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História The Strange Cashier - Every Best Friend is a Favorite Flower -Part 1


Escrita por: Krystyll

Capítulo 4 - Every Best Friend is a Favorite Flower -Part 1


Eu estava no jardim de casa, num domingo frio como de costume quando se é inverno. Finalmente eu podia ficar em casa o quanto quisesse, o trabalho no restaurante já estava um pé no saco e, eu sinceramente não tinha a mínima vontade de ir até lá. Depois que omma voltou para casa, insistiu muito para pagar as despesas e quando sair deixar dinheiro o suficiente para ajudar e ficar bem. De início eu não quis aceitar e enrrolei por um bom tempo, não gostava da ideia de estar trabalhando e minha mãe se preocupar com isso, mas como se não fosse suficiente; minha avó quis que eu parasse de trabalhar para me concentrar apenas nos estudos e na faculdade que quero fazer. Eu fiquei indignado, queria ajudar de alguma forma á manter aquela casa , mas para elas eu não vou conseguir manter minha cabeça no lugar e conseguir um emprego que desse dinheiro e fosse bom, que nem o de minha mãe. Mas, cara, era só um restaurante! Claro que ocupava parte do meu tempo no qual minha avó diz que eu deveria usar para pensar em que eu gostaria de ser mas, e se eu quisesse continuar sendo garçom?!

Não, mentira. Eu quero mesmo é sair de lá, já contei minhas partes boas, mas dentro daquele lugar é um grande tédio, quando não se tratava de apenas servir. As reclamações sem fim, algumas brigas que rolavam na cozinha e etc.  Eu sempre me interessei por música, e mesmo que não tenho deixado isso exposto, psicólogia. Não gosto de ter que decidir entre os dois, mas por que não juntar e ver no que dá? 

Mas mesmo assim, eu adquiri o cargo de garçom para ajudar a casa, e com o tempo eu fui aprendendo a gostar. E agora que eu não vou fazer nada acho que vou me sentir como se estivesse voltado à ser apenas um ajudante nos gastos...

Eu posso pensar nisso depois, as flores estão esperando.

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 O que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro?
É o jardineiro. Havendo um jardineiro mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá.
Mas, havendo um jardim sem um jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo os sonhos estão cheios de jardins. O que faz um jardim são os sonhos do jardineiro.

Começo á regar as flores vivas e bonitas na terra sendo segurada por várias pedras em volta, eu amava flores, pena que elas poderiam não durar muito nesse inverno pela provável geada que ás levariam embora. É deprimente, elas sempre dão mais cores enquanto tudo está coberto por neves e eu faço o possível para não deixa-las morrer. Posso as colocar sub mini paredes de vidros para não serem quebradas ou congeladas, mas quanto tempo mais elas estiverem aqui para colorir, melhor.

Elas já estavam cobertas sub alguns vidros, e algumas não por não ter o suficiente. 

 

As vezes nesse momento de puro silêncio, eu me imagino regando as flores do jardim de um amigo, por cortezia. Eu realmente, muito realmente nunca fui de ter amigos. Não por não gostar, e sim por não me socializar. A maldita vergonha causada pela forte timidez que me possui sempre quando alguém estranho se aproxima de mim. Ás vezes penso que queria ser como eles, os extrovertidos que falam o que vem na cabeça, os engraçados e sociáveis. Não é como se eu não gostasse de falar! Eu gosto de conversar, claro que não exageradamente, mas soltar as palavras é algo bom para mim. Mas a insegurança, vergonha e medo me abraçam bem na hora em que eu não preciso. Eu apenas tenho dois amigos, com muito prazer e consideração eu os chamo de melhores e únicos amigos. Mark Tuan e SeokJin, conhecidos desde meus 16 anos e nunca deixarei algo nos separar. Bem...Mark é o amigo perfeito, carinhoso, persistente e muito simpático. Ele pode ser quieto, assim como eu, na frente das pessoas, mas quando estamos nós três eu só consigo definir como "Mar de amor". Esquisito, não é? Mas não me culpem.

Mark não era de minha escola e era mais velho, tinha cabelos tingidos de loiro e uma pele branca como a neve. Seu sorriso era contagiante, e sua simpátia igualmente.

