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História The Setting Sun - Capítulo Vinte e Quatro - Totgeliebt


Escrita por: MaryAnnSGWay

Notas do Autor


AMADINHAS E AMADINHOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Is there anybody here? Please, don't leave me!!!!
Tudo bem com vocês? espero que sim! Tia demorou mais desta vez por muitas razões, a maioria delas nada legais, mas bola pra frente, vida que segue e cá estou! Porque eu até envergo mas não quebro! \o/
MOZES, mais um capítulo procêis e espero que gostem! Cada vez sinto mais responsabilidade, cuidado e amor por esta história e por vocês que, sem o vosso brilho esta história jamais seria bem sucedida! MUITO OBRIGADA!!!!!!!!!
Quero agradecer imensamente.aos comentários recebidos (minha madrinha maravilhosa e a Anna fabulosa *-*), THANK YOU SO MUCH! <3 E aos mais novos favoritos: ehBiscoitocarai, SuchAnAwfulFuck, Anasguimaraes, ireallyd0ntk0nw, ArmsClifford, Watermelon96 e SrtaIeroWay1. MUITO AMOR PARA TODOS E TODAS, SEMPRE, SEMPRE!!!!!!! <3 <3 <3
Sem mais, Tia deseja uma ótima leitura para vocês e em nome de Deus e de Drácula, teremos mais conteúdo esta semana ;) Creiam!
MIL BEIJOS!!!!!!!!! :*

Capítulo 24 - Capítulo Vinte e Quatro - Totgeliebt


Fanfic / Fanfiction The Setting Sun - Capítulo Vinte e Quatro - Totgeliebt

 

Chapter Twenty Four – Totgeliebt

 

Ao entardecer do dia seguinte, Strelitzia despertou seus filhos em Ainavlisnart com um chamado especial e solicitando a presença dos vampiros aquela noite para uma importante conversa na Mansão Way. Ela foi a última a se recolher pois estava em contato com Isadora e Ferdinand, Ulysses e Gwendolyn e Freesia. No mais, vampiros de outras partes do mundo permaneciam atentos, vigilantes para que ao menor sinal de pista sobre caçadores, eles pudessem informar sua Rainha.

Desta forma, Joseph acordou e foi até a casa de Anna. A namorada estava simplesmente devastada pela perda de Frank e nada parecia lhe levantar. Estava prostrada frente à barbárie sofrida pelo amigo e passava os dias em constante negação e abstração. Joseph começava a se preocupar profundamente com o estado da namorada, isso sem contar que, ele poderia sanar esta dor se ao menos a levasse para a Mansão Way e lhe mostrasse Frank, porém, seria uma atitude a qual viria carregada de responsabilidades e sobretudo, não fazia a menor ideia de como Anna reagiria frente ao sobrenatural.

Joseph sabia que a hora dele revelar-se de verdade para Anna já havia passado. Estava muito perto de incorrer no mesmo perigo que Gerard correu com Frank, quando a identidade dele revelou-se diante dos olhos do namorado iniciando uma série de perguntas constrangedoras e colocar por um fio o relacionamento deles. Joseph sabia disso e não conseguia pensar certeiramente na questão no momento.  Havia tanta coisa acontecendo, e tanta coisa grave! Esta vingança que estava por vir, não seria apenas uma atitude frente ao que aconteceu com Frank, mas uma luta pela própria sobrevivência, e eles sabiam o quão perigoso seria. Muitos, por certo, não sairiam vivos. Vivos, digamos, os vampiros encontrariam sua morte definitiva. O simples vislumbre disso fez Joseph chacoalhar-se.

O vampiro terminou de se arrumar e foi para a casa da namorada, de forma rápida. Chegando lá, a jovem atendeu a porta, após o toque da campainha, forçando um sorriso e dizendo um “Olá” desanimado. Joseph a tomou entre seus braços e Anna o agarrou forte, enterrando o rosto em seu peito e iniciando um novo pranto. Joseph a segurou mais firme e fechou a porta atrás de si, conduzindo-a até o sofá. Afagou os cabelos dela e beijou-lhe a testa, as maçãs do rosto e sua boca levemente. Embora Anna lhe correspondesse totalmente ao carinho e até passasse a ponta do nariz na bochecha de Joseph, seu rosto permanecia molhado e o namorado secava com as pontas dos dedos.

- Amor, eu estou me preocupando sério com você.

