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História The Survival Game - 005- Rumo ao nível 2


Escrita por: LordeKoorishiro e Ryuusou

Capítulo 5 - 005- Rumo ao nível 2


005- Rumo ao nível 02

Era de manhã, e todos já estavam de pé, com exceção de Lucy, que dormia de forma esparramada em um sofá, os outros, ignoravam ela, sendo que os pensamentos deles, indignados quanto a loira, era de como ela era irresponsável.

Natsu olhou por uma janela, vendo tudo no maior silêncio, e tranquilidade. Procurou pelo cheiro de alguém, porém não encontrou nada. Tendo esse resultado, olhou para dentro de casa, vendo que todos o olhavam de maneira ansiosa.

-Aparentemente não tem ninguém aí fora. – Comentou apontando para fora da janela.

-Isso é um bom sinal? – Questionou Happy, olhando para Laxus, que tinha seus olhos fechados, enquanto se matinha pensativo. Logo o loiro abriu os olhos, e disse, um tanto calmo.

-A um primeiro momento sim, mas duvido que continue assim por muito tempo. – Explicou o loiro, vendo que todos assentiam. – Porém, não podemos ficar aqui o tempo todo. Temos que subir os níveis para ver se conseguimos chegar perto de quem está no comando do jogo, mas ele provavelmente está no ultimo level.

-Traduzindo, level 250 – Disse Charle, vendo o loiro assentir. – Como vamos subir até esse level? Até onde se sabe pode demorar anos, e não acho que vamos aguentar tanto tempo assim.

-Você tem razão. Uma hora vai ficar difícil de conseguirmos suprimentos. – Comentou Katsu, que estava sentado ao lado de Wendy e Haru, sendo que as duas olhavam para ele, com expressões um tanto admiradas. – Mas acho que até lá vamos dar um jeito, afinal sempre conseguimos.

-Sim, mas não podem se esquecer de uma coisa – Levy chamou a atenção de todos com sua voz séria. – Quem é o ser que ligou para Katsu ontem? Porque ele sabe tanto sobre a filha de Wendy e Katsu? E o mais estranho ainda. Como ela é filha de Wendy e Katsu? Wendy nunca ficou grávida, e Katsu não se confessou a ela ainda.

Todos olharam para o Black Salamander que desviou o olhar corado. Wendy olhou para o Dragon Slayer esperançosa. Katsu olhou para ela, e deu um suspiro.

-Eu acho que não estamos num momento próprio para isso, mas depois de quase morrer acho melhor me adiantar. – Disse ele, se ajoelhando na frente da azulada, que corou ao máximo. – Wendy Marvell, eu sei que pode parecer surpresa – Ele ouviu Natsu falando ao fundo: “Só se for para você, otouto baka” Katsu rosnou rapidamente para ele. – Mas eu… Ah cara eu não sei como fazer isso! – Reclamou, com uma cara emburrada. – Wendy eu te amo mais que tudo na minha vida! Por favor, namore comigo, antes que eu mate meu aniki que eu sei que está fazendo piadinhas nas costas…

Todos olharam para Natsu, que imitava Katsu com poses cômicas, todos deram uma risadinha. Wendy riu, e colocou Haru ao seu lado no sofá.

-Eu te amo, Katsu-kun! Eu quero namorar com você! – Ela pulou nos braços dele, o beijando, sendo que o moreno-azulado caiu abraçado com ela, enquanto se beijavam.

Haru olhava para os dois sem entender. Ela virou a cabecinha de lado. De repente espirrou, sendo que de sua boca saiu uma pequena esfera de chamas negras.

-Ela é muito fofa! – Disse Mira, com os olhos brilhando. Todos ficaram com uma gota.

Nesse momento, ouviram uma tossida forçada, como se fosse para chamar a atenção de todos. Ao olharem para Laxus, viram que o mesmo estava com uma expressão impaciente no rosto, e parecia mais sério que o normal.

-Vocês se esqueceram em que situação que estamos? – Questionou, um tanto nervoso. – Olhem em volta, não estamos na guilda para vocês estarem felizes assim. Temos que dar um jeito de sair daqui, avançar nesse jogo idiota, se quisermos sobreviver.

