História The Selection - (Imagine Jeon Jung-kook) - Special 100 favorites!

(Flashback on~)    I    (S/n POV’s on~)

Estava indo em direção ao local onde ia ser o café da manhã, hoje os meus pensamentos estavam tão complicados que resolvi me esquecer do Jung-kook por um tempo. Não sei se isso é uma boa opção, mas vamos lá.

Eu ainda não decorei todos os caminhos, e novamente eu me perdi naquela enorme mansão. Eu olhava para todos os lados, para os quadros nas paredes para ver se reconhecia algum, mas nada. Comecei a andar mais rápido e senti que esbarrei em alguém.

– Opa. – Falei olhando para cima, era Taehyung, amigo do Jung-kook. Para que eu não caísse, ele me segurou pela cintura, tal ato que fez meu coração acelerar. – Me desculpa, sério mesmo!

– Não tem nada não. Está perdida? – Ele falou rindo como “Hihihi”. – Vamos juntos.

– Sim. – Falei sorrindo e passando a andar ao seu lado. – Estamos muito longe do salão?

– Nem tanto, por que?

– É que... Eu sinto que não quero estar lá... – Falei olhando para o chão.

– Já sei o porquê. Não posso falar que sei como você se sente, a única coisa que posso falar é para você esquecer as coisas ruins que acontecem em nossa vida e olhar sempre para um lado de felicidade e coisas boas. Gosta de filmes?

– Amo!

– Me siga.

Ele foi à frente andando rápido, deu pra ver a ansiedade dele.

– Ande mais devagar! – Falei fingindo cansaço. – Onde estamos indo?

– É surpresa! – Cantarolou.

Continuei o seguindo até chegarmos numa sala escura. Mas dava pra sentir o quanto ela era enorme.

– Preparada?

– Sim.

– Tcharam! – Cantarolou quando ligou um monte de luzes seguidas. Era um cinema, só que sem muitas cadeiras, mas sim... Sofás. Um monte de sofá-super-hiper-mega-confortável em uma sala com um telão na frente e um computador enorme logo na entrada. O chão era de veludo.

Taehyung tirou seu chinelinho bonitinho rosa da adidas e correu até o computador.

– Que filme vamos assistir? – Falou já em frente ao computador. Eu corri até ele com um sorriso enorme no rosto.

– Olha, eu gosto de desenhos... Não me ache estranha...

– EU AMO! – Me interrompeu. – Eu sempre quis assistir um que é de animaizinhos... Eu já vi o trailer, é de uma coelhinha que quer ser policial...

– ZOOTOPIA?! EU TAMBÉM SEMPRE QUIS ASSISTIR, MAS NUNCA ASSISTI. VAMOS ASSISTIR!

– JÁ VAI COMEÇAAAAAAAAR! – Gritou se jogando em um sofá. Eu ri e sentei-me ao seu lado.

Assistimos o filme todo rindo, brincando, como se fossemos crianças. Quando o filme acabou nós ficamos comentando sobre como o filme era legal, divertido, engraçado e educativo ao mesmo tempo. Cantamos a música da Shakira o tempo todo de volta e ele me acompanhou até meu quarto. Todo esse tempo que passei junto com ele, fez minha respiração oscilar, fez-me sentir as borboletas no estômago e essas coisas. Não sei o que está acontecendo, mas eu gostei da sensação por ser com o Taehyung (não posso esquecer que ele é muito bonito e fofo).

(Flashback off~)    I    (S/n POV’s off~)    I    (Jeon Jung-kook POV’s on~)

Ela me retribuiu o abraço e se afastou logo depois. Por mais que ela tenha me abraçado, eu senti que aquele abraço não era o mesmo abraço de antes. Eu senti algo diferente, algo que mostrava que ela não estava se importando com o MEU abraço. Por mais que ela tenha retribuído, ela retribuiu diferente.

– Está tudo bem? – Perguntei preocupado.

– S-Sim.

– Vem.

A chamei para sair do meio de tanta gente, precisava saber que sensação era aquela que eu senti quando ela retribuiu, em minha opinião... Era um abraço de dó. O mesmo abraço que eu retribuí em uma menina que gostava de mim e pediu pra me abraçar (mas na verdade eu odiava aquela garota).

Eu levei-a para um corredor isolado da mansão.

– Diga a verdade para mim S/n, está tudo bem?

Ela olhou assim para o chão e pensou.

– Não é da sua conta.

Está bom. Ótimo. Agora me voltou à mente os meninos falando “Turn Down For What” e “colocando óculos”.

– Se não fosse da minha conta eu não estaria perguntando, além de que eu me referi à nós dois, em conjunto e não só à você em particular.

Ela me olhou nos olhos, parecia estar pensando. Por que? Essa é a pergunta que eu mais se repetia em minha mente. Por que ela parou pra pensar sobre isso? Por que eu estou tão preocupado se eu sei que ela também gosta de mim? Por que? Por que ela está pensando tanto assim? Por que não senti o amor dela por mim naquele abraço?

– Eu não sei...

– Como assim você não sabe?

