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História The True Story Of Nat - Importante comunicado.


Escrita por: flowerstarks

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 2 - Importante comunicado.


Toda a minha empolgação havia se esvaído ao descobrir que Nat colocaria novamente os pés na minha academia. Não que eu não tivesse me acertado com ela mas tê-la ali, definitivamente não estava nos meus planos.

Fiquei o resto da tarde tentando encontrar uma forma de avisar aos meus alunos e principalmente ao Duca, de que Nat voltaria a treinar em nossa academia, por ter sido selecionada pelo Mestre Paulo para disputar a liga de ouro. Imaginei a reação da Bianca ao saber que sua rival estava de volta. Ah meu saco, iria ser um inferno!

— Mestre? Já passou da hora do almoço e os alunos estão querendo ir embora e como o senhor disse que ia dar um comunicado.

— Hã? Ah é, já estou indo Panda. Você reuniu todo mundo? a Karina e a Bianca estão aí?

— Está sim, Mestre. Todos os alunos. Eu estou curioso. O que está havendo?

— Vamos. Eu já vou matar sua curiosidade.

Me arrastei para fora da minha sala como se estivesse indo para a guerra. Eu sei que podia parecer exagero mas já estava aguardando o piti da Bianca e a revolta da Karina.

Apesar de ter morado na casa na Nat quando o bandido do Lobão resolvera fingir ser seu pai, Karina e Nat não se tornaram amigas. Aliás, muito pelo contrário.

— Gente eu resolvi chamar todos aqui para fazer um comunicado! A nossa academia foi uma das sorteadas para receber alguns alunos que treinarão para a liga de ouro e eu como Mestre também irei selecionar alguns de vocês para competir.

A euforia foi total! Wallace, Zé e Marcão já comemoravam. Os olhos de Karina já estavam brilhando como duas safiras. Pri e Fabi já estavam apreensivas e Duca e Cobra já se encaravam com uma certa rivalidade.

— Pai, quais são os alunos que virão  pra cá?

Pronto! Bianca tocara na ferida. Como eu iria falar? decidira então falar de uma vez por todas. Sem rodeios.

— Bom, na verdade só vão vir três alunos pra cá, cada um de uma academia diferente mas todos os selecionados são ex alunos da Khan.

As reações foram as piores possíveis. Uns torceram o nariz, outros protestaram e Duca encarou Cobra como se ele ainda pertencesse a laia daqueles bandidos.

— Yoh! Vamos parar com isso agora! —gritei. — Eu não quero essa atitude de nenhum de vocês, ouviram?

— Desculpa Mestre mas aquela bandidagem aqui dentro não vai dar certo. Somos atletas e não bandidos.

— Duca, eu te entendo mas eu não podia me negar a recebê-los. Afinal de contas eles são sim lutadores e foi um sorteio.

— E quais são os caras que a gente vai ter que aturar? — Zé perguntou amarrando a cara.

— Na verdade é só um cara e duas garotas que...

— Têm garotas? Elas também são profissionais, pai?

— Karina, se você me deixar falar... Bom voltando só foco, os alunos que viram pra cá são: Luís, Cléo e... — temi o próximo nome. — Nat.

Foi como dar um tapa na cara de Bianca. Sua face ficou dura como pedra. Duca perdera a cor e os olhos de Karina antes tão azuis ficaram cinza. Cobra me olhava mas seus olhos nada diziam.

— O que essa garota vai fazer aqui, pai?— a voz de Bianca saíra baixa e ríspida.

—Filha, tenha calma. Como eu disse eu não podia...

—Podia sim! Era só dizer que não queria a ex do Lobão aqui dentro. Todo mundo ia compreender.

— Mas eu não posso misturar o pessoal com o profissional. Você não é mais uma garotinha Bianca. Já deveria saber que nem tudo e do jeito que a gente quer.

— Mas Mestre, a Nat tudo bem mas e o Luís? Todo mundo aqui sabe que ele era comparsa do Lobão.

— Se o Luís não vier, vai ser injusto com ele, Wallace! — disse Fabi.

— Na minha opinião nenhum ex aluno da Khan deveria treinar aqui. Uma vez Khan, sempre Khan! — afirmou Zé.

