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História The Survival Game - 007- A ira dos demônios


Escrita por: LordeKoorishiro e Ryuusou

Notas do Autor


Desculpem a demora

Capítulo 7 - 007- A ira dos demônios


 

007- A ira dos demônios

Os Dragon Slayer olhavam para Grandeeney em estado de completa surpresa. A dragoa sorria de forma inocente para eles, enquanto esperava que eles falassem algo. Wendy olhava sem entender para todos, sendo que seu olhar corria de seu companheiro, para Natsu, e deste para sua mãe, que os olhava analisando suas reações. Natsu foi o primeiro a sair do estado de choque, e dizer algo.

-Como assim nossa mãe? – Questionou ele, demonstrando descrença, enquanto Grandeeney deu um sorriso acolhedor e maternal para o mesmo.          

-Eu sou companheira de seu pai, Igneel. – Explicou ela, sorrindo de forma fofa, sendo que tal sorriso lembrou bastante o de Wendy, porém Natsu não prestou atenção nesse detalhe. – Infelizmente nossa família tem uma triste história que vem percorrendo por mais de 400 anos.

Todos ficaram em silêncio mais uma vez. A cada palavra que a dragoa falava, os Dragon Slayer ficavam sem reação. Natsu olhou para Cherria, que parecia igualmente surpresa, tanto, ou mais que ele. O rosado engoliu em seco, e olhou para Grandeeney, que parecia completamente perdida em seus pensamentos e devaneios.

-Q-quatrocentos anos?  - A voz de Katsu saiu distante, e com um leve tom de descrença, chamando a atenção de todos ali. – Eu pensei que só tinha dezessete!

Grandeeney olhou para ele com um ar de divertimento, enquanto o azulado custava a acreditar no que havia acabado de ouvir. Ainda com divertimento em sua voz, Grandeeney olhou para ele, e disse, um tanto sorridente.

-Você nunca desconfiou o porquê de você e Wendy terem os mesmos olhos, e a mesma cor de cabelo? – Questionou a dragoa, fazendo o azulado parar, e olhar para a companheira, analisando os olhos e cabelo dela, fazendo a pequena ficar corada, e tentar usar as marias-chiquinhas para cobrir o rubor que tomava conta de suas bochechas.

-Bem, sim agora que comentou, parece mesmo que Wendy e eu somos irmãos – Disse ele, com a mão no queixo, enquanto se sentava na cadeira de novo, parecendo aceitar a história com mais facilidade. Nisso, Charle, um tanto atônita, grudou no colarinho de seu colete, e ficou o sacudindo.

-E VOCÊ NÃO NOTOU O QUE ISSO SIGNIFICA!? – Exclamou a gata, gritando um tanto alto, enquanto o Dragon Slayer de chamas negras ficava tonto com aquilo. Ele conseguiu fazer ela parar segurando a gata com as mãos, enquanto mostrava um rosto irritadiço para a mesma.

-Do que você está falando, sua gata louca!? – Respondeu o Yamihonoo no Dragon Slayer olhando para ela. A gata bufou.

-SE VOCÊ ESTÁ NAMORANDO A WENDY, E ELA É SUA IRMÃ, SIGNIFICA QUE ESTÃO COMETENDO INCESTO! – Gritou a gata, enquanto todos ficaram em silêncio, sendo que Cherria e Wendy olhavam uma para outra, sem entender muito bem o que queriam dizer.

-É… Isso ficou bem pior após ser dito em voz alta. – Comentou Levy, num tom de choque. Logo ela suspirou profundamente, enquanto olhava para Katsu, que olhava para o chão com os olhos arregalados e sem brilho. – Bem, não sei se isso é ruim ou bom, mas, devemos nos preocupar com isso agora? Apesar, de que, sempre achei que acharia algo completamente inaceitável que irmãos ficassem juntos, mas vendo a situação agora, não acho tão ruim.

-Fale por você… - Murmurou Lucy, para si mesmo ouvir. Como todos ainda estavam meio em choque por ouvir isso, não notaram essa fala da loira. – Mas o que vão fazer agora? – Ela questionou, olhando para Wendy e Katsu.

-Papai, incesto é ruim? – Questionou Yuna, olhando para o Dragon Slayer azulado, que olhou para ela agora, como se somente agora tivesse percebido a existência da gata.

O azulado tomou um suspiro, enquanto se recompôs, e olhou para Grandeeney, que analisava a reação do filhote.

