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História The Sound Of Silence (Inacabada) - Darach


Escrita por: haleswifexj

Notas do Autor


Oi gentee!
Me desculpem pelo capítulo duplicado mais cedo! Meu notebook tá um horror.
Então, o capítulo de hoje FINAAAALMENTEEE vai ter o HOT!!!! (palmas por favor)
Eu ia encaixar ele no final da 3A, antes do Nogitsune, mas achei que ia demorar muito. Ele não ficou tão grande porque vão ter outros (se Deus quiser) até o final da fanfic!
Enquanto Sophie estiver com o Derek, A história do Deucalion e da Paige vai ser contada, mas eu não vou colocá-las aqui pois acontecem durante o hot, por isso vai ser pulada, nesse capítulo acontecem dois episódios, o 8 e o 9 da 3A.
Enfim, espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 24 - Darach


Derek POV
Eu me remexi incomodado em minha cama, fazia um dia que Boyd havia morrido e eu não saí de meu quarto desde então, apenas observava o teto sem graça do local. Perder dois de meus Betas tinha me deixado abalado, eles eram minha responsabilidade e eu tinha os transformado, a culpa era minha. Suspirei e peguei meu celular o analisando, não haviam mensagens ou telefonemas, o que me incomodava mais ainda, não tinha falado com Sophie depois do que houve e mesmo que ela entendesse o que eu estava passando eu não queria deixá-la, com certeza ela também estava mal.
Me levantei em um pulo e agarrei minha jaqueta a colocando e saindo do quarto, passei pela sala onde Cora observava a chuva e Peter lia um livro.
-Finalmente –comentou Cora –Vai sair?
-Vou, e não sei se volto.
-Como assim? –indagou Peter.
-Preciso de um tempo, só isso.
Eu abri o portão e o fechei logo em seguida, peguei meu carro e fui para a casa de Sophie, já era noite mas ela devia estar acordada. Estacionei na frente da casa e desci, apertando a campainha, ouvi passos na escada e a porta se abriu. Sophie pareceu surpresa ao me ver e sorriu.
-Finalmente achou a porta de casa.
Eu a encarei e a abracei forte, ela ficou estática por alguns segundos, mas depois me apertou também me abraçando.
-O que foi? –ela me olhou, com os olhos à centímetros dos meus.
-Nada –eu dei um selinho nela –Só precisava de você.
Ela segurou minha mão e me puxou escada acima, entramos em seu quarto e ela se sentou na cama cruzando as pernas. Eu me sentei ao seu lado e deitei em suas coxas.
-É culpa minha –eu suspirei, sentindo meus olhos querendo marejar novamente.
Ela passou seus dedos pelos meus cabelos.
-Não, não é. Derek, eles sabiam o risco, eles sabiam o que aconteceria. Eles fizeram o que todos nós estamos fazendo de uns tempos para cá –ela levantou meu rosto me olhando no fundo dos olhos –Eles estavam protegendo uns aos outros, e isso inclui você, querendo ou não.
-Eu sei que inclui –me levantei e segurei suas mãos, entrelaçando nossos dedos –Mas eu devia protegê-los, eu sou o Alpha, um péssimo na verdade.
-Você é o melhor Alpha que alguém poderia ter, veja Kali, Deucalion, os gêmeos, Ennis. Todos são fortes, mas com um preço horrível à se pagar. Você seria um péssimo Alpha se tivesse cedido à eles.
Eu suspirei e sorri, a calma dela também me acalmava, eu a empurrei na cama fazendo ela cair nos travesseiros e rir, engatinhei devagar até seus lábios e os beijei, ela correspondeu afundando seus dedos em meus cabelos, eu a segurei pela cintura a colocando sentada em meu colo sem separar nossos lábios.
O beijo começou a ficar mais intenso, desci meus lábios sobre seu pescoço e ela suspirou, suas mãos passeavam pelo meu abdômen, fazendo com que eu me arrepiasse por completo, fiz uma trilha de beijos até sua blusa, a olhei sorrindo e puxei o tecido, jogando a blusa em algum canto do quarto, logo em seguida desci as alças de seu sutiã, o abaixei lentamente e o abri, descendo meus lábios até seus seios, os beijando devagar, Soph arfou e passou suas mãos pelas minhas costas.
