1. Spirit Fanfics >
  2. The Stairway (Cancelada) >
  3. I - Pequenas cores - Part.2

História The Stairway (Cancelada) - I - Pequenas cores - Part.2


Escrita por: AsleepHylian

Notas do Autor


(Toquem Kids With Guns :v.)
Bom,agora vamos às notas que de fato eu tive vontade de escrever anteriormente...eu queria agradecer aqui às moças Raquel e Robertha ._. que também escrevem suas próprias fics(Racheal já é uma veterana nisso), por serem de grande ajuda com opiniões sobre os textos e grandes amigas wilso's brony's.Minha escrita é bastante estranha, avisando...eu diria que eu sou um drogado que gosta muito de advérbios e adjetivos e joga eles por toda a fucking parte.Outra coisa que pode ser incômoda é como eu vou forçar essas pseudociências e coisas grotescas na história: Isso é todo um jeito meu de sempre fazer as coisas: Eu sempre quis que a Noods fosse um experimento com células-tronco, eu acho isso interessante e queria tentar fazer algo do gênero(Também acho que usar grupos de mulheres seria arriscado para o governo a partir do momento em que as mães desejassem rever e cuidar de seus filhos, denúncias que poderiam ocorrer, etc.).
De novo,eu desejo que gostem ;u;.

Capítulo 2 - I - Pequenas cores - Part.2


Depois que toda a tensão havia se instaurado, não havia mais válvula de escape, estavam todos comprometidos e temerosos dentro de suas roupas com colarinho.O bisturi traçava uma linha fina e um filete de sangue rubro vinha ao seu encalço.As amostras provinham das palmas, por terem as camadas mais grossas, logo pegaram a quantidade necessária.Se você já assistiu Matrix, provavelmente tem uma memória visual que descreveria muito bem a situação sinistra: Um pequeno tecido levitava dentro de uma membrana encapsulada amarelada e viscosa, multiplique por 23.Sim,eles haviam conseguido fazê-las reproduzirem-se, e os nove meses que seguiram-se foram marcados pela insônia, o cheiro de desinfetante do assoalho e a manipulação celular, todos os órgãos se formaram saudáveis e um misto de desconfiança e expectativa nascia impregnado na alma daquelas crianças.

Após a espera foram removidos manualmente de seus "casulos" e levados para encubadores e duchas.Seus olhos eram brilhantes e verdes, como os de sua mãe, eles choravam de modo que todo seu corpo estava envolvido na emoção, uma emoção de medo do que era estar vivo.Como se todos os pecados dos cientistas fossem lavados com sal grosso, eles sentiram um peso muito menor em si, uma segurança descabida que era rapidamente esquecida ao submergir no mundo de seus pensamentos, lugar de onde eles jamais poderiam se ver livres.Durante um ano, as crianças foram amamentadas por amas-de-leite, vacinadas e testadas de formas ainda pouco invasivas, por conta de suas idades.Elas eram lindas e cresciam rapidamente, desde os dois anos eram ensinados com lições de responsabilidade e obediência, tinham coordenações motoras espetaculares e brincavam com seus aparatos alfabéticos de coloridos com aparência tóxica diariamente.

Seus pequenos dedos rosados deslizavam pelo plástico dos quadros-negros e deixavam digitais e borrões enquanto imitavam o que era desenhado nas lousas dos adultos.Elas já falavam palavras simples-Principalmente bélicas, que logo precisariam ter conhecimento em combate-e aprendiam sobre a anatomia dos armamentos.Certo dia, quando levantaram roboticamente de suas beliches sem graça pela manhã, Mr.Kyuzo apareceu-lhes segurando uma prancheta e uma caneta esferográfica preta:

-Bom dia, venham todos aqui.-Disse ele cordialmente, porém rígido, e todos seguiram até a porta em que ele se encontrava.-.

-Bom dia!-Foi dito pelos garotos em uníssono, enquanto faziam reverência militar.-.

-A-aham...-Tossiu falso e engoliu em seco, Mr.Kyuzo jamais fora complacente com toda aquela merda, e ouvi-los responder dessa forma ainda era desolador.-Hoje teremos um teste especial e individual, cada um na sua vez.

