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História The Sound Of Silence (Inacabada) - Alucinações


Escrita por: haleswifexj

Notas do Autor


GENTE VOLTEI QUE SDD DE VCS SCRR
Fiquei apenas dois dias sem postar e parecia uma eternidade, que horror!
Eu ia tentar postar dois capítulos hoje, mas cheguei MORTA da viagem e precisei repor minhas energias haha.
Outro capítulo dividido em duas partes, porque as vezes fica muita informação num cap. só, e aí complica um pouco!
Enfim, espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 29 - Alucinações


Derek POV
-Não é justooooo! –gritou Sophie.
-Claro que é amor!
-Não, não é, você não pode fazer isso!
-Posso sim.
-Mas eu ia ganhar! –ela me encarou com um bico.
Eu a observava rindo enquanto o controle do vídeo game pendia em minhas mãos.
-Eu odeio este jogo –ela resmungou –Odeio você também.
Eu ri e a segurei pela cintura, a derrubando do sofá ao chão.
-Não odeia não.
Ela acabou rindo e me abraçou pelo pescoço, juntando nosso lábios.
-Mas eu vou ganhar da próxima vez –ela disse.
-Eu sei que vai –eu sorri.
Ela se levantou e me olhou sorrindo.
-Agora, já pra cama –eu disse.
-O quê? –ela se virou levantando a sobrancelha.
-Cama –eu disse sorrindo –Você tem aula amanhã.
-Ah, que merda. Isso é uma tortura.
-Deve ser, ainda bem que eu não estudo mais.
Senti algo me acertar na cabeça e Sophie riu, um travesseiro estava caído ao meu lado.
-Ah, é assim?
Eu me levantei e fui até ela, a agarrando, segurei suas coxas e as empurrei para cima fazendo com que ela prendesse suas pernas em volta de minha cintura.
-Tem certeza que quer dormir? –ela indagou, sorrindo maliciosamente.
-Claro que não –eu disse, subindo até o quarto.

Sophie POV
Acordei no dia seguinte com Derek abraçado à minha cintura, dormindo profundamente. Depois do que houve com Deucalion raramente ele ficava em seu loft, já que coisas nada agradáveis aconteceram lá. Me levantei lentamente para não acordá-lo e recolhi minhas roupas que estavam jogadas ao chão, as joguei em um cesto e depois peguei as de Derek, as dobrando cuidadosamente em cima da cômoda. Puxei um vestido do guarda-roupa e peguei um par de saltos baixos, amarrei meus cabelos em um rabo e passei um batom, sorrindo em seguida.
-Já vai?
Olhei para trás e Derek sorria, puxando o cobertor para cobrir seu corpo nú.
-Vou, mas volto logo.
Eu fui até ele e o beijei, deixando sua boca levemente avermelhada.
-Tenha um bom dia –ele sorriu.
-Você também meu amor.
Desci as escadas e peguei a chave de meu carro, indo para a escola.
Assim que entrei na mesma vi ao longe Stiles, que olhava em volta nervoso.
-Bom dia –eu disse animada.
Ele me olhou assustado e suspirou em seguida.
-Sophie! Não faça isso, que saco!
Eu ri baixo e o olhei.
-Aconteceu algo?
-Nada.
-Mentira.
-Ah, eu sei que é. -ele abaixou a cabeça e suspirou- Tem algo errado, estou tendo pesadelos que parecem reais, em todos eles aparece aquela maldita árvore.
-Nemeton?
-Sim, eu não aguento mais!
Eu o abracei de leve.
-Vamos dar um jeito nisso ok? Calma.
Ele assentiu suspirando.
Vi alguém correr em meio aos alunos, era Scott, ele olhava para trás assustado como se corresse de algo. Eu o segurei pelos ombros e ele pulou, arfando.
-Scott? Você tá bem?
Ele assentiu.
-Não parece nada bem Scott –disse Stiles.
-Estou bem. –ele disse.
-Não, não está. Está acontecendo com você também, está vendo coisas não é? –comentei.
-Como você sabe? –ele perguntou.
Olhei Stiles que me olhou nervoso.
-Porque está acontecendo com vocês três –disse Lydia, que chegou com Allison.
Depois de nos contarem o que exatamente estavam vendo começamos a andar até nossa aula.
-Ora, vejam que não é mais a louca. –disse Lydia sorrindo.
-Não somos loucos –disse Allison.
-Alucinações? Paralisia do sono? É, vocês estão super bem –eu os olhei.
-Nós morremos e voltamos à vida, deve ter alguns efeitos colaterais certo? –disse Scott nos encarando.
-Ok, só vamos ficar de olho um nos outros ok? E Lydia, pare de se divertir tanto com isso –eu comentei.
-Isso o quê? –ela disse sorrindo.