-Isso é tortura sabia? –eu sorri de leve com sua cara.
-Por isso vou continuar.
Levei minhas mãos até seus seios enquanto voltávamos a nos beijar, os apertava de leve, tirando um gemido baixo de Sophie. Desci por sua barriga até o shorts e o tirei, logo depois a calcinha. Conforme minha língua passava por suas coxas e a masturbava ela gemia cada vez mais alto, quando me levantei ela agarrou minha camisa e a tirou, depois sorriu para mim.
-Minha vez.
Ela subiu em cima de mim e fez uma trilha com sua língua até minha calça, eu arfei e desabotoei a calça, a tirando. Com os dentes ela puxou vagarosamente minha boxer e passou sua língua por meu membro, eu gemi e segurei seus cabelos em um rabo, seus movimentos continuaram e eu arfava pesadamente, Sophie o pegou nas mãos e continuou a me masturbar, meus gemidos foram aumentando.
Eu a segurei e a puxei para mais perto abrindo suas pernas devagar e a olhando, me encaixei entre suas pernas dando a primeira estocada, ela gemeu alto e arranhou minhas costas, eu segurei suas coxas e continuei com os movimentos.
-De-Derek –ela gemeu baixo fazendo eu me arrepiar, havia esperado tanto tempo por isso.
Aumentei a intensidade das estocadas, os gemidos que saíam da minha boca eram altos, trocamos as posições, ela ficou por cima e eu segurei seus seios enquanto ela fazia o trabalho, conforme ela rebolava em meu colo eu gemia mais alto, seguido dela.
-Mais rápido... –eu gemi.
Ela aumentou os movimentos e eu joguei a cabeça para trás, era a melhor sensação que eu já havia sentido em minha vida, não só o prazer que sentia, mas de ter Sophie ali, apenas para mim, toda minha.
Eu me sentei e a segurei em meu peito, juntei nossos lábios em um beijo suado, ela mordeu meu lábio e jogou a cabeça para trás.
-Derek...
Eu segurei fortemente sua cintura e dei uma última estocada, cada centímetro do meu corpo gritava de prazer, assim como o de Sophie, ela fincou suas unhas em meus ombros, arfando e mordiscando os lábios, em seguida ela me olhou e sorriu, me beijando novamente.
-Eu te amo Derek Hale.
Eu sorri em meio ao beijo.
-Também te amo, Sophie Sparks.
Ficamos ali apenas nos beijando por mais longos minutos. Ela se deitou ao meu lado e eu a abracei pela cintura.
-Vamos superar tudo isso –eu comentei –Não vou deixar Deucalion matar as pessoas que amo.
-Nem eu –ela suspirou –Ele não vai machucar mais ninguém.
Eu beijei sua testa e ela sorriu se encaixando em meus braços.

Sophie POV
Acordei no dia seguinte com um barulho na porta, abri os olhos lentamente e sorri ao ver Derek parado ali, só de boxers, com uma bandeja em mãos.
-O que é isso? –eu o olhei.
-Isso é seu café da manhã –ele sorriu –E o meu também.
Eu sorri e peguei a bandeja a colocando em minha frente, ri ao ver que nosso café da manhã eram pedaços da pizza do jantar de ontem e dois grandes copos de coca.
Depois de comermos fui tomar um banho e em seguida voltei para o quarto, completamente nua, analisando meu guarda roupa.
-Vai me distrair assim –comentou Derek me olhando.
Eu sorri e fui até ele lhe dando um beijo.
-Essa é a intenção –sorri.
Peguei um vestido básico e sapatos de salto baixos, me vesti e encarei Derek.
-Preciso ir, já estourei com minhas faltas esse bimestre.
Ele assentiu, já estava vestido assim como eu.
-Tudo bem, também preciso ir.
Eu o beijei e peguei as chaves do carro, saindo logo em seguida.
Assim que entrei na escola vi Stiles observando algo, eu o cutuquei e ele pulou.
-Soph! –ele arfou assustado –Pelo amor de Deus!
Eu sorri e olhei para frente, o xerife conversava com alguns homens.
-O que houve?
Ele me olhou confuso.
-Não viu minha mensagem?
-Eu estava...ocupada –sorri de lado maliciosa.