Todos olharam para o chão, sendo que se sentiram forçados a voltar para a realidade em que estavam. Mira olhou descontente para Laxus, sendo que evitou olhar mais para seu companheiro. Nisso, Katsu se curvou, chamando a atenção de todos.

-Peço desculpas por isso. Minha confissão fora de hora que causou tudo isso. Peço perdão. – Prometo me focar mais em como vamos fazer para sair daqui.

Todos olharam para o Dragon Slayer, vendo que ele parecia sério, e mais frio que de costume. Nisso, começou a mexer em sua pulseira, fazendo um mapa holográfico surgir. No centro do mapa, uma esfera “pulsava”, o que fez o Yamihonoo no Dragon Slayer erguer uma sobrancelha.

-Talvez seja esse o ponto que temos que ir para avançarmos o nível. Está bem no centro do mapa. – Comentou ele. – E não fica muito longe daqui. Devemos ir para lá?

Questionou ele, olhando para os outros. Nisso, Natsu se adiantou.

-Acredito que sim, mas e se encontrarmos com outras equipes no meio do caminho? – Questionou o rosado, olhando para a janela.

-Acredito que não serão um problema de momento. – Disse Levy, atraindo a atenção de todos. – Eles devem estar do mesmo objetivo que a gente. Passar os níveis.

-Levy-san tem razão – Comentou Mavis. – Mesmo que os motivos não sejam os mesmos, todos querem passar os níveis, seja para ir embora como a gente, seja para poder tirar mais guildas do caminho, ou seja, para ganhar o jogo, e com isso a recompensa.

Todos assentiram. Nisso Lucy acordou lentamente, porém ninguém deu atenção para a loira, que acabara de despertar.

-Que horas partimos? – Questionou Katsu, olhando para Haru, que olhava para o pai com um sorriso fofo. Wendy também admirava o namorado, que dividia seu olhar entre a filha, e a mãe.

-Em duas horas. – Laxus encerrou a conversa, um pouco mais contente que todos tivessem se lembrado de onde estavam. – E muito obrigado pela ajuda, Heartphilia, ajudou muito.

-O-obrigada? – Disse ela, sem entender nada. Todos evitaram olhar para a mesma, sendo que Wendy e Cherria não toleravam ela.

Natsu estava na frente da casa, claro que escondido, para que nenhum inimigo o visse. Ele estava no meio de um alto arbusto, escondido bem no meio dele, tornando assim, difícil de localiza-lo. De repente, ele sentiu que alguém se deitou ao seu lado, vendo Cherria ali.

-Cherria-chan? – Questionou ele, olhando para ela confuso. – O que faz aqui? É perigoso.

Ela olhou para ele.

-Te faço a mesma pergunta, do mesmo jeito. – Respondeu ela, estreitando os olhos. – Porque está nervoso assim? Foi por causa daquele momento que o Laxus…

Natsu olhou para o chão.

-Ele estava certo. Havíamos nos esquecidos de onde estávamos de fato. Não podemos manter a guarda baixa por nenhum segundo. – Disse Natsu, tristemente. – Eu não quero que ninguém se machuque. Nem você, nem meu otouto, nem ninguém. Nem mesmo a Lucy, mesmo que até agora ela só tenha sido um peso morto.

Cherria assentiu, mesmo com a parte da loira, sendo que com essa parte, não havia sido dito mentira alguma. Desde a primeira batalha do grupo Natsu, Lucy não se moveu um centímetro em direção do oponente, com intenção de o atacar. Muito pelo contrário, chegou a se esconder nas horas mais difíceis, e isso fez com que todos ficassem com raiva dela, porém todos deixaram de lado.

-Se acalme, Natsu-kun. Tudo vai melhorar, logo vamos sair daqui. - Disse Cherria. Abraçando o rosado. O mesmo encostou seu rosto nos cabelos de Cherria. Sentiu o cheiro dos cabelos da mesma, se sentindo mais tranquilo.

