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História The Story of Us (Nian) - Say It!


Escrita por: agirlany

Notas do Autor


E está aqui o tão esperado capítulo. Espero que gostem *-*

Capítulo 11 - Say It!


Fanfic / Fanfiction The Story of Us (Nian) - Say It!

Queria ficar um tempo sozinha. Candice continuava olhando para mim com um olhar de muita pena, como se Ian ainda fosse meu namorado. O fato de eu me preocupar com ele tem que significar algo? Na minha opinião, não.

Os policiais disseram que não encontraram mais pistas do desaparecimento de Ian. Isso me deixa brava, eles realmente não sabe fazer nada mais do que comer donuts o dia inteiro na delegacia? Quase falei isso a eles, mas provavelmente eu seria presa.

Estou tentando dormir agora, mas simplesmente não consigo. Já são 10 horas da manhã, preciso levantar. Pego meu celular e digito “Ian Somerhalder” no Google. Logo, milhares de notícias preenchem a tela:

“Ian Somerhalder está desaparecido. Polícia está sem pistas”.

“Gravações de The Vampire Diaries são canceladas com desaparecimento de um dos protagonistas”.

Desligo o celular e jogo-o longe. Não queria ver aquilo. Por que isso tinha que acontecer? Ian já sofreu tanto na vida. Ele com certeza não precisava sofrer mais.

E dói ainda mais perceber que parte de tudo que ele sofreu foi eu. Eu não aceitei o pedido dele, não acreditei suficiente no nosso amor.

- Nina! – Candice bate na porta do quarto.

- Entre.

Ela abre a porta lentamente e suspira.

- Os policiais pediram para falar com você. Estão lá embaixo.

Aceno com a cabeça e vou em direção à sala de estar.

Dois policiais estavam sentados no sofá, um era alto e magro e o outro tinha um ar preocupado. Assim que o policial alto me vê, ele levanta.

- Srta. Dobrev, precisamos fazer algumas perguntas sobre o seu namorado...

- Amigo. – corrigi.

Ele parece confuso, mas assente.

- Certo. – o policial puxa um saquinho do bolso e me mostra. É um pó branco. – Achamos isso na casa de Ian.

- O que é isso? – pergunto, confusa.

- Cocaína. – demoro um pouco para assimilar a informação. – Você sabe se ele era envolvido com drogas? Por favor, fale a verdade.

- Não! Ian nunca se drogou. – digo, indignada. – Ele bebia, sim. Mas se drogar? Absolutamente não.

- Bom, essa não foi a única droga que encontramos lá. Há várias toneladas de LSD e maconha.

De repente, tudo faz sentido. O comportamento de Ian nos últimos tempos, as mudanças repentinas de humor. Estaria ele usando drogas esse tempo todo? E mais uma vez, eu não percebi.

- E tem mais uma coisa. – é a vez do outro policial falar. – Achamos que não foi um sequestro.

- Como assim? – pergunto.

- Achamos uma faca coberta de sangue atrás da residência de Ian, na floresta. O sangue é o mesmo encontrado dentro da casa. As digitais que encontramos na faca são compatíveis com as digitais de Ian. Já fizemos buscas por toda a floresta e não há sinal de Ian.

Olho para Candice, ela já está chorando. Tento me manter firme, não posso chorar, não posso.

- Então, você está me dizendo que Ian planejou tudo isso?

- É a teoria mais plausível que temos. – o policial diz.

Saio dali o mais rápido possível, não podia mais ouvir. Corro para a rua, a fim de pegar um ar fresco e chorar, mas as lágrimas não caem. Poucos segundos depois, Candice para do meu lado.