- Desculpe, mas não dá para evitar. Eu perdi o meu amigo, meu melhor amigo, meu irmão! Frank era como um irmão para mim, Joe! É impossível ficar menos destruída do que estou. – ela esfregou as mãos uma na outra e Joseph deu-lhe mais um beijo leve.

- Eu sei, eu entendo. Já perdi muitas pessoas importantes na minha vida e não foi nada fácil aceitar. A perda de Frank é recente, é totalmente compreensível que você fique triste deste modo.

- Não é só a tristeza, amor. É raiva, revolta e impotência por não ver quem fez esta barbaridade ser pego! – ela olhou-o com olhos arregalados e indignados. – Não é possível que a polícia seja tão incompetente! Daqui, de Tserahcub! Pelo amor de Deus! Não é um gato em cima de uma árvore, um roubo de cabras ou até bicicleta, celular... É uma vida, uma pessoa doce, feliz, inteligente, amorosa e única! Alguém que tinha uma vida inteira pela frente e lhe foi tirada todas as oportunidades. É cruel, vil! – as palavras saíam furiosas. – Eu mal posso imaginar a dor de Gerard, sabe? – e Joseph engoliu seco. – Se eu estou este trapo, nem posso mensurar a dor profunda que se instala no coração dele, dos pais de Frank, sempre tão maravilhosos! – Anna suspirou fundo. – Enfim... Há um buraco no lugar do meu coração e eu não faço ideia de quando poderá melhorar. – ela levantou-se e Joseph a observou. – Vou tomar um banho se não se importa.

- Não, não. Pode ir à vontade. – ele sorriu e ela assentiu.

Joseph permaneceu no cômodo, extremamente pensativo. Tudo o que Anna havia falado lhe remetia aos últimos acontecimentos. A morte de Frank, a descoberta dos caçadores, o despertar de Frank, a chegada da Rainha e uma estratégia de guerra montada para avançar contra seus inimigos. Ele estava envolvido nisto além do pescoço e a namorada sofria por Frank de modo abismal. Seria justo deixá-la neste escuro? Ainda mais porque se ela descobrisse que ele ocultava tais coisas, o relacionamento dos dois estaria arruinado e longe feito o norte é do sul de uma futura restauração. E ainda, Joseph sabia que seu amor por Anna era imenso e para sempre ou mais perto disso, e dia mais ou dia menos teria de revelar sua identidade para a namorada. Um dia as mentiras não mais bastariam ou a convenceriam, tampouco o hipnotismo para questões alimentares e passeios diurnos; como se não bastasse, com o passar dos anos como explicar um ser que não envelhece?

Os minutos passaram e Joseph sentiu sua cabeça imortal rodar um pouco além da conta. Iniciou uma profunda análise sobre toda a situação e pensou em algo abrupto e severo. Uma viagem fantástica e sem uma resposta definida. Anna é quem julgaria. Ainda perdido em seus pensamentos, Joseph não notou quando Anna voltou para a sala e só depois de um leve toque no ombro é que o vampiro se deu conta de que ela estava ali.

- Tudo bem? – ela franziu o cenho.

- Sim, er... quero dizer, sim.

- Hum, está esquisito, não me convenceu. – Anna sentava ao lado dele.

- Anna... – Joseph segurou a mão da namorada firmemente e ela olhou com mais atenção. - ... você me ama?

- Que pergunta, Joe. Claro que sim, já lhe falei tantas vezes. Por que isso agora?

- Não, eu quero que pense na resposta, pense bem.

- Por quê?

- Porque eu preciso que pense. Primeiro me ouça, pense e então me responda.

- O que deu em você? – ela estranhava.

- Apenas me ouça. Imagine por um momento que desde o momento em que te conheci eu tenha mentido para você, sobre quem eu realmente sou.

- O quê?! Ficou louco?! Eu fui bem clara com você desde o início e não é possível que você tenha me enganado todo este tempo, Joseph! – Anna levantou a voz. – Não acredito que justamente agora, no meio deste inferno que passo por perder o Frank, você vem com uma revelação bombástica!

- Ouça! Imagine isso, e que eu fiz isto por proteger a mim mesmo, minhas origens e você, que é um segredo difícil de compreender, poucos conseguem aceitar ou acreditar. Mas que eu não poderei esconder por muito mais porque coisas muito graves aconteceram e mais graves ainda estão para ocorrer.

- Joseph! Pare com isso, está me assustando!

- Anna, eu te amo tanto! Eu vaguei minha vida em busca de alguém como você, eu não quero te perder, mas eu sinto que se não for verdadeiro agora, tudo poderá ser tarde demais. – ele dizia com apreensão.