– Me dê um tempo para pensar. – Ela falou e saiu em direção ao seu quarto.

– Quer fazer um piquenique comigo hoje? – Falei antes de ela ir tão longe.

– Te respondo por mensagem quando estiver pronta.

Eu não sei se fiquei feliz ou triste com a resposta dela. Ela falou em qual sentido? De ela estar pronta fisicamente? Ou se ela estiver terminado de pensar?

Esse sentimento quando eu a abracei me fez pensar no quanto eu a amo. Me fez pensar no quanto eu sentiria falta dela se eu a perdesse. Mas também me fez pensar de como ela é capaz de me manipular. Ela pode estar me manipulando agora, ou não. Ela pode me manipular sempre, porque ela sabe o quanto ela me faria sofrer por ela, e isso não é legal pra mim.

Também me fez pensar que eu me faço de fácil. E se ela está agindo estranho comigo, talvez ela queira espaço. Talvez com nossa briga ela tenha visto que eu amo ela seriamente e precisa pensar. Mas também pode ser por outra coisa que eu odeio admitir... Ela pode estar gostando de outra pessoa.

Eu fui para meu quarto e fiquei esperando olhando para o celular como um bobo. Quando depois de muito tempo, ele vibrou. E era mensagem dela. A mensagem dizia que ela estava me esperando em frente seu quarto.

Eu fui até lá e me encontrei com ela.

– Vamos? – Falei estendendo o braço.

Ela não respondeu “Vamos!”. Ela não falou nada, simplesmente enrolou seu braço no meu. Andamos o caminho todo assim... Parecia que estávamos em um velório.

Quando chegamos lá eu já tinha pedido para arrumarem tudo, ela sentou e eu sentei à sua frente.

– Me diga o que está acontecendo com você. Porque se dependesse só de mim a nossa relação, estaria tudo bem. – Eu disse cortando o silêncio.

Ela ficou me olhando.

– Eu estou confusa, Jung-kook. Só isso. Pare de ficar fazendo drama.

– “Ficar fazendo drama”? Está bom. Agora eu entendi que você ainda não entendeu não é? Eu sempre achei que você tivesse entendido o meu lado. Mas tudo bem, eu não te trouxe aqui para ficar discutindo com você.

Chegou uma mensagem no celular dela. Logo após ela olhou para os lados e parecia estar pensando.

– Acabei de lembrar que eu tenho muito trabalho para fazer e falar seriamente com a minha irmã. Desculpa... Eu tenho que ir. – Ela falou e saiu.

Eu caí na grama e fiquei olhando para o céu. Ele estava sem nuvens. Hoje estava um pouco frio, típico de Seul. Mas o Sol ainda estava lá em cima fazendo parte do seu trabalho.

Agora que me voltou à consciência. Eu posso muito bem manipular todas aquelas meninas, incluindo a S/n, e se ela me faz sofrer... Vou fazê-la entender que sou EU quem tem que escolher entre todas aquelas meninas, e não ELA que me escolhe.

Eu comecei a ir em direção aos quartos das selecionadas e o que eu encontro? Kim Taehyung ficando com a S/n. A minha vontade era de ir lá e bater muito nele. Ela ainda é minha, ninguém vai tirar ela de mim. E sabe como eu vou concretizar isso? Vou fazê-la sofrer.

Por mais que eu esteja muito, muito, muito abalado, eu vou fazer com que essa Seleção tenha graça pelo menos uma vez. Vou mostrar pra S/n que ela não pode fazer o que quiser aqui dentro da mansão e dentro de mim.

Eu bati na porta de uma selecionada. A criada dela abriu e se assustou comigo.

– Sr. Jeon Jung-kook. – Ela disse nervosa, normal. – O que o traz aqui?

– Eu... Queria chamar... – Olhei na placa com o nome da candidata. – A Kriss para... Andar comigo... Pela mansão.

Eu tentei, mas eu acho que não saiu muito bom isso aí.

– Vou chamá-la, espere só um minuto.

Ela fechou a porta e eu fiquei lá esperando, até ela aparecer. Não era tão feia não. Razoável.

– O-Olá... – Disse ficando vermelha.

– Eu estava pensando... O que você gosta de fazer, Kriss?

– Eu gosto de comer. – Disse rindo, eu ri um pouco por educação.

– Posso te levar para comer nossos melhores pratos? Eu peço para fazer rapidinho, só para nós dois. – Eu não acredito que estou fazendo isso.

(QUEBRA DE TEMPO)

Eu não sei se o “encontro” foi legal, ou chato. Acho que pra ela foi legal, pra mim? Não sei. Talvez não foi bom porque eu passei o encontro inteiro pensando na S/n ficando com o Tae. Eu quero matar ele.

Estávamos indo em direção ao quarto dela, e eu escutei a voz da S/n no final do corredor. Ela estava lá e ia voltar para seu quarto, ou seja, iria passar por nós. E o que eu ia fazer? Isso mesmo.

Eu peguei Kriss pelos ombros com força, a pressionei na parede e a beijei como se ela fosse a S/n.

CONTINUA...