- Eu tenho uma ideia de onde Ian pode estar, depois de tudo que os policiais disseram. – ela anuncia. Olho para ela com esperança. – Após o primeiro dia de gravações na sétima temporada, eu e Paul viemos até a casa de Ian para jantar. Assim que íamos chegando, vimos Ian saindo pela porta de trás e resolvemos segui-lo para dar um susto nele. Ele entrou na floresta, eu e Paul acabamos nos perdendo dele. Só após de duas horas seguindo na mesma direção que estávamos, chegamos em uma ponte. Ian estava sentado no topo dela, e era uma ponte alta, ninguém ousaria sentar ali. Ele nos viu e disse que estava admirando a paisagem. Porém, eu e Paul sabíamos que ele estava tentando se matar, mas, por algum motivo, desistiu.

Suspiro. E mais uma vez, eu não percebi que ele possuía sérios problemas.

- Desculpa não ter te contado antes. Eu só não sabia como dizer. – ela disse.

Assenti.

- Você acha que ele pode estar lá? – minha voz saiu falhada.

- Com sorte, sim. Quer dizer, já passou muitas horas e eu não sei como chegar lá...

Entendi o que ela quis dizer, se Ian realmente tivesse ido para lá, provavelmente agora já estaria morto.

- Temos que tentar. – falei. – Se há 1% de chance de ele ainda estar lá, precisamos tentar.

Candice concorda e pega o celular.

- Vou ligar para Paul. Talvez ele saiba melhor o caminho do que eu sei.

**

Paul chegou o mais rápido possível. Nós três fomos até a floresta sem deixar nenhum policial nos ver.

- Tudo bem, você sabe o caminho? – Candice pergunta para Paul.

- Quase certeza de que sim. – ele está quase mais preocupado que eu.

Paul foi na frente, caminhando muito rapidamente e às vezes correndo. Eu e Candice fizemos o mesmo.

Após aproximadamente quarenta minutos, Paul anuncia:

- Estamos chegando. Vamos com calma.

Desaceleramos o passo. Já consigo ver entre as árvores um grande bloco de concreto. Ao passarmos pela última árvore que bloqueava nossa visão, finalmente vejo completamente a ponte. Olhamos para a esquerda e para a direita, nem sinal de Ian. Olho para baixo da ponte, não consigo avistar o final.

Nós três nos olhamos e começamos a chorar, ele provavelmente se jogou.

De repente, ouvimos um barulho nas árvores. Primeiro, pensei que era um policial que havia nos seguido, pois eu não conseguia ver muito mais do que uma silhueta masculina através de minhas lágrimas. Mas assim que a imagem clareou, eu o vi, era Ian.

- Não se preocupem, amiguinhos. Eu não me joguei ainda. – ele solta um sorriso sarcástico. Seu estado estava deplorável, roupas rasgadas e rosto arranhado.

Ian sobe em cima de um bloco da ponte.

- Se alguém chegar perto de mim, eu me jogo. Estou falando sério.

- Ian, você não está pensando direito. Esse não é quem você é. Não faça uma bobagem! – Paul suplica.

Tento falar, mas sou incapaz.

- Ian, por favor. – Candice implora.

Ian olha para cada um de nós por um longo tempo.

- Por que você está fazendo isso? – pergunto quando minha voz finalmente sai. – Você tem tudo, tudo que qualquer pessoa sempre desejou ter. Você tem fãs, fama, uma vida incrivelmente boa. Você está sendo egoísta! – grito.

- Eu estou sendo egoísta? Você me destruiu. Você era tudo que eu tinha e no fim, você nunca se importou comigo.

- Eu me importo com você!

- Ah é? Prove. Diga.

- Dizer o que? – pergunto, confusa.

- Diga. Diga e eu nunca mais vou pensar em me suicidar de novo. Diga, e eu me tornarei o homem feliz que sempre fui.

Só então percebo. Ele queria que eu dissesse que eu o amo. Simplesmente não posso, não posso mentir para ele. Então apenar abaixo a cabeça.

- Se é assim, então acho que...

A voz de Ian é interrompida por vários policiais que saem da floresta e agarram Ian antes mesmo que ele tivesse a chance de se jogar.

Sinto-me tonta e tudo vai escurecendo.

Ian só pediu uma coisa a mim e eu não fui capaz de dar, não fui capaz de dizer que o amava.

Pelo menos ele estava salvo.



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