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História The True Story Of Nat - Surpresa.


Escrita por: flowerstarks

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 8 - Surpresa.


Seria um dia de cão!

Ex alunos da Khan na minha academia e eu teria que manter a calma e ser um bom mestre para cada um deles.

Quem diria? Eu mestre dos alunos do Lobão? Sempre sonhara com isso. Ter ele como sócio e a gente ensinando os nossos alunos. Mas o destino não quis e eu perdi meu irmão pra sempre. Ele morrera no dia daquela discussão que acabou com anos de carinho e amizade.

— Duca? Algum sinal dos novos alunos? -perguntei já apreensivo.

—Nada ainda, Mestre! Será que eles vem?

—Não fala besteira! É obvio que sim! Eles jamais perderiam uma chance de ouro dessas, até porque...

Não completaria a frase. Nesse exato segundo já avistei Luís adentrando a academia.

Meus alunos se enrijeceram com a presença dele. Uns cochichavam outros fecharam a cara e eu decidi comprimentar.

—Luís. -disse lhe estendendo a mão a contra gosto.

Ele analisara a minha mão estendida, se decidindo se apertaria ou não.

—Mestre! — pra minha imensa surpresa ele fez os comprimentos de honra de aluno para seu mestre. — Tudo bem com o senhor? — disse finalmente apertando minha mão.

— O quê!? - perguntei atônito. Ah sim, claro! Comigo está tudo bem. Seja bem vindo.

A atitude dele não causou surpresa apenas a mim. A academia inteira se impressionou e aí que o falatório foi total.

—Yoh! Que barulho é esse? Os outros alunos ainda não chegaram.

—Mestre? Que atitude foi essa do Luis?

—Também fiquei chocado Duca. Nunca pensei que ele fosse me tratar como Mestre.

—Ih! Olha lá. Está chegando a tal da Cléo.

Era verdade!

A Cléo parecia uma garotinha.Tinha olhos negros e bem espertos, um cabelo longo preto com mechas verdes e com o corpo bem definido pelos anos de Muay Thai.

Automaticamente os garotos da academia esticaram os olhos ao vê-la passar. Cléo era realmente muito bonita.

— Oi Gael? — ela  disse abrindo um grande sorriso.

— Oi Cleonice. — decidi chama-la sem apelidos para ser mais formal.

—Gael. — ela sussurou. — Se você me chamar de Cléo eu te chamo de Mestre, ok?

—Tudo bem, então! — fiz força pra não sorrir.

—Viu só ? Não é tão difícil. A gente já está até se entendendo.

Ela foi pra perto de Luís e comprimentou a todos na academia.
Percebi quando ela sorriu de forma diferente para a Pri que respondeu da mesma maneira.

Agora só faltava a Nat. Só de pensar na reação de todos principalmente a do Duca já doía nos nervos.

—Pai! Vou lá fora ver se a Nat já está chegando.

—Está bem filho, eu já quero começar a falar.Quanto mais cedo a gente começar é melhor.

—A Nat deve saber o caminho da entrada vagabundo e por sinal eu vim de lá agora e ela não chegou.

Jade aparecera do nada. Estava tão atordoado que nem a vi chegar e sua cara não estava nada boa.

— Mas isso não me impede de querer fazer as honras da academia, minha dama. — Cobra sorriu irônico. A crise com Jade estava feia.

— Impede se você for casado comigo,Cobreloa. — os olhos de Jade saíam faíscas.

— Você é a minha mulher mas não é minha dona, Jade.

O sorriso de Cobra desaparecera dando lugar a uma cara de mal que eu conhecia bem. Era a cara que ele fazia quando queria socar alguém.

—Dá pra parar com essa DR em plena academia? Querem discutir vai pra casa!

— A Jade só ta cuidando do que é dela pai.

Era Bianca. De uns tempos pra cá, ela e Jade se tornaram unha e carne.

— E você como sempre se metendo onde não é chamada, irmãzinha! — a ironia de Cobra voltara a todo vapor.

— Eu me meto aonde eu quiser, Cobra! Se eu fosse você ficava de olho na Nat mesmo Jade, que daquela ali a gente pode esperar qualquer coisa.

— Inclusive acabar com teu namoro, não é ? — Cobra gargalhou.

— Ei, parou! O que é isso? Que exemplo vocês estão dando para os novatos? Estão malucos? — esbravejei.

—Concordo com o Mestre. Você pirou Bianca? De novo você com esse ciume besta. Já chega! Daqui a pouco a Nat chega e pega esse seu chilique.

—Duca está certo, Bianquinha. Afinal de contas, a cereja do bolo acabou de chegar.

Mal tivemos tempo de nos virar.

Nat estava na porta e se aproximou de nós com passos firmes e determinados de uma lutadora.

—Mestre! - ela me saudou com os devidos comprimentos do Muay Thai.

—Nat! - retribui a contra gosto. Senti os olhos de Bianca queimarem minhas costas.