-Eu nem quero saber, de verdade, se me contar algo eu arranco minhas orelhas –comentou Stiles.
-Não exagera, o que é?
-Tara.
-A parceira do seu pai?
-Sim, ela foi encontrada aqui na escola. Nós que a achamos, na verdade, foi a Lydia.
-A mesma coisa da piscina? –eu o olhei curiosa.
-Sim.
Eu suspirei e encarei o xerife, ele bateu o olho em nós e arregalamos os olhos, tentando sair de lá.
-Ei vocês, esperem!
Suspiramos e nos viramos.
-Sr Stilinski! –eu sorri nervosa.
-Não, não vai funcionar Sophie –eu o olhei –Sei que estão cheios de teorias sobre padrões em três e sacrifícios, mas eles, seja quem for, não vão sair impunes matando um dos nossos.
-Pai, eles mataram a Tara –suspirou Stiles –Sabe quantas vezes ela me ajudou na lição de casa enquanto te esperava na delegacia?
Abaixei a cabeça.
-Só vão para a aula ok? –ele nos olhos e saiu andando em seguida.
Apertei de leve o ombro de Stiles, ele parecia abalado. A nossa volta vários cartazes estavam pendurados nos painéis de recado, neles estavam estampados instrumentos.
-Este concerto, você vai vir? –perguntei à Stiles.
-Não sei, provavelmente. E você?
-Acho que precisamos de um pouco de paz. E infelizmente não fomos os únicos que perdemos alguém este ano.
Stiles assentiu e fomos para a aula de literatura. Enquanto a Srta. Blake explicava algo, Scott me chamou.
-O quê foi?
-Acha que podemos falar com Ethan? –ele perguntou.
-Para quê? –perguntou Stiles, que estava sentado ao meu lado.
-Os Druidas são emissários certo? E se o Darach for um emissário para os Alphas?
-Para começar não acredito que chegamos ao ponto que “E se o Darach for o emissário dos Alphas?” faça sentido –eu comentei –E mais, teremos um problema para chegar até Ethan.
-Qual? –perguntou Scott.
-Aiden –comentou Stiles. -Desde que ele voltou para a escola os dois andam juntos o tempo todo, como vamos separá-los de novo?
Eu sorri de canto e olhei para trás, encarando Lydia.
-O quê? –ela perguntou.

Depois de Lydia sair, nós três encontramos Ethan nas escadas, ele nos olhou supreso.
-Por que estão falando comigo? Ajudei a matar seu amigo. –ele nos olhou –Como sabe que não vou matar outro?
-Está olhando pra mim? –indagou Stiles –Está me ameaçando? Sabe o que vou fazer, vou pegar um galho gigante de tramazeira, vou enrolar em Wolfsbane e Mistletoe e enfiar no seu rab...
-Stiles, chega! –eu o olhei brava. –Estamos falando com você porque sei que não queria matar Boyd, e se algo assim acontecesse agora, você não faria de novo.
-Você não sabe o que devemos à eles, especialmente à Deucalion, não éramos como Kali e Ennis quando o conhecemos. Não éramos Alphas.
-O que eram então? –perguntou Scott.
-Ômegas –ele suspirou. –Em uma alcateia normal de lobos os Ômegas são os bodes expiatórios, os últimos a comer, os que sofrem abuso dos outros membros.
-Então você e seu irmão eram as vadias da Pack? –disse Stiles irônico.
-Algo assim –comentou Ethan.
-E o quê houve? –perguntei.
-Eles eram assassinos, as pessoas falam que somos monstros, devemos essa reputação à eles. E nosso Alpha era o pior deles.
-Porque não deram uma de Alpha gigante e mataram ele? –perguntou Stiles.
-Não sabíamos controlar naquela época –comentou Ethan.
-Deucalion que os ensinou –disse Scott pensativo.
-E então lutamos, acabamos com a pack, um por um. Quando chegamos ao nosso Alpha ele implorou por sua vida –ele bufou suspirando- E nós o estraçalhamos. Literalmente.
-E seus emissários? –eu comentei –Os de Kali e Ennis, estão todos mortos?
-Todos, menos a de Deucalion.
Ethan se assustou e segurou seu peito grunhindo de dor.
-O que foi? Está machucado? –perguntou Scott.
-Não, mas meu irmão sim.
