1. Spirit Fanfics >
  2. The stolen happiness >
  3. Capítulo I: Hope

História The stolen happiness - Capítulo I: Hope


Escrita por: JessicaJHana

Notas do Autor


Boa noite amores!!

Como eu avisei reescrevi o prólogo, então peço por favor para quem não leu o prólogo de novo leia novamente, eu reescrevi ele na semana passada e esse capítulo é uma continuação.

Lembrando que a sinopse foi reescrita.

Como prometido estou retomando essa fic, ela será um pouco diferente das minhas outras fanfics terá ação, momentos de calmaria, momentos de tensão, e já aviso desde já, não se apeguem aos personagens, apesar que quem me acompanha já sabe do que eu digo.rsrs...


Boa leitura 🌸

Capítulo 2 - Capítulo I: Hope


Capítulo I:

Hope

.

Hope:

Palavra em inglês, traduzida: Esperança.

.

.

.

A melodia de Beethoven tangia pelo o seu escritório enquanto levava uma taça de vinho tinto aos lábios. Seus olhos semicerrados não queriam que nada estragasse o seu dia, que estava sendo perfeito até então, principalmente por senti-lo tão intimamente naquela hora da manhã. Deixou escapar um suspiro ao sentir seus dedos ágeis subir a sua saia.

A porta ao ser aberta de súbito a fez trincar os dentes, onde por ela sua secretária-chefe passara.

Só pode ser algo urgente para atiçar o meu mal humor. – pensou, logo dispensando o homem que ficara insatisfeito com a interrupção, saindo em seguida da sala.

E logo quando entendeu claramente o que a sua secretária lhe sussurrou um ataque de nervos tomou conta do seu ser. Levava as mãos no cabelo e a ira, que era clara como a água, reluzia em seu olhar. A mulher que lhe entregara o recado engoliu em seco apertando o tablet que segurava nas mãos, firmemente.

A ruiva andava pelo escritório em círculos, seus passos até a prateleira da parede era preciso e num súbito ataque jogou uma de suas louças turca na parede.

— COMO? – exigiu, inspirando profundamente.

— Não sabemos, mas já estamos procurando-a por toda Seul. – respondeu estoicamente.

Uma gargalhada alta e maléfica preencheu o ambiente e caminhou até a mesa onde deixara a taça e virou todo o vinho, sentindo-o descer rasgando a sua garganta, era como veneno. Ajeitou a sua saia e fitou a sua secretária com intolerância e arrogância.

— Se fossem competentes já a teriam encontrado. – bradou. — Não irei tolerar falhas, quero que a encontrem imediatamente. – ordenou.

— Sim madame. – disse fazendo uma reverência já se retirando da sala, mas não sem antes ouvi-la novamente.

— Sabe o que está em jogo se ela aparecer, não sabe? – indagou irada.

— Perfeitamente madame. – mesmo convicta, sabia que aquela missão não poderia falhar.

— Ele não deve saber que a pirralha sumiu. Ache-a imediatamente. – comandou, logo dando as costas sem ao menos se despedir e sentou em sua cadeira virando-a de frente para a janela.

Suas mãos estavam fechadas em punho e suas unhas cortavam sua pele, a marcando, tamanho era a sua fúria. Nem mesmo o som de Beethoven a faria se acalmar naquele instante, nada... apenas quando a tivesse em suas mãos novamente. Não permitiria estar fora do controle.

◊◊◊

Seus passos pela estação eram precisos e determinados, não se deixaria ser descoberta, por isso, olhava com desconfiança para todos os lados e evitava as câmeras de segurança da plataforma.

Já era noite quando conseguiu um bilhete para embarcar, deveria se encontrar com ela dali a cinco estações e como as ruas já se encontravam numa temperatura baixa decidiu seguir de metro, mesmo correndo riscos. Caminhou até o fundo da plataforma e para seu desagrado sentiu que estava sendo seguida.

Mais ao longe sentado num banco um rapaz de capuz preto estava com a cabeça baixa, mas tirando ele não havia mais ninguém na estação.

Escondeu-se atrás de um largo pilar de concreto e atentou-se ao seu redor.

— Porque se esconde senhorita?

Ao ouvir aquela voz congelou e passou a correr pela plataforma bem próxima a faixa amarela, os passos atrás de si eram rápidos igualmente.

Seu corpo era pequeno, mas sua força era animalesca e não mediria esforços para travar uma luta. Apesar dos anos trancafiada em um convento, conseguira um contato que a fez aprender a lutar por si mesma, aprendera golpes de luta e sabia se defender.

De súbito agachou e esticou a sua perna, dando uma rasteira naquele que a seguia. Deu um sorriso ao mesmo que grunhia de dor no chão e fitou a sua frente vendo que mais um deles aparecia.

