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História The Tiger's Heir - Capítulo 8


Escrita por: Tiger2502 e Fada_Diva

Notas do Autor


Vou tentar manter entre 1500 e 2000 palavras, belê? Alguns podem ficar mais e outros menos, talvez, mas não será muito

Capítulo 8 - Capítulo 8


Após ignorar todos os Cullens por todas as aulas finalmente vou pra casa encontrando minha mãe na cozinha lavando a louça.

- Olha, finalmente ela aprendeu a usar maquiagem. – Ela diz e reviro os olhos, pego uma maçã subindo pro quarto e dou uma mordida sintindo gosto estranho, ao olhar pra maçã novamente ela está totalmente podre, solto-a no chão correndo pro banheiro e vomitando dentro do vaso. Agora não posso mais nem comer em paz. Dou descarga e lavo a boca na pia escovando os dentes em seguida. Quando volto pro quarto a maçã jogada no chão está normal, bufo a pegando e atiro pela janela com a maior força possível. – Clary vou precisar voltar pro hospital. – Ouço sua voz após a porta ser aberta.

- Tá bom. – Falo ainda encarando a janela.

- Você está bem? – Ela pergunta

- To, vai logo, alguém pode tá precisando de você. – Digo e ouço a porta ser fechada, poucos minutos depois ouço o barulho do carro. Tiro a roupa, respiro fundo e pulo a janela me transformando no ar e caindo em pé na forma de tigre.

Após uns bons minutos correndo sem rumo encontro um pequeno riacho, paro e tomo água.

- Não sei porque, mas você tem um cheiro delicioso pra um tigre, aliás não sabia que haviam tigres em Forks... – Ouço uma voz e olho em sua direção vendo o vampiro de ontem, viro e volto a tomar minha água. – Lembra de mim não? Por que esta me ignorando? – Ele se aproxima até meu lado e finjo que não vi. – Olha o gatinho tem cães de guarda. – Quando olho há três dos lobos no meio das árvores rosnando e latindo, dois marrons e um branco no meio.

Pv Narrador

Com os olhos de pura raiva o lobo branco avança, com seu movimento o vampiro pega o tigre apertando seu focinho e ameaça a morder seu pescoço o que faz com que os três lobos parem a tentativa de ataque. O vampiro sorri e olha nos olhos do felino.

- Você não é um tigre qualquer não é? Você é como eles. – Ele sussurra e os três lobos avançam, indo os dois marrons pra cima do vampiro e o branco atacando o tigre.

De um lado o vampiro joga um dos lobos contra uma árvore, o outro tenta atacar errando o golpe fazendo com que o vampiro aproveite a brecha e corra sendo seguido pelos lobos.

Do outro lado, ao mesmo tempo, o tigre difere várias mordidas no lobo e o mesmo apenas rosna enquanto os dois rolam ladeira a baixo. Ao parar eles se separam e ficam em posição de ataque um pro outro, havia vários cortes e ferimentos superficiais no tigre, já no lobo haviam algumas manchas de sangue em seu pelo recorrente das mordidas.

O tigre bufa e sai correndo em meio as árvores deixando o lobo mais furioso do que já estava, ele o segue até que os dois cheguem de volta a casa da garota.

Pv Clary

Escalo a parede de madeira correndo e entro pela janela do meu quarto, me transformo de volta indo até o banheiro e faço careta com a dor dos ferimentos, se bem que aquele idiota nem me mordeu também, tiro a blusa a vendo ensanguentada e quando olho de lado no espelho vejo que havia algo grudado ainda, pego uma pinça apoiando a blusa em frente aos meus seios e levo o outro braço pras costas como se tivesse me abraçando. Minha mão estava tremendo, não dava pra conseguir pegar as farpas em minha pele, sinto uma mão quente pegar na minha e olho no espelho encontrando o Jace atrás de mim, ele pega a pinça retirando os estilhaços dos galhos. Com apenas uma mão (pois a outra estava ocupada cobrindo meus seios nus com a blusa) pego uma gaze e coloco um pouco de álcool, dou pra ele e ao colocar no ferimento sinto uma dor horrível, mas aguento pra não gritar.

- A gente precisa conversar. – Ele diz calmo me olhando pelo espelho.

- Sobre você estragar meu plano? Aliás, já conversamos nos tapas, então não tem mais o que falar. – Digo ríspida.

- Plano? Ser morta por um vampiro era um plano? Sorte que a Alice conseguiu me avisar a tempo. – Ele diz jogando a gaze ensanguentada no lixo e me encara.

- Ser mordida era. – Digo e ele vira de costas dando um soco na parede atrás de si. Foi quando percebi a quantidade de mordidas e arranhões que havia feito nele.

– Eu não aguento mais! Faz semanas que não consigo dormir, achei que se ele me mordesse eu viraria uma vampira também e não precisaria dormir nunca mais, e aí estaria livre da maldição da Diya. – Lágrimas começam a escorrer dos meus olhos e minha voz a falhar.

- Que maldição é essa que você não consegue dormir? – Ele pergunta baixo.

