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História The Shadow - Is this right?


Escrita por: CamzDaLolo_5H

Notas do Autor


Oii galera. Não vou demorar muito aqui.

Boa leitura!!!

Capítulo 15 - Is this right?


Point Of View Lauren Jauregui

Passei a noite e madrugada inteira com Camila grudada em mim, no início da noite, ela chorava, segundos depois, parava e então, voltava a chorar. Foi angustiante vê-la assim, até que então, ela adormeceu em meus braços, em meios as lágrimas.

Eu apenas fiquei ali, velando seu sono e afagando seu cabelo, me impedia de dormir de todas as formas, não queria dormir e caso ela acordasse, eu não estivesse consciente e não pudesse confortá-la.

A dor que senti em meu peito noite passada foi extrema, sentia que a cada lágrima que Camila derrubava, uma parte de mim desfalecia. O pior foi em meio a tanto caos, eu finalmente me dar conta que gostava de Camila.

Dava-me conta de que a dor que sentia era porque não suportava o fato de vê-la sofrer, dava-me conta de que seu sorriso me deixava fraca, que o som de seu riso me contagiava, que seu rosto era o mais angelical que já havia visto em toda minha vida, porém, dei-me conta também, que ninguém possuía um coração tão puro e doce como o dela.

Eu deveria estar louca por gostar de Camila. Imagine, eu estar gostando da garota que seqüestrei com intenções de torturá-la amargamente apenas para fazer seu pai sofrer. Camila, nem ninguém nesse mundo, seria capaz de chegar a gostar de alguém como eu, com uma mente tão fodida.

Mas eu não entendia Camila, mesmo após as coisas que fiz, ela continuava ali, continuava ao meu lado, acreditando fielmente que eu permitiria sua volta para casa, o que eu com certeza faria. Ela se dispunha a cuidar de mim. Eu não merecia nem mesmo um olhar terno de Camila, o que eu merecia da mulher eram palavras duras, olhar frio e nunca mais vê-la para não permitir que sofresse novamente.

Contudo, Camila continuava ali.

Por quê?

Suspirei. O dia já amanhecia, os raios de sol adentravam o quarto e cegavam qualquer pessoa que ousasse desafiá-los, fechei meus olhos, negando-me a sair dali para viver mais um dia em meu maldito pesadelo, no pesadelo que eu me permiti viver não somente por minhas escolhas, mas por tudo que passei desde a infância.

Olhei a imagem de Camila, adormecida, tão serena e doce. Não queria acordá-la, não queria vê-la sofrer novamente, não queria que ela se desvencilhasse de meus braços, da mesma forma que não queria vê-la, um dia, indo embora.

Camila parecia tranqüila, como se todas as coisas que a atormentavam na noite anterior, não pudessem mais atingi-la o que rapidamente me deixou mais calma.  Recusava-me a vê-la daquela forma novamente, tão frágil, como se qualquer coisa fosse capaz de quebrá-la.

Meus olhos automaticamente se fecharam, talvez por conta do cansaço acumulado e a tensão dos dias anteriores que me tiravam o sossego. Permiti-me finalmente, entregar-me ao descanso.

Acordei novamente ao sentir mãos finas e delicadas acariciarem meus cabelos e minha barriga. Sentia uma cabeça ainda deitada em meu peito e a mulher completamente agarrada ao meu corpo, como se eu fosse um escudo que a protegia de qualquer coisa ruim.

- Camz? – Chamei-a pelo apelido que havia dado na noite anterior, ela levantou um pouco a cabeça e nossos olhares se encontraram. Seu rosto levemente inchado pelo choro da noite passada e por ter acabado de acordar. –

Seus lábios estavam curvados em um sorriso sincero e único, seus olhos estavam doces e carinhosos. Ela não me parecia mais triste como antes, ela parecia a mesma Camila de antes, apesar de ainda estar com a expressão um pouco abatida.

- Obrigada. – Foi o que ela se limitou a dizer antes de voltar a deitar a cabeça em meu peito e se agarrar ainda mais ao meu corpo. Um sorriso involuntário escapou de meus lábios. –

- Eu não fiz absolutamente nada, Camz. – Admiti e ela ficou um tempo em silêncio, concentrada nas carícias que seus dedos faziam em minha pele. – Eu apenas fiz o que prometi a mim mesma. – Disse suave e voltei a fechar os olhos, deixando que um suspiro escapasse de meus lábios. – Cuidei de você.

