O Recado da Morte.
As duas meninas correrão para onde o piloto deveria estar.
- Ninguém viu ele saindo daqui... – Disse Alice. Ela pôs a mão sobre a boca. – Ninguém viu ele depois que ele voltou para cá! Ninguém... Ele não voltou. Ele disse algo quando foi ao convés?
- Disse algo sobre não virmos para cá... Droga! – Xingou Charlie. – E agora.
O som da música parou e todos logo voltaram seu olhar para que fizera a música parar.
- Por que pararam a música?! – Perguntou Ariadna.
- Temos um problema. – Disse Alice.
- Problema? Que problema. – John se pôs mais a frente.
As meninas se entreolharam.
- Nosso piloto suicidou se. – Disseram juntas.
- Como assim? Onde ele está? – Perguntou June.
- Na cabine dele. – Respondeu Alice.
- O que estavam fazendo na cabine dele? – Perguntou Oliver com um sorriso bobo.
- Não vem ao caso agora. – Respondeu Alice seria. – Se vocês não acreditam vão lá olhar!
Todos um atrás do outro desceram até onde seria a cabine do piloto. June abriu a porta e viu a cena. Amontoando se a porta e alguns entrando no recinto, eles viram. Voltaram para cima em silencio.
- Como vamos voltar? – Perguntou Misha.
- Em primeiro lugar vamos averiguar a morte do nosso piloto. – Disse June pondo se a frente dos outros. – Sou Detetive, vocês limpem a área tudo. Não vão a lugar nenhum apenas fiquem aqui. Alice e Charlotte eu quero que venham comigo.
- E por que vamos obedecer a você? – Perguntou Leonardo cruzando os braços.
- Por que eu tomei a iniciativa de dar um jeito na situação, sem contar que tenho experiência com isso. Então faça o que eu pedi, por favor.
- June, sou policial eu posso ajudar? – Perguntou Fyodor se aproximando dela. – Yardly é estagiaria dos Detetives Hope em NYC.
- Está bem vocês dois podem me ajudar. – June virou se aos outros. – John você também venha ajudar. Wesley quero que mantenha a ordem aqui. Ninguém sai daqui! – Wesley assentiu. – Fyodor e Yardly vocês vão la para cima. Alice e Charlotte vão comigo e John até o corpo.
Fyodor e Yardly subiram até onde deveria estar o piloto.
- O que exatamente temos que fazer aqui? – Disse Fyodor olhando a sua volta.
- Procurar alguma pista. – Yardly encaminhou se até o volante. – Ele deixou o motor ligado, estamos indo para qualquer lugar...
- Consegue para lo? Precisa de ajuda?
- A chave ta emperrada. – Disse a menina. – Sim eu preciso de ajuda.
Xxx
- Foi suicídio mesmo.
- Jura? – Perguntou Alice irônica. – Isso qualquer um pode ver.
- Não, nem sempre tudo é o que parece ser. As vezes eles fazem parecer suicídio.
- Estou falando desta situação, ele é a única pessoa diferente aqui. Ninguém o mataria. Ou ele suicidou porque quis ou foi forçado a isso.
- Exato. Porque ele suicidaria? Perguntou June.
- Ele foi pago para nos levar, ir e voltar. Não vejo motivo. – Respondeu Charlie.
- John, o que você acha? – John olhava o corpo mais de perto.
- Ele estava com medo de fazer isso. Acho que ele estava com a mão tremula na hora. Ele fez questão de estar sobre a cama para atirar.
June se juntou a John para olhar o corpo. Alice e Charlie ficaram apenas a observar.
- O que vieram fazer aqui? – Perguntou June encarando as meninas. Silencio. Charlotte olhou para Alice.
- Eu queria o celular dele. Imaginei por estar dirigindo não estaria com ele por perto. Então pensei em vir para cá. – Disse Alice simplesmente.
- Você o pegou? – Agora fora John a fazer uma pergunta.
- Não. Eu o encontrei assim. – Apontou para o piloto. – Assim que o vimos saímos.
- Voltem lá para cima. – Pediu June. Elas o fizeram. Alice bateu a porta. June levantou se e começou a mexer nas coisas do quarto, abriu gavetas, mexeu nos bolsos. Procurou em cada canto. – Não há telefones, carteira, qualquer coisa. Como ele está sem documento!?
- Ele veio aqui sem identificação e se matou, foi planejado! – Disse John. – A questão agora é quem planejou, ele está sozinho, o que?
Xxx
June e John foram a encontro de Fyodor e Yardly.
- Então? – Perguntou June.
- Nada. Chave está emperrada se tentarmos tirar pode quebrar e isso será pior. – Disse Yardly. – Mas e vocês?
- Nada, ele está sem documentos, sem nada, celular ou qualquer coisa.
