História The Selection - (Imagine Jeon Jung-kook) - And everything returns to normal

(Jeon Jung-kook POV's on~)

Ver S/n chorando tanto foi a coisa mais difícil  que eu tive que encarar em toda a minha vida. Eu não sei o que ela sente, não consigo imaginar o quão ruim é sentir isso. A única coisa que eu fui capaz de fazer, foi levá-la para o velório (que eu não sei se foi uma boa opção).

— É  hora de ir, S/n. — Eu não consegui muito tempo para ela poder ficar ali, meu pai me deu um limite de 24 horas. Não sei se devo agradecer a ele por isso... 

Apenas S/n, Lisa e eu estávamos acordados. Já se passou 1 dia em que chegamos aqui, eu tenho mesmo que ir para casa. 

Fui até S/n, peguei sua mão e a beijei. 

— Sinto muito, mas nós temos que ir agora, S/n. Quero levar você para casa — falei abraçando-a fortemente. — Vou acordar os meninos, ok?

Queria tirar umas palavras dela, para ver a situação, ver se ela já conseguia falar em meio a tantos soluços. Mas ela não disse nada, apenas acenou que compreendia. 

Fui até os meninos e os chamei, disse que precisávamos ir embora para casa. Eles também não tinham uma cara feliz, o que me deixa ainda mais triste. Ver o Hobi triste me faz querer chorar até não dar mais.

— Kookie, a S/n vai ficar bem? — Perguntou Jimin cabisbaixo e sonolento. 

— Do jeito que ela chorou, acho que vai levar muito tempo pra ela conseguir voltar ao nor...

— Não fale assim! — Jin me interrompeu. — Ela vai ficar bem. Eu sei disso, JK. Sabe por quê? Porquê ela tem você. 

— Vamos. — Namjoon me deu um tapinha fraco nas costas e todos eles me acompanharam até onde estavam S/n e Lisa se abraçando. 

Cheguei perto de Lisa e me curvei.

— Lisa! — Quase gritei, fiquei até sem graça. — Eu preciso voltar para a mansão e dar continuidade na Seleção. Mas, se você quiser ficar aqui com seus pais... Fica. Eu não quero te obrigar a ficar trancada na minha casa. Então... Por favor! Me dê a resposta que realmente você quer fazer! Seja sincera... Não quero ver você lá em casa triste assim. — Pedi à ela.

Passei um tempo curvado. Quando me levantei para ver o que estava acontecendo, Lisa foi aos seus pais e os abraçaram. Logo depois veio até mim e falou:

— Eu vou com você! — Lisa quase gritou também, segurando o choro. — Por mais que eu saiba que não irei ganhar, eu quero voltar. Quero ficar perto da S/n. Quero conversar todos os dias com ela, quero que a nossa amizade seja a mesma que era de quando ainda tínhamos meu irmão... — Começou a chorar. — Deixe-me ficar em sua casa com a S/n até o final! Por favor...

Fiquei assustado. Ela estava suplicando para ficar na minha casa, eu pensei que ela fosse ficar na casa dela! Fiquei realmente feliz, pois a S/n vai ter uma amiga para falar de suas coisas de meninas, falar coisas que ela não desejaria falar comigo. A S/n precisa da Lisa, e se ela precisa, eu também preciso. 

— Será um prazer tê-la de volta, Lisa — digo e logo após vou em direção aos seus pais. — Sinto muito pelo filho de vocês! — Curvo-me para eles. — Vou levar Lisa de volta comigo, estamos partindo agora. Novamente, eu sinto muito.

Me recomponho e vou até meus amigos. Eles já sabiam o que fazer. Peguei na mão de S/n e a tirei dali, precisávamos ir embora. E como esperado, S/n voltou a chorar.

Passei o caminho todo fazendo carinho na S/n e dizendo que eu estava ali, que Karin também estava. Que todos meus amigos estavam do seu lado, como eu estava. Mas nada disso adiantava. Não consegui tirar nem um sorriso dela, acho que nem fazendo cócegas nela, ela venha a rir. Precisamos distrair elas duas. 

Já sei o que irei fazer. 

Chegando lá na mansão, deixei elas em seus quartos e disse que qualquer coisa, era só me procurar. Chamei os meninos para irem ao meu quarto comigo.

— Sabe, eu quero fazer uma programação que possa distrair elas. — Falei sentando-me em minha mesa e encarando cada um. — Sabe o que eu pensei? E se, nós sete, fizéssemos uma seleção delas (com perguntas aleatórias e ver qual vocês mais gostam, lembrando que a Lisa e a S/n tem que estar nessa brincadeira), e aí, fizéssemos uma guerra de água, sei lá, alguma coisa assim. E também posso tirar proveito disso e eliminar aquelas que vocês não escolherem.

Encarei as expressões deles.

— Eu gostei da ideia! — disse Hoseok sorrindo um pouco, como era bom ver aquele sorriso de volta.

— Já sei de outra ideia! E se, o time que ganhar (que provavelmente será o time em que a Lisa e a S/n estariam inseridas por pura coincidência), fizesse uma festa do pijama com nós sete? — falou Tae super empolgado. 

— Sim, sim! Adorei a ideia! — falou Jin. — E você Yoongi? Não falou nada até agora.

Todos nós encaramos Yoongi, esperando o que ele iria falar.

— Eu sei que estou com sono.

Houve um silêncio.

— E com fome.

Começamos a rir e fomos falar com meu pai sobre a ideia. E meu pai adorou. Meu pai está até bastante estranho ultimamente, está legal.

Avisei sobre isso para todas as selecionadas, iríamos fazer a seleção delas amanhã depois do café da manhã. 

(QUEBRA DE TEMPO) 

Ontem eu não falei muito com a S/n para deixá-la ansiosa para a brincadeira. Não sei se tinha funcionado. 

Vesti uma roupa normal, e fui ao café da manhã. Passei o olho pela mesa e nem S/n nem Lisa estavam lá ainda. 

— Hey — cumprimentei Tae e me sentei ao seu lado. — Você viu a S/n? 

— Não — falou com a boca cheia de pão. 

Comecei a rir dele.

— Está parecendo o Jin assim!

Depois que o café terminou, eu e os meninos fomos até o salão principal para entrevistamos cada uma delas. Fizemos uma lista ontem com o que iríamos perguntar. 

"Em que quer se formar?"

"Tem um físico bom?"

"Se fosse escolher entre físico ou teórico, qual escolheria?"

"Hobbies."

Esses tipos de perguntas. 

Chegaram as meninas e fomos entrevistando-as, e quem disse que eu vi a S/n ali? Até que a Lisa apareceu, mas a S/n não. 

— Vou buscar a S/n — falei indo ao quarto dela.

Cheguei lá e bati na porta.

— Quem é? — perguntou ela, muito seca. 

— Um anjo. 

— O que você quer? 

— Você tem que participar das programações da Seleção, se não meu pai vai me obrigar a te eliminar (claro que não vai acontecer). 

— Vem cá.  

Entrei no quarto dela e ela estava deitada no chão. Ela estava vestida já, com um short jeans, um casaco amarrado na cintura, uma blusa de gatinho e galáxias e uma botinha.

— O que diabos? Você já tinha se arrumado, por que não está lá no salão??? — perguntei pegando sua bolsa que ela deixou na cama. — Vamos! 

Estendi minha mão, mas ela ficou olhando pra ela ao invés de pegá-la.

— Não quero andar até lá — fez biquinho. 

Soltei uma risada. A peguei no colo. 

— Só até chegarmos lá, ok? 

— Ok... — disse e deitou sua cabeça em meu peito.