- Falando assim, parece que eu sou uma criança. – Ela disse e eu ri levemente. –

- Você é uma criança, pois age como tal. – Ela me olha novamente, seus olhos estavam brincalhões, mas ela fingia irritamento por minhas palavras, o que me levou a morder os lábios para impedir que eu risse. –

- E você é uma chata, pois age como tal. – Rebateu e riu levemente, foi minha vez de encará-la fingindo um certo irritamento inexistente. – Mas sério, Lo, obrigada. – Ela suspirou e colocou seu rosto entre meu pescoço, ao sentir sua respiração bater contra minha pele, estremeci. –

- Camz, eu já disse, não tem o que agradecer, eu só quis e ainda quero cuidar de você. – Falei suavemente e poderia jurar que ela estava sorrindo contra o meu pescoço. –

- Você é incrível, Lauren! – Ela diz, contra o meu pescoço. Porém ao se afastar para encarar meus olhos, sinto falta de seu corpo tão próximo. – Por que age assim? – A encarei sem entender, com uma expressão de dúvida. –

- Como? – Questionei e ela sorriu novamente se prendendo ao meu corpo. Era insano dizer que eu amava isso? Sua proximidade, seu corpo junto ao meu, sua cabeça próxima ao meu peito, eu sentia como se realmente pudesse protegê-las das impurezas e maldades do mundo, inclusive de mim mesma. –

- Como se fosse um monstro horrendo por fora, mas por dentro... – Ela faz uma pausa. – É tão linda e admirável como uma deusa, forte como uma guerreira, doce como mel e única.

Meu coração acelerou ao ouvir aquelas palavras. Era assim que Camila me via, afinal? Ela enxergava em mim a beleza que eu deixei de enxergar desde que meus pais faleceram? Ela enxergava em mim coisas boas que ninguém mais era capaz de enxergar?

- Acho que você está me confundindo com outra pessoa. – Brinquei, mas Camila negou com a cabeça. –

- Não estou não, acredite. – Sua mão que antes acariciava levemente minha barriga, agora estava parada, abraçando minha cintura carinhosamente. – Jamais confundiria você com outra pessoa, não há ninguém igual a você. – Meu coração novamente fraquejou perante as palavras de Camila. –

- Eu não sou nada disso, Camila. – Falei o que era mais do que óbvio para mim. – Eu sou apenas o monstro horrendo que faz as pessoas sofrerem sem motivos.

- Não! – Camila se apressou a falar. – Você se esconde em cima dessa imagem que construiu, mas você não é isso e eu tenho certeza que Dinah e Ally concordariam comigo. Você pode não enxergar isso, Lo, mas eu enxergo!

Um aperto tomou conta de meu peito. Era tão injusto, envolvê-la naquilo tudo sendo que ela nunca teve culpa de nada, muito menos de seu me dever dinheiro. Ela não merecia passar pelo que passou, muito menos deveria ter cruzado com uma pessoa como eu.

Camila merecia sua liberdade de volta e com isso, meu desaparecimento de sua vida. Não era justo, nunca foi e eu soube disso desde que a vi desacordada em minha casa.

- Me desculpe. – Foi o que consegui pronunciar, Camila olhou-me confusa e eu dei a entender que deveria continuar. – Por tudo, Camila, você não devia e não merecia estar aqui.

Ela sorriu da forma mais bela e sincera de todas, um arrepio percorreu por minha espinha.

- Sabe o que é engraçado? – Ela comentou com um sorriso nos lábios, sem cortar nosso contato visual. – Eu não me imagino em outro lugar sem ser com você aqui e agora.

Foi a minha vez de abrir um sorriso sincero nos lábios. Como eu havia dito, Camila era tão doce quanto o mais puro mel, as vezes realmente parecia uma criança e eu amava a forma como seus olhos brilhavam por razões tão bobas, como por comida.

- Duvido! – Suspirei. – Você poderia muito bem estar em sua casa. – Seu olhar pareceu triste, mas ela logo balançou a cabeça e eu vi sua alegria de volta. –

- Talvez... – Disse sincera. – Mas ande logo, vamos. – Subitamente, Camila se levantou e me puxou pela mão, fazendo-me levantar da cama e sair de nossa zona de conforto. – Vá por um biquíni, pois o dia está ótimo e eu vou aproveitar a piscina em sua companhia. Não esqueça do vinho! – Soou mais como uma ordem e foi caminhando em direção ao banheiro. –

- Quer beber de manhã, Cabello? – Questionei-a, forçando minha voz a sair mais alto para que ela ouvisse, pude ouvir seu riso soar pelo local. –

- Não existe hora ou momento certo para beber Lauren! – Disse antes de fechar a porta. – Pare de ser rabugenta! – Falou mais alto fazendo com que um sorriso surgisse em meus lábios e eu negasse com a cabeça. –

Saí de seu quarto e fui até o meu. O sorriso idiota ainda brincava em meus lábios, sem querer por um segundo desaparecer. Ouvi o toque estridente de meu celular e revirei os olhos antes de o pegar e atender.

