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História The stylist - Jung Hoseok (J-hope) - BTS - Capítulo VINTE E SEIS


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Galerinha, como eu disse... Aqui vai mais um capítulo pra vocês! =)
Fiquei muito contente ao ver que aquelas leitoras que só ficavam visualizando sem comentar nada botaram a cara no sol, sério... Adoro ler o comentário de vocês. Me deixa muito feliz! Leitoras que não comentam: sigam o exemplo e me deixem feliz, pô! HAHAHAHHA
Que o Papai Noel Hoseok visite vocês esta noite hehe

OBS: Gente, olha essa foto!!! Não consigo segurar a marimba que é o Hoseok, sérioooooo

BOA LEITURA! =)

Capítulo 26 - Capítulo VINTE E SEIS


Fanfic / Fanfiction The stylist - Jung Hoseok (J-hope) - BTS - Capítulo VINTE E SEIS

JUNG HOSEOK POV’S ON

Tínhamos chegado na empresa para a festinha de natal, e haviam várias mesas. A nossa teria oito lugares, sete cadeiras para os meninos do grupo e uma para (S/N). Apesar de estar desejando rasgar o seu vestido e beijar seu corpo inteiro, estava profundamente magoado com suas palavras.

Conheço a (S/N), sei que é uma pessoa difícil de demonstrar suas emoções, sei que ela gosta de se blindar contra todo e qualquer tipo de sentimento, o mínimo que seja, mas as suas palavras na tarde de ontem me doíam muito. Um aperto no coração atrelado a um incômodo na garganta.

Sei que não deveria ter escutado atrás de sua porta, mas não resisti quando escutei sua voz alta e o mais intrigante: ela estava falando em coreano. Devia ser para treinar sua amiga, bem, o motivo agora é o de menos. Flashbacks dos nossos momentos passavam pela minha cabeça, com a voz de (S/N) proferindo aquelas frases duras ao fundo.

Eu a olhava e ela sorria contente entre Jimin e Jungkook.

O que será que está passando pela sua cabeça? Será que também está pensando em convidá-los para uma amizade colorida?

Meu sangue fervia de raiva.

Procurei não me importar com ela, apesar de estar sendo uma dura batalha. Finquei meus olhos em Jin comendo as entradas que os garçons nos serviam, era tão engraçado.

- Terra chamando Hoseok. – Tae deu-me um peteleco na testa, voltando-me a realidade da qual eu tentava escapar. – Hey, que sorriso fraco. Hoje é natal, Hope. Natal!

- Estou cansado.

- De que? Estamos sem trabalhar desde o dia 20, pelas minhas contas você teve quase quatro dias inteirinhos pra descansar.

- Da vida, Tae. – V abriu seu largo sorriso batendo em minhas costas. Com certeza estava achando que eu estava passando por uma crise de meia idade.

O meu grande mal estar se dava em razão da linda mulher que estava sentada a poucos centímetros de mim. Ela estava desgraçando minha cabeça, não iria sobrar neurônio algum. Fiquei ansioso ao pensar novamente em suas palavras.

“...mesmo que eu estivesse em busca de casamento, você sabe que eu escolheria outro alguém, já lhe mostrei a foto de Yoongi”

Minha garganta queimou e senti calafrios por toda minha barriga. Aquele ambiente estava me sufocando. Todos ao redor estavam rindo, comendo, conversando, menos eu. Estava aflito demais para me divertir.

- Hoseok! Você está se sentindo mal? – Tae me perguntou quando entrou no banheiro me seguindo.

Relutei em falar as próximas palavras. Não queria proferi-las. Estava sentindo a sensação de ser um erro. Ela já tinha me dado um aviso uma vez e foi muito claro: não podíamos nos envolver sentimentalmente se não aquilo acabaria. E se há algo no mundo inteiro que não posso perder é isso.

- Estou apaixonado pela (S/N), Tae. – Segurava firme na pia do banheiro sem olhar para o mais novo.