— Já chega! — estava cansado daquela discussão que não ia levar a nada. — Eles vão treinar aqui sim e ponto final. Que coisa! Estão se esquecendo que eu também vou selecionar vocês? Então vamos lá! Quero todo mundo dando o sangue, hein?

— Está certo, pai! Eu vou treinar. Quero está tinindo quando você for fazer a seleção.

— Epa! Espera aí, Karina! Você não vai participar dessa seleção!

— O quê!? — os olhos de Karina saíam faíscas. — Você pirou, pai? Um dos motivos de ter decidido voltar é que eu participaria de todos os campeonatos.

Era verdade! Eu prometera a Karina que ela poderia participar de todos os campeonatos mas aquilo não era tarefa fácil. A competição seria pesada e eu tinha medo que ela se machucasse.

Karina colocou a mão na cintura e batia um dos pés pertinentemente aguardando a minha resposta. Dobrar minha filha não ia ser moleza. O único jeito era concordar que ela treinasse, se não eu iria arranjar uma briga dos diabos.

— Tá bom mas você vai me prometer que vai fazer a série que eu mandar sem reclamar, ok?

— Só se você prometer que será justo comigo! Quero que você prometa que irá me tratar como qualquer lutador dessa academia e que se eu merecer irá me selecionar. Você promete?

— Prometo! — meu coração doía só de imaginar Karina em um ringue. — Vou te tratar como a minha aluna.

— Estou confiando em você, Mestre! Não me decepciona!

Ela beijara minha face antes de sair. Ter o amor e a confiança da minha filha foi um trabalho de formiguinha mesmo depois que ela voltara para casa, pois eu havia estrassalhado seu coração com toda aquelas mentiras mas a minha menina estava de volta. Namorando, feliz e cheia de gaz para lutar.

— Estou indo nessa, Mestre. — era Cobra e estava com os ombros retezados.

— Ei! Calma aí, meu filho! Você não vai treinar?

—Não! Essa competição vai ficar pro Duca, aliás era sobre isso que queria falar com o senhor faz um tempo. Eu não vou mais treinar aqui.

Foi um verdadeiro balde de água fria. Apesar de termos conseguido nos adaptar a Cobra e ele a nós nesses dois anos, eu não conseguira acabar com a rivalidade dele com Duca e isso me doia demais, afinal de contas Duca sempre fora como um filho pra mim e Cobra era meu filho de sangue, o meu presente, uma forma de me redimir, não só com ele mas também com a vida.

— Filho vem cá. Não faça isso comigo, eu sei que Duca implica contigo mas você é o meu filho e não quero que saia daqui nem de brincadeira. Essa competição não é só do Duca. Ela é sua também.

— Eu sei Gael...— ei, interrompi.— Paii! pra você eu sou pai! — Está bem pai. Mas você ouviu o que Zé falou. Eu já fui da Khan e eles não me querem aqui.

— Mas eu quero! O que é isso? Eu preciso de você aqui! Eles são ex alunos da Khan e vão ter que me obedecer. Acha que vai ser fácil? Me ajuda, vai? Você conhece bem todos eles.

— Está bem! Eu te ajudo. A Cléo não vai te dar trabalho nenhum. O carne de pescoço mesmo vai ser o Luís e a Nat é tranquila.

— Mas a sua irmã Bianca não é fácil e eu já prevejo confusão.

— Pai, o senhor sabe que eu e a Bianquinha não damos certo um com o outro, né? Eu não quero o mal dela mas sabe como é. Sinceramente tenho pena do Duca, esse sim vai ter que aturar o ciúme dela, por que a Jade que não nos ouça mas a Nat não é mulher de se jogar fora.

— É, eu sei mas a Nat já é passado na vida do Duca, isso aconteceu a dois anos.

— E daí? O que eles viveram foi intenso e se não fosse pelo Lobão eles teriam ficado juntos, né? O que impede isso agora?

Cobra tinha razão! Nada impedia os dois de ficarem juntos a não ser Bianca.

Não! Duca não seria cafajeste a ponto de trair Bianca. Mas e se ele não traísse? E se ele terminasse com a minha filha pra ficar com a Nat? Ela iria sofrer demais e eu não permitiria isso nunca.

Ficaria de olho vivo. Se dependesse de mim a Nat ficaria a quilômetros de distância da minha família. Ela quase nos destruiu uma vez e não iria conseguir de novo.


Notas Finais


Espero que o Gael não prejudique a Nat.


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