Nós saímos em disparada pelos corredores até o vestiário, assim que abri a porta Aiden e Cora lutavam, Scott e Ethan foram até o Alpha o segurando.
-AIDEN, NÃO PODE FAZER ISSO! –gritou Ethan.
-Ela me atacou!
-Não importa! Kali deu à Derek até a próxima lua cheia, não podemos tocar neles! Em nenhum deles!
Aiden suspirou e abaixou a cabeça, Ethan o puxou saindo da sala, me abaixei até Cora e suspirei.
-Gente, acho que ela está bem machucada.
Ajudei a Beta a se levantar e ela pegou um pano úmido, passando-o na testa.
-Você está bem? –eu a olhei.
-Vou curar –ela comentou, seca.
-Está louca indo atrás deles assim? –perguntou Stiles.
-Eu fiz isso por Boyd –ela comentou –Nenhum de vocês está fazendo algo.
-Estamos tentando –eu comentei.
-E estão falhando! São só um bando de adolescentes correndo por aí achando que podem impedir pessoas de serem mortas –ela comentou- Mas vocês sempre chegar tarde demais, tudo o que fazem é achar os corpos.
Ela nos olhou com raiva e saiu do local, eu suspirei e olhei à todos.
-Ela definitivamente é minha cunhada –eu comentei.
-Vou ter certeza que ela chegue bem em casa –disse Stiles, saindo em seguida.
Eu olhei Scott e o chamei num canto.
-Precisamos falar com a conselheira.
-Tudo bem.
Fomos até a sala de aconselhamento.
-Sinto muito –disse uma voz feminina –Mas não me lembro de ter hora marcada hoje.
-Bom, mas precisamos de uns conselhos –eu comentei.
Ela nos olhou e fechou a porta, se sentando em sua mesa.
-Não sei porque perdem tempo comigo. –ela disse. –Sabem que o tempo está acabando, que mais alguém será levado.
-Por você –comentou Scott.
-Ah, vamos Scott. Não devia deixar o interrogatório pra alguém como Stilinski? –ela disse
-É você que está matando pessoas? –eu perguntei.
-Está ouvindo meu batimento cardíaco? –ela olhou Scott. -Não, não sou eu que está matando pessoas.
Scott me olhou e balançou a cabeça de leve, ótimo, nada havia mudado.
-A verdade é que sou a única coisa entre Deucalion e a vida de seus amigos –ela olhou Scott e depois me olhou –Sou eu que seguro as correias quando eles querem morder.
-O quê quer dizer? –perguntou Scott.
-Ele quer um True Alpha em sua pack, e ele acha que é você. E uma pequena distração como sacrifícios humanos não vai desviá-lo de seu prêmio.
-Eu não sou um Alpha. –disse Scott.
-Mas está quase lá, não está? –ela o olhou.
-Me lembrei da noite em que vi os olhos de Scott brilhando em vermelho.
-Então o que ele está esperando? O que ele quer que eu faça? –ele bateu com as mãos na mesa.
Ela fez o mesmo e o encarou.
-Ele quer o transformar em um assassino, é o que ele faz.
-Mas se eu matar alguém, não posso ser um True Alpha, certo?
-Exatamente –eu comentei –Ele é um obcecado que ao mesmo tempo deseja e se sente ameaçado por você –olhei Scott.
-Nada disso vai acontecer –comentou Scott.
-Não diria isso –ela sorriu –Você está jogando o jogo dele, enquanto pensam o que fazer ele já fez dez jogadas na sua frente, planejando o Xeque-Mate.
Nós saímos da sala nervosos, Deucalion não desistiria fácil, isso era um fato.
Um tumulto na sala ao lado me alertou, caminhei com Scott até lá e me assustei ao ver que era Lydia.
-Ele já era –ela dizia para a Srta. Blake –Ele vai ser o segundo à ser assassinado.
Ela apontou um número escrito na lousa, em volta dele um símbolo celta preenchia o espaço verde.
-Lydia, você escreveu este número –disse a Professora.
-Tudo bem –ela suspirou –Eu sou vidente.
-Você é vidente? –debochou Jennifer.
Alguém parou ao meu lado e Ethan encarava tudo atento.
-Uma policial e um professor, qual o padrão? –ele me olhou.
-Eu não sei –suspirei.