- Sabia! – Gargalhou e deu dois tapinhas em minhas costas, mas eu me mantinha imóvel. – Hoseok, ela é nossa estilista. Você sabe que um relacionamento com ela é impossível de acontecer. Sei que é a maior gata e...

- Já está acontecendo. – O interrompi e finalmente tomei coragem para encará-lo, ele estava boquiaberto.

- C-como assim?

Fiquei dividido em contar ou não contar para Tae, mas já não aguentava mais guardar só para mim. Não queria mais sentir medo de amar (S/N). Precisa compartilhar com alguém, precisava de uma luz.

Depois de explicar absolutamente tudo para Taehyung sobre como tínhamos nos envolvido, como (S/N) pensava a respeito de relações que envolviam sentimento, lhe implorei por uma resposta. Eu estava preocupado com o que ele poderia pensar disso tudo.

- Não se preocupe, Hope. Não contarei nada a ninguém. Vamos pensar em um jeito disso dar certo... – Passou a mão pelo meu ombro e nós saímos do banheiro.

A maioria das pessoas estava em pé bebendo ou conversando pelo amplo local e logo bati meus olhos em (S/N), mas não estava sozinha e pior ainda, não estava conversando com nenhum dos meus amigos. A pessoa mais baixa que havia naquele local estava entregando a (S/N) um copo de bebida, era Kim Darkho, um dos secretários da Big Hit. O conhecia por ter lhe visto algumas vezes, sempre tratou a mim e os meninos muito mal.

Taehyung sentiu o ódio em meu olhar e tocou meu ombro com força.

- Calma, ciumento. Ela só está conversando e por tudo que me contou, ela vai querer alguém essa noite e não será Darkho.

Após tentar conversar na rodinha com os garotos, não consegui e sentei-me na mesa novamente, sozinho. Meus olhos estava praticamente sem piscar em (S/N).

- J-hope, uma foto para o twitter. – O manager me chamou, os meninos já estavam juntos, só faltava eu.

Quando retornei para meu local, não encontrava mais (S/N), nem Darkho. Caminhei um pouco pelo espaço e não os achava.

Andei até o corredor que dava para os banheiros e ouvi um forte estalo seguido de vidros quebrando.

Entrei correndo no banheiro feminino de onde vinham gritos.

- (S/N)! – Ela estava caída no chão, com a boca cortada, cabelo bagunçado e maquiagem borrada.

- Hoseok... – Falou baixo.

Kim Darkho se encontrava no mesmo local com a mão ensanguentada, olhei para o espelho e um deles estava quebrado. Um ódio que jamais tivera sentido percorreu meu corpo inteiro. Parti para cima dele, senti uma vontade imensa de matá-lo.

O derrubei no chão e comecei a soca-lo fortemente.

- Pa-para... – A voz de (S/N) se fazia distante.

Fui interrompido por mãos me puxando. Minhas mãos estavam cortadas de tanto bater naquele lixo de homem. Seu rosto estava completamente coberto pelo líquido vermelho.

Só conseguia olhar (S/N) que àquela altura já estava desmaiada. Jungkook, Jin, Jimin e Namjoon estavam ao seu lado. Suga olhava a cara de Darkho de longe. V estava ao meu lado tentando perguntar alguma coisa, mas me levantei depressa empurrando o manager e V para longe indo em direção a (S/N). Olhei seu corpo e percebi um rasgo em seu vestido, roxos em seus braços. Que inferno! Como me doeu ver aquilo. Ela estava tão vulnerável, tão só. O que aquele monstro fez com ela?

Voltei-me com raiva para encarar o homem ainda caído no chão e ele ria debochado, tentando se levantar.

- O que é? Ela é estrangeira. Não te disseram para que servem as estrangeiras? – Cuspiu sangue. – Para uma única coisa. Transar, meu jovem J-hope.

Fui em sua direção, mas o manager se pôs em nossa frente.