-Sabe, eu deveria estar mais… Decepcionado que isso, mas sinceramente, não estou me importando muito com isso. É tão… Estranho… - Disse ele, surpreendendo a todos, que acharam que o mesmo iria enlouquecer depois de notar isso. – Parece tão normal para mim, que não vejo nada demais. Por que isso?

Ele olhava para a mãe, que sorria de forma acolhedora. Ela se levantou, e pegou Haru no colo, que a olhava com os olhos brilhando, sendo que a dragoa a achou fofa. Ela andou entre todos os presentes calmamente, enquanto Katsu a seguia com os olhos.

-Meus amados filhotes, e seus amigos. Incesto entre dragões? Isso não existe para a gente. Não temos a mesma concepção de vocês. – Disse ela, deixando todos, mais uma vez surpresos naquele dia. – Dragões só se apaixonam uma vez na vida, portanto seus companheiros são somente um por toda a vida. Não existem traições entre um casal de dragões, e não existe desconfiança. Podemos chamar isso de amor verdadeiro, algo que os humanos têm procurado por séculos, e são raros os que acham tal sentimento verdadeiro e puro. Portanto, Katsu é o companheiro de Wendy, e Wendy é a companheira de Katsu. Claro que dragões podem ter mais de uma companheira, e Dragoas podem ter mais de um companheiro, apesar, de que nesse segundo caso, isso é bem raro. Dificilmente acontece.

-Entendo… - Diz Mavis, pensativa, enquanto estava ao lado de Natsu, com o dedo no queixo. – Então Haru também poderia ser companheira de Katsu, mesmo sendo sua filha?

A dragoa assente, enquanto olha curiosa para a loura, que ficava próximo ao Dragneel. Cherria notou isso, porém, ficou quieta, sem dizer nada, sendo que não se importava com a aproximação da primeira mestra da Fairy Tail.

-Sim, isso mesmo… - A dragoa olhava para a loura e para a rosada, sendo que o cheiro que ambas emitiam era familiar para ela. – Será que são elas…?

-Então eu posso ficar com o Katsu-kun? – Questionou Wendy, olhando para a mãe com os olhos brilhando, sendo que a albina assente, fazendo a azulada pular no colo do mesmo. – Eu te amo, Katsu-kun!

-Também te amo, Tenryuu-hime. – O azulado abraçou ela com firmeza, sentindo o cheiro floral que a pequena azulada tinha. Ele olhou para sua mãe, que parecia extremamente contente em ver ambos juntos.

Nesse momento, um som de estática foi ouvido, sendo que vinha das pulseiras. Somente nesse momento, notaram que uma pulseira estava no pulso de Grandeeney. Laxus apertou na dele, sendo que no meio da sala, foi projetado um holograma. Era um ser encapuzado.

-Olá, meus jogadores! Como puderam ter percebido a guilda Fairy Tail, equipe 01, foram os primeiros a coletarem mais jogadores para sua guilda, e também foram os primeiros a passarem para o segundo andar da torre. Como eu sou generoso, toda vez que passarem de andar, poderão ter 3 dias de vantagem para poder correrem para o segundo sem ninguém atrás de vocês. Como também poderão ir atrás dos tesouros do andar. Mas tomem cuidado, as outras guildas não são seus únicos inimigos nesse jogo.

A imagem some de repente no ar, deixando todos descrentes com o que ouviram, sendo que o primeiro a voltar a si, foi o loiro.

- Então temos três dias de vantagem. Podemos aproveitar e ir atrás da floresta sombria desse nível. – Disse o loiro, sério. Nisso ele olhou para todos. – Mas podemos tirar o resto do dia de hoje para descansar e explorar o lugar, assim não poderemos ser pegos de surpresa por não conhecer o terreno. Por isso, vamos sair e conhecer o local.

-Laxus está certo. – Comentou Gray, indo em direção da porta, enquanto olhava para trás.

-Se conhecermos o terreno, podemos fazer armadilhas para as outras guildas, e atrasa-las, enquanto avançamos abrindo caminho com uma vantagem. Mas isso tem um, porém. – Diz Mavis num tom sério.

-O que é, Mavis? – Questionou Natsu, olhando para ela, que desviou o olhar dele, sendo que apenas Mira notou o rubor em sua face.

