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História The Story of Us (Nian) - With All My Heart


Escrita por: agirlany

Notas do Autor


Bom, mais um capítulo que eu particularmente amei *-*

Capítulo 12 - With All My Heart


Fanfic / Fanfiction The Story of Us (Nian) - With All My Heart

Acordo com alguém segurando minha mão. Abro os olhos e vejo que é Candice. Estamos em meu quarto.

- O que aconteceu? – pergunto. Nada parece fazer sentido em minha mente.

- Você desmaiou. Depois lhe dei um calmante porque você estava muito nervosa, aí você dormiu até agora.

- Não lembro de nada. – falo. Candice lança um olhar para o outro lado do quarto, sigo seu olhar e vejo Kat sentada em minha poltrona.

- Bom, Ian... – Kat fala.

Só então as memórias preenchem minha mente. Ian desaparecido, Ian tentando se matar. Como não lembrei de imediato? Salto da cama.

- Ei, ei. Você bateu a cabeça quando desmaiou. Fique deitada! – adverte Candice. Isso explica a dor de cabeça intensa que estou sentindo, mas não me importo.

- O que aconteceu com ele? Porque eu vi os policiais pegarem ele! Por favor, não me diga que...

- Sente-se e vamos explicar tudo direitinho. – Kat vem na minha direção e empurra meus ombros até eu me sentar.

Elas trocam olhares preocupados.

- Estou esperando! – digo.

- Bom, Nina. Depois que os policiais pegaram Ian, levaram-no para o hospital e lá fizeram vários exames psíquicos. Ele está internado em um... em um hospício.

Ian, em um hospício? Abaixo a cabeça. Ele não merecia tudo isso!

- Ele realmente estava envolvido com drogas e álcool. – diz Kat. – Mas pode acreditar, agora ele ficará melhor.

Começo a chorar.

- Tudo que ele me pediu era um ‘’eu te amo’’ e eu não fui capaz de dar! – digo. – Isso tudo é minha culpa.

- Não, não, não. – Candice segura meus braços. – O seu ‘’eu te amo’’ não iria mudar nada, Nina. Você não tem culpa de nada.

Kat concorda com a cabeça.

- Não pense isso nem por um segundo. Tudo bem?

Assinto com a cabeça.

- Tudo bem. – falo. – Mas quero vê-lo. Preciso falar com ele.

- Não sei se é uma boa ideia, Nina. – diz Candice.

- Por favor. Eu preciso ver ele. – imploro.

**

Candice acaba concordando em me levar até Ian. O trajeto não é muito longo e em poucos minutos estou na frente de um prédio lilás.

Kat fica no carro e Candice entra junto comigo. Tudo é branco, os sofás, as mesas, absolutamente tudo. Candice caminha até a enfermeira e eu vou atrás.

- Olá. Bem, temos um amigo que foi internado há um tempo atrás. Ela gostaria de visitá-lo. – diz Candice, apontando para mim.

- Nome, por favor? – diz a enfermeira.

- Ian Somerhalder.

- Esse paciente não está disposto a receber visitas. Sabemos que vocês são fãs dele tentando se aproveitar da fragilidade do rapaz. Saiam daqui.

- Nós não somos fãs! Ele é nosso amigo e colega de trabalho. – diz Candice, indignada. – Não está nos reconhecendo? Eu sou Candice Accola e ela é Nina Dobrev.

A enfermeira afasta os óculos para nos analisar melhor. Logo depois, ela fica vermelha como um tomate.

- Ah sim. Vocês são autorizadas. Desculpe pelo transtorno. – ela diz calmamente. – Quarto 505.

Candice e eu seguimos para o quarto. 500, 501, 502, 503, 504 e... 505.

- Quer que eu entre com você? – ela pergunta.

- Não. Preciso fazer isso sozinha. – digo.

- Tudo bem.

