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História The Story Of Us: Emison - Wild Horses.


Escrita por: LiarsUnited

Capítulo 21 - Wild Horses.


Fanfic / Fanfiction The Story Of Us: Emison - Wild Horses.

*POV ALISON

—Ali, diz alguma coisa, por favor. —Ouço Emily falar enquanto eu continuava a olhar para baixo, eu não estava nem conseguindo acreditar direito no que tinha acabado de ouvir. —Ali... —Ela tenta iniciar uma frase.

—Eu não sei o que você quer que eu diga, você me usou. —Falo, aquela era exatamente a sensação que eu estava sentindo agora. 

—Não, é claro que não, eu amo você, eu sinto tanto, eu sei que... —Emily tenta dizer.

—Você queria ir para cama com ela? —Pergunto a fazendo ficar me olhando como se estivesse pensando se deveria ou não responder aquilo. —Você pode pelo menos uma vez assumir o que você quer? —Digo tentando não gritar. —Você queria transar com ela, Emily? —A questiono mais uma vez, mesmo temendo a resposta, eu ainda assim queria saber.

—Eu sinto muito, eu...—Ela tenta explicar enquanto olhava para mãos.

—Não foi essa pergunta que eu te fiz. —Digo-lhe interrompendo mais uma vez. —Você é tão covarde. —Falo, uma coisa que eu aprendi era exatamente como tirar as coisas dela sem nem ela ao menos perceber.

—Eu estava magoada, e com raiva, ok? —Emily fala ao mesmo tempo que levanta a cabeça para me olhar. —Eu estava feliz por ter alguém que me escutasse, que parecia estar feliz por apenas está ao meu lado e não por me ter na sua folha de pagamento. —Ela diz como se estivesse der repente com raiva.  —E eu sinto muita Ali, mas eu só estou cansada de ser tratada como mais um de seus empregados os quais você acha que possui. —A ouço falar como estivesse guardando aquilo por um longo tempo.

—Eu estava por todo esse tempo tentando salva nosso relacionamento enquanto você estava feliz por receber atenção de uma vadia qualquer como uma criança ao invés de me falar como estava se sentindo? —Digo, embora aquilo não fosse mesmo uma pergunta. —Espero que isso tenha feito tão bem para o seu ego quanto parece ter feito. —Falo no momento que dou o primeiro passo para sair do quarto.

—Nós precisamos conversar. —Emily fala ao mesmo tempo que entra na minha frente. —Ali.. —Ela tenta falar mais uma vez no momento que faz menção como se fosse pegar na minha mão.

—Não me toque. —Digo dando um passo para trás para me afastar dela. —Você percebe o quão nojento é o fato de você não ter mínima ideia se tinha ido ou não para cama com ela e mesmo assim ter vindo para casa e ter dormido comigo? —Falo tentando soar com tanta repugnância quanto eu estava sentindo.

—Você não sabe como eu me senti esse fim de semana. —Ouço ela falar enquanto jogo minha cabeça para cima enquanto respiro fundo para evitar que qualquer lagrima caísse, tudo que conseguia sentir agora se resumia em nojo.

—Afinal, quem é você? —Pergunto, não para ela, mas para mim mesma, eu mal conseguia a reconhecer nesse momento.

—Eu... —A ouço iniciar uma palavra me fazendo interrompe-la

 

 

 

 

—Eu quero você me deixe sozinha. —Digo-lhe ao mesmo tempo eu volto a olha-la. —E isso não é pedido Emily. —Falo ao ver que aparentemente ela não se moveria.

—Ali, por favor... —Emily começa a fala dando um passo em minha direção.

—Sai daqui agora Emily. —Digo praticamente gritando a fazendo ficar imóvel sem reação alguma, antes de me virar para ir até o closet como se aquilo tivesse doendo o quão realmente estava.

Tudo que eu tinha feito era me sentar dentro do closet e tentado não chorar, ok, talvez eu realmente tivesse mais culpa do que estava admitindo por Emily ter agido assim, mas isso não justificava e nunca iria justificar ela ter beijado qualquer outra pessoa que fosse.

(...)

—Mamãe? —Ouço a voz de Olivia ecoar pelo quarto me fazendo por um segundo pensar que eu estava imaginando coisa enquanto limpava meu rosto. —Mamãe? —Ela chama outra vez no segundo que aparece na entrada do closet sorrindo antes de correr até mim.

—Bebê. —Falo tentando soar o mais feliz possível antes de abraça-la. —Eu senti tanto a sua falta. —Digo ainda a abraçando enquanto tentava imaginar a quanto tempo estava aqui sozinha.

—Eu também senti sua falta. —Ouço Olivia dizer ao sair dos meus braços e então me olhando ao mesmo tempo que estava sentada no meu colo.

—Como foi seu final de semana? —Pergunto-lhe passando a mão acariciando sua bochecha. —Você cuidou da tia Hanna? —A questiona a vendo instantaneamente sorri ao me ouvir.

—Sim mamãe, você está bem? —Ela me responde com outra pergunta enquanto me olha sério.