Dentro de um dos quartos, no segundo andar da casa, Mirajane e Laxus estavam dentro do quarto. A albina olhava constantemente pela janela, enquanto Laxus admirava a amada pelas costas, pois ela estava lhe evitando constantemente.

O loiro suspirou pesadamente, antes de tornar-se a chamar o nome da albina de novo.

-O que você quer, Laxus? – Perguntou ela, num tom frio em sua resposta. Ainda não se virou para o loiro.

-Porque está assim? – Questionou ele, rígido em sua postura, porém como ele tremia, era notável que poderia deixar sua rígida postura em qualquer momento.

-Porque você é um verdadeiro imbecil, Laxus Dreyar! – Exclamou ela, com a voz chorosa. – Apenas cinco minutos de felicidade que temos e você acaba com tudo! Coitada da Wendy, não pode aproveitar cinco minutos para curtir o namorado! Seu imbecil!

Ela se virou e indo até Laxus, começou a bater no tórax dele, sendo que o mesmo não segurava as mãos dela para isso. Ele percebeu que ela estava completamente furiosa com ele, e que não valia a pena tentar discutir com a albina.

-Porque tudo isso? – Questionou ela, depois que parou de bater nele, ainda mantendo as mãos no tórax dele. – Porque não consegue assumir que está apaixonado?

O loiro travou ao ouvir isso. Como ela poderia ter descoberto tal coisa sobre ele, que tentou esconder de toda a maneira. Deu um passo vacilante para trás, e tremeu ao ver um sorriso demoníaco de Mira.

-Então eu estou certa, não é? – Questionou ela, sendo que estava com os cabelos completamente soltos, portanto uma parte de seu cabelo lhe tampou os olhos, fazendo uma sombra surgir neles. – Você tem medo de ser rejeitado, Laxus-kun?

O loiro rosnou, não gostando do nível de astucia da albina. Ela foi avançando em direção a ele, o prensando na parede. Nisso os lábios doces da albina prenderam nos seus, enquanto ele se rendia aos encantos de Mira. Quando o beijo estava começando a esquentar ela quebrou o mesmo, e se afastou de Laxus, que rosnou, ao ver ela lhe provocando.

-Admita que eu estava certa, Laxus-kun – Comentou ela, maldosa. – Admita.

-Tudo bem, eu estava errado e você certa. – Disse ele, a contragosto. Mira riu um pouco.

-Agora entende o porquê de ter ficado brava? Se ficarmos pensando na nossa detestável situação, nossas mentes vão quebrar. – Disse ela. Laxus assentiu, se dando conta disso.

Nisso ela pulou nele e o beijou mais uma vez.

-Eu te amo, Laxus-kun.

O loiro apenas sorriu em resposta.

Katsu e Wendy estavam deitados no sofá, sendo que Haru dormia por cima do corpo do pai. Wendy estava cochilando, sendo que compartilhava o espaço com a pequena garota. Nisso Katsu observa Gajeel e Levy se aproximarem, sendo que os olhos da azulada brilhavam ao ver Haru dormindo fofa.

-Ela é tão fofa. – Disse Levy, sorrindo um pouco. Nisso Wendy se mexeu um pouco, abraçando a filha. – Elas são tão fofas…

-Como vai fazer com a Haru, Katsu? Vai levar ela para a batalha? – Questionou Gajeel, olhando para a miniatura de Wendy.

-Não posso deixar ela aqui… - Disse Katsu, olhando para a filha – Quero dizer… Se outros como aquele cara acharem ela… Eu vou…

-Entendemos. – Interrompeu Levy, olhando para as duas que dormiam de forma fofa. – Se conseguirmos deixa-las em local seguro, mas próximo a nós enquanto batalhamos, acho que não teremos problemas.

Katsu assentiu, enquanto voltou a admirar as garotas que dormiam sobre si. Deu um sorriso, ao perceber que ambas sorriam enquanto dormiam, sendo que ele sabia que no mundo dos sonhos era o único lugar onde as pequenas podiam fugir da dura realidade que as cercavam.