Ela se aproximou de Duca determinada. Não me contive e me virei para olhar. O seu sorriso já invadia os seus lábios quando ela ultrapassando Bianca lhe depositou um abraço apertado.

Duca retribuiu, abraçando a ex namorada com saudade e era dessa saudade que eu tinha medo.

— E aí lutador? — disse ainda sorrindo. —Tudo bem?

—Está sim e com você? - dava pra sentir o nervosismo e a emoção dele.

—Comigo está tudo ótimo! Agora então com esse campeonato, então. Estou cheia de gás.

— Contando que o seu gás não seja pra cima do namorado dos outros.

Bianca fuzilou Nat com os olhos que devolveu na mesma altura, como se olhasse um oponente em um ringue.

—Não se preocupa não, Bianca. —Nat disse sorrindo. — estou aqui pelo campeonato mas se rolar de ficar com alguém, pra mim é melhor ainda. Licença,Mestre.

—Nat um, Bianca zero! E esse foi o primeiro round. — Cobra sorria.

—Moleque se você me provocar só mais um pouquinho, eu vou te dar um chute que a Jade vai se separar de você de vez por motivos óbvios.

— Já chega! Quero vocês de boca fechada se não quem vai levar umas palmadas aqui são os dois e não duvida não, hein?

—Pai! Vai anunciar logo ou não ? Por que eu e o Pedro vamos ao shopping.

—Está bem. Reúne todo mundo que eu já vou.

—Gente, vamos ficar em silêncio aí por favor, o Mestre vai falar! Pronto pai, é só manda ver.

Pigarreei um pouco.

—Bom, seja bem vindos! —ouvi um obrigada da Cléo. — Quero que vocês se sintam em casa. Aqui é a academia de vocês e enquanto treinarem aqui podem contar comigo pra tudo.

— E quais são suas regras?

Todos se viraram pra Luís quando ele me perguntou.

— As minhas regras são o oposto das do Lobão se você quer saber.

— Seria bom Mestre, se o senhor não falasse mal do meu Mestre! — a irônia de Luís era palpável.

Foi um rebuliço! Uns gritavam para o Luís ir embora, Duca e Cobra tentavam acalmar os ânimos, enquanto Nat cochichava algo no ouvido de Luís que pareceu se acalmar.

— A primeira regra aqui é o silêncio! — todos se calaram. — Respondendo a você Luís, eu não vou falar mal do seu Mestre até porque ele agora é outro já que o antigo está preso.

— Meu Mestre é e sempre será o Lobão! — disse se aproximando de mim. — senti Duca e Zé ficarem na posição de defesa. — Eu vou perguntar de novo: Quais são suas regras?

—Você vai saber quando começar a treinar. O Meu lema é a Força e a Honra Se você lutar com honra já será o suficiente.

— A honra não sei mas a força com toda a certeza. — Luís voltou ao seu lugar rindo de forma vulgar.

Cobra estava certo! Com Luís não seria moleza. Ele seria a raiz dos meu problemas. Doma-lo não ia ser nada fácil.

— Alguém aí tem mais alguma pergunta? — disse o ignorando.

— Eu tenho! — Cléo levantara a mão, sempre sorrindo.

— Pode falar! — tentei me conter novamente mas ela era tão radiante que não consegui.

— Na verdade são três perguntas: — O senhor treina todos os dias? Gosta de passear com a gente? E por último mas muito importante, onde fica o banheiro?

Ninguém conteve o riso. Até mesmo o Luís gargalhou. Definitivamente Cléo era um doce de menina, tão inocente que parecia surreal.

—Respondendo as suas perguntas : Eu treino quase todos os dias menos os domingos, sim, eu vou levar vocês para passear e o banheiro é ali atrás de você.

— Mestre se eu te falar uma coisa, promete que não fica bravo comigo?— ela fez uma cara tão fofa que nada do que ela dissesse me irritaria.

—Prometo! Pode falar.

—O senhor parece ser tão legal quanto o meu Mestre Lobão! — ela sorriu.

Todos me olharam esperando a minha reação. Cléo ainda mantinha o sorriso.

— Eu vou tomar isso como um elogio. — disse tentado parecer sério, em vão é claro.

— Mas foi! Ele me treinava desde os dez anos e como o Luís disse ele sempre será meu Mestre mas eu também quero gostar de você.

— Desde que você não deixe de gostar de mim.

Quase infartei quando dei de cara com Lobão dentro da minha academia. Da última vez que nos vimos quase morremos queimados e por causa dele.

A euforia foi total! Todos os meus alunos ficaram em posição de combate. Cléo e Luís correram pra ele e Nat arregalara os olhos não acreditando no que via.

— O que você está fazendo aqui seu desgracaçado? — meu sangue fervia a ponto de não o ouvir meus próprios pensamentos.

— Você não imagina, Gael?


Notas Finais


O que será que o Lobão vai aprontar?


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