—Claro. —Minto, tudo que eu não me sentia nesse momento era bem. —Você quer um sanduiche? —Pergunto a fazendo ficar me observando por alguns segundos.

—Não, eu estou com sono. —Olivia diz ao mesmo tempo que se encolhe no meu colo. —Eu posso dormir com vocês? —A ouço questionar em seguida. —Eu estou com tanta saudade. —Ela acrescenta me fazendo passar longos segundos pensando no que responder a ela.

—Claro que pode. —Digo-lhe, embora não fosse totalmente verdade, tudo que eu não queria nesse momento era dividir a cama com Emily. —Que tal agora irmos colocar o pijama? —Pergunto fazendo ela levantar a cabeça para me olhar e assim assentir sorrindo.

(...)

Olivia tinha adormecido enquanto estava totalmente falante sobre seu final de semana com Hanna que parecia ter sido divertido, embora eu não estivesse prestando muita atenção no que ela falava, já que eu tinha me dado conta que eu tinha passado longas horas sozinha em casa enquanto Emily havia ido busca-la.

Quando finalmente eu me dei por convencida que ela estava dormindo de verdade eu havia a carregado até seu quarto e colocado na cama com todo cuidado possível e então voltado para minha própria cama para tentar dormir, mas tudo que vinha na minha cabeça era Emily e Talia e o quanto isso me causava repugnância.

Bem, não era como se eu estivesse fazendo uma tempestade num copo d’agua por causa de apenas um beijo ou uma quase transa, e sim, porque Emily quis aquele beijo, ela quis ir para cama com outra e isso era não só totalmente inaceitável e doloroso, mas também um aviso de que talvez as coisas nunca dariam certo entre a gente por ela não me amar mais como antes ao ponto de desejar outra pessoa.

(...)

Eu estava me sentindo tão leve e sonolenta quando der repente sinto o edredom mexe-se quase que imperceptivelmente sobre meus braços me fazendo abrir os olhos e ouvir Emily suspirar ao meu lado antes de eu me sentar na cama e me levanta em seguida e então pegar o meu travesseiro enquanto Emily me observava parecendo tentar entender o que eu estava fazendo.  

—Ali? —Ela me chama ao mesmo tempo que se senta na cama antes de eu me virar para ir até a porta do quarto a abrindo para então sair e caminhar pelo corredor até o quarto de hospede. Ao entrar e trancar a porta atrás de mim fico olhando para cama a minha a frente por alguns segundos antes de pôr meu travesseiro em cima e me deitar me encolhendo o máximo que podia enquanto pensava que nem se eu tivesse trago um coberto ele poderia me aquecer o tanto que eu precisava agora.

Então poucos segundos depois ouço a maçaneta da porta sendo virada na tentativa em vão de abri-la, e isso se repete por duas vezes até que então Emily parecia se dá por vencida que estava trancada. E nesse momento tudo que eu tinha evitado, era tudo que eu estava fazendo agora, chorando, miseravelmente chorando em silencio.

*POV EMILY

Eu estava no escritório ouvindo Marco falar sobre ter delegado as funções de Noel na equipe, mas tudo que eu conseguia pensar era em como eu tinha ficado por horas noite passada sentada em frente a porta do quarto de hospede, tudo porque uma parte de mim tinha a esperança que Alison abriria a qualquer momento.

Eu sabia que quando eu fui até Talia tudo que eu queria era me vingar da Ali, afirma a mim mesma que eu podia faze-la se sentir tão mal como ela estava me fazendo eu me sentir naquele momento, mas tudo que eu tinha conseguido era uma alta afirmação a mim mesma que tudo a não ser com ela era diferente, o toque, o beijo, as sensações, os sentimentos, nada parecia realmente prazeroso e excitante.

Talvez, eu não devesse ter contado para ela sobre aquilo, talvez eu devesse ter apenas fingindo que não havia acontecido, porém lá no fundo eu sabia que uma hora outra eu teria que falar, pois eu não conseguiria olha-la sabendo que eu estava ocultando algo que ela tinha direito de saber, mas, bem nós já tínhamos passado por tantas coisas, e tudo que eu acho que deveria dá a ela agora era espaço para então reparar os danos que isso causaria.

—E tudo vai estar pronto, não queremos ela irritada novamente. —Ouço Marco fala me fazendo olha-lo atentamente ao mesmo tempo que me perguntava o que ele estava dizendo. —Relatórios para reunião mensal, não queremos a senhora DiLaurentis brava. —Ele repete lentamente provavelmente por notar minha confusão.

—Oh, sim claro, obrigado Marco, eu estava pensando em algo. —Digo-lhe tentando força um sorriso.

—No que? No coquetel de sexta? —Ele pergunta se referindo ao coquetel oferecido pela empresa para tentar amenizar que todos nós, ou grande parte de nós, teríamos que trabalhar no Halloween. —Aliás, nós estamos autorizados a ir? —Marco me questiona em seguida. —Eu estou perguntando isso porque o resto do pessoal quer saber, quer dizer, esse é o primeiro ano que somos convidados para um coquetel com os acionistas. —O ouço adicionar fazendo aquilo parecer maior do que realmente era.