-B-Bem, é que se não treinarmos, não ficaremos mais fortes para poder passarmos por todos os níveis. – Todos consentem com a loura. – Ele disse que as outras guildas não são nossos únicos inimigos, o que significa, que existem outros seres que podem tentar nos matar. Por isso, se acharem esses seres, lutem com eles, e aumentem suas forças. Assim, podemos passar facilmente pelos 250 níveis.

Todos assentiram, de forma determinada, enquanto Grandeeney estava surpresa ao ouvir o tom preciso, e coordenado que Mavis dissera tudo.

-Você é uma garota esperta, Mavis. – Diz Grandeeney sorrindo, sendo que todos ficam surpresos, nesse momento. Charle olha para a albina com a boca aberta.

-Pode ver a Mavis, Grandeeney-sama? – Questiona a gata sem acreditar em tal coisa. A dragoa olhou para a gata com um sorriso brincalhão. Ela se levantou em foi em direção da garota, sendo que a loura estava completamente paralisada. Nunca havia acontecido de uma pessoa sem a marca da guilda pode ver ela.

-Sim, eu posso. Assim como sei que o corpo dela não está aqui, propriamente dito. – Diz Grandeeney, sentada no sofá, olhando para a loura, que estava com os olhos verdes completamente arregalados. – Foi atingida por uma maldição que atingiu meu outro filho. Meu filho mais velho, que foi diretamente amaldiçoado pelo Deus que acabou com nossa família.

Nisso, Natsu se levantou furioso, sendo que olhava para a mãe com os olhos em chamas. Grandeeney podia sentir a fúria do rosado, mesmo que não estivesse sendo direcionada a ela, e sim ao seu maior inimigo.

-Quem é esse Deus mamãe? – Questionou Natsu, com um pouco de chamas saindo pelas laterais da boca, enquanto mantinha seus dois punhos fechados, e estava tremulo de raiva. – Quem é ele? Eu vou torrá-lo! Eu vou ensinar ele a não mexer com minha família! Quem é ele mamãe!?

Grandeeney suspirou, enquanto seus olhos se enchiam de lagrimas, sendo que ela disfarçou. Não queria chorar na frente de seus filhos, por isso, abaixo desviou o olhar dos olhos cor ônix do rosado. Sua voz saiu fraca e relutante:

-Não é a hora de você saber ainda, meu filho. Mais tarde, vocês poderão o destruir, mas ainda não estão no nível dele, que é um nível muito alto. – Respondeu ela, enquanto passava o pulso no rosto, secando o mesmo.

Natsu olhou para o chão, com os punhos cerrados, e se sentindo fraco, pela primeira vez em anos. Não podia vingar sua família ainda, pois era fraco, e isso o consumia. O rosado queria gritar, queimar tudo a sua volta, até mesmo chorar, porém isso não mudaria o fato de que ele era fraco e impotente, ao menos naquele momento. Nisso, sentiu uma mão em seu ombro esquerdo, sendo que quando olhou, notou Katsu, seu irmão mais novo, aparentemente com o mesmo sentimento que ele, enquanto encarava as chamas negras que trepidavam em seu punho. Ele fechou o punho, fazendo as chamas se extinguirem.

-Vamos treinar lá fora, Natsu-nii. Precisamos ficar mais fortes para poder mostrar a esse Deus que ele não deve nunca mexer com dragões. – Murmurou o azulado, enquanto olhava para os punhos.

Natsu assentiu, e os dois saíram, sendo que Wendy ficou preocupada com ambos, e tentou os seguir, porém, sentiu seu ombro ser segurado por alguém. Ao olhar, viu Mirajane, a olhando com um sorriso fraco.

-É melhor deixá-los sozinhos um pouco, Wendy-chan. – Disse ela, com seu tom de voz amável. – Enquanto eles se acalmam, que tal vir comigo e com o Laxus treinar um pouco. Talvez possamos descobrir onde é a entrada da escadaria para o próximo andar.

A azulada assentiu, e ela saiu junto com o loiro, Gajeel e Levy, ficando apenas Grandeeney, Haru, que estava brincando num canto da sala, sem perceber nada, Mavis, e por fim Cherria, que estava preocupada com o rosado. Quando ela ameaçou sair, ouviu a voz de Grandeeney a impedindo.

-Vocês duas… Eu quero conversar com vocês, então esperem um pouco. – Diz a dragoa, num tom sério. Ambas olham para ela, sem entender nada.  

