História The son of the mafia - NEVER

—Lucas o que aconteceu; disse deixando uma lágrima solitária escorrer por sua face.

~POV Lucas~

Não sabia como explicar. Sua face estava ilegível e muito danificada. Não consegui olhar para ela vendo que isso era minha culpa, como não fui capaz de protegê-la.

—Lucas..; disse ela me tirando de meus pensamentos.

—Nos fomos atacados, a van teve um pequeno acidente.; ela olhava para minha prestando maxima atenção em cada palavra que saia de minha boca.

—Alguém... você sabe.....;disse ela baixando a cabeça

—Emma..;disse fazendo uma curta pausa.—O importante e que tu estas bem.

—Quantos?

—4..; ela baixou sua cabeça de novo não querendo mostrar sua feição.

—Você precisa de descansar.

~POV Emma~

—Você precisa de descansar; ele se levantava mas em um movimento rápido amarrei seu braco de uma forma que o surpreendeu.

—Não me deixe sozinha.;eu não tinha medo eu estava apavorada de ficar na quele quarto um segundo a mais sozinha. Nunca gostei de estar sozinha e agora muito menos.

—Fique comigo; acrescentei.

Eu encarava apenas esperando uma resposta.

—Se e isso que você quer, claro.; apenas sorri leve.

Ele se deitou do meu lado.—Você está tremendo.

Ele me puxou para cima de seu peito quente. Nos estávamos tão perto, algo que eu amava. Eu me sentia protegida, sentia que na aquele momento nada podia me machucar nem chegar perto.

—Me desculpa; ele quebrou o silêncio.—Por que? ; perguntei confusa.—Por não ter conseguido te proteger, lamento por isto ter acontecido com você.

—Não foi sua culpa. Lucas não havia nada que você poderia fazer, você deu o seu melhor e olhe para mim eu estou viva..; havia culpa visível em seu olhar baixo.

Não demorou muito para eu adormecer em seus bracos fortes e aconchegantes.

Quando acordei olhei em volta vendo que Lucas não estava vais comigo. Me sentei na cama com o maior cuidado possível, arranquei os vários fios que estavam ligados em meus braços. Me levantei e devagar me dirigi a uma das duas portas que se encontravam no quarto. Abri a porta e vi que era um banheiro. Lavei minha cara e fiquei me olhando no espelho por algum tempo, nossa como eu estava horrível, meu cabelo bagunçado e minha cara…. Eu tinha arranhões por toda a parte em cima de meu olho se encontravam alguns pontos visíveis. Como eu tinha chegado a isto

Sempre foi a menina do papai, sempre foi a protegida, a educada, intocável, idolatrada, como foi que cheguei a isto??? Sem perceber lágrimas quentes escorriam com forca por meu rosto, meus joelhos estavam francos não conseguia mais ficar de pé. Apenas cai de joelhos e continuei chorando, sempre fui tanta coisa mas nunca fraca minha mãe sempre me disse isso, eu nunca foi menina de chorar mas agora não conseguia me segurar. Cada vez mais rápido as lágrimas escorriam.

—Emma..;senti seus bracos me abraçaram por trás, me senti protegida novamente. Ele me dava conforto inexplicável.—Me desculpa; falei tentando parar as lágrimas e limpando os meus olhos. Ele não falou nada apenas colou nossas cabeças depositando um beijo leve em minha testa.

—Você não esta sozinha. EU nunca te abandonarei.;disse enquanto me puxava para um abraco mais apertado. Não consegui falar nada apenas chorar e chorar. Ele me mostrou que eu tinha sempre seu ombro para chorar se quisesse. Apesar de tudo nunca tina visto este lado de Lucas. Nos casaríamos em breve e eu nem sabia o que esperar. Será que eu me poderia apaixonar por ele….. Ou ele por mim, será que seriamos algo mais do que parceiros de negócios. Não me lembro de muito sei que adormeci chorando em seus braços. Seus fortes e quentes braços.