História The suicide girl - Capítulo 6

Após uma noite de sono razoável, acordei, ainda não é manhã, mas também não é noite, é madrugada, são 5hs da manhã, acordei ágora provavelmente porque dormi muito cedo ontem.

Não iria ficar acordada olhando para o teto, então levantei e fui até minha estante de livros, havia uma pequena pilha de livros para ler, peguei um e voltei para a cama, liguei o abajur ja que ainda estava escuro e comecei a minha leitura.

Me envolvi tanto com o livro que nem vi a hora passar, são 7:30 minha aupa começa as 8:30, então ainda tenho um tempo para me arrumar e sair.

Levantei fui para o banheiro, tomei banho e fiz minhas higienes, sai do banheiro e fui para o quarto, decidi que hoje eu nao iria de calça, então fui ate meu guarda-roupa e peguei um short jeans branco e uma camiseta regata preta, ja que colocaria o meu moletom a camiseta não faria diferença, fui la em baixo e  me encaminhei a cozinha la estavam meu pai e minha mãe.

  –Bom dia princesa – Dice meu pai, eu o olhei e sorri fraco  em forma de resposta.

Minha mãe não falou comigo, era tipico isso, ela nunca falava, eu ja estava acostumada, peguei algumas uvas, umas  seis e subi para meu quarto comendo-as, apos terminar de comelas fui ate o banheiro de meu quarto e lavei as mãos, fui para o quarto vesti o moletom que por sinal cobriu o short, e pentiei meu cabelo peguei minha bolsa e sai de casa, assim que sai la estava ele plantado na minha porta o Joshua.

  Acabou a paz do meu dia que mal começou – Pensei eu.

Caminhei ate a calçada e comecei a andar em direção a escola sem dar atenção ao Joshua, mas ele veio ate mim, é claro que ele veio ne...

  –Bom dia Mary
  –Dia Joshua
  –Ja falei que não precisa me chamar de Joshua, so Josh pra mim ta bom!
  –Ta bom Josh. – Dei enfaze em seu nome para ver se ele entendia que eu nao queria papo com ele, ou com ninguém.
  –É, melhor assim – Ele sorriu e continuou a andar – Bom como você perdeu as ultimas aulas de ontém, a professora de história passou um trabalho em dupla.
  –Hum, legal, eu fiquei sozinha né? – Perguntei sem muito interesse.
  –Não você vai fazer dupla comigo! – Ele falou e sorrio, eu ouvi q parei de andar.
  –Por quê razão, motivo e circunstância eu vou fazer dupla com você? – Perguntei o olhando, eu sempre fazia trabalhos em dupla sozinha por que eu sempre sobrava e agora...
  –Porquê so ia sobrar eu e você então a professora fez nos dois sermos uma dupla para fazer o trabalho.
  –Ta né... E quando vamos fazer o trabalho? – Bufei e depois falei, eu não podia fazer nada né, se tinha que ser assim...
  –Pode ser hoje depois da aula na minha casa?
  –Pode... – Falei em um tom desinteressado, por mim tanto faz como tanto fez so queria fazer esse trabalho logo para me livrar do Josh.

Fizemos o resto do caminho em silêncio, acho que ele percebeu que eu não gosto muito de conversar.

Chegamos a escola e o dia la passou muito rápido, logo as aulas acabaram e fomos caminhando para casa, mandei uma mensagem para o meu pai avisando que iria fazer um trabalho na casa de um colega de turma.

Fomos para a casa dele e ao chegarmos la olhei ao redor.

  –Bonita casa. – Disse eu como forma de educação e porquê a casa realmente era bonita.
  –Obrigada – Disseme ele e sorriu.
  –Bem vamos la pro meu quarto fazer o trabalho.

Assenti e fui com ele e começamos a fazer o trabalho, mas eu logo fiquei con calor.

  –Aqui ta valor... – Reclamei eu e ele me olhou.
  –Tira o moletom Mary, a janela ja ta aberta...
 
Eu não queria tirar o moleton se ele visse meus cortes faria o que todos faziam, iria me julgar.

  –É depois eu tiro.
  –ta né... Você quem sabe...
Ficamos mais um tempo fazendo o trabalho ate que eu comecei a ficar meio tonta, tava tão quente... Mas eu não ia tirar o casaco... Ate que do nada eu vi tudo ficar escuro e ouvi a voz de Josh ao longe.

  –Mary, Mary o que aconteceu? – Dava para perceber o desespero na voz dele, e eu queria dizer que tava bem. Porque eu nao tava.

Senti ele me pegar no braço e me deitar em um lugar macio que eu imaginei ser a cama dele e dali apaguei de vez.

Comecei a acordar aos poucos e a primeira coisa que vi foi Josh vindo ate mim.

  –Mary, que bom que você acordou! Ta tudo bem?  O que aconteceu? – O olhar e a voz dele pareciam desesperados, então eu o olhei e falei
  –Calma seu bocó, eu to bem...
 
Ele suspirou e sorrio.

  –Nossa Mary to tão aliviado por você ter acordado que nem vo reclamar.
  –Quanto tempo eu passei desacordada? – Perguntei e sentei na cama dele.
  –Meia hora, falei pra você tirar o moleton logo.

Somente naquele momento percebi que eu mao estava mais de moleton então o olhei.

–Você tirou meu moleton?
–Você estava começando a suar frio com ele então eu tirei sim.
 
Fiquei em silêncio ja me preparando para que ele começasse seu julgamento precipitado a qualquer momento.

  –Eu vi os corte... – Disse ele me olhando, e eu nada falei apenas fiquei em silêncio esperando mais uma vez ser julgada.
  –Não vou te julgar como as outras pessoas. – Disseme ele e nossos olhares se fixaram um no outro.
  –Por quê? – Eu perguntei o olhando.
  –Também tenho cortes... – Ele tirou algumas pulseiras que tinha no braço esquerdo e me mostrou seus cortes, era bem menos que os meus mais eram cortes.

Eu olhei seu pulso por um tempo até que falei.

  –São so esses?
  –Não...
  –onde mais? – Ele me olhou e tirou a camisa, e vi cicatrizes de cortes por todo seu abdômen, algumas mais fortes outras mais fracas, eu passei a mão por cima de algumas cicatrizes e depois o olhei e ele me perguntou.
  –Você so tem essas?
  –Não – respondi eu e levantei um pouco o short mostrando a cicatriz  em minha perna direita, ele olhou e depois me olhou como se perguntasse se so havia aquela, levantei um pouco minha camiseta deichando a mostra as outras cicatrizes, depois abaixei a camiseta e ele me olhou e perguntou.

  –Porquê?
  –Meu irmão...
  –O que aconteceu?
  –Ele morreu...

Fez se silêncio por um tempo e depois foi minha vez de perguntar.

  –Porquê?
  –Meus pais...
  –O que houve?
  –Morreram em um acidente de carro a dois anos.

Fez se novamente silêncio, eu o olhei e vi que ele estava cabisbaixo, não sei muito bem porque mais eu praticamente pulei em cima dele e o abracei, ele retribuiu o abraço e ficamos abraçados pir um tempo, ate que nos soltamos e nos olhamos.

  –Quem mora aqui com você?
  –Sou emancipado – disse ele me olhando.
  –Entendi. – Eu disse e o olhei.
  –Desculpa... – disseme ele e eu o olhei
  –Pelo quê? 
  –Por não sair do seu pé...
  –Não faz mal... Não mais...

É, acho que esta na hora de tentar um anova amizade, com alguem que parece um pouco comigo... Por quê não, afinal...