Entro lentamente no quarto. De cara, tudo que eu vejo é um quarto branco com detalhes azuis. Mas logo meu olhar cai sobre uma poltrona e vejo Ian sentado nela, com os olhos fechados e a roupa totalmente branca. Ele parece estar sofrendo.

Assim que fecho a porta, ele abre os olhos e me encara. Não sei o que dizer depois de tudo isso. Um ‘’oi’’ não seria nada adequado.

- O que está fazendo aqui? – ele pergunta, rude. Não esperava essa entonação vinda dele.

- Eu... vim ver como você está.

- Como acha que estou? Eu estou trancado dentro de um hospício! É óbvio que não estou bem.

Abaixo a cabeça, incapaz de dizer qualquer outra coisa.

- Você não deveria ter vindo. É a última pessoa que eu gostaria de ver agora. – ele continua.

- Bom, primeiramente achei que não havia nenhum motivo específico para vir aqui. Só queria ver como você está. Mas não é verdade. – faço uma pausa. – Eu vim para pedir desculpas.

Ian engole em seco e eu também.

- Sei que sou culpada de tudo isso, Ian. Sei disso.

- Sabe, você podia só ter dito. O que custava dizer? Mesmo não sendo verdade, você poderia ter dito. Mas você preferiu manter-se em seu mundo privado e me ver morrer, não é mesmo? Acho que quem precisava estar em um hospício é você, não eu.

- Você está errado. Se eu falasse, significaria alguma coisa. – falo. – De qualquer jeito, eu lamento.

Ele revira os olhos.

- Escrevi isso. Eu não ia te entregar mas, mudei de ideia. – digo, puxando uma carta de minha bolsinha. Entrego a Ian.

- Quanta gentileza sua. – ele fala debochadamente.

- Você não precisa ler, se não quiser. Tchau, Ian.

Ele nem se dá ao trabalho de me dar adeus. Nem ao menos olha para mim.

**

P.O.V Ian

Resisti em ler a carta por seis horas. Mas não há nada para fazer aqui e a curiosidade é algo assustador em nós, humanos.

Por fim, peguei a carta e abri lentamente.

Querido Ian,

Não consegui pensar em um jeito melhor de começar esta carta a não ser me desculpando. Provavelmente não terei coragem de lhe entregar isso, mas se por ventura você estiver lendo isso, quero dizer que nunca estive tão arrependida em minha vida.

Estou arrependida por não ter lhe dado a devida atenção. Eu costumava pensar que era tudo sua culpa. Afinal, você não esperou por mim, não esperou eu estar pronta para me casar. Mas isso em questão de segundos, não importa mais. Eu daria a minha vida para você estar bem e odeio saber que grande parte de sua ‘’loucura’’ foi culpa minha. Sim, foi culpa minha, somente minha.

Nunca senti tanta dor em minha vida como no momento em que te vi em cima daquela ponte. Eu queria gritar, mas você sabe como não sou boa em demonstrar sentimentos. Eu nunca fui.

Este é outro ponto que me arrependo. Eu não demonstrei amor suficiente por você, nunca. Me sinto culpada por ter superado tão rapidamente, porque, sim, eu sofri. Mas em um ano, eu já nem me importava mais com Ian Somerhalder. Ou talvez fosse atuação? Porque agora eu sei que você nunca saiu realmente do meu coração.

É uma pena que eu só tenha percebido isso quando eu estava prestes a te perder.

Decidi escrever uma carta não só porque demonstro melhor meus sentimentos quando estou escrevendo, mas também porque reli as cartas que me escreveu. E me senti mal mais uma vez.

O problema nunca foi você, Ian. Foi eu. Você é altruísta, bondoso e corajoso. Lembre-se disso.

Espero que fique bem logo. E decidi algo: sairei da sua vida. Por favor me esqueça, eu não sou boa para você. Você merece alguém que te ame totalmente, que veja todas as suas qualidades. Não alguém como eu.

E sim, Ian Somerhalder. Eu amo você.

Com todo meu coração,

Nina



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