Correu na direção contrária e viu ao longe o moço que estava sentado com capuz de pé, ele a fitava, mas não permitiu que o mesmo a olhasse e baixou os seus olhos. Sentiu uma mão no seu ombro e agarrou a mão a torcendo e jogando o corpo no chão, virando seu braço esquerdo em seguida o torcendo.

— Vadia! – ralhou com ela.

Sem se importar com os olhares daquele que a observava na estação olhou a linha do metro e ouviu um barulho da linha metálica dos trilhos. O metro estava vindo.

Sakura sentiu ser agarrada por trás e deu-lhe uma cotovelada no estomago, mas o homem não se intimidou e a virou de frente acertando um soco em sua face. Ela cambaleou para trás e logo o outro estava atrás de si e puxou o seu capuz, revelando suas madeixas rosa. Tão peculiar.

O homem que fitava a tudo na estação ficou perplexo ao ver que era uma mulher que estava sendo atacada, e por mais que não quisesse se envolver, algo o impulsionava a se aproximar.

Quando Sakura percebeu que levaria uma coronhada por trás, ouviu o grito de dor do homem atrás de si e virou a tempo de visualizá-lo cair no chão ao ser golpeado na nuca por aquele que a observava.

— Está muito encrencada senhorita. – o que estava em sua frente disse.

Sakura já fora de si e irritada, vendo que o metro se aproximava, decidiu acabar logo com aquilo e travou uma luta com o mesmo. Se virou rapidamente acertando-lhe um chute na cara e logo se jogou no chão em cima do seu corpo o golpeando com uma cotovelada no estomago, e em seguida lhe socou diversas vezes a cara, o deixando grunhindo e sangrando.

Suspirando pesadamente se levantou e fitou o moreno a sua frente. Era lindo em sua concepção, seus cabelos negros um pouco grandes cobria uma parte da sua face, sua pele branca contrastava com suas pupilas negras, tão negras como a noite, que a fez desviar os olhos rapidamente.

Logo que as portas do metro se abriram ela correu para o mesmo e segurou na barra de ferro ficando em pé. Segurou no capuz e cobriu novamente a cabeça, escondendo o seu cabelo na malha cinza. 

Sakura ao erguer os seus olhos viu que o moreno a fitava e segurava uma mochila, a colocando no ombro. Seus olhos verdes não desviavam dos ônix a sua frente. Era tão intenso que se constrangeu por um momento. Agradecida, enquanto as portas se fechavam ela lhe sorriu, sendo retribuída apenas com um simples aceno da parte dele com a cabeça. Abaixou a cabeça sorrindo e seguindo seu caminho até a sua amiga.

Ao sair da estação abraçou a si mesma, pois o frio era congelante, o ar gélido batia contra a sua face, seus pés estavam duros descobertos, seu queixo batia descontrolado e a fumaça branca que saia dos seus lábios indicava que ela devia se aquecer imediatamente, ou morreria de hipotermia.

Seus passos eram lentos e à medida que seu cérebro a impulsionava a continuar seu corpo vagarosamente ia de encontro a parede de uma loja naquela rua deserta. Ao longe via a luz do farol de um carro, mas não deu importância. Seus olhos pediam para se fechar e escorou sobre a parede gelada coberta por neve escorregando até o chão. Seu corpo tremia descontroladamente.

Sentiu braços a erguerem, mas não tinha forças para abrir os olhos, apenas reconheceu a voz que tanto desejou nas últimas horas. Sabia que estava segura. Ela a encontrou.

— Meu Deus... Está congelando. – seu timbre era desesperado com as condições encontradas da amiga. — Vamos, vou te tirar daqui. Está segura agora.

Um beijo cálido em sua testa fora o gesto mais reconfortante que recebera nos últimos anos. Há quanto tempo não recebia um carinho como aquele?

Não saberia responder, mas se sentia grata, por enfim, estar segura, livre e longe das agarras da sua madrasta.

Dentro do veículo ainda se sentia abraçada a ela, que a apertava contra os seus braços, enquanto outra pessoa dirigia, onde quer que ela a estivesse levando. Não importava, confiava nela. Sua amiga esfregava os seus braços e tentava aquecê-la.

Sakura num gesto de agradecimento agarrou suas mãos e a apertou, abrindo seus olhos verdes como duas pedras de esmeralda que naquele instante estavam trêmulos, encontrando a íris azuis acima de si a fitando com preocupação.

— Obrigada, Ino.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que gostem e muito está por vim ainda, não irei precipitar nada.

Hoje postei uma one nova e quente para quem gosta de uma safadeza. É o volume 2 da coletânea chama.
Chama o professor e vêm se deliciar com o Uchihadelícia.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/chama-o-professor-18033615

Até breve amores.

Obrigada pelo carinho! 💋💋


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...