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História The sign of love (Hiato indeterminado) - Capitulo 23


Escrita por: GrahLeilane

Notas do Autor


Heey.. sorry por não ter postado ontem... mas aqui estou eu!!!

Capítulo 23 - Capitulo 23


Olho para a caixinha do teste novamente, respiro fundo.

- Quem sabe eu faça esse teste...

Leio as instruções da caixa e fico pensando em tudo e penso no que ele me falou. Por que ele falou aquilo? Será que agora ele me odeia tanto assim a ponto de ter coragem de me matar?

Respiro fundo e jogo a caixinha longe, olho para minha barriga, passo a mão nela.

Eu nem sei se quero que isso seja verdade.

Vou até o espelho e me olho. Vejo-me realmente de um jeito diferente. Como que eu nunca  notei?

Passo a mão novamente em minha barriga. Me viro de lado para me ver melhor, sinto meu coração acelerar.

Ai céus! Que medo. – levanto minha blusa e continuo olhando para o espelho, sinto algumas lagrimas rolarem por meu rosto, seco-as- Pelo jeito aquele teste só vai comprovar o que está evidente.

Sento-me no chão e fico olhando o nada.

Por que isso foi acontecer logo agora? – encosto minha cabeça na parede-

Me levanto e pego a caixinha do chão e vou para o quarto.

 

Grah P.O.V of

 

Sherlock P.O.V on

Vejo a porta do apartamento abrir.

- JOHN! GRAÇAS A DEUS! VENHA CÁ E ME SOLTE!

Ele se aproxima de mim e me dá um tapa no rosto.

- HEY!

J: IMBECIL! Se não fosse a Sra. Hudson chamar o Greg você teria dado um tiro em si mesmo!

Dou de ombros.

- E que diferença faz?

J: A diferença é que você é um imbecil! E está chapado! Quanto você usou?

- Solução 7%.

J: Quantas vezes?

- 10 injeções. – falo baixinho-

J: O QUE ? EM UM PERÍODO DE QUANTO TEMPO?

- Tudo de uma vez.

J: MEU DEUS! VOCÊ É LOUCO! VOCÊ PODIA TER TIDO UMA OVERDOSE!

- E quem se importa?

Ele me dá outro tapa.

J: CALA ESSA BOCA!

- Ah qual é John? Isso machuca!

J: Que ótimo! – ele tira algo do bolso e me mostra-

Reviro os olhos.

J: Esse é o telefone da minha irmã.

- E daí?

Ele joga em mim e me desamarra.

J: Reviste ele.

- Não estou em condições para isso.

J: REVISTA ELE SHERLOCK! OLHE PARA ELE!

- Não estou afim.

Ele pega a minha arma e aponta para mim.

J: VAI LOGO!

Reviro os olhos, pego o celular e o olho.

“ Sem marca de película de vidro retirada”

Passo os dedos nas laterais dele, e olho-o de perto.

“Sem desgaste causado pelo suor da mão dela”
 

Desbloqueio a tela do celular. Ouço algo estranho.

Bloqueio a tela de novo e desbloqueio.

Sinto meu coração acelerar.

Olhos os aplicativos, olho o whatsapp, o snapchat, o instagram. Todas contas são exatamente as mesmas das dela.

Olho as configurações do celular e olho pro John.

J: que foi?

- John...

J: HUM?

- John...

J: O QUE FOI CARAMBA?

-Esse não é o celular dela. –sinto uma lágrima escorrer por meu rosto-

J: VOCÊ É UM IMBECIL!

Começo a chorar.

John me desfere mais tapas.

J: IDIOTA!

- PARA! PARA! Eu errei! Como você mesmo diz... eu sou um humano.

J: E você é! MAS NÃO DEIXA DE SER UM IMBECIL!!!!

- John!

J: Cara... eu não sei o que faço com você! Minha vontade é de te jogar daqui de cima!

- John... eu vou lá falar com ela.

J: NÃO! NÃO VAI! AGORA EU É QUE NÃO DEIXO!

- Por que?

J: Ela acabou de descobrir que possivelmente será mãe.

- Meu Deus! Por isso mesmo! – me levanto e vou até a porta-

J: Se você sair daqui... eu mando te prenderem.

- Me prender? Por qual crime?

J: CARA VOCÊ TÁ CHAPADO! TÁ PARECENDO UM TRAPO! VOCÊ ACHA QUE ELA VAI TE QUERER ASSIM?

Deixo-me cair no chão, coloco as mãos no rosto.

- Ela não vai me querer assim...

J: COM CERTEZA NÃO! E TOME JUÍZO!

- Eu só quero falar com ela.

J: MAS AGORA NÃO VAI!