As duas horas se passaram, e todos estavam saindo da casa na ponta do pé, com Natsu seguindo na frente, pois ele que estava olhando o mapa. Todos pareciam apreensivos e com medo, uma vez que não sabiam o que viria a seguir.

Katsu estaca com Haru, sendo que esta estava adormecida em suas costas, enquanto Wendy andava na frente dele, ficando em seu campo de visão. Uma exigência do Black Salamander. Atrás dele, e por último, estava Laxus, sendo que ele mantinha o olhar atento, sempre procurando por algo que estivesse fora de lugar, ou alguém que poderia estar na encolha.

-É perto daqui. – Disse Natsu, olhando para o mapa. Seu tom de voz foi num sussurro. – Teve estar logo ali na frente.

-Acha que vamos encontrar alguém lá? – Questionou Cherria, olhando para o rosado preocupada. O mesmo deu de ombros.

-Espero que seja um monstro fraco e nenhum pouco assustador. – Comentou Lucy, medrosa. Todos olharam para ela como se dissessem para ela calar a boca. A loira não se importou, porém não abriu a boca.

-Que tipo de oponente será que é? – Levy perguntou, curiosa. – Deve ser algum bem forte, senão não seria colocado para nos impedir de passar para o próximo nível.

-Levy tem razão. – Comentou Gajeel, com seu tom de voz frio. – Acho que deveríamos tomar cuidado. Katsu, você tem que ficar de olho na Haru.

-Esse é meu plano desde o princípio. – Disse o azulado, assentindo. – Wendy-chan… Não se afaste muito de mim, ok?

A azulada assentiu, mesmo estando decidida a lutar.

-Olhem, deve ser a torre! – Exclamou Happy, apontando para a mesma, que se erguia imponente, como um arranha-céu. Tinha um estilo antigo, como torres de castelos. Os Dragon Slayer de repente notaram que a mesma emitia uma forte presença Draconiana. Isso os deixou curiosos.

-Essa energia só pode ser de um dragão. – Comentou Gajeel, estreitando os olhos. Laxus olhou para ele.

-Tem certeza? Dragões estão desaparecidos a anos. – Disse o loiro, sério. – Acho que pode ser uma armadilha.

-Como eles poderiam imitar a energia de um dragão adulto? – Questionou a pequena Wendy, pensativa. Todos olharam para ela após ouvir isso – O-o que foi?

-Wendy, você é uma gênia! – Exclamou Lecy com um sorriso.

-Eu sou?

-Sim… É impossível que eles possam criar com perfeição o cheiro de um dragão. Como vocês sentem esse cheiro é bem fácil para vocês identificarem. – Explicou a azulada. – Então somente nos resta uma opção…

-Que é um dragão de verdade aí dentro.- Comentou Natsu olhando para a torre. – Mas um dragão não iria ajudar nesse jogo, não é?

-Conheço um que iria – Comentou Gajeel, sombriamente. – Acnologia.

Todos os Dragon Slayer olharam para ele, sendo que perceberam que fazia sentido. Acnologia com certeza poderia ser aquele dragão, no momento desconhecido. Porém se sentiram mais uma vez sem uma luz no fim do túnel quando Wendy disse:

-Não é o Acnologia. – Murmurou ela, andando inconscientemente até a torre.- Eu conheço esse cheiro.

Ela saiu andando, enquanto Katsu tentou a segurar, porém falhou.

-H-Hey, Wendy! – Exclamou ele indo atrás dela, que não o ouviu. – Porra!

O azulado foi atrás da pequena, sendo que todos o seguiram. Wendy entrou dentro da torre, sendo que os outros entraram em seguida. Ao entrarem, viram um enorme espaço, e quando olharam para o chão, perceberam que estava banhado de vermelho. Era puro sangue.

-Que droga é essa? – Questionou Laxus olhando em volta. Nisso percebeu que todos olhavam para frente, sendo que estavam paralisados.