Nós costumamos brincar, eu e Jin, o chamando de Branca de Neve. Ele sempre revida, dizendo que a Bedeene aqui era eu pois ele era loiro. Mas o que tinha haver?! Ele era a Branca de Neve, e Jin A Bela Adormecida.
Kim SeokJin era muito belo, alto e de cabelos negros meios descoloridos para castanho mais claro e suave. Uma pessoa protetora, mas complicada. Jin não vê beleza em si, nem no que faz e o que vive. Jin não vê beleza no que sente, nem no que escuta e o que pensa. O mais velho dentre nós, eu 18, Mark 19 e Jin 21. Os sentimentos de Jin não conseguiam ser abertos para experimentar algo como amor próprio ou importância. Dizia que seus ombros eram péssimos, o processo de seu crescimento quando feto já sabia que não era possível ser salvo da feiura e por isso sem paciência, acabou por nascer com dedos tortos. Mesmo com seus julgamentos, eu sabia que ele não tinha uma auto estima baixa. Apenas tinha muita vontade negativa, e isso o fazia ver muitos defeitos dele mesmo por ser forçado por seu próprio eu a procurar coisas ruins em si. Eu percebia quando, ele queria gostar de si, mas tinha medo de estar errado e acabava se julgando. Jin não era rebelde, mas era como...Ele era impaciênte. Mas eu sempre soube que isso é culpa da tristeza que habita seu interior e eu estou disposto a ajudar a cura-la. Quando conheci Jin, ele já era como uma verdadeira mãe protetora e carinhosa, nos chamava atenção caso a roupa de escola estivesse amassada e tentava nos deixar gordinhos. E eu adorava isso nele, era super confortável de se abraçar. Não gosto de dizer que foi uma mudança drástica, ele, bem devagar  foi se afogando e afogando na angústia que o atacou sem motivos para tudo na vida o incomodar emocionalmente.

O mais importante, de fato, era que quando nós três ele conseguia se animar.

Nós não eramos "Isolados sem amigos", apenas cada um preferia seu lugar com poucas pessoas, e as vezes só, do que andar com bondes igual muitos faziam. Eramos tímidos, mas tudo poderia ser resumido á "Introvertidos".

Sempre procurando a razão, tentando ao mínimo fazer algo seguindo a emoção. 

Eramos um grande exemplo disso.

Quando eu conheci Mark, havia acabado de completar meus 16 anos, foi quando nos esbarramos em uma viagem minha para um mês em uma casa  escondida, lembro que foi bem louco quando cheguei até lá e me achei "Perdido" no meio da floresta. Mark se intitulava explorador naquela época, então saía pela floresta mesmo sem conhecer cada canto. Tinha 17 anos e era bem quieto, mas quando nos conhecemos eu consegui virar seu íntimo e o seguir por cada canto daquela floresta todos os dias.

Lembro que a cada dia, encontravamos um novo caminho e marcavamos. Não sabiamos para onde aquilo daria, mas era muito divertido, e nós dois. 

Os pais de Mark não eram nada exigentes, e o mesmo morava na mesma cidade que eu, mas um pouco longe de minha casa. Não foi nada difícil para o loiro inventar de se mudar para ser meu vizinho -tendo demorado poucas semanas para podermos nos ver quase todos os dias -.

Nós conhecemos Jin juntos, em um campeonato escolar onde os alunos de cada escola teriam que ir, para conseguir os pontos finais da escola. Eu sinceramente, gostei bastante de ter ido -Ainda mais que Mark estava comigo- mas tudo que eu não queria fazer era participar dos jogos. Mas para ter pontos, claro que obrigatóriamente teriamos que participar de algumas partidas, mas o que consegui foram pequenas corridas e equilíbrio, no qual conheci Jin.
Eu conseguia o perceber reclamando com os olhos de sua participação no equilíbrio, chegava a ser engraçado o fato de que ele parecia estar com raiva e vergonha de todo mundo estar o vendo ali encima de uma alta madeira, na qual ele precisava se equilibrar em pé ali e, sem cair equilibrar coisas nos braços e na cabeça. Isso sempre me lembrou muito um palhaço, o que me fez ter bilhões de pensamentos da vergonha alheia que tive de mim próprio fazendo aquilo com Jin. 

E é claro que, no final de tudo demos caimbra e caimos. E Jin deu de cara na madeira, tendo Mark e eu para cuidar dele, e ninguém para cu

idar de mim, pois eu sempre fui forte e consegui aguentar dores física calado.

Mentira, eu chorei de vergonha pelo tombo que levei. 

Enfim, depois de recebermos pequenos cuidados de Mark, o moreno não gostou da ideia de se distanciar de nós durante aqueles jogos, que para ele eram uma tortura. Como tudo o que eu queria fazer era observar, fiquei ao lado de Jin o tempo todo enquanto o loiro jogava sua parte e pude perceber que, Seokjin era um rapaz muito belo e mais velho que eu. Como eu disse, ele se apegou a nós e nós a ele em muito pouco tempo. Talvez deveria ser o destino da amizade, ou sei lá. O mais importante era que, graças aos céus Jin não era de outro estado da Coreia do Sul e era também da mesma cidade que eu. Mesmo morando longe da minha casa, sempre davamos um jeito de nos encontrar em trio e sair por aí ou ir para a casa de Mark.


A nossa amizade era aconchegante, amigos não são algo que se deve deixar para trás. Cada um é como sua flor preferida.


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Depois de mais algum tempo ali refletindo, decidi que já estava na hora de entrar. Lá fora fazia muito frio e não adiantaria horas de esforço para não deixar o frio secar as belas flores que no jardim habitavam, era esperar o inverno passar para livrar-me da preocupação de um quintal coberto por neve e sem nada além de branco e árvores secas.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais




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