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História The Selection - Capítulo 1


Escrita por: RinmoAkywama

Notas do Autor


Apenas aproveitem. Estou sem tempo mas muito obrigada por acompanhar.

Capítulo 1 - Capítulo 1


Aviso: o cap está mais a baixo, estarei apenas explicando um pouco.

Para começar, vou deixar as posições das Castas para entenderem melhor:

Casta 1: A nobreza e o Clero.

Casta 2: Celebridades, modelos, atletas profissionais, políticos, atores e oficiais.

Casta 3: A elite, educadores, filósofos, joalheiros, inventores, escritores, cientistas, médicos, veterinários, dentistas, arquitetos, bibliotecários, engenheiros, psicólogos, cineastas, produtores musicais, advogados.

Casta 4: Fazendeiros, corretores de imóveis e de seguros, chefes de cozinha, mestres de obras, proprietários e donos de restaurantes, lojas e hotéis.

Casta 5: Músicos dançarinos, fotógrafos, artistas de modo geral.

Casta 6: Secretários, serventes, governantas, costureiras, balconistas, cozinheiros, motoristas.

Casta 7: Jardineiros, pedreiros, lavradores, pessoas que limpam calhas e piscinas, e quase todos os trabalhadores braçais.

Casta 8: Pessoas com deficiência (especialmente quando desamparadas), viciados, fugitivos, sem-tetos.


Personagens Principais:

Marinette Dupain-Cheng: como America Singer.

Adrien Agreste: Como Maxon Schreave.

Nathanael Kurtzberg: Como Aspen Leger.

Chloe Bourgeois: Como Celeste Newsome.

Alya Césaire: Como Marlee Tames .

Gabriel Agreste: Como Rei Clarkson.

Mãe de Adrien, Amberly: Como Rainha Amberly.

Jagged Stone: Como Gavril Fadaye.

Nathalie Sancouer: Como Silvia.

A história será sempre narrada pela Marinette, o máximo que eu vou mudar serão as falas.

 

 

Capítulo 1

 

Minha mãe entrou em ÊXTASE quando pegamos a carta no correio. Ela já tinha decidido que todos os nossos problemas estavam solucionados, tinham desaparecido para sempre. O grande empecilho em seu plano brilhante era eu. Eu não me considerava uma filha muito desobediente, mas também não era uma santa.
 

Eu não queria ser da realeza. Não queria ser Um. Não queria nem tentar.

Escondi-me no meu quarto, o único lugar onde podia fugir do falatório da casa cheia. Procurava um argumento que dobrasse minha mãe, mas, até então, tudo o que tinha era uma coletânea de opiniões sinceras... Não me parecia que ela fosse dar ouvidos a nenhuma delas.

Eu não conseguiria escapar da minha mãe por muito tempo. Era quase hora do jantar, e eu, a filha mais velha que ainda morava em casa, tinha que ajudar na cozinha. Pulei da cama e caminhei para o ninho de cobras.

Minha mãe me recebeu com um olhar furioso, mas não disse nada.

Nós duas nos movíamos pela cozinha e pela sala de jantar sem falar – como uma dança silenciosa – enquanto preparávamos frango, macarrão e torta de maçã, a púnhamos a mesa para cinco pessoas. Bastava eu desviar os olhos do que estava fazendo para ela me corrigir  com um olhar severo, como se assim fosse me deixar constrangida o bastante para querer as mesmas coisas que ela. Minha mãe usava essa técnica as vezes. Quando eu queria mudar de emprego porque achava que a família que nos hospedava era grosseira sem necessidade. Ou quando ela queria que eu fizesse uma faxina pesada porque não tínhamos dinheiro para pagar alguém dos Seis para nos ajudar.

Algumas vezes dava certo. Outras, não. E esse era um ponto em que ninguém podia me dobrar.

Minha mãe não tinha o que fazer quando eu teimava. Puxei a ela, de modo que não podia ficar surpresa. Mas o problema não era só comigo. Ela andava tensa. O verão chegava ao fim e logo viriam os meses frios. E as preocupações.

Minha mãe botou a jarra de chá na mesa com raiva. Fiquei com água na boca só de imaginar o chá gelado com limão. Mas eu tinha que esperar; seria um desperdício tomar meu copo agora e depois ter que beber água no jantar.

- Mas você vai morrer se preencher o formulário? – Ela disse, sem se aguentar. – A Seleção pode ser uma oportunidade maravilhosa para você, para todos.

Suspirei alto, pensando que preencher aquele formulário seria como a morte para mim.

Não era segredo que os rebeldes – as colônias subterrâneas que odiavam Illéa, nosso vasto e relativamente jovem país – investiam em ataques cada vez mais frequentes e violentos ao palácio. Já tínhamos visto os rebeldes em ação em Carolina. A casa de um dos magistrados fora completamente incendiada, e os carros de pessoas da Dois foram destruídos. Houve até uma espetacular fuga da prisão: eles libertaram uma adolescente que engravidara e um Sete que era pai de nove filhos, de modo que até eu achei que eles estavam certos daquela vez.

Mas, além das ameaças, eu sentia que só de pensar na Seleção já fazia meu coração doer. Não consegui esconder meu sorriso enquanto pensava em todas as razões para permanecer exatamente onde estava.

- Os últimos anos têm sido muitos difíceis para seu pai – minha mãe estrilou. – Se você tiver um pouco de compaixão, vai pensar nele.

Meu pai. Sim. Eu queria ajudá-lo. Eu não tinha como sorrir diante da maneira como ela expôs a situação. Fazia tempo demais que as coisas não iam bem. Eu me perguntava se meu pai veria a Seleção como um meio de fazer com que tudo voltasse ao normal, se é que o dinheiro podia melhorar as coisas.

Não era nossa situação fosse tão precária a ponto de temermos nossa sobrevivência ou algo assim. Não éramos miseráveis. Mas acho que não estávamos muito longe disso.

 

 

 

Continua...



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