- Hoseok, por favor. Há inúmeras pessoas lá fora. E você, Darkho, cale a boca, não vê que já causou confusão demais? – Foi até o homem ensanguentado e o ajudou a levantar, lhe tirando dali. – Cuidem de tirá-la daqui, depressa. Jin, por favor, cuide para que sejam cuidadosos. Chamem um médico em casa.

(...)

O médico tivera coletado seu sangue e disse que iria fazer alguns exames, nos deu instruções para que ela tomasse um coquetel contra inúmeras doenças sexualmente transmissíveis, já que, lhe confessamos que ela poderia ter sido estuprada. Todos haviam ido dormir há algum tempo, V era o único que tinha relutado, ele queria ficar ao meu lado, mas lhe disse que ele poderia ir dormir. Nosso manager também tivera passado lá em casa para saber como ela estava.

A madrugada era fria e silenciosa. Estava sentado apoiado em meus cotovelos com as mãos juntas a boca ao lado da cama de (S/N). Olhei para ela e seus olhinhos estavam abertos. Sorriu fraco.

- Estou com sede.

- Aqui está. – Lhe dei um copo de água. Ela tomou depressa. – Acha que pode tomar alguns remédios?

- Sim. São pra dores? Minhas costelas doem.

- Ham... Não, mas posso tentar conseguir um pra isso.

- E pra que são esses? São tantos...

- (S/N), sei que não quer relembrar, mas... – Era difícil falar, era difícil unir a possibilidade de uma violência sexual ao nome de (S/N). – Ele te tocou? Contra a sua vontade? O que ele fe...

- Não, Hoseok! Não! Não! – Fechou os olhos, estava prendendo seu choro. – Ele não fez nada disso. Ele não conseguiu. – Sorriu entre as lágrimas e meu coração apertou.

Tive que a abraçar. Queria tanto ter impedido isso, me senti culpado. Era inevitável não me sentir daquela forma, já que se eu não estivesse sem querer falar com ela, nós poderíamos estar juntos e ele nunca teria encostado um dedo em (S/N).

- Me desculpe! – Soltei-a do abraço.

- Não. Nunca. Você não tem culpa de nada. Não peça desculpas por isso nunca mais.

- Se eu estivesse lá com você em vez de estar com raiva por aí...

- Você estava com raiva de que? – Não consegui responde-la. – Hoseok?

- De mim mesmo.

- Mas, por que?

- Isso não convém agora. Por favor, descanse. Ficarei aqui ao seu lado. – Ela afastou e me sentei no espaço vazio em sua cama passando o braço por detrás de sua cabeça.

Ficamos quietos e relaxados por alguns segundos, mas ela se levantou e meu olhar a acompanhou. Foi até seu guarda-roupa, de onde tirou uma caixa enrolada com um enorme laço.

- Feliz natal!

Abri o presente e me deparei com um colar lindo. Havia um pingente incrível do mapa do Brasil. Era inteiramente prateado.

- Uou! As armys do Brasil vão enlouquecer. E claro, irão te amar quando descobrirem que você me deu isso. – Pus em meu pescoço e pude ver no fundo da caixa uma foto nossa. Não uma foto qualquer, mas a primeira foto que tiramos juntos, logo assim que começamos a nos dar bem, que começamos a nos entender. Foi um dia tão feliz aquele em que a foto foi tirada. – Obrigada. – Selei nossos lábios rapidamente, foi um impulso para lhe mostrar que eu estava realmente satisfeito com o presente. Nos olhamos estranho, não era algo comum. Não demonstrávamos carinhos carnais assim sem que estivéssemos prontos para fazer sexo. Como desejava beijar sua boca sempre, sem que fosse apenas no sexo.

Ela acomodou-se novamente em meus braços e senti o doce cheiro de seu cabelo adentrando em meu nariz. Com certeza, haviam borboletas em minha barriga...

JUNG HOSEOK POV'S OFF


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Beijos ♥


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