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História The throne - Number twenty-three: the attack


Escrita por: queenmaddox

Notas do Autor


o capítulo de hoje está bem pesado e curtinho.
espero que apreciem.

Capítulo 22 - Number twenty-three: the attack


Houve um estrondo. Gritos por todo o castelo. Guardas invadindo meu quarto e me puxando pelo braço com indelicadeza para fora dele. Apressei o passo, desnorteado, sem saber exatamente o que estava acontecendo. 
— Houve um ataque, Principe John. Precisamos evacuar você e sua família com rapidez. — Um dos guardas disse. Ele parecia deslocado e novo, seu uniforme estava desalinhado. Pude notar uma certa rispidez em sua voz ao pronunciar meu cargo mas não dei importância a sua inveja, não naquele momento. Houve mais um estrondo, vidro estilhaçado vindo de cima de nós, de uma das janelas, irrompendo numa explosão. Abaixei-me no chão e percebi que as bocas dos guardas se moviam mas eu não conseguia ouvir. Eles diziam algo como ''temos de ir''. Me levantei do chão e os deixei me arrastarem dali até a cozinha. Saímos pela passagem a muito abandonada. Havia um carro esperando por mim. Franzi os cenhos. 
— Onde está minha família? — Perguntei ao notar que eles não estavam no carro. Senti um toque conhecido em meus ombros. Arabella.
— Estão no outro carro, John. Precisamos ir. — Ela me puxou pela mão mas permaneci parado, empacado. Ouvi um grito. Um pedido de pelo amor de deus vindo de dentro do castelo. A voz era de Kriss. Arabella arregalou os olhos, parecia estar esperando para ver como eu reagiria. Corri por entre os homens, que tentaram me segurar sem sucesso e correram atrás de mim. Minha mãe estava ajoelhada no chão junto a um pequeno corpinho e uma poça enorme de sangue na cozinha. Minhas mãos e minhas pernas tremiam cada vez mais enquanto eu chegava perto dela, porque sabia o que esperar.
— John, eu preciso de você! Precisamos ir embora. Eu estou grávida de um filho seu! — Olhei para trás, Arabella gritava por mim. Olhei para frente, minha mãe estava em lágrimas. Algo nela parecia errado. Faziam meses desde que eu não tocara mais nela, se estivesse realmente grávida, já haveria barriga. Voltei a caminhar, temeroso, até minha mãe. O corpo de minha pequena irmã Abra jazia no chão frio. Havia um enorme pedaço de vidro atravessando um pouco abaixo de suas costelas e a quantidade de sangue envolta dela era enorme. Abra era só uma criança! SÓ UMA CRIANÇA, MEU DEUS! Peguei seu corpo do chão e a abracei, sem fôlego de tanto chorar. Não havia mais pulso, não havia mais respiração. Jurei para mim mesmo que os responsáveis por aquilo teriam o mesmo fim, porém mais doloroso. Ouvi um conjunto de botas batendo no chão, quase que ao mesmo tempo. Os guardas, até que enfim. Atrás deles, estava um médico. Mas era tarde demais para todos nós. Os guardas correram para fora, e Arabella saiu correndo, fugindo. Fui tolo por acreditar nela, e tolo por tê-la deixado entrar no castelo. Mas quando a pegasse, ia sair caro. Apertei mais Abbie contra meu corpo, desejando que ela voltasse a vida. Um dos guardas veio até nós juntamente com o médico e nos afastou dali, tirando minha irmã dos meus braços. Me perguntei então, onde estava meu pai, Maxon. Levantei-me do chão e fui procurar por ele. Andei por todos os andares e entrei no seu quarto, por fim. Lá estava ele, amarrado à cabeceira da cama, com o pescoço jorrando sangue. Sabia quem havia feito aquilo. América, a única pessoa em quem ele confiaria para amarrá-lo. Desmaiei logo após ver aquela cena. 


Notas Finais


MEU DEUS SEGURA CORAÇÃOOOOO


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