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História The Truth In Your Lies - Promisses


Escrita por: wtfcapitu

Notas do Autor


HEEEEEEEY
Como sempre, postando na sexta feira!
Esse é o penúltimo capítulo, infelizmente ;-; E espero q estejam gostando dela kkkk
O capítulo de Press Start (para os curiosos kkk) será postado quando eu terminar de escrevê-lo. Estou na metadeainda pq n tive criatividade essa semana :v
mas enfim
Boa leitura e até lá embaixo!!!

Capítulo 3 - Promisses


Capítulo 3 - Promisses

 

 

 

 

Já era a terceira vez que eu me levantava para pegar mais sorvete no pote de plástico branco no freezer. Já era a quarta vez que eu assistia “Simplesmente Acontece” no aparelho moderno de Jimin, meu melhor amigo.

 

Eu não tinha coragem para assistir outra coisa, colocar em qualquer canal, com medo da notícia aparecer, dela me perseguir até o fim da vida ou, pelo menos, por essa semana.

 

Eu ainda não queria acreditar.

 

O desastre do voo 1367, como fora apelidado. O desastre que matou o amor da minha vida.

 

Céus, era tão difícil acreditar que ele nunca mais estaria aqui, ao meu lado…

Eu não conseguia mais chorar, meus olhos já estavam inchados demais e - creio eu - iria desidratar se derrubasse mais uma lágrima.

 

Ouço o barulho de chaves ecoar pelo apartamento e desvio o olhar para a porta, vendo o ruivo baixinho adentrar o local, carregando papéis bagunçados em seus braços cobertos pela camisa social branca e amassada.

 

Eu me lembro quando deixava a camisa dele assim. Quando o castanho me levava ao seu quarto, e eu lutava para retirar os botões das suas respectivas casinhas, enquanto ele se ocupava em marcar o meu pescoço com cores roxas e vermelhas, proporcionadas por sua boca deliciosa, que me fazia subir ao céu e cair para o inferno em menos de dois segundos, me levando ao limite em tempo recorde.

 

Mordo o lábio, afastando os pensamentos para longe, agora sentindo-os cada vez mais distantes.

 

-- Jeon, quantas vezes já disse para tirar os pés do sofá?! Que droga! - gritou com a voz esganiçada e aguda. Revirei os olhos, voltando a levar a colher cheia de sorvete aos lábios - Parece criança!

 

Engoli e deitei a cabeça no apoio do móvel. Retirei os pés do sofá e não fiz mais questão de olhá-lo.

 

Fechei os olhos com força. Quando eu fazia isso, poderia sentir, nem que por alguns segundos, a textura de sua língua subindo pela minha nuca, junto com seus beijos molhados e seus afagos em minha cintura.

 

-- Você está bem? - a voz ficou mais alta e senti sua presença na outra extremidade do sofá - Foi mesmo um desastre o que aconteceu, não há nenhum sinal de novidades ou das vítimas…

 

-- Cale a boca. - minha voz sai implorando, sem o costumeiro tom irritado que a frase lembra - Eu não quero falar sobre isso…

 

-- Oh, certo. Desculpe, vou te deixar sozinho. Se precisar de mim, estarei no meu quarto.

 

Jimin não sabe lidar com pessoas magoadas. Não sabe animá-las ou confortá-las, mesmo que tente o seu máximo. Agradecia-o por ter me cedido um canto de sua casa e sua atenção, mas não poderia deixar de lado as feridas que estavam evidentes em minha alma, pois seria como mentir para mim mesmo.

 

E foi por conta de mentiras que tudo o que está acontecendo agora começou.

 

Provavelmente essas feridas nunca irão se curar, e talvez eu fique perdido em meu próprio caminho para sempre, pois tudo em que eu acreditava ser o meu futuro foi tomado de mim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Naquela noite, eu tive um sonho estranho. Não o estranho comum que as pessoas costumam ter, com unicórnios e/ou doces falantes, mas sim com uma ligação. Uma ligação de Taehyung.