Voltaram para o convés principal encontrando os outros.
- Precisamos que procurem em todo o iate qualquer coisa, telefone, um rádio, celular, o que for para entrarmos em contato com o navio. – Disse June. – Nosso piloto suicida não tem documentos e celular. Acreditamos que ele planejou isso. A chave está emperrada na ignição, tem risco de quebrar, não temos certeza ao certo de para onde estarmos indo.
Separando se cada qual para algum canto a procurar qualquer coisa.
Xxx
Sidney - Austrália
Lá estava sentado ele em seu escritório. Sentado confortavelmente em uma poltrona assistia na tela pequena o que acontecia no Iate. A procura de um tipo de comunicação. De todos ali le só esperava uma pessoa para encontrar o telefone. Uma única pessoa, que poderia causar o caos ali dentro.
Para sua felicidade o telefone fora encontrado, mas pela pessoa errada. Pegou o telefone ao seu lado, Pré pago e descartável. Discou os números rapidamente.
- Alo? – A voz masculina ressoou. – Alo?!
- Olá! Desculpa incomodar. Eu queria falar com o Wels?
- Wels? – A voz parecia confusa. – Desculpe quem é você?
- Sou irmão dele. Mas e você?
- Bem eu sou Mark seu irmão estava pilotando o iate...
- Ah... sim, sim. Pode deixar o Telefone onde encontrou por favor?
- Er... Bem nos precisamos dele. – Respondeu Mark.
- Sr. Mark, passe esse telefone para a pessoa mais próxima de si. Por favor.
- Ok.... Até mais... – Mark se virou vendo Camilo olhando algumas coisas, não muito longe Wesley. Aproximou se do mais velho. – Aqui. – estendeu o telefone.
- Entregue o para a June. – Disse Wesley olhando.
- Entrega para mim? – Sorriu. – Quero ficar um momento a sós com – Fez sinal com a cabeça apontando para Camilo.
- Ok. – Wesley riu.
- Wesley. – A voz saiu do celular. Wesley parou olhou para o aparelho na mão. Instintivamente pôs ao ouvido. – Quanto tempo. - A voz familiar conturbou sua mente. – Você parece muito bem. – Silencio. – Espero que aproveite seus últimos minutos de vida aí, nesse belo Iate. – Ainda sem reação. – Foi muito fácil subornar o piloto dos Wonsp.
- Mont-Montgomery... – A voz sairá tremula.
- Tivemos poucos momentos, mas é incrível que ainda lembre se da minha voz. – Montgomery riu. – Eu lamento pelo seu marido e seus filhos... Se não me falha a memória seus filhos chamavam se Fatima e Hector. – Wesley sentiu as lagrimas queimarem em seus olhos.
- Seu desgraçado! – Gritou ao telefone. June e John aproximaram se.
- Wesley me dê o Telefone! – Ordenou June. – Com que você está falando!
- Adeus Wesley. Espero que tenha se despedido de seus velhos amigos da Mansão!
Wesley desligou o telefone e o jogou no mar com raiva.
- Mas que droga! – Xingou June aproximando se da borda. – Por que você jogou o telefone!!!
Silencio. Foi a resposta dele. Ele caminhou até o outro lado. Olhando para a borda. Aproximou se. Segurou firme as barras de proteção. Olhou para a agua fria logo abaixo. Sua respiração era irregular.
Agumi correndo aproximou se dele. – O que você ta fazendo! Não vai pular!?
- Saia daí! – Disse June irritada. – O que aconteceu! Com quem você estava falando!
John se aproximou do outro tentando o puxar. Mas ele segurou se mais forte na grade. Misha que estava perto juntou se a John para tirar o outro da li. Com dificuldade o soltaram. Wesley se rebateu tentando a todo custo soltar se das mãos dos outros colegas.
- Diga agora o que está acontecendo! – June disse de modo agressivo.
- Ele está aqui... – A voz saiu baixa e tremula.
- Quem está aqui? – Mel se aproximou dele. Encontrou em seu ombro tentando acalma –lo.
- Montgomery.
- Quem!? – As vozes da maioria deles ressoou em conjunto.
- Ele está desaparecido a uns seis anos. – Disse Yardly.
- Desaparecido não significa morto. – Disse John. – Como assim ele está aqui?
- No telefone. Era ele. – A voz do rapaz era falha. – Ele subordinou o piloto.
- Como se subordina alguém para se matar? – Perguntou Aria.
- Diz que vai dar dinheiro para a família ou que vai matar alguém que ama. – Respondeu Catherine.
- Okay, isso ainda não é motivo para jogar o telefone na agua! – June disse irritada. – E Agora!?
- Ele disse que iremos morrer. Em alguns minutos...
Continua...
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