- Mani? – Falei já se tratando de quem era. –

- Quando vai voltar, Lauren? – Ela questionou e eu revirei os olhos novamente. – Temos assuntos importantes a tratar que são do seu interesse e eu não posso agir sem o seu consentimento. – Ela dizia tudo calmamente, mas sua voz carregava raiva. –

- Não posso voltar agora, assuma minhas responsabilidades. – Disse rude e ela riu sarcasticamente. –

- Você está bem? Digo... – Limpou a garganta. – Em seu perfeito juízo?

- Não seja ridícula, Normani. Você é competente, pode dar conta e eu já disse, não voltarei agora! – Aquela pequena discussão já estava me deixando impaciente. Tinha que ter alguém que tirasse o meu pouco de paz e sossego. –

- Lauren é seu trabalho, você clama por ele, você se dedica a ele, você o faz pelo mais puro prazer. – Ela falou e pela primeira vez, eu percebi que não via meu trabalho da mesma forma como antes. – O que pode ser mais importante do que o seu trabalho? Do que a sua vingança? – Questionou-me e eu fiquei em silêncio. –

- Nada! – Afirmei, sem certeza alguma em minha voz. Normani riu. –

- Tem certeza, Lauren? Porque não aparece! – Ela se silenciou e grunhiu minutos depois como se tivesse descoberto o óbvio. – Lauren... – Chamou-me –

- O que? – Falei já impaciente. –

- É Camila não é? – Nada respondi. Normani já havia abusado do meu bom humor matinal, eu queria socá-la nesse exato momento. – Puta merda! Você está gostando da filhinha de papai!

- Cale a merda da boca, Normani! – Respondi de forma grosseira. –

- Por Deus, achei que tivesse bom gosto e nunca em minha vida achei que seus casos iriam passar de diversão. Você tem um coração, Lauren? Estou chocada! – Ela dizia com ironizando cada frase. –

- Vá se foder, Normani. – Minha impaciente já se fazia presente. – Ligue-me somente se for um assunto de extrema importância.

E desliguei. Normani era uma boa amiga, a qual eu confiava de olhos vendados e não poderia negar que ela me ajudava desde sempre, desde que nos conhecemos, porém eu não queria tratar de assunto sobre os meus sentimentos por Camila, muito menos quando Normani fazia questão de ser totalmente debochada.

Entrei no chuveiro e tomei um banho não muito demorado. Assim que saí, coloquei um biquíni como Camila havia exigido, era um biquíni tomara que caia, da cor azul escuro, com alguns detalhes brancos. Vesti um short jeans curto e fui em direção ao seu quarto.

Claro que não a achei lá, como já havia previsto. Desci as escadas calmamente, fui para a cozinha e nada de Camila também, neguei com a cabeça e peguei suas taças de vinho e uma garrafa. Mergulhei a garrafa em um balde de alumínio, repleto de gelo e levei as coisas para a parte da piscina.

Quase deixei que tudo caísse ao ver Camila, passar bronzeador em seu corpo. Céus, era a visão do paraíso.

- Lo! – Falou animada, eu recuperei meus movimento e andei até ela, com um sorriso sem graça nos lábios. – Ande logo com isso. – Pegou o balde e a taça de minhas mãos e levou para a perto da piscina. –

- Você está muito animada hoje, Camila. – Falei enquanto a observava entrar na piscina e fazer uma leve careta, indicando que a água estava gelada. –

- Talvez eu esteja. – Deu de ombros e me olhou –

Foi impossível que seu corpo passasse despercebido por mim, ela estava linda, como sempre. Camila vestia um biquíni preto com bolinhas brancas, suas pernas estavam totalmente a mostra, o que fez com que meus olhos parassem sobre aquele lugar por mais tempo do que imaginei.