 

Ele dizia, enquanto eu estava estático, que estava bem, e que era para eu não me preocupar, pois ele chegaria no dia seguinte para me buscar.

 

Eu ainda ouvia o som de sua voz falando contra o meu ouvido, chiada pela conexão ruim. O tom amoroso e reconfortante…

 

Essa minha mente vem me pregando peças cada vez melhores…

 

Que horas ele disse que viria mesmo? Ah, sim…

 

Quatro horas da manhã.

 

Ha!

 

Embora tenha tido consciência de que tudo havia sido uma ilusão - Kim Taehyung estava morto -, não deixei de passar o dia inteiro pensando nisso. Mal comi o lanche que Jimin havia trazido para mim do McDonald’s, e nem toquei no pote de sorvete. Preferi ocupar meu tempo numa caminhada pelas ruas de Seul, tão conhecidas por mim, por nós.

 

Quantas não foram as vezes em que andamos por aqui, com as mãos entrelaçadas, e trocando beijos pelo caminho?

 

Sorrio ao passar pela pequena elevação da calçada em apenas um lado. Ele sempre andava na parte mais baixa, e eu, na mais alta. Então ele me pegava no colo e me colocava no chão, sempre depositando um selinho em meus lábios e dizendo-me o quanto eu ficava lindo sorrindo.

 

E agora, percorrendo o mesmo caminho, sinto um aperto no coração ao ter que descer sozinho, sem a ajuda de suas mãos em minha cintura. Não ver ninguém mais na calçada de baixo, olhando para mim como se eu fosse a coisa mais bela que já havia visto.

 

Me apoiei e pulei com força no chão, num baque alto. Meus pés doeram, mas eu teria que suportar, não receberia nenhum beijo para ajudar a me recuperar.

 

Eu teria que aprender a viver sem ele…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Meus cabelos recém-lavados molhavam o travesseiro de minha cama, onde eu estava deitado, esperando o sono vir.

 

Duas e meia da manhã e eu estou pensando você…

 

Me revirei pela, que devia ser, a décima vez no colchão, buscando algum conforto e uma posição adequada para dormir.

 

Nada.

 

Sinto tanto a sua falta…

 

Eu não havia chorado ontem, mas já não poderia dizer o mesmo de hoje. Além das gotas d’água, agora minhas lágrimas banhavam a fronha do travesseiro também, pintando-a com o meu sofrimento.

 

Como ele pintava bem…

 

As cores harmoniosas no papel branco, o efeito impecável da luz e sombra e o sentimento claramente estampado em cada traço.

 

E eu amava vê-lo pintar.

 

-- Pare de pensar nele… - disse para mim mesmo e virei de costas para a parede bege do quarto que me fora oferecido e permitido decorar da forma que quisesse.

 

Grande erro…

 

Lá estava: o quadro mais belo que eu já havia visto, enquadrado numa moldura de madeira dourada e bem feita. Ele sempre me usava como seu modelo.

 

-- Eu me lembro de te ver pintando ele. Você me obrigou a ficar nu na sua frente por cinco horas… - resmunguei para o além, tocando em minha própria bochecha.

 

O quadro consistia numa obra de arte evidenciando a beleza do ser humano desprovido de qualquer roupa, exatamente como veio ao mundo. Eu servi como seu modelo, embora meu rosto não tivesse sido pintado, apenas meu corpo, numa posição relaxada.

 

Ninguém além de nós sabia sobre a verdade desse quadro…

 

Foi numa noite de outono quando ele foi feito, às cinco da manhã, após uma noite intensa de amor. Ele disse que queria me pintar naquela hora, enquanto eu ainda estava entorpecido no prazer. Eu permiti, mas disse-lhe para não desenhar meu rosto, porque eu o colocaria na parede do meu quarto para que cada ser que o visse elogiasse os seus traços, e não a mim. Que o mérito deveria ser totalmente dele, pelo menos por uma vez na vida. E que a pessoa ficasse no anonimato, porque meu corpo sempre seria revelado apenas a ele, e a ninguém mais.

 

Três horas