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História The Stripper. - Capítulo Dois: Lá vamos nós.


Escrita por: Misaki_Shiro

Notas do Autor


OOOOOLA, pessoal! Como estão?
Por favor favoritem se gostarem da fic e deixe seu comentário, isso me ajuda muito e me deixa muito feliz! *-*
Só uma pergunta: quais youtubers vocês querem que apareça nessa fic? Quem será amigo da Isabel? Quem será o amor dela? Fica a dúvida...
Não deixem de responder seus lindos! Boa leitura! :)

Capítulo 2 - Capítulo Dois: Lá vamos nós.


Fanfic / Fanfiction The Stripper. - Capítulo Dois: Lá vamos nós.

Olá querido amigo.

Você pode me fazer um favor? Leia isso até o fim. Eu só preciso de alguém que me escute por um breve momento.

Olhe só pra mim, falando com uma pessoa que nem existe. Parece um pouco vergonhoso, mas eu preciso disso.

A solidão muitas vezes me fez recorrer a métodos que eu não queria. Eu só preciso de alguns amigos. Só isso. Será que eu consigo acha-los?

Parece um pouco complicado, mas vou continuar tentando.

O meu apartamento está vazio, junto com a comida que está acabando. Sei que preciso fazer aquilo novamente. Preciso vender meu próprio corpo pra sobreviver, pois foi tudo isso que me restou.

Saio do apartamento e dou de cara com a minha vizinha. Uma senhora de idade que me conhece desde pequena e sabe do que eu passo. Ela me respeita apesar de tudo e eu acho isso ótimo.

- Tudo bom Isabel? - ela pergunta.

Ela é uma das poucas pessoas que me eu permito me chamarem de Isabel.

- Sim, dona Ana. - falo meio desconfiada.

- Você está sem comida de novo né sua teimosa?

Demoro pra falar. Ela já desconfiava.

- Sabia. - ela diz. - Você não sai assim normalmente. Vem cá, eu fiz as compras hoje, vem comer comigo.

- Dona Ana, a senhora não precisa...

- Claro que preciso. Eu também sou sozinha, é sempre bom conversar com você, Isabel.

Ela insiste e eu não retruco. Dona Ana é viúva e os filhos dela não moram em São Paulo, mas sempre que dá eles vem visita-la.

Entro no apartamento dela e já vamos para a cozinha. Ela tinha feito um risoto pro almoço e me ofereceu, então comemos juntas. Eu não deixei de elogiar a culinária dela.

- Quando eu for velha não vou saber cozinhar tão bem quanto a senhora. - comento.

Ela ri. Aquele sorriso tão sincero e que expressava tanta coisa me encheu de felicidade. Eu não sei o que seria sem a Dona Ana. Provavelmente mais sozinha do que sou hoje.

- Você sabe se virar. - ela diz.

Depois de conversarmos bastante sobre culinária, ela diz:

- E os seus amigos?

Dou uma risada.

- A senhora sabe que eu só tenho uma colega. Ela está mal. Se envolveu com um cara errado e não quer ir pra reabilitação.

- Você precisa de novos amigos. - ela pega na minha mão. - Eu sei que você é mais do que isso, Isabel. Você pode crescer na vida, sabia?

- A senhora acha?

- Eu tenho certeza.

Ela dá aquele sorriso que me derrete toda novamente e eu a abraço. Ela é uma mãe pra mim, uma mãe protetora e conselheira.

Nos despedimos e ela insiste em me dar 50 reais pra fazer umas compras. Eu aceito pois sei que ela ficaria com raiva se eu fizesse o contrário.

Saio do prédio e vejo o porteiro.

- Boa noite, seu Pedro. - Digo.

- Oi Luna, boa noite.

Seu Pedro tinha seus 60 anos e trabalhava no prédio desde sua fundação. Ele não me conheceu quando eu cheguei do Brasil e eu achei melhor assim.

Estava frio. São paulo é frio de noite e coloquei as mãos dentro do moletom que estava vestida, indo em direção ao supermercado.

No caminho, avisei pessoas que eu não conhecia. Gente que passava por mim, todos ocupados, voltando do trabalho ou indo pra algum rolê. Era típico de São Paulo.

Acabei me acostumando com o ritmo, apesar de Nova York ser bem mais agitada. Eu só queria ir pra o mercado e voltar pra casa, mas meu pensamento foi parar no clube que eu trabalhava.

Eu precisava mesmo daquilo? Por favor me respondam. Eu preciso saber. Eu só quero ser uma pessoa normal como você que está do outro lado da tela.

E eu preciso de amigos. Me indique algum se você souber. Eu preciso sair da minha solidão e ser uma pessoa normal, com um passado meio perturbado.

Chego no supermercado e pego tudo o que preciso, pagando logo em seguida.

Na volta pra casa, percebi que havia um carro parado na porta do prédio e eu sabia quem era. Ele abaixou o vidro da janela e disse:

- Estamos precisando de você lá no clube.

Era Lucas. Lucas é o gerente do clube local e namorado de Bruna, a minha amiga.

- Cadê a Bruna? - pergunto.

- Ela tava perguntando por você. Vai lá ficar com ela, ela ta bem pra baixo.

- Por que será não é? - digo irônica.

- Deixa de ser chata. Vamo lá!

- Vou deixar as sacolas no apartamento e desço, ok?

E lá vamos nós de novo...


Notas Finais


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