- Você só pode ter ficado doido! Que absurdo é esse? – ela estreitava os olhos, apreensiva pelo discurso do namorado. Joseph jamais havia dito algo assim

- Anna, eu preciso ir na Mansão Way esta noite e eu quero que venha comigo, será mais fácil para entender.

- O que Gerard tem a ver com essa sua história maluca?

- Tudo a ver, meu amor. E um pouco, ou toda a sua dor poderá passar.

- Joseph, eu estou tão cansada... e você ainda me vem com maluquices... – Anna suspirava fundo demonstrando exaustão.

- Não é uma maluquice, amor, eu juro. Venha comigo, não posso esperar mais, preciso que saiba de tudo, que veja algo com seus próprios olhos.

- Olha, eu vou, mas espero que seja algo que realmente valha a pena, pois não consigo imaginar o tamanho desta história bizarra que você pintou. Você só conseguiu me deixar ainda mais nervosa e confusa.

- Eu agradeço este voto de confiança. Agradeço muito.

Joseph trouxe Anna junto ao seu peito, embora um tanto relutante e suspirou. Naquela noite, o seu relacionamento seria posto na balança.

 

 

A noite caiu com todo o seu brilho peculiar e Joseph e Anna dirigiram-se até a Mansão Way. O caminho foi extremamente silencioso, Anna evitou dirigir qualquer palavra para Joseph, ela estava confusa, cansada, exausta pelo luto e o namorado vinha com outro assunto sério. Era demais! Logo, o casal chegou na Mansão e antes de sair do carro, Joseph olhou-a de forma emocionada, Anna estranhou.

- O que é que há com você? – ela disse nervosa.

- Eu amo você, não esqueça disso, é só o que peço.

Anna olhou-o seriamente e virou o rosto, saindo do carro. Joseph fechou os olhos pesarosamente e saiu do veículo. Contornou-o e tentou colocar a mão na cintura da namorada e ela bateu a mão sobre a dele, afastando-a. Joseph franziu os lábios e seguiu o caminho de pedregulhos, subindo os poucos degraus frontais da entrada da Mansão e bateu na porta com o peso de ferro posto no centro. Sem grande demora, a porta foi atendida por Alicia que surpreendeu-se ao ver Anna, mas com toda a sua polidez disfarçou e sorriu gentil e abertamente como sempre.

- Olá, boa noite, Joseph... Anna, não é? – a vampira fazia um gesto de passagem. – Entrem, por favor.

- Olá, Alicia. Acho que nunca apresentei oficialmente minha namorada para você, vocês de modo geral.

- Não mesmo. É um prazer conhecê-la, Anna. – Alicia inclinou-se para beijar a morena no rosto.

- Prazer em conhecê-la, Alicia. Desculpe pela visita abrupta, mas Joseph insistiu para que eu viesse. Não quero incomodar de jeito nenhum.

- Não se incomode, Anna. – Alicia sorriu mais uma vez. – Estamos reunidos na nossa sala branca, tratando de assuntos familiares, mas avisarei Gerard para vir vê-los. – Alicia assentiu e Anna esboçou um sorriso singelo, ao passo que Joseph compreendeu que todos estavam reunidos em definitivo para as informações da Rainha. – Venham, aguardem aqui na sala, irei chamá-lo.

- Alicia, posso ir com você? – Joseph praticamente implorava com os olhos e a vampira compreendeu de que algo estava errado naquela visita.

- Sim. Anna, importa-se de ficar sozinha alguns instantes? – Joseph lhe dizia gentil, mas ela estava brava com ele e respondeu ríspida.

- Não, pode ir, até agradeço.

Alicia virou-se juntamente com Joseph e caminharam na direção de hall e escadas.

- Espero que saiba o que está fazendo, ela está imensamente puta com você. – Alicia riu levemente.

- Não me lembre, estou quase desistindo do que vim fazer aqui.

- Pensei que tinha vindo para a reunião e por isso me surpreendi por trazer sua namorada. Imagine só, se a casa não fosse enorme e ela encontrasse Frank?

- Sim, mas antes preciso fazer algo, Ali. Anna está devastada por causa do Frank, ela está definhando aos poucos, não aceita a morte dele, se tornou outra pessoa e eu estou com medo de que ela não possa aguentar. É grave! Anna tinha Frank como um irmão.

- E o que pretende?

- Preciso falar com a Rainha, Gerard e Frank, depois eu terei o norte de como agir.

- Hum, sei. Bem, vamos lá.

