História The Sweet Dead - Capítulo 8

Guardei o meu livro e bocejei com sono, sem querer encostei minha cabeça no ombro do Nath, senti ele estremecer então voltei pra a posição normal.

-Pode ficar, foi um dia longo pra todos, princialmente pra você... - como ele sabe?

Ele deu um sorriso gentil e estava meio corado, encostei a cabeça e senti meus olhos descansarem.

°•°P.O.Vs Nathaniel°•°

Mas que porra! Eu não posso gostar dela... Não agora, não depois do que aconteceu.

°•°Flashback On - começo do apocalipse°•°

-Cheguei amor! - estanho... que silêncio...- Filha? Querida? - fui até da quarto da minha filha.- Oi filha!

-Papai... - ela se vira para mim, seu rosto esta cinza e... destruído... ela cai no chão.

-F-Filha?- corro até ela. A pego no colo e começo a chorar.- O q-que...? Quem? Droga!

°•°Flashback Off•°•

Porra Nathalia! Por que você tem que ser tão linda!?

°•°Nathalia On°•°

Acordei com o ônibus parando, isso tudo podia ser um sonho, mas infelizmente é a realidade...

-Já chegamos? - pergunto enquanto passo meu braço sobre meus olhos, depois me espreguiço.

-Não, acho que a gasolina acabou.- o Nathaniel responde enquanto se levanta. - Já volto. - eu acenti e ele foi até o Lysandre, o mesmo estava dirigindo.

Ele conversou algo com o Lysandre mas eu não consigui prestar atenção por que minha barriga tava tremendo, deve ter um monstro aqui, só pode.

Peguei uma barrinha de cereal e abri, dei uma mordida enquanto olhava pra janela. Senti alguém sentando do meu lado então me virei.

-E ai? - era o Nathaniel.

-Acabou a gasolina, o Castiel foi colocar mais.

-Okay. - eu voltei a olhar a janela. Eu vi uma fumaça no céu e a fiquei encarando. - Nathaniel...

-Que? - ele olhou pra janela e depois nós nos olhamos.- Estranho...

-Você acha que pode ser alguém?

-Pode, mas acho melhor não ariscar. - eu dei de ombros.

-Pronto! - o Castiel entra no ônibus e fecha a porta, o Lysandre liga o carro e da partida.

-Eu vou fazer companhia para o Lysandre, okay? - eu acenti sorrindo. O Nathaniel é um menino tão gentil... diferente do... Castiel?! Por que ele ta sentando do meu lado??

O ignoro e olho pra janela, sinto algo encostando no meu ombro e olho pra ele.

-O-O que você ta fazendo?

-Só fica parada e quieta, igual um bom travesseiro. - ele fechou os olhos.

-Escuta aqui, eu---

Dormiu... Ele deve estar cansado. Até que ele fica bonito quando esta calado.

[...]

Todos tinham descido do ônibus, menos eu e o Castiel. Ele ainda estava dormindo e admito que ele fica meio fofo assim.

-Cadê todo mundo? - ele se senta bocejando.

-Desceu do ônibus.- ele da um peteleco na minha testa. - Aii!

-Idiota, por que não me acordou?

-Você estava tendo um sono pesado então não quis te acordar.

-Certo, certo. - Ele levantou e saiu andando, mas parou na porta e me olhou.-Não vai vir?- eu levantei e fui atrás dele.

Descemos do ônibus e olhei ao redor, estávamos perto de uma casa, provavelmente é onde ficaríamos.

Eu peguei a minha arma e me aproximei da porta, o Castiel e o Armin vieram comigo. Chutei a porta e olhei ao redor para ver se tinha algo.

Entrei com os meninos enquanto os outros lanchavam ou procuravam algo.

Estava tudo escuro, tentei acender a luz e obviamente não pegou, então liguei uma lanterna. O Castiel e o Armin foram na minha frente.

-Eu vou ver ali. - aponto pra uma porta.

-Sozinha? - o Armin perguntou preocupado, eu dei um pequeno sorriso como resposta.

-Vou ficar bem. - ele acentiu e eu fui até a porta que estava aberta. Entrei devagar enquanto mirava com a minha pistola, creio que estou na cozinha.

Abri os armários procurando comida ou algo do tipo, olhei um pouco acima e vi um pote de sardinha enlatada, subi em uma cadeira e tentei pegar.

Quando finalmente peguei, sinto algo apertando minha cintura, meu corpo arrepiou e eu sem querer escapei da cadeira.

-AI! - eu cai em cima da "coisa", olhei bem e vi que era o Armin. Nossos rostos estavam muito perto... agora que vi como seus olhos são lindos...

Ele ficou me encarando e eu fiz o mesmo, quando ele foi falar algo eu o interrompi.

-O que você ta olhando? - perguntei.

-Nada... - olhei para trás vi o Castiel correndo até nós.

-Vocês são idiotas? Olha o que fizeram! - ele olha para nós furioso.

-Olha pelo lado bom! - eu levantei e peguei a lata. - Temos sardinha! - eu sorri enquanto ele me fuzilava com o olhar.

[...]

Sentei no ônibus, só tinha eu e o Dake lá.

-Então gatinha, essa hora de vigia, você não acha que podíamos fazer algo? - ele se aproximou de mim.

-Não, eu estou ocupada.

-Deixa disso, pode deitar ali no fundo, eu vigio um pouco.

-Certeza? Eu posso ficar aqui e--

-Certeza absoluta!

-Ta... - Eu deitei no fundo. Não vou abaixar minha guarda para qualquer um, vou ficar de olhos abertos nele.