Quando direcionou seu olhar para o mesmo lugar que seus companheiros, não acreditou no que via. Um dragão branco de armadura destruía todos que se aproximava. Usando sua calda, atirava vários magos longe. Wendy estava se aproximando do mesmo. De repente, ela ia ser atingida, Katsu ao ver isso, entrega Haru para Natsu, e pula na frente de Wendy, com o punho em chamas.

-YAMIHONOO NO TEKKEN! – Gritou, atingindo seu golpe na calda do dragão, sendo que conseguiu evitar que a porrada acertasse Wendy. Nisso ele foi até a companheira e a pegou no colo, a tirando dali. – PORQUE FEZ ISSO WENDY!?

-É ELA KATSU-KUN! É A MINHA MÃE! – Gritou a azulada de volta, querendo voltar para onde estava.

Todos olharam para ela descrentes.

-É impossível… - Disse Gajeel, de olhos arregalados. – Como pode?

-Talvez não seja tão impossível assim. – Respondeu Erza, apontando para a armadura da dragoa. – Ela está sendo controlada. Olhem.

Ao olharem, viram que a armadura da Dragoa estava recebendo algum tipo de sinal, pois havia uma lacrima no peito da armadura, que estava brilhando intensamente. Wendy estava querendo chorar.

-Mamãe… - Uma lagrima desceu pelo olho dela, o que fez o coração de Katsu se apertar. Ele olhou para a Lacrima.

-Se pudermos quebrar a Lacrima, podemos trazer ela de volta a nós. – Disse Levy, séria.

-Ótimo, como vamos fazer isso? A Wendy quase foi morta ao se aproximar. – Retrucou Gray. Nisso ele olhou para a dragoa de novo. – O que estou dizendo? Não é assim que a Fairy Tail resolve as coisas.

Ele se põe em posição de batalha, enquanto faz o movimento característico de sua magia.

-ICE MAKER: HAMMER! – Um grande martelo de gelo surgiu, e ele foi em direção de Grandeeney, porém a dragoa destruiu o mesmo com uma forte rajada de vento. Logo após ela rugiu.

-Está doendo. – Disse Wendy. – Mamãe está sentindo dor. Eu não posse ver isso quieta.

Ela correu até a dragoa, sem que Katsu pudesse impedir.

-TENRYUU NO YOKUGEKI! – Ela jogou os braços para frente, em forma de “X”, sendo que seu alvo foi a lacrima no peitoral da armadura. O ataque atingiu a Lacrima, que deu uma leve trincada ao receber o impacto do golpe. Nisso Grandeeney atingiu Wendy com a pata, a jogando contra uma parede, causando uma explosão de poeira quando a Dragon Slayer atingiu a parede.

-WENDY!  - Berrou Katsu com raiva. Ele olhou para a dragoa. – ACORDE GRANDEENEY! PORQUE ESTA ATACANDO SUA PRÓPRIA FILHA!? SUA IDIOTA!

De repente, Grandeeney parou na frente do Dragon Slayer o encarando. Katsu rosnou para ela, quando chamas negras ficaram em volta de seu corpo, sendo que ganhava algumas escamas. Seus olhos estavam brilhando. Nisso, ele fez algo que ninguém esperava que ele fizesse. Ele rugiu.

O rugido foi como de um dragão adulto, sendo que todos da Fairy Tail arregalaram os olhos. Mavis olhou descrente.

-Mesmo como fantasma eu posso sentir a pressão magica que vem dele. – Todos olharam para a primeira fundadora de guilda. – Essa é a força de um verdadeiro dragão?

-Não. – Respondeu Natsu, com chamas surgindo em seus punhos. – É só uma fração pequena. Ainda está nos limites de um filhote de dragão.

De repente Katsu pula, e as chamas ainda estão em volta de seu corpo. Ele joga o punho direito para trás, pegando impulso para um soco, sendo que grita:

- YAMIHONOO NO TEKKEN! – Gritou, sendo que atingiu a dragoa no queixo, a jogando para trás com o impacto, porém ela se recuperou, e o atingiu usando a calda, fazendo com que ele fosse jogado ao chão. O azulado, porém, segurou a calda da mesma. – Eu já disse Grandeeney… ACORDE DE UMA VEZ!