Joseph e Alicia pararam frente á porta da sala branca e assim que foi aberta, Joseph foi alvo dos olhares de todos os vampiros.

- Boa noite a todos. Peço que me perdoem, mas antes de iniciarmos esta reunião, eu necessito falar seriamente com a Rainha, Gerard e Frank. – Joseph estava sério e pegou os vampiros de surpresa.

- Claro, meu adorado. – Strelitzia gesticulou para que ele sentasse e todos olhavam-se entre si, aguardando Joseph.

- Eu... preciso fazer algo antes que seja tarde demais, está me consumindo. – Joseph estava apreensivo. – Eu não vim para a reunião sozinho. Eu trouxe uma pessoa e preciso dos conselhos da Rainha, bem como a permissão de Gerard e Frank para dar seguimento ao que pensei fazer.

- Pare de mistério, vampiro! – Alaistair estava impaciente. – Diga logo.

- Eu trouxe Anna. Minha namorada. – Joseph disse alto e claro, imediatamente fazendo Frank sobressaltar.

- Anna está aqui?! Eu... eu quero... eu posso... posso vê-la?! – Frank estava tenso.

- Calma, meu anjo. – Gerard colocou a mão no peito dele.

- Anna está aqui, eu quero me revelar para ela, minha identidade, minha origem, e quero que ela veja Frank pois não suporto mais assistir ao sofrimento dela, que pensa que seu melhor amigo, seu irmão de alma está morto, sendo que eu sei muito bem que ele está vivo! – Joseph o tom era agonizante. – Não suporto! Me ajudem! Ainda que eu a perca depois, mas não posso mais assistir a sua dor sabendo da verdade.

Diante do apelo de Joseph, os vampiros continuaram a entreolhar-se e Strelitzia analisava a questão. Mais do que seus conselhos, restava saber o que Gerard e Frank desejavam.

 

 

Anna estava encantada com a Mansão Way, não aguentou ficar apenas sentada no sofá. De forma delicada e cautelosa,a jovem admirava os detalhes arquitetônicos, as obras de arte em pinturas e esculturas, mas não vislumbrou porta-retratos. Estranhou mas, não ligou muito, afinal o lugar era tão imenso que, provavelmente, havia outro cômodo que comportava os pequenos objetos com registros da família, incluindo Frank e Gerard. O simples pensamento no amigo a fez contrair-se e um leve suspiro surgiu dos seus lábios.

Anna ouviu passos se aproximando e caminhou até o sofá, logo surgiram as figuras de Joseph, Gerard e Strelitzia. Anna maravilhava-se com o grau de beleza e imponência da figura feminina e sorriu involuntariamente. Ao dirigir os olhos para Gerard, uma enorme vontade de abracá-lo fortemente a impulsionou e ele percebeu, abrindo os braços aguardou o impacto da jovem contra seu peito.

- Gerard.

- Anna. Que bom vê-la!

- Digo o mesmo. – ela o abraçava forte e ele correspondia. Anna desviava os olhos de Joseph, estava com raiva dele, o ar de mistério e desconfiança que ele instalou a desestabilizou.

- Anna, quero que conheça uma pessoa extremamente importante para todos nós e que veio ajudar neste momento tão sombrio que atravessamos. – Gerard afastava-se dela e apontava levemente na direção da Rainha. – Anna, esta é Strelitzia.

- É um imenso prazer conhecer a mulher que arrebatou o coração de Joseph. Seja bem-vinda. – Strelitzia se aproximava de Anna e a beijava levemente no rosto. Anna sentiu algo percorrer seu corpo, mas pensou ser algo de momento, da sua cabeça.

- Prazer em conhecê-la. Muito obrigada por vir ajudar neste momento. Gerard, principalmente, mas todos nós de certa maneira. Está extremamente caótico sobreviver após esta perda irreparável. – Anna emocionava-se. – Frank era uma pessoa fantástica, uma pena que não o tenha conhecido, Gerard não me deixa mentir. Era o melhor de nós. Desculpe pela emoção, mas não consigo aceitar, foi muito brutal, muito desumano! – Anna deixou algumas lágrimas rolarem pelo rosto e respirou fundo sob os olhares atentos de todos. – Eu estou enlouquecendo com o sofrimento deste amigo, irmão tão amado! Há uma fúria imensa dentro de mim, quero ver a solução deste caso, ele precisa ser vingado! – Anna soluçou e mais uma vez as lágrimas escaparam-lhe. – Perdoe, me perdoe, mas não posso, não consigo segurar a emoção.

