1. Spirit Fanfics >
  2. The Sisters of Negan >
  3. A Caminho de Alexandria

História The Sisters of Negan - A Caminho de Alexandria


Escrita por: JuneAdams

Notas do Autor


Olá pessoinhas!
Tudo bom?
Gostaria de dizer a vocês uma coisa: Mil perdões!
Estive de mudança recentemente e por consequência, fiquei sem internet mais de um mês!
Péssimo, não?
Mas enfim, estou de volta, e comigo vieram vários capítulos quentinhos e maravilhosos.
Boa leitura.
Divirtam-se! <3

Capítulo 2 - A Caminho de Alexandria


Fanfic / Fanfiction The Sisters of Negan - A Caminho de Alexandria

            Negan.

Estava completamente agraciado da vitória contra Rick Grimes. Vencer já era parte do meu cotidiano, se eu, um cara foda pra caralho, entrasse em uma luta, era pra vencer. E não foi diferente dessa vez.

Durante o percurso de volta ao Santuário, notei algo estranho. O carro de Nina e Nancy que devia estar logo atrás, não estava. Perguntei a um dos filhos da puta que estava no mesmo veículo que eu, e nem um soube me responder.

—  Onde estão elas? Eu vou ter que gritar, caralho!? — Colide o punho contra o painel do caminhão, furioso.

— Só podemos saber onde estão elas quando chegarmos lá... —  Respondeu um deles, repleto de vontade de cagar nas calças com o olhar intimidador que eu estava lançando em sua direção.

— Porra, vocês perderam o caralho fodido das minhas irmãs? 

—  N-não senhor...

Puta que pariu, os incompetentes não servem nem pra cuidar de duas garotinhas inúteis. 

Mas o que mais me intriga é o seguinte fato... Onde estão as filhas da puta? Sem querer te ofender, mãe...

               Nancy.

Havíamos andado sem parar, estávamos quase sem água e quase sucumbindo de tanta fome. Nina seguia na frente, cobrindo todo o caminho para que não haja empecilhos, mas ela não está ligada na realidade... se passarmos mais algumas miseras horas aqui fora, morreremos de inanição. 

{...}

Mais duas horas se passaram, Nina não possui mais forças pra andar. A irmã do meio saliva de fome e sede, a morte já não é mais uma cogitação... Já é certeza. 

Nota o corpo de Nina bambear, despencando no mato alto, perante uma árvore alta. De imediato, corri em sua direção, mesmo sem força, as reuni de algum lugar qualquer. Não deixaria ela morrer. Fugimos de algo bem pior, não iremos morrer. Não assim. Estapeei levemente a maçã do rosto da irmã, tentando fazê-la voltar, precisava fazê-la voltar. Não conseguiria viver um só dia sem ela.

— Nina, acorda! Pelo amor de Deus, acorda! — Berrei, sem pensar nas consequências que isso teria.

Após gritar desesperadamente, ouve alguns passos próximos, então com astúcia, furta o facão na cintura de Nina, arqueando a coluna e erguendo por completo o corpo. Parte na direção de onde o barulho vinha, temerosa em ser um bando de monstros. 

De repente, sente apenas uma leve pressão na cabeça, acabará de ser golpeada na nuca. A visão se enturvece, e então, o tronco desaba de imediato, perdendo a noção de tudo ao seu redor.

 

               Nina.

Descerra os olhos, revelando a visão que encobria belas íris azuis. Semi-cerra as vistas, sobrepondo o corpo um pouco mais acima, sentando-se em algo que parecia ser uma cama. Não compreende o que estava havendo, estava em um quarto e pelo que sabe, até horas atrás estava na floresta, morrendo de inanição. Até pensei que tinha regressado ao Santuário, mas não, as paredes eram diferentes. Eram brancas com tons claros, definitivamente não era o Santuário. Fixa o olhar em uma mesinha ao lado de cama, logo em cima, havia uma bandeja com um prato que continha feijão e um copo com água.

Desesperadamente parte para cima do alimento, nutrindo por completo a fome. 

Após terminar a refeição, decide explorar o local que estava, porém com cautela. Apesar de serem aparentemente acolhedores, não fazia ideia de onde estava e nem com que estava lidando. Vai que o líder é um tipo de Negan dois? Isso é meio impossível, ninguém é tão cruel quanto o -infelizmente- meu irmão.

    Enlaça os dedos na maçaneta da porta, girando-a. Notei que estava em uma casa, e então parti pela busca de Nina, estava preocupada com a caçula.

— Nancy? Cadê você, pirralha?

   Sente uma pressão estranha no ombro, rodopiando a estrutura óssea de forma ágil, mantendo o olhar cruzado nos olhos do desconhecido logo á frente. Era um garoto. Mais ou menos da idade de Nancy. Um de seus olhos era coberto por um curativo, usava um chapéu de cowboy, e seus olhos, eram penetrantes. Um azul bem penetrante. Nancy gostaria de conhecê-lo.

— Deve ser a forasteira. — Se pronunciou o estranho. —  Sou Carl, prazer. Ah, e meu pai quer conversar com você.

— Onde está a Nancy? Ela é alta, tem quatorze anos, morena, olhos azuis, se parec... —  Fui interrompida por Carl, que indicou com a cabeça uma silhueta logo atrás de mim.

Virei-me rapidamente, olhando com atenção para Nancy que estava parada bem atrás de mim. Corri em sua direção, enlaçando os dedos em seus quadris, puxando-a para um abraço.

— Você está bem, querida?