Dr.Kyuzo conduziu Número 1 pelo ombro dando pequenas palmadinhas em suas asas das costas, o que a fez suspirar antipaticamente.Atravessaram inúmeros corredores deprimentes dos quais eram tão longos e tortuosos que ela jamais poderia encontrar o cômodo a que se dirigia agora sozinha.Ela pôde avistar por uma janela larga de vidro, inclusive, um jardim cheio de lápides descuidadas, mas sua visão foi logo atrapalhada pelo cientista covarde, que puxou sua mandíbula de volta ao ângulo de visão do corredor, finalmente pararam próximos a uma porta robusta e forte de carvalho.

-Não se preocupe, tudo ficará bem, é apenas um teste.

Virou a maçaneta brilhante, e a porta se moveu com um som de guincho estridente.Lá dentro tinha uma cabine vítrea com uma superfície bastante límpida, apesar de suas rachaduras ramificadas e marcas de bala.Dentro da cabine havia um apoio aparentemente confortável e um alvo que se assemelhava a uma silhueta humana, já nas laterais da sala, havia um arsenal riquíssimo e coletes entupidos de organelas, bolsos e compartimentos para munição.1 estava bastante atônita, mas era arrogante e detestava parecer fraca, por isso mantinha uma fachada calma.Ela sentia também uma ânsia por segurar aqueles gumes e cabos, a órbita negra dos canos lhe requisitava continência.

-Esta é a sala de projéteis.Aqui vocês deverão escolher suas armas e aperfeiçoar suas técnicas com pontaria.Projéteis são objetos que se salientam e propulsionam no ar.Escolha a sua.-Falou, sugestivo, havia reparado no fascínio de sua expressão.-.

Seus olhos ansiosamente oscilaram no ar e passaram por Tompson's, Bazucas, 12's, AK's, AK's 47, Revólveres e estacionaram num Sniper.Ela apanhou a arma e posicionou seus cotovelos calejados no apoio, fechando seu olho direito e experimentando a mira minuciosa daquele objeto que concedia aos humanos poder déspota.Soltou uma baforada na atmosfera condicionada da sala para extravazar o estresse acumulado e retornou o foco à atividade desproporcional que lhe era incumbida no momento.Pôs o ponto vermelho em sintonia perfeita com a cabeça do alvo e sentiu o poder do gatilho, para só depois tomar coragem suficiente.Uma linha luminosa disparou furando a relatividade e carregando um vácuo consigo.Mr.Kyuzo arregalou os olhos ao mesmo tempo que recuou e piscou defensivo.Ouviu-se um pigarreio.

-Muito bem, agora a arma lhe pertence...-Disse ríspido- Devemos seguir agora.-Completou com um inesperado sorriso inocente e singelo.-.

O resto do dia fora longo em conclusão aos testes, porém Número 1 não era capaz entender perfeitamente a nebulosa de pensamentos confusos que a cercavam agora.Pensava em como poderia ser divertido usar aquelas coisas novamente, mas ainda havia uma inquietação sobre o porquê de estar ali, por que estranhos objetos metálicos fragmentavam outros objetos e mais, se poderiam fazer o mesmo com coisas vivas(ela outrora perfurara o dedo em uma rosa carmim enquanto brincava no jardim com os outros, assim como já os vira esfolar a pele em sedimentos e pedras...aprendera a detestar a dor, como todos os outros), sentia-se um escreto egoísta enquanto mastigava aquelas fibras, cascas e películas de frutas, tão suculentas.

Interessantes eram as cores, esmaecidas nos olhos de seus enfermeiros e tutores, vivas em seus lábios e demais mucosas, neutras nas parafernálias feitas de manches, manivelas, parafusos, placas, engrenagens, baterias, botões...como ela era pequena.Auto-falantes pediram que se recolhessem.

 

 

 


Notas Finais


(Queria dizer também que nada é mencionado sobre a empresa estatal que cria as crianças seja a Feel Good Inc. , provavelmente não é)
Obrigada.
OBS:SOU COMPLETAMENTE CONTRA ESSE TIPO DE EXPERIMENTO, NÃO QUERO FAZER APOLOGIA E SEI QUE MUITAS DAS COISAS QUE EU DIGO SÃO IMPOSSÍVEIS DE ACONTECEREM.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...