- É altamente compreensível, Anna. – Strelitzia lhe dava um sorriso gentil. – Desde que cheguei, vislumbrei inúmeras emoções latentes e o sentimento de justiça paira sobre todos. – Strelitzia dirigiu o olhar para Joseph. – Creio que está mais do que claro para mim e Gerard o real motivo que lhe trouxe aqui.

- Eu estou muito abalada desde o acontecimento, creio que Joseph cansou de me ver em estado deplorável e me trouxe aqui para conversar e tentar apaziguar os sentimentos. Se bem que, ao sair daqui, sei que volto à estaca zero. – Anna deu de ombros.

- Anna, Joseph conversou conosco sobre seus sentimentos e queremos ajudar, porém, para ajudarmos, será necessário que seja forte, e sobretudo discreta. Uma qualidade a qual possuo intensa certeza de que possui. – Gerard falava leve.

- Claro que sim, mas não compreendo. – a jovem voltava a ficar confusa.

- Anna, se decidir aceitar o que estamos dispostos a mostrar-lhe, precisa entender que enfrentará consequências disso. Acima de tudo, precisamos que esta mesma força que demonstrou agora, perdure. – Strelitzia tentava ser clara e mais suave possível.

- Eu, sinceramente, estou tremendamente confusa e perplexa por tanto mistério, sabe? Joseph iniciou uma conversa estranha comigo, hoje, e até agora não entendi nada do que ele falou.

- Bem, se desejar, nos acompanhe até a sala branca na qual estávamos quando você e Joseph chegaram. Eu acredito que, embora tenha de ser forte, este seu sofrimento será muito apaziguado. – Gerard sorriu. – Há algo que é necessário que veja, não é possível falar. As explicações virão depois.

- Estou mais assustada do que antes, porém, mais ansiosa e curiosa do que nunca!  

- Venha. – Strelitzia gesticulou e juntamente com Joseph e Gerard, conduziam Anna.

Os três vampiros e a bela morena atravessaram a sala e o hall de entrada e subiram as escadas em passos lentos. Anna seguia atenta, olhando ao redor e continuando a admirar cada parte da Mansão.

- Sua casa é linda, Gerard. – Anna o elogiava.

- Muito obrigado, Anna.

- Que pena não termos marcado nada, entre casais. – Anna lamentava e abaixava a cabeça.

- Não lamente. Uma nova oportunidade surgirá. – ele respondeu sem pensar.

- Não consigo te imaginar com outra pessoa, desculpe. Ainda que eu saiba que tenha de tocar sua vida. – Anna disse séria e Gerard olhou-a. Todos pararam frente à uma porta e com um toque leve, Gerard a abriu, revelando o interior e respondendo para Anna.

- Eu também não. É por isso que, a nova oportunidade será com a mesma pessoa, Anna.

Anna franziu o cenho e adentrou a sala impecável e luxuosa. Na frente do sofá branco e disposto em arco, uma série de pessoas magníficas e em pé a olhavam e no centro, para a palpitação de seu coração humano, estava a figura pela qual havia chorado as mais amargas lágrimas nos últimos dias. Gerard, Strelitzia e, principalmente, Joseph olhavam-a com ansiedade.

- Fr-Frank? – a voz da jovem vacilou. – Você... você está vivo! – Anna estava em choque. – Como isto é possível?! Eu... eu...

- Olá, Anna. Como eu senti sua falta, minha amiga e irmãzinha!

Anna permanecia congelada frente a ele e Frank estava iluminado ao ver a amiga. O que viria depois, ninguém poderia prever, mas naquele momento, uma aura de leveza pairava no ar. Um misto de carinho, amor e saudade a ser saciado. Perguntas e respostas poderiam aguardar um pouco mais.

 

End of the chapter twenty four.

 


Notas Finais


EITAAAAA, CABARÉ!
O que acham que irá acontecer à Anna, gente gostosa? Desmaia, surta, morre, corre para os braços de Frankito?
Digam-me tudo!!!!
E traduzindo o título do capítulo, que é uma palavra alemã, Totgeliebt significa "Amou até a morte", e para quem gosta/adora/ama como eu, é o nome de uma música de Tokio Hotel *__* <3
MOZES, MUITO OBRIGADA POR LEREM E NOS VEMOS EM BREVE! MILHÕES DE BEIJOS!!!!!!!!!!!!!!
P.S: Tia postou uma nova história com nosso casal mega fofo, chama-se Superstar. Corre lá para ler! ;)


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