Grandeeney soprou uma forte rajada de vento jogando o irmão mais novo de Natsu contra uma parede. Nisso, Gajeel apareceu, e usando seu TETSURYUKON, desequilibrando a mesma.

-Como vamos quebrar a lacrima? – Gritou ele, caindo no chão, na frente da dragoa. – Esse meu último golpe serviu apenas para desnorteá-la. Precisamos de um plano e rápido.

-ATAQUEM A LACRIMA! – Gritou Laxus, correndo, e acertando um raio na joia, que trincou mais um pouco, porém a mesma se provou resistente, pois ainda continuava inteira, e os trincados eram leves.

Nisso, uma série de ataques começou. Wendy abriu os olhos lentamente, enquanto estava com tontura. Sua visão estava desfocada. Quando focou, viu seus amigos tentando acertar a Lacrima que controlava sua mãe. Ela se levantou pausadamente com dificuldades. Sentia algo quente escorrer por seu rosto, e percebeu que era sangue, pois seu vestido estava manchado pelo mesmo. Já de pé, ela tentou andar. Percebeu que sua filha fora deixada com Lucy e Mira, que protegiam a criança.

De repente ouviu um grito de dor, que reconheceu bem. Viu Natsu ser jogado para próximo dela, com estrondo, criando outra explosão de poeira.

-Natsu-nii! – Exclamou ela, correndo até o mesmo, e vendo que ele estava acordado. – Tudo bem?

-Wendy? – Chamou ele, olhando para ela. – EU TE PERGUNTO ISSO! NUNCA MAIS DE OUTRO SUSTO DESSE NA GENTE… - O rosado limpou o sangue que escorreu do canto de sua boca. – Fico feliz que está bem… Mas sua cabeça está com um ferimento feio, está bem mesmo?

-Quem se importa com isso? – Retrucou ela, curando Natsu. – Temos que ajudar minha mãe e os outros, antes que cheguem mais gente, e não possamos salva-la!

-Eu sei disso! – Exclamou Natsu, de pé. – Sabe que o Katsu não vai querer que você lute.

-Eu sei que ele só quer meu bem, mas eu não posso ficar parada vendo meus amigos lutarem, e eu ficar num canto somente olhando… - Disse a pequena azulada, olhando para os amigos e o companheiro, sendo que eles faziam de tudo para poderem quebrar a lacrima. – Eu vou lutar pela minha mãe!

Natsu sorriu.

-Essa é a Wendy que conheço. – Disse ele.

Na luta, Gajeel foi jogado contra o chão fortemente, sendo que trincou o mesmo. Levy, caiu ao seu lado, também bastante ferida.

-Gehe… - Riu ele. – Quem diria que uma dragoa tem todo esse poder…

-Gajeel-kun… Você está bem?

-Já estive pior. – Respondeu ele. Nisso, Wendy e Natsu se aproximaram, enquanto a Marvell curou ambos. – Sky Girl, sua cabeça…

-Não temos tempo para isso, Gajeel-nii. – Interveio ela, séria, o metaleiro nunca havia visto a pequena maga dos ventos falar assim. – Cadê o Katsu-kun?

-Está lutando! – Exclamou Erza, sendo que sua armadura estava destruída. – Mas acho que o impulso de poder ele teve alguns momentos atrás acabou.

Nisso todos olham para o azulado, vendo ele ser jogado no chão. Wendy queria correr até ele, mas não pode, pois Grandeeney bateu a pata onde o mesmo estava, fazendo ele ser arrastado para uma parede.

-Droga… Estamos sendo espancados! – Exclamou Laxus, ofegante.

-HEY VOCÊS CUIDADO! – Gritou Mira, quando olharam, viram o punho da dragoa tentando atingi-los. Eles pularam a tempo de desviar, porém o ataque estava indo na direção de Lucy e Haru. A loira fez algo que todos se surpreenderam. Abraçou Haru, e fico a frente dela.