— Fica tranquila Nina, eu tô ótima. Apesar de ter levado um soco na nuca. — Dirigiu o olhar a Carl, logo em seguida soltando um sorriso tímido. Carl retribuiu, coçando a nuca de forma envergonhada, ''foi mal'', sussurrou ele.

— Carl disse que o pai dele quer falar comigo... Você falou com ele?

— Não... Ele prefere falar com a mais velha. Ele já está a sua espera na verdade, se quiser ir...

— Ah, claro. Eu vou já... — Nancy fisgou meu braço.

— Nina... Deveríamos ficar aqui. É um lugar pelo qual vale á pena lutar. Promete que vai ao menos cogitar que fiquemos? — Assenti, carimbando um beijinho na maçã do rosto da irmã.

 Percorre todo o corredor, descendo entre saltos a curta escadaria da casa. Aparentemente só havia nós três. Carl era nosso ''vigia''. Deixa a localidade, avistando um vasto campo que se igualava fielmente a uma pequena cidade. Recebe alguns olhares curiosos por ser uma desconhecida ali, porém sendo extremamente bem recebida.

— Hey... Onde fica o escritório — Sinalizo com aspas — do líder daqui? — Perguntei a uma mulher negra que usava dreadlocks. 

—  Hum... Deve ser a forasteira que todos estão falando. Já conheci sua irmã, ela é uma ótima menina. Sou Michonne.

— Sim, ela é. Sou Nina, prazer. — Cumprimentei-a, dando-lhe um sorriso amistoso. 

— Enfim, a casa do Rick é aquela ali. Ele está a sua espera.

— Valeu! — Continuei o percurso, partindo na direção da casa indicada por Michonne. Após chegar ao rumo, cerrei os punhos, comprimindo-os algumas vezes contra a porta, até ser atendida por um homem de aparência visivelmente acabada, e alguém que eu tinha certeza que conhecia.

— Nina, certo? — Disse o homem que eu presumia ser Rick.

Sim, eu realmente o conhecia. Era ele. O homem que Negan havia torturado com o seu jogo imbecil. Ele era o perdedor.

— É, Nina. — Assenti. Rick sinalizou para que eu entrasse na casa, então entrei, fechando a porta em seguida.

— Nina, tenho três perguntas. São simples. Pode responder? — Rick foi direto ao assunto, sem rodeios.

— Hum... Claro. Diga. — Disse, escorando o corpo em uma das paredes da sala.

— Quantos zumbis você já matou?

— Eu não sei... Em média vinte, quinze. 

— Quantas pessoas você já matou?

— Uma.

—  Por quê?

— Pra conseguir minha liberdade. E ele era uma ameaça.

— Certo... Mais tarde irei na casa onde você está e te direi se pode ficar. Se não puder, te daremos suprimentos e um pouco de água, e você vai seguir seu rumo e nunca mais voltar. Entendido?

— Claro... Entendido.

Rick acompanhou-me até a porta, abrindo-a para minha retirada. Percorri novamente o pavimento de Alexandria, partindo na direção da casa onde Nancy e eu estávamos alojadas. Adentrei-a, subindo os degraus e seguindo rumo ao quarto onde a irmã dormia?

— Nancy?

— Hey, Nina. — Nina e Carl estavam sentados jogando baralho.

— Trouxe notícias. — Disse, séria.

— Vamos ficar? — Perguntou empolgada, entreolhando a mim e Carl.

— Não sei ao certo. Rick disse que virá nos dizer se podemos permanecer aqui ou não.

— Fiquem tranquilas, ele vai deixar. Gostou de vocês. Podem ser um acréscimo a comunidade. — Disse Carl, tranquilizando Nancy que estava visivelmente nervosa.

— Espero que sim. — Disse Nancy, levantando-se e partindo na direção da cozinha.

— Carl? — Perguntei.

— Sim?

— Vocês conhecem... o Negan? — Perguntei, engolindo a seco.

— Conhecemos. E nós vamos matá-lo. Matá-lo da forma que ele matou nossos amigos. Mas, por quê perguntou isso? — Carl sobrepôs a sobrancelha a um nível acima das marcas faciais, franzindo o cenho. Estava intrigado.

— Por nada... Ele também matou nosso grupo. Por isso estamos sozinhas... É só isso.

— Entendo... Sinto muito, Nina.

— Não precisa sentir... Estamos livres.

— É...

Suspirei, nervosa. Contornei o próprio corpo ao ouvir batidas na porta, descendo em disparada na esperança de ser o resultado de Rick. Dedilha a maçaneta, trazendo a porta para si, revelando a figura alta de Grimes logo á frente.

— E então? — Indaguei, nervosa.

— Podem ficar. Mas irão permanecer em observação, não queremos problema. — Grimes manteve a feição séria.

— Claro, claro, também não queremos problema. Muito obrigada, significa muito para mim e Nina. Salvou nossas vidas. — Demonstrei-lhe gratidão, realmente alegre. — O que pudermos fazer para contribuir, faremos.

— Sei que farão. Até mais. Vamos Carl. — Rick dirigiu a atenção até a escada, notando Carl debruçado no corrimão. 

Carl enviou um sorriso ladeado na minha direção, acenando em sinal de despedida. Despeço-me do pai e do filho, voltando para dentro do local que finalmente poderia chamar de lar.

Agora definitivamente estava livre, livre. Eu e Nancy, estávamos livres.

Mas... Por quanto tempo essa liberdade vai durar?


Notas Finais


Capítulo meio grandinho, não me xinguem hskjdksfd

Enfim, espero que tenham gostado.
Comentem suas opiniões e deixem o favorito para ajudar, conto com vocês, hein.
Beijos, até o próximo capítulo, :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...