Sua bunda não deixava em mim, vestígios de sanidade, era simplesmente... Uau... E seus seios, apesar de pequeno, cabiam perfeitamente na parte de cima do biquíni. E seu rosto, tão angelical como sempre. Camila não possuía maquiagem alguma e estava linda como nunca, seus lábios não tinham resquícios de batom algum.

Ela estava perfeita. Ela é perfeita. Seu corpo é magnífico. E seus lábios? Oh, como eu queria senti-los novamente.

- Lauren! – Camila me chamou, fazendo que meus olhos saíssem de sua boca tão convidativa e encarassem os castanhos de seus olhos. –

- O que eu fiz? – Falei com um sorriso nos lábios, caminhando lentamente até a piscina. –

- Como você é cara de pau. – Acusou-me com um sorriso reluzente nos lábios e eu me vi perdida novamente naquela parte de seu rosto, encarando-os e desejando-os. Ela jogou um pouco de água em minha direção e embora eu tenha tentando desviar de seu ataque, não havia conseguido. –

- Camila! – Repreendi-a e ela riu alto. Sua risada. Eu daria de tudo para ouvi-la todos os segundos, daria de tudo para que em momento algum, a felicidade de Camila fosse embora. –

Entrei na água, que como havia imaginado, estava gelada, fazendo um calafrio percorrer por todo o meu corpo.

- Camila, nada! Você estava me comendo com os olhos, sua cara de pau! – Acusou-me novamente e pela primeira vez, senti meu rosto corar de vergonha. Ok, eu era cara de pau, mas nunca havia corado porque fiquei sem graça com as palavras de uma mulher. –

O que estava acontecendo comigo? O que Camila estava fazendo comigo?

- E pare de ser fresca, a água nem está tão gelada assim! – Um sorriso brincava em seus lábios enquanto me olhava já com o corpo inteiro na água. –

- Fácil para você falar. – Mostrei-lhe a língua e ela riu, se divertindo com a situação. – Acho que vou sair, aproveite essa água gelada sozinha. – Falei fazendo marra e ela arregalou os olhos. –

- NÃO! – Ela gritou e foi questão de segundo para eu sentir um corpo se chocar com o meu, me abraçando. –

Camila me abraçou em uma tentativa de me impedir de sair da piscina e tenho que admitir, ela estava conseguindo. Seu corpo molhado estava grudado ao meu, suas mãos estavam em volta de minha cintura, eu estava sem reação, mas logo tratei de passar meus braços ao redor de seu corpo também.

- Por que está me abraçando? – Perguntei e Camila finalmente me olhou, um sorriso travesso estava em seus lábios. –

- Apenas estava pensando em uma forma de fazer você se acostumar com a temperatura da água. – Ela falou simples, e logo jogou seu corpo contra o meu, empurrando nós duas para a parte mais funda da piscina e tirando-nos da parte rasa. –

Caímos no mesmo segundo, o grito de surpresa e choque pelo contato da água fria com meu corpo quente logo escapou de meus lábios. Assim que recuperei meu fôlego, olhei para Camila que ainda continha o sorriso travesso nos lábios, porém, seu lábio inferior estava preso em seus dentes.

- Viu? Não doeu! – E então, ela gargalhou, provavelmente pela minha cara de inconformada. –

- Você me paga, Cabello! – Falei forçando minha voz a sair em um tom sério, ela arregalou os olhos e eu me aproximei dela. –

- Não, Lo, não! – Ela implorava enquanto jogava água em minha direção, tentando inutilmente se proteger. –

Alcancei-a com facilidade, minhas mãos agarram sua cintura e eu a puxei mais para mim. Nós ficamos a milímetros de distância, eu estava brincando com o fogo e sabia disso.

Camila que tinha um sorriso doce nos lábios, logo o desfez e seus olhos se prendiam ora em minha boca, ora em meus olhos.

- O que está fazendo? – Ela murmurou tão baixo, que se não fosse pela tamanha proximidade, eu não a teria ouvido. –

- Eu não sei... – Admiti, enquanto meus olhos voltavam a se prender em seus lábios carnudos e que me pareciam tão convidativos. Deus, eu estava louca para beijá-la novamente. –

Camila passou seus braços ao redor de meu pescoço e eu não pude disfarçar minha surpresa pelo ato. Voltei a olhá-la nos olhos, eles estavam com um brilho diferente, ela me parecia alegre, mas tinha alguma coisa a mais, eu só não sabia o que.