Natsu andava velozmente, com a cabeça apontada para o chão, os punhos fechados, e a raiva tomando conta de sua mente. Sentia seu corpo quente, tomado pelo ódio por um Deus que mal sabia quem era, mas que queria vingar sua família, mostrando a ele que mexeu com os dragões errados.

Katsu o seguia, observando o irmão mais velho, sentindo o mesmo sentimento que o mesmo sentia, enquanto mantinha em sua mão, uma chama negra, que trepidava quase que de forma inconstante, ora diminuindo, ora aumentando. Katsu estava com um desejo de sangue quase que difícil de conter. Queria extravasar toda sua raiva no primeiro inimigo que encontrasse, e que tentasse o atacar.

Nesse momento, um lobo negro, sendo que sua calda era feita de chamas azuis, e seus olhos vermelhos carmesim brilhantes, surgiu na frente de Natsu, que estava cego de raiva. Apenas passou a mão pelo cabo da espada, sendo que a arma estava presa ao cós de sua bermuda, sacando a mesma. Num movimento rápido, ele cortou a cabeça do lobo, sendo que na lamina de sua espada. A cabeça do animal se abriu em duas bandas, e ele sumiu numa explosão de fumaça.

O rosado não se importou pelo inimigo que acabara de matar, apenas continuou seguindo em frente, com passos retos e pesados, enquanto chamas saiam do canto de sua boca. Ele não notou dois olhos vermelhos o observando do meio dos arbustos, passando direto pelo mesmo. Nisso, um lobo, com aparência idêntica ao primeiro pulou na direção dele, porém não pode chegar em seu alvo, pois foi atingido por um soco de Katsu, que o jogou no chão, seguido de um chute, que o fez rolar por metros. O lobo se levantou, rosnando, e cuspiu uma grande lavareda de chamas azuis, apenas para serem devoradas pelo azulado.

-É só isso que tem, seu cachorrinho de merda!? – Perguntou exclamando nervoso, correndo na direção do lobo, sendo que logo seu punho direito se fechou, e chamas negras cobriram o mesmo. – YAMIHONOO NO TEKKEN!

Ele atingiu a cabeça do lobo, sendo que tamanha foi a força do golpe, que quebrou o pescoço do mesmo, afundando-o para dentro do corpo do lobo, que recuou, e caiu no chão, já morto. O azulado limpou o canto da boca, e deu um sorriso de lado, sendo que seus olhos tinham um brilho avermelhado.

-Isso foi interessante. São esses nossos inimigos? – Questionou Natsu, aumentando sua guarda, enquanto tinha um sorriso sádico no rosto. Vários olhos vermelhos surgiram na floresta, rodeando eles. Katsu olhou para a cena, e sorriu, sendo que parecia completamente fora de si.

-Se forem, vão ser só para treinamento mesmo. Não são tão fortes quanto deveriam, se querem enfrentar dragões. – Rosnou o azulado, olhando para todos os lados possíveis, enquanto seus olhos se moviam de maneira sobre-humana.

Uma voz feminina começou a falar, na mente do azulado, que se mantinha sedento por sangue.

-Deseja poder, meu amado demônio?

-Sim – Foi a resposta que Katsu deu a voz, que logo deu uma risadinha.

Natsu olhou para o irmão, sentindo um grande aumento na magia do mesmo, e vendo que seus olhos haviam deixado o tom chocolate para trás, e assumido um tom carmesim, sendo que suas presas haviam aumentado.

-Natsu-kun? Deseja poder para acabar com seus inimigos, meu amado demônio? Quer limpar da terra todos aqueles que fizeram mal a você e sua família? – Uma voz feminina, doce, porém com um tom macabro disse.

O rosado sorriu.

-Me dê todo o poder que preciso para ser mais forte.

Houve um impulso de magia, vindo do corpo do rosado, que ficou um tanto mais musculoso, e uma áurea negra começou a circundar o corpo dele, sendo ela visível, mesmo que bem fraca. Katsu também tinha a mesma áurea em volta de seu corpo, sendo que o chão tinha leves rachaduras onde os pés deles estavam.

Um dos lobos avançou neles, fazendo ambos sorrirem, e avançarem no mesmo de volta. 


Notas Finais


Os capítulos podem demorar um pouco mais a sair, afinal estou sem celular, e ele me ajudava muito na hora de escrever....


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