Fomos para a aula de história, felizmente alguém havia entrado no lugar de nosso antigo professor, vítima dos sacrifícios de Jennifer.
-Bom dia classe, meu nome é Sr. Yukimura, eu e minha família nos mudamos para cá à algumas semanas. Tenho certeza que já conhecem minha filha Kira. Ou talvez não, porque ela nunca menciona ninguém da escola, e nem trouxe nenhum amigo para casa.
Ouvimos um barulho alto no fundo da sala e eu olhei o local, uma garota morena estava debruçada em sua mesa.
-Bem, de qualquer forma, aí está ela.
Ela levantou a cabeça e sorriu tímida, ela era fofa.
Observei outra pessoa encarando Kira, Scott. Sorri fraco ao perceber o interesse do Alpha nela.
A aula acabou rapidamente, eu e Scott fomos para nosso armários pegar o material de biologia.
-Vão voltar ao normal com o tempo –eu disse suspirando.
-É, eu espero que sim.
Abri meu armário e recolhi alguns livros, me virei para Scott e me assustei.
-Scott, seus olhos.
-O que tem eles?
-Estão brilhando em vermelho!
Ele os arregalou.
-Tipo agora?
-É, agora! Scott pare, pare agora.
-Não consigo...não consigo controlar.
Eu o puxei pelos ombros fazendo com que sua cabeça se abaixasse, fomos rapidamente para a sala mais próxima, que estava vazia. Scott arrancou seu casaco e jogou a mochila no chão, bufando.
-Scott?
-Volte para lá, fique longe de mim! –ele disse rouco.
-Ei, tá tudo bem.
-Não sei o que vai acontecer, volte! –ele me encarou e seus olhos vermelhos brilhavam, era estranho ver ele daquele jeito.
Ele enfiou suas garras na palma de suas mãos, sangue escorria pelos seus braços, pingando no chão. Ele rugiu baixo e caiu de joelhos, eu caminhei até ele e me abaixei, levantando seu rosto, seus olhos estavam normais novamente.
-A dor nos torna humanos –ele sussurrou.
-Scott, isso não está na sua cabeça. É real. Está piorando para Stiles também –eu suspirei –Ele me disse que não são só pesadelos, ele precisa gritar a plenos pulmões para conseguir acordar.
-É verdade –disse o garoto, adentrando o local.
Eu olhei Stiles e suspirei, me sentando no chão.
-Nos sonhos as pessoas tem dificuldades para ler, e eu estou começando a embaralhar as palavras cada vez mais, não consigo colocá-las na ordem.
-Mesmo agora? Perguntou Scott.
Stiles observou a lousa na nossa frente e assentiu.
-Não consigo ler nada.