Avisei Allison sobre o desaparecimento e guardei novamente o celular, estava com uma sensação estranha no peito.
-O que foi? –perguntou Ethan.
-Nada...só...preciso de ar.
Saí do meio da multidão e fui para o corredor, que estava vazio, algo naquela sala era poderoso, talvez o Darach realmente tenha levado o nosso professor.
Scott veio na minha direção e me olhou preocupado.
-Está tudo bem?
-Sim –eu sorri de lado –Só tinha algo lá, era forte...Talvez era por Aiden e Ethan estarem muito perto de mim.
-Se precisar de algo, me avise.
-Pode deixar.
Ele voltou para a sala e eu respirei fundo, retomando o ar para meus pulmões, tinha algo errado, bem errado.

Após as aulas eu e Scott continuamos na escola, tínhamos que achar algo, o celular de Scott tocou, depois de alguns minutos ele o desligou e me olhou.
-Allison achou o nossos professor de história.
Eu balancei a cabeça e peguei meu celular, ligando para Stiles.
-Soph?
-Stiles, não são guardiões, como policiais. São filósofos, como professores.
-Isso faz sentido, Tara era professora antes de se tornar policial.
-Então o quê fazemos? –eu suspirei.
-É meio complicado agora, todos os professores estão indo para casa.
Eu olhei o salão e abri a boca.
-Não, estão indo para o concerto de música.
Eu e Scott descemos apressados até o salão, assim que abri a porta pude ver mais de 30 professores e várias pessoas ocupando os lugares.
-Tem muitos, como vamos prestar atenção em todos? –eu olhei o Beta.
Lydia se aproximou de nós.
-Não ia para casa? –eu a olhei.
-Ia. Não sei porque eu fico achando os corpos, mas se eu parar de lutar contra isso, talvez os ache antes de acontecer algo, para vocês fazerem algo à respeito.
Eu a olhei e assenti, sorrindo de canto e segurando sua mão.
Allison, Isaac e Chris entraram pela porta um pouco ofegantes.
-Alguma coisa? –Perguntou Allison.
-Nada ainda –eu olhei em volta. –Ainda...
O concerto começou e eu me concentrei nos músicos.. A música soava alta e bonita, me lembrava de minha mãe ouvindo algo assim. Stiles também apareceu, ele suspirou e assentiu enquanto olhava em volta.
Olhei em volta mais uma vez e me assustei ao perceber que Lydia havia saído do salão.
-Lydia sumiu –disse para Scott e Stiles.
Os dois se entreolharam e saímos do lugar.
-LYDIA!
Eu gritava assustada pelo estacionamento, infelizmente não havia nenhum sinal dela.
-Ela não responde as mensagens, o quê fazemos? –perguntou Stiles.
Scott parecia abalado, ele olhava em volta perdido.
Ao fundo ouvi a música do concerto mudar, ela parecia mais forte, mais determinada. Olhei a porta ao ouvir as vozes, eram as mesmas da gravação.
-Ele está aqui –eu arfei nervosa – O Darach.
Os dois me olharam assustados.
-Como sabe? –perguntou Scott.
-Eu sinto –eu o olhei.
Me assustei com algo e tampei meus ouvidos, era um grito, percebi que Scott fazia o mesmo.
-O que é? –Stiles nos olhou.
-Lydia! –eu comecei a correr para dentro da escola, acompanhada de Stiles e Scott.
Eu e o Beta éramos mais rápidos, assim que adentrei a sala vi Jennifer jogar uma faca no xerife, que apontava a arma para ela. Usei meus poderes para desamarrar Lydia e a abracei, ela chorava muito, desesperada. Scott rugiu e eu o olhei, O xerife observava tudo confuso e assustado.
Ele foi até a professora e tentou atingir ela com suas garras, mas ela desviou delas facilmente e bateu no peito de Scott, o fazendo voar longe, peguei minhas facas e fui para cima dela, mas ela acertou meu estômago e me jogou no chão, sem ar.
Stiles apareceu na porta, Jennifer empurrou a mesa em sua direção, fazendo a porta se fechar. Ela caminhou na direção do xerife e o olhou sorrindo.
-Havia uma garota anos atrás, que encontramos na floresta –comentou o xerife –com o rosto e o corpo desfigurados. Foi você não foi?