Porém, um estouro de chamas negra colidiu com o punho de Grandeeney, fazendo o mesmo parar, e de repente, as chamas negras seguiram a trajetória até atingir a dragoa, justamente na lacrima que trincou mais. Todos olharam, esperando verem Katsu lá, porém o azulado estava correndo desesperadamente até onde estava sua filha.

-Quem atacou foi a Haru! – Exclamou Cherria, perplexa.

-Ela tem tanto poder quanto o pai… Incrível – Disse Charle, olhando para a “sobrinha”.

Katsu finalmente chegou na filha.

-HARU! – Ele abraçou a pequena, que estava ofegante. – Você está bem, meu amor? Se machucou?

-Não papai, a tia Lucy me protegeu. – Disse ela sorrindo. Katsu olhou para Lucy surpreso, sendo que viu que o braço dela estava cortado.

-Obrigado, Lucy.

-Não tem de que… Vocês têm que aproveitar que a Lacrima está semidestruída. – Disse a loira, mostrando que a joia estava bem danificada. – Mais um ataque relativamente forte, e podem trazer ela de volta.

Katsu assentiu.

-Nesse caso, cuide dela mais um pouco. – Ele pulou e caiu perto de onde os outros estavam. – Só precisamos atacar mais uma vez.  

-Apenas mais um ataque – Murmurou Natsu, vendo Grandeeney se levantar mais uma vez. Nisso Wendy se antecipou.

-Eu posso fazer isso – Disse a azulada, estalando os dedos. Katsu andou na direção dela.

-Tem certeza, Wendy-chan? – Questionou o azulado olhando para ela, sentindo o coração apertar ao ver o ferimento na testa da mesma. Ela apenas assentiu.

-Ela é minha mãe. Eu tomo conta dela. – Disse ela olhando para a dragoa. Nisso ela tomou um ar, estufando o peito e o esvaziando em seguida. Todos deram um espaço em volta da pequena Dragon Slayer. Logo uma rajada de vento começou a rodar em volta dela, deixando todos surpresos.

-Isso é… A Dragon Force? – Questionou Gajeel olhando para a azulada, que acumulava uma grande quantidade de energia draconiana. Katsu olhou para Gajeel.

-Não… Pode-se dizer que é uma “False Dragon Force”, pois há um aumento de poder, mas não o suficiente para ser chamado de Dragon Force. – Explicou o mesmo. – Por favor, que isso seja suficiente…

Wendy pulou na direção da lacrima, que controlava sua mãe. Grandeeney tentou acerta-la com as patas, mas Wendy desviou, usando as pequenas asas felpudas que surgiram em suas costas. Ela estava se concentrando onde iria atacar.

-METSURYUU OUJI!  SHOHA TENKUSEN! – Uma camada de magia destrutiva poderosa foi direcionada para a lacrima de Grandeeney, sendo que quando foi atingida, foi completamente destruída.

Quando isso aconteceu, a dragoa brilhou, enquanto a armadura sumiu, e o lugar tremeu, sendo que um brilho cegou a todos.

Quando voltaram a enxergar devidamente bem, perceberam que estavam em um grande campo aberto, sendo que o céu azul era uma das coisas que mais chamavam a atenção no lugar. Katsu olhou para Wendy, deitada ao lado da grande Dragoa branca. Ele correu até a azulada, e a pegou no colo, vendo que estava desmaiada. Olhou para Grandeeney, em tempo de ver a dragoa virar uma mulher de cabelos brancos. O azulado olhou para ela, enquanto Cherria se aproximou, começando a curar a pequena.

Quando terminou, a Dragon Slayer abriu os olhos lentamente, enquanto sorriu.

-Eu consegui, Katsu-kun? – Questionou ela. O mesmo sorriu, assentindo, mostrando a mãe dela, na forma humana, porém inconsciente.

-Que bom… - Ela adormece mais uma vez, afinal estava esgotada.

Logo um anuncio foi feito em todo o jogo, nos dois níveis agora abertos:

“A FAIRY TAIL ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR NA COMPETIÇÃO, APÓS ABRIR A PASSAGEM PARA O NIVEL DOIS DO JOGO ”

Mal sabia a guilda, que a guerra estava apenas começando.

 

 



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