- Aii não grita.

J: GRITO! GRITO E GRITO!

- PARA!

J: NÃO PARO!

- Vou dormir!

J: É O MELHOR QUE VOCÊ FAZ!

Levanto-me.

- Me dá minha arma.

John aponta para o quarto.

J: VAI DORMIR!

- ME DÁ!

J: SAI DAQUI!

- Você é um idiota!

J: Muito obrigado

Vou para meu quarto e bato a porta.

Droga de vida! O que eu fiz? 

Pego algumas coisas de cima da minha cômoda e jogo na parede.

- QUE ÓDIO!

John entra no meu quarto, assustado.

- Eu odeio tudo isso. – falo baixinho- eu nunca deveria ter me apaixonado. – falo com a voz trêmula-

Ele me empurra para o banheiro.

J: toma um banho... tira essa barba. Dorme.. e amanhã nós conversamos... Você está muito chapado. Vai pro banho enquanto eu me livro dessas seringas e dessa porcaria de cocaína DE NOVO!

 - John... eu amo sua irmã.

J: Eu sei. Agora vai pro banho!

- John... É sério que eu vou ser pai?

J: Eu já não te falei sobre isso? Ela precisa fazer o teste pra comprovar... mas eu tenho mais que certeza que sim.

- John...

J: O QUE?

- Eu serei um bom pai?

J: isso só dependerá de você mesmo!

- John...

J: PARA DE FALAR MEU NOME!

- Eu... eu... – me sento na cama- EU estou com medo!

J: De que?

- De tudo.

Ele me puxa até o banheiro e me coloca lá dentro.

J: Sherlock... para de besteira! Vai tomar banho e não me enche mais a paciência hoje que eu to sem nada de paciência hoje! 

E ele sai batendo a porta.

Me olho no espelho.

- Nossa Sherlock! Você parece um mendigo!

Tomo banho, tiro a barba e vou para o quarto.

- É... agora é a vez dela não me querer.

Fico pensando na reação dela quando eu disse que queria jogar ela lá de cima do prédio.  Eu não devia ter falar aquilo. Não devia.

As horas vão passando e eu não consigo dormir.

Olho no relógio e vejo a hora.

Já passa das 3 da manhã.

Levanto-me e me visto.

Saio sem ser notado por ninguém.

Vou até o prédio da Grah e toco o interfone.

Ela não atende. Toco repetidas vezes.

G: Quem é?

- Grah...

Ela não responde mais.

- Grah...  Está ai?

G: Vai embora Sherlock!

- Grah... por favor.

G: VAI EMBORA!

- Grah... eu te amo...

G: Qual a parte do vai embora, o senhor não ouvir hein Sherlock Holmes? – fala ela com a voz trêmula-

- Eu não vou ir embora.

G: Então durma ai fora.

- Farei isso.

G: Ótimo!

Ela desliga o interfone e eu me sento na escada e encosto minha cabeça.

Adormeço lá mesmo.

Sherlock P.O.V of

Grah P.O.V on.

Depois de algum tempo, vou até a sacada e vejo ele sentado lá, dormindo sentado. Sinto um aperto no coração. Pego um cobertor e vou silenciosamente até ele e o cubro. Torço para que ele não acorde. Volto rapidamente para meu apartamento.

Fico algum tempo tentando pega no sono, até que adormeço...

Quando já é de manhã, abro os olhos e a primeira coisa que eu lembro é do teste. Vou até o banheiro e faço ele. Fico olhando para ele e nada acontece. Começo a perder a paciência.

Ouço a campainha tocar, corro para abrir a porta.

Abro-a e dou de cara com Sherlock.

Sinto minhas pernas amolecerem, nem me lembrava mais que ele tinha dormido na escada do meu prédio.

 

S:Grah...

- Vai embora.

Tento fechar a porta e ele me impede com o pé.

S: Obrigado pelo cobertor. – fala ele segurando-o-

Não respondo-o e olho para o teste que está em minhas mãos e me distraio.

Sinto meu coração acelerar e minhas pernas me traem, mas antes que eu caia, Sherlock me segura.

S: O que foi Grah?

Não consigo responder.

S: Grah...

Olho-o.

S: O que foi?

- Positivo.

S: O que?

Mostro pra ele.

- Deu positivo. – começo a chorar-

S: Positivo? Então quer dizer que...

Assinto.

Ele me abraça.

Fecho meus olhos, sinto aquele friozinho na barriga e não sei se eu xingo ele e mando ele embora. Ou se aproveito esse abraço que há tanto tempo estou sentindo falta.

 


Notas Finais


Agora a pergunta é... ela vai perdoar o que ele fez, assim tão facil?


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