- Ela era minha melhor amiga, éramos inseparáveis, estávamos brincando na floresta e eu a fiz se machucar feio, corri pra procurar ajuda, mas quando voltei era tarde demais. Uns anos depois comecei a sonhar com ela, no inicio eram sonhos normais, depois foram se tornando ruins e depois pesadelos. Nessas férias piorou, toda vez que fecho os olhos a vejo deitada no chão toda ensanguentada e morta me acusando de que a matei, e as vezes, também a vejo quando estou acordada. – Ao terminar de falar ele apenas me abraça.

- Se o vampiro te mordesse ele não pararia até sugar todo seu sangue e você estivesse morta, é um recém – nascido, eles são mais fortes, mais rápidos e tem uma cede insaciável. Por favor, Clary, não se arrisque mais assim. – Ele coloca a mão em meu cabelo o acariciando. – Podemos achar outra forma pra acabar com seu trauma, mas não precisa ser assim. Agora toma um banho. – Ele diz beijando minha testa e sai do banheiro.

Paro de chorar e pego o removedor de maquiagem, tiro tudo e tomo um banho sentindo cada ralado do meu corpo arder, saio alguns bons minutos depois me enrolando na toalha e volto pro quarto o encontrando dormindo na minha cama.

- Folgado. – Sussurro indo pro closet e me visto com uma roupa larguinha de ficar em casa. Saio e o encontro ainda na minha cama. – Vai, sai daí, anda anda. – Taco uma almofada nele e ele abre os olhos. Fico o encarando com os braços cruzados e percebo que todos ferimentos de mordida e arranhados que havia feito nele já estavam curados. Ele revira os olhos e se levanta. – Que que você quer que ainda está aqui?

- Ter certeza que não vai atrás do vampiro de novo. – Ele diz cruzando os braços também, me imitando.

- Seus amigos não mataram ele não? – Pergunto lembrando dos outros dois lobos que foram atrás do vampiro.

- Ele escapou. – Jace diz.

- E como você sabe? Tava comigo o tempo todo. – Digo duvidando dele.

- É coisa de lobo, a gente pode ler os pensamentos do outro. – Ele diz se aproximando e me afasto. – Clary.... – Ele diz se aproximando novamente e o encaro.

- O que? – Pergunto e em uma fração de segundos ele me puxa pra perto me beijando.

No começo luto contra ele, mas é inútil. Ele é muito alto e forte pra caramba, meus socos são praticamente cosquinhas pra ele. Deixo-me levar e me entrego ao beijo enquanto ele invade minha boca e nossas línguas brincam em sintonia. Começo a ficar sem ar e ele finalmente percebe se afastando.

- O que você pensa que estava fazendo? – Disparo.

- Te beijando. – Ele diz com um sorriso malicioso, reviro os olhos e cruzo os braços na frente ao meu corpo.

- Ta louco? – Pergunto.

- Escute, eu preciso conversar com você. É uma coisa... De lobisomem. – Ele diz.

- Não muda de assunto, lobinho. – Digo.

- Faz parte do que preciso te contar. – Ele diz um pouco baixo.

- Então vai em frente, me diga o que é. – Digo ríspida.

- Eu... Tenho um... Imprinting com... Você. – Ele diz baixo meio envergonhado e com o rosto corado.

- E o que seria... Um impri... Sei lá o que? – Pergunto confusa.

- É difícil explicar... É como um “amor a primeira vista” que os lobos tem. Para o lobo, seu imprinting é o seu mundo, seu ar. É impossível ele ficar longe dela... Quando eles estão juntos não é mais a gravidade que o segura na Terra, é ela. Você faria qualquer coisa... Seria qualquer coisa por ela. – Ele explica e eu fico paralisada raciocinando suas palavras.

- Você acabou de dizer que esta apaixonado por mim? É isso? – Pergunto segurando a risada.

- Talvez, mas não é exatamente dessa maneira. A única coisa que quero é ficar ao seu lado. Eu serei qualquer coisa pra você, um namorado, um amigo, um irmão, um protetor... – Ele diz. – Foi por isso que onde você ia eu sempre estava por perto e é por isso que me preocupo tanto ccm você. – Ele diz baixo. Não aguento e caio na risada, ele me encara como se eu fosse louca e quando perco o ar me controlo pra parar de rir.

- Aiai, muito engraçado. Qual vai ser a próxima piada? – Pergunto e vejo que sua cara estava fechada.

- Não é uma piada, Clary. Isso é serio. – Ele diz e o encaro com uma sobrancelha erguida. Ele coloca a mão em meu rosto acariciando minha bochecha esquerda com o dedão. – Eu... É melhor eu ir em bora, queria que houvesse outra maneira de te contar... – Ele diz e se aproxima, mas parece pensar um pouco e beija minha cabeça. Ele se afasta e vai até a janela.

- Não tem ninguém, você pode usar a porta. – Digo e ele se vira.

- E que graça teria? – Após dizer isso ele pula da janela.

- Tá brincando que você tá gostando do vira lata? – Vejo a desgraça da Diya no canto do quarto e taco o abajur nela gritando e começando a chorar de raiva sentando na cama.

Levo as mãos a minha cabeça agarrando meu cabelo entre meus dedos e me deito na cama olhando pro teto. Onde é que eu fui me meter?



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