—Claro que podem. —Respondo como se fosse óbvio. —Eu quero ver todos vocês se divertindo lá. —Acrescendo sorrindo.

(...)

—Você pode entregar isso a ela? —Pergunto enquanto caminho com Toby até meu carro. —Não me olhe assim. —Digo-lhe lhe entregando o molho de chaves do The Brew que tinha encontrado junto a meu celular no meu carro hoje mais cedo.

—Eu não estou te olhando de jeito algum. —Ele diz enquanto pega as chaves da minha mão. —Eu posso pelo menos perguntar o que você está fazendo com isso? —Toby questiona se referindo as chaves.

—Eu pensei que tinha pedido a você para não me fazer perguntas. —Relembro o que tinha pedido a ele antes de lhe pedir o favor.

—Desculpe, você vem para nossa festa de Halloween, não é? —Ele diz parecendo querer mudar de assunto. —É no domingo, então por favor vista uma fantasia e apareça. —Toby acrescenta.

—Eu vou tentar. —Minto, isso não fazia parte dos meus planos. —Agora eu tenho que ir buscar Olivia. —Informo antes de me aproximar para abraça-lo.

—Você precisa se diverti Emmy, eu quero ver você e Alison com fantasias combinando na festa. —O ouço dizer ainda me abraçando me fazendo ri por imaginar aquilo.

—Eu sei, agora eu preciso realmente ir. —Falo antes de dá alguns passos até meu carro o destrancando.

—Ei, Emily. —Ouço Toby me falar me fazendo virar-me para olha-lo enquanto segurava a porta do carro para mantê-la aberta. —Você sabe que se quiser conversar, eu estou aqui, não é? —Ele pergunta sério parecendo preocupado.

—Claro. —Digo sorrindo tentando tranquiliza-lo e então entrando no meu carro.

(...)

—E então eu disse que também vamos usar fantasias iguais. —Olivia diz animada durante o jantar. —Nós podemos não é mamãe? —Ela pergunta olhando para Alison que estava sentada do outro lado da mesa de jantar olhando para seu prato.

—Claro. —Ela diz depois de alguns segundos de silêncio no momento que levanta a cabeça parecendo finalmente se dá conta que não estava sozinha.

—E o que você quer usar? —Pergunto a Olivia tentando dá continuidade ao assunto ao ver nossa filha olhar para Alison como se der repente estivesse decepcionada por ela não estar a ouvindo.

—Eu acho que mamãe poderia ser a Elsa e você Anna. —Ela responde enquanto desvia o olhar de Alison para mim ao mesmo tempo que eu lembrava que no ano anterior ela havia se fantasiado de Elsa.

—E você seria quem? —Pergunto.

—O Olaf. —Ela diz sorrindo como se estivesse imaginando naquele momento como nos ficaríamos. —Você gosta disso mamãe? —Olivia diz ao mesmo tempo que vira para olhar Ali novamente.

—Ali. —Chamo sua atenção.

—Desculpe-me, o que? —Alison pergunta olhando para Olivia parecendo totalmente confusa.

—Realmente mamãe? —Olivia diz como se estivesse repreendendo Alison enquanto balança a cabeça em sinal negativo.

O jantar tinha se seguido e apenas Olivia e conversávamos enquanto Ali uma vez ou outra entrava no assunto, e nos outros momentos parecia totalmente aleatória a esse mundo. Depois de terminarmos eu coloquei Olivia na cama e então esperei por Alison por um bom tempo no nosso quarto, enquanto ela estava no banheiro.

—Você poderia pelo menos fingir que se importa com que Olivia diz. —Digo ao ver Alison sair do banheiro enquanto enxugava os cabelos com uma toalha fazendo ela apenas me olhar e dá alguns passos como se fosse sair do quarto o que fez com que eu me levantasse da cama quase que no mesmo segundo para impedi-la. —Ali. —A chamo.

—Se eu ainda estou olhando na sua cara é por causa dela. —Ela diz na minha frente calmamente como se eu fosse uma completa desconhecida.

—Ali... —A chamo com mais emoção que eu conseguia como se aquilo fosse mudar como ela estava me olhando agora.

—Nós vamos viver aqui e tentar ser civilizadas na frente de Olivia, mas isso não muda nada entre nós. —Ela diz antes de dá mais alguns passos na minha direção, me fazendo segurar seu braço assim que ela passa ao meu lado.

—O que você quer dizer com isso? —Pergunto-lhe enquanto ela ainda estava de costa para mim.

—Que você pode ficar com Talia agora. —Ela diz sem ao menos me virar para me olhar antes de puxar o braço e continuar andando. 


Notas Finais


Gente eu demorei para postar porque estava emocionalmente abalada com o fim das gravações de PLL e ainda não consegui lidar com isso, mas eu espero que vocês tenham gostado do capitulo, comentem o que acharam.


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