. Então só estendi o chocolate em sua direção e fechei os olhos.

– O que é isso?

– E-Eu fiz... Um chocolate.

Eu abri meus olhos e vi ele encarando o chocolate.

– Eu amo chocolate! – Exclamou e pegou de minha mão. Abriu o embrulho e comeu um pedaço. – Que delícia! Você fez tudo isso só para mim?

Eu olhei sua expressão, e lembrei que ele não sabia sobre esse costume japonês... Talvez. Então apenas ignorei.

– Sim! Eu fiz. – Falei sorrindo meio sem graça.

– Senta aqui. – Falou sentando em uma cadeira da sala de aula e estendendo outra ao seu lado. – Não posso comer tudo isso sozinho.

– M-Mas...

– Vem logo! – Falou me puxando e me fazendo sentar. Eu ri e comi um pedaço do meu próprio chocolate. – Não está tão bom assim...

– O QUE?! É O MELHOR CHOCOLATE QUE EU JÁ COMI! Se não gostou, passa pra cá!

Eu ri.

Passaram-se alguns anos e eu e Kihyun ficamos muito amigos. E chegou um dia que eu nunca vou esquecer.

Eu e Kihyun estávamos tomando sorvete em um parque, mais ou menos um encontro. Estávamos caminhando por aí, sem rumo. Ele parou e me olhou nos olhos.

– Sabe, S/n... No Japão... Quando é dia dos namorados, a menina dá chocolates para o menino que ela gosta.

Eu congelei. Ele sabia. Ele sabia desde o início, mas não falou nada.

– Eu sei que hoje não é dia dos namorados para eu te contar isso. Mas...

E ele me beijou. A partir daí, eu não tenho mais tantas lembranças desse dia, devo ter desmaiado ou algo assim.

Nós passamos a nos encontrar todo final de semana. Todo encontro era uma história diferente. Eu só lembro que fiquei muito feliz, a cada dia que se passava.

Até que... Chegou o dia que eu queria que se apagasse de minha memória.

Kihyun estava passando mal desde o início do ano. Estávamos em Junho. Descobrimos que ele tinha uma doença rara e séria, que com o tempo ela só ia evoluindo e não tinha como curar. O máximo que ele podia viver era mais dez anos. Depois disso, sabíamos o que ia acontecer.

Eu estava no hospital ao seu lado.

– Ei, S/n.

– Oi, oppa.

– Nós vamos nos mudar. Para bem longe. Eu não quero que venha junto.

O meu coração parou. Um ódio subiu dos pés a cabeça.

– Não! Eu não vou sair de perto de você! Nunca! – Comecei a chorar, vi que ele também estava chorando.

– Vai embora.

– Não!

– É o melhor para você. Vai embora, sai de perto de mim.

– Não! Eu te amo e...

– Eu também te amo! – Gritou, me cortando. – E é por isso que eu quero que saia de perto de mim. Vai embora.

– Não! Eu já disse! Eu te prometi que ia caminhar de mãos dadas com você até o fim. Eu não vou sair!

– Vai sim! Eu estou mandando!

– Não!

Eu fui obrigada a me afastar. Para não sofrer quando ver ele morrer. Mas me afastar naquele momento, foi a coisa mais dolorosa que eu já fiz.

Ele e sua família se mudaram. Tentei esquecer tudo. Apaguei tudo. Mas todas as noites, tudo me voltava à mente. Eu perdi meus pais. E agora perdi meu primeiro amor. A dor da morte, não tem como superar. Eu passei a aceitar. Chorar só ia me fazer mal. Karin me consolava todos os dias, ela sabia que meu sofrimento era horrendo.

E hoje, quando eu finalmente comecei a amar outra pessoa... Tudo o que eu passei com Kihyun, me faz chorar novamente, como um bebê que foi tirado de seus pais. Ele chora sem cessar. Mas em algum momento, alguém vai ir ali, e amar aquele bebê.

(Flash back off~)

Eu não conseguia parar de chorar. Afastei-me de Lisa e cai de joelhos no chão.

– Kihyun! – Gritei, como se eu precisasse soltar todo o fardo que eu carreguei durante anos longe dele.

Depois de um tempo chorando, senti alguém me abraçar fortemente.

– Eu não sei o que está passando. Mas sei que vai passar, tudo passa. Lembre-se que eu sempre vou estar ao seu lado.

Kihyun também já falou isso. Abracei Jung-kook.

– P-Por favor... – Tentei falar. – Não morra.

Chorei em seus braços por um longo tempo.

(POV’s S/n off~)

(POV’s Jeon Jung-kook on~)

S/n chorou muito. Enquanto ela chorava, peguei-a em meu colo e a coloquei na cama.

– Eu não sei o que houve, mas qualquer coisa que eu possa fazer por vocês, é só falar.

As duas pararam de chorar depois de muito tempo. Aí eu tive coragem de falar com elas de verdade.

– L-Lisa... Quem te falou?

– M-Meu pai... M-Me ligou. – Ela soluçava muito.

– Onde Kihyun morava?

– Ele será velado em Incheon.

– Ok, me esperem aqui.

Eu saí do quarto e fui para o escritório do meu pai. Bati na porta e já entrei sem esperar a resposta.

– Um ente muito querido de duas selecionadas morreu em Incheon. Iremos levá-las até lá.

Meu pai parou assustado.

– Não tome decisões precipitadas filho. Você realmente tem certeza?

– Sim. Eu vou junto.

– Vou adivinhar. É relacionado a S/n.