-Talvez eu devesse ter começado por filósofos –ela suspirou –com conhecimento e estratégia.
Ela caminhou com firmeza e o xerife atirou em sua perna, mas o ferimento se curou imediatamente.
Stiles forçou a porta em desespero, a janela se quebrou e eu me levantei assustada.
-PAI! -gritou Stiles.
Encaramos a janela confusos e perdidos, eles haviam levado o Sr. Stilinski.
-Precisamos ir atrás de Derek! –eu disse.
-O quê? Por que? –perguntou Scott.
-Além de ele ser um Guardian é a única pessoa com poderes suficientes que conhece a Srta. Blake. Ela vai atrás dele para se proteger.
Os dois assentiram e saímos correndo da escola, paramos no loft de Derek e eu subi as escadas afobada.
-Sophie? –ele me olhou assustado.
-Precisamos de contar algo, urgente.
Mas alguém bateu na porta, eu, Scott e Stiles fomos para um canto do apartamento, apontei a porta indicando para Derek abrir a mesma. Ele fez, e Jennifer entrou.
-Derek! Preciso da sua ajuda, eles querem me matar!
-Eles? –indagou o moreno.
Sua falta de expressão ao ver a professora o entregou, ela suspirou cansada e olhou para ele.
-Eles já estão aqui, não estão?
Saí de onde estava e caminhei lentamente até ela.
-Então eles te contaram que eu estou levando as pessoas?
-As matando –eu a olhei com raiva.
-Isso, cometendo sacrifícios humanos? –ela riu irônica.
Meus pulsos se fecharam automaticamente, eu queria espancá-la até a morte.
-Cadê meu pai? –perguntou Stiles chorando.
-Como vou saber? –ela olhou em volta. –Eles estão com histórias na cabeça, histórias que não podem provar.
-Podemos, na verdade. –eu ergui um frasco sorrindo.
-O que é isso? –ela me encarou nervosa.
-Pode usá-lo como cura se quiser –eu comentei –Mas também podemos usá-lo contra você.
-Mistletoe –ela disse com ódio.
Eu joguei o conteúdo do pote em sua direção e ela se abaixou, assim que o pó a atingiu seu rosto mudou totalmente para algo horrendo, a mesma coisa que vi no motel. Derek a segurou pelos braços mas ela o jogou no chão.
-Seus filhas da... –ela olhou em volta –Vocês me pagam!
Eu corri em sua direção, ela bateu em meu peito, mas em vez de voar para longe como Scott, o golpe não me atingiu, ela travou e me olhou horrorizada.
-Uma Fênix –ela sussurrou.
-Uma Fênix que vai chutar seu traseiro.
Eu a joguei para longe, ela bateu com a cabeça na parede, mas antes que eu a socasse de novo, ela segurou meu colar, todos vieram em nossa direção, inclusive Derek, que me olhava assustado.
-Sabe o que acontece com uma Fênix quando seu amuleto é quebrado Sophie?
-TIRE AS MÃOS DELA! –gritou Derek.
-Isso é fofo –ela sorriu para o Alpha –Você tentando proteger sua amada –ela voltou seu olhar para mim –Mas seu poder precisa ser liberto em algum momento, não precisa?
Ela puxou meu colar e eu arregalei os olhos, a soltando, ele havia arrebentado. Meu corpo começou a queimar e eu gritei, caindo no chão, eu gritava há plenos pulmões, a dor era insuportável.
-LIBERTE ELE SOPHIE! –Gritou Jennifer –LIBERTE O PODER DA FÊNIX!
Eu gritei mais forte e levantei a cabeça, meus olhos brilhavam num roxo florescente, as coisas à minha volta, inclusive as pessoas levitaram, caindo em seguida quando eu me abaixei novamente e encarei Jennifer.
-O que você...fez?
Ela apenas sorriu, tinha algo muito errado.
Se o colar servia para controlar meus poderes, agora que ele estava quebrado...o que aconteceria?!


Notas Finais


Gente, não consegui achar uma foto que batesse com os olhos da Sophie nesse final, mas imaginem os olhos de lobisomem, só que roxos.
Enfim, como eu disse o hot não ficou MUITO grande pq vai acontecer de novo (e dnvo, e dnvo) PAREI!
Enfim, até amanhã!
Bjjjs <3


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