Minha próxima aula era vaga, Lydia disse que para quebrar estas alucinações Allison devia treinar. Fomos para a floresta e eu prendi um alvo em uma das árvores.
-Pronto, respire fundo e mire! –disse Lydia.
A caçadora suspirou e levantou seu arco, ela tremia e eu franzi a testa, isso tudo não era nada bom. Ela atirou, e sua flecha caiu há metros de distância do alvo.
-Tente de novo –eu disse.
Ela pegou uma segunda flecha, que também errou o alvo.
-Quer saber? Respire, feche os olhos e imagine a flecha acertando o alvo.
Allison obedeceu, mas em seguida abriu os olhos assustada, mirando o fundo da floresta.
Ela saiu caminhando vagarosamente e olhava em volta nervosa, ela se virou rapidamente e atirou uma flecha contra Lydia, mas eu a segurei à centímetros do rosto da ruiva.
-Ai meu Deus Lydia! Sinto muito!
Allison deixou seu arco cair e abriu a boca assustada. Eu a olhei confusa, isso estava piorando cada vez mais.
Voltei para a escola depois do ocorrido, Scott ia para sua próxima aula quando eu o chamei.
-Sophie, aconteceu algo?
-Na verdade, sim, aconteceu.
-O quê? –ele me olhou preocupado.
-Allison, eu e Lydia estávamos na floresta, e ela quase acertou a cabeça de Lydia com uma flecha achando que era Kate.
Ele se espantou.
-Isso está ficando mais perigoso.
-Com certeza, se eu não estivesse lá Lydia estaria morta.
O sinal tocou e fomos para aula de economia, Stiles se jogou ao meu lado e se deitou na cadeira, cansado. Provavelmente ele não estava dormindo muito nos últimos dias.
-Ei, Stilinski. –disse o treinador.
Mas ele não respondeu, continuou deitado rabiscando em seu caderno, o treinador apitou alto e moreno o encarou assustado.
-Sim, treinador!
-Eu te fiz uma pergunta –respondeu.
-E qual seria?
-Perguntei “Ei, Stilinski, está prestando atenção aí atrás?”
-Bem, estou prestando atenção agora –ele respondeu.
-Pare de me lembrar porque eu bebo –resmungou o treinador.
Eu e Scott olhamos Stiles um pouco assustados, ele se virou para nós.
-Tá tudo bem, eu só dormi por um minuto.
-Cara, você não estava dormindo –disse Scott
Eu apontei o caderno e ele o observou, em toda a folha a palavra “acorde” estava rabiscada, em tamanhos e jeitos diferentes.
Fomos todos lanchar juntos, Lydia, Allison e Isaac se juntaram à nós.
-Ok, é isso que acontece com uma pessoa que passa por uma experiência de morte, ela começa a ver coisas? –perguntou Scott.
-E não saber o que é real e o que não é? –disse Stiles.
-E ver parentes mortos? –suspirou Allison.
-Não, estes estão todos presos porque são loucos –comentou Isaac
-Pode ser útil só por um instante, por favor? –Stiles o olhou com raiva.
-Na minha infância, fiquei trancado em um freezer, ser útil é novo parra mim.
-Chega da desculpa do freezer –resmungou Stiles.
-Chega de baboseiras –eu disse com raiva –Isso é sério ok?
-Oi –disse alguém atrás de nós.
Nos viramos e vi Kira, ela sorria tímida para nós.
-Desculpem, não pude deixar de ouvir o que diziam. E acho que talvez eu saiba do que estão falando.
Nos entreolhamos nervosos, será que ela havia ouvido tudo mesmo?
-Há uma palavra tibetana para isso, se chama “Bardo”. –ela comentou –Literalmente significa “estado intermediário”. É o estado entre a vida e a morte.
-E como se chama? –perguntou Lydia.
-Kira –respondeu Scott sorrindo –Está na nossa aula de história.
Todos o olharam e ele abaixou a cabeça envergonhado.
-Está falando de bardo no budismo tibetano ou indiano? –a olhei curiosa.
-Tanto faz. Mas o que estavam dizendo...tudo isso acontece no bardo. Há vários estados transitórios, vocês podem ter alucinações, alguns você vê, outros você ouve. E pode ser visitado por entidades serenas ou raivosas.
-Divindades raivosas, são o quê?
-Demônios –eu respondi, séria.
-Ah, claro, demônios –exclamou Stiles –Porque não?
-Espere, se existe vários estados, qual o último? -Allison a olhou.
-A morte –disse Kira, como se fosse óbvio –Você morre.
Olhei assustada para todos à mesa, o sinal bateu e Kira se foi, encarei Stiles e suspirei.
-Precisamos falar com Deaton, talvez a linguagem de sinais que as pessoas em sua alucinação usaram possa significar algo.
Fomos rapidamente para a clínica, Deaton nos recebeu e fomos para os habituais fundos do lugar.
-Seu subconsciente está tentando se comunicar com você –comentou o doutor.
-Como faço pra dizer à ele que fale em uma língua que conheço?
-Se lembra dos movimentos de mão que fizeram? –indagou Deaton.
-Ok, ahn, o primeiro era assim –ele levantou seu dedo e girou o indicador em volta dele –Depois este, duas vezes –juntou suas mãos e fez dois movimentos para fora –e esse entre eles –ele colocou a mãos nos lábios.
-Ok, só isso? –Stiles assentiu –“Quando uma porta não é uma porta?”-repetiu o doutor.
-Quando está entreaberta –eu disse.
-Está me zoando, meu subconsciente está me dizendo uma charada?
-Não necessariamente –disse Deaton –Quando vocês três estavam debaixo d’água, quando passaram de um inconsciente para um tipo de supraconsciente , vocês essencialmente abriram uma porta em suas mentes.
-O que isso significa? –perguntei –A porta ainda está aberta?
-Entreaberta –disse Deaton sorrindo levemente.
-E como a fechamos? –disse Stiles.
-Não sei exatamente como responder isso. Só sei que ter uma porta aberta em suas mentes não é nada bom, vocês mesmos devem fechá-las, e o mais rápido possível.
Saímos da clínica um pouco pensativos, Scott nos esperava do lado de fora, ele conversava com sua mãe no telefone.
Um carro maior estacionou ao lado do jipe e dele desceu o xerife.
-Pai, o que faz aqui? –perguntou Stiles.
-Preciso de ajuda, na verdade, da ajuda de vocês dois –ele apontou para mim e para Scott.
-Por que nós? –perguntei curiosa.
-Porque há oito anos atrás uma família inteira morreu num acidente de carro. O corpo de uma garota, Malia, nunca foi encontrado. Tenho provas o suficiente para pensar que um lobisomem tenha causado o acidente. Se puderem fixar em seu rastro, sentir algo, qualquer coisa, me ajudaria com as pistas que faltam.
-E se foi mesmo um lobisomem? –perguntou Stiles.
-Então há alguém por aí que matou uma família inteira, e precisa ser pego. -disse o Sr, Stilinski.


Notas Finais


Foi isso gente, amanhã sai a part. 2
Um BJJJJJJJ enormeee e até mais! <3


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