– Pai, se fosse qualquer selecionada, eu me daria ao trabalho de acompanhá-la até onde ela quiser ir, e a trazer de volta com suas permissões.

Meu pai não falou nada.

– Faça o que quiser.

Eu saí dali avisando alguns guardas que iríamos para Incheon nessa noite.

Voltei para o quarto e S/n estava em seu celular conversando por Face Time com a Karin.

– Mana, tem como me levarem também? Eu não quero deixar você sozinha em um momento como esse.

– Tem sim. Iremos para Incheon nós quatro daqui uma hora, comessem a se arrumar. Karin, passaremos em sua casa para buscá-la, tudo ok? – Falei assim que cheguei no quarto e ouvi a Karin no telefone.

– Kookie... – Falou S/n com a voz trêmula e rouca.

Aproximei-me de Lisa.

– Esse é o máximo que eu posso fazer por vocês, me desculpem. – Abracei Lisa. – Sinto muito.

Todos ali se surpreenderam, Lisa retribuiu o abraço e depois avisou que ia se arrumar.

Passei um tempo ajudando S/n, depois avisei a ela que precisava me arrumar. Cheguei ao meu quarto e vi todos os meus amigos ali.

– Mas que diabos...

– Seu pai falou tudo. Nós vamos com você para Incheon. – Afirmou Jimin.

Suspirei.

– Isso é muito sério, nada de brincadeiras. Nada. De. Brincadeiras. Eu não sei quem era, mas com certeza era alguém muito importante para a S/n e para Lisa. Então, tenham respeito.

Eles ficaram em silêncio. Tae se levantou e foi até meu guarda-roupa.

– O que...

– Você vai usar essa roupa aqui. Eu conversei uma vez com S/n e ela disse que acha que quando você está com seus blusões, você fica mais... Good vibes ou alguma coisa assim.

Eu sorri.

– Ok.

(QUEBRA DE TEMPO)

Chegamos em Incheon. No Velório. Eu odeio velórios. Odeio ver pessoas sofrendo. Odeio.

S/n estava vestida de branco.

– Por que branco? – Arrisquei perguntar.

– A cor preferida dele era preta. Mas, hoje todos estão de preto, ele sempre me via como sua luz... Então eu vesti branco, em honra a Yoo Kihyun. – S/n começou a chorar novamente.

Eu a abracei.

– Sinto muito. – Falei e comecei a chorar também. – Não consigo te ver chorando, desculpa.

Virei-me e saí daquele lugar, eu não aguentei.

– K-Kook...

Namjoon veio atrás de mim.

– Cara, você vai deixar ela aqui mesmo? – Falou e se assustou ao ver o quanto eu estava chorando.

– Uff... – Abanei meus olhos. – Vamos lá, você é um Jeon, você consegue. – Falei para mim mesmo e voltei para perto de S/n.

– Ei, S/n...

– Não me chame assim. Não falei “Ei, S/n”. Por favor, não agora.

Eu me calei. Preferi não perguntar mais nada, mas ela falou.

– “Ei, S/n” era o que ele mais me falava. E foi o que ele falou momentos antes de se despedir de mim. – Começou a chorar de novo. – Você não tem noção... Do que é perder pessoas que você mais ama em sua vida.

Eu congelei. Eu não sabia o que ela estava sentindo. E a única coisa que eu podia fazer agora, era tentar consolá-la.

– S/n... Eu não sei o que fazer... – Falei chorando enquanto a abraçava. – Eu não quero mais te ver sofrer... Por favor, me fale uma maneira de acabar com todo esse seu sentimento ruim.

Ela chorou. Chorou muito, apoiando sua cabeça da curvatura do meu pescoço.

– Nós não podemos fazer nada.

– S/n. – Uma mulher e um homem já adultos chegaram perto de nós.

– Sr. e Sra. Yoo! – S/n os abraçou.

– Eu fiquei com saudades, querida.

Eles passaram um tempo abraçados.

– Kihyun... Antes de morrer, te deixou uma mensagem. – A moça entregou uma carta para S/n.

(POV’s Jeon Jung-kook off~)

(POV’s S/n on~)

Eu comecei a chorar ao ver a letra de Kihyun. Estava do mesmo jeito que era antes.

“Oi, S/n...

Que jeito ridículo de começar uma carta não é? Há Há!

Sabe, todos que eu via de primeira, eu não sorria para eles. Eu sempre fui muito na minha. Mas, desde quando você esbarrou em mim naquele dia, eu já sorria para você antes mesmo de te conhecer.

Eu já te amei desde quando você me deu aquele seu chocolate. Sua carinha de vergonha... Há há há! Eu tinha amado, sabia?

Passar todo esse tempo longe de você não foi fácil... Te ver do lado de outro cara foi o mais difícil... Eu sentia ciúmes e queria quebrar a cara daquele Jung-kook. Mas depois de um tempo, eu vi que foi bom você ter conhecido ele. Ele será meu substituto, não é? Ele é bonito, vou admitir.

Ei, S/n... Desculpa-me. Ter feito você sofrer. É tudo culpa minha.

Ei... Você sabe que eu te amo mais que tudo não é? Quero que você seja feliz do jeito que sempre foi. Seja feliz com Jeon Jung-kook. Ele é um bom menino.

Mas, vou te pedir uma coisa.

Não se esquece de mim não, combinado? Amo-te, vou estar sempre de mãos dadas com você, só que você não verá.

Perdoe-me.

Não me esqueça.

Amo-te,

                                                         Yoo Kihyun.”



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