- O que você está fazendo? – Foi a minha vez de perguntar, roubando suas próprias palavras. –

Camila abriu um pequeno sorriso, sem mostrar os dentes, enquanto ainda me encarava de uma forma encantadora, fazendo meu corpo se arrepiar inteiro.

- Eu não sei... – Ela repetiu minhas palavras. Seu brilho no olhar, por um instante, se perdeu. – Você não se lembra, não é? – Seus olhos que antes estavam tão alegres, agora me parecia tão tristes. Meu coração estava martelando em meu peito, pois eu sabia do que Camila falava, de nosso beijo. –

Mas eu me via tão confusa e perdida em meio a tantos pensamentos, eu sabia que gostava dela, mas certamente não sabia se ela sentia o mesmo. E por mais que Camila fosse louca o suficiente para gostar de mim, isso daria certo?

Creio eu que não. Um dia ela teria que partir, eu terei que deixá-la ir e nunca mais a verei novamente, porque seria arriscar demais minha própria pele e também porque Camila merece uma pessoa muito melhor do que eu.

Minha cabeça está um caos, eu não sei o que fazer ou como agir. O mais sábio a fazer, seria largá-la e me afastar dela, não somente em relação a distância, mas até que ela fosse embora. Porém eu não conseguiria, Camila me fez uma mulher fraca diante dela, eu não sabia como agir, ou como tratá-la, apenas sabia que não conseguiria ficar longe dela.

O que eu deveria dizer a ela? Que me lembro? Que me lembro de todos os detalhes, inclusive da maciez de seus lábios e o quão tentadores eles eram? Ou deveria dizer que não me lembro? Que estava muito bêbada para me lembrar dos acontecimentos?

- Não me lembro de que? – Questionei sem conseguir contestar a verdade. Abaixei meu olhar para seus lábios e me encontrei perdida novamente. Meu coração batia contra meu peito, eu poderia jurar que Camila o estava escutando. Eu não queria mentir, não para ela, mas também, não queria dizer a verdade. –

- Do aconteceu... – Ela fez uma pausa e suspirou, um sorriso leve surgiu em seus lábios, mas o mesmo não alcançou seus olhos. – Depois do casamento, no hotel. – Ela sussurrou e eu mordi meu lábio. –

- O que aconteceu depois do casamento? – Questionei-a e ela abaixou a cabeça. Minha mão foi até seu queixo e o levantei para encarar meus olhos, mantendo nossos olhares fixos. –

- Nada... – Ela sussurrou e a tristeza estava presente em seu olhar. Meu coração se quebrou. –

- Nós nos beijamos... – Admiti e Camila me olhou surpresa, com um sorriso nos lábios, o seu brilho estava de volta, mas eu sabia que ela estava incerta sobre algo. –

- Então se lembra? – Ela sorria, um sorriso cada vez mais largo. – Quer dizer, é claro que se lembra! – Ela bateu a mão na testa e riu. –

- Eu me lembro, mas não vai acontecer de novo. – Juntei todas as minhas forças para falar e Camila arqueou uma sobrancelha. – Eu estava bêbada, Camz, foi errado.

- Não, Lauren, errado é esconder essa pessoa incrível que você é. – Ela revirou os olhos. – Quer saber? – Ela me perguntou e eu a olhei aguardando por sua resposta. – Cale a boca!

Foram questão de segundos para que Camila juntasse novamente nossos lábios e entrássemos na mais perfeita sincronia. Eu estava paralisada, mas não tardei a corresponder o beijo. Nossas bocas se moviam em desespero.

Como se necessitássemos mais daquilo do que de ar para respirar. Eu estava perdida no gosto doce e suave de seus lábios. Minhas mãos ainda estavam travadas em sua cintura e suas mãos presas em meu cabelo, o puxando levemente.

Nós nos beijamos sem pudor, em um desespero sem fim, como se fosse o nosso último beijo, como se ambas estivéssemos inseguras do que aconteceria após isso.

Claro que eu estava insegura. Poderia eu me relacionar dessa maneira com Camila?


Notas Finais


Enfim, esse foi o capítulo, eu espero que vocês tenham gostado porque eu, sinceramente, não gostei muito...

De qualquer maneira, a opinião de vocês é a que conta! Comentem e me digam o que acharam, prometo que no próximo capítulo eu farei melhor. Estou com pressa, pois tenho que me arrumar para sair, depois corrijo os erros, ok?

Até o próximo capítulo, sunshines. Comentem e me digam se gostaram e o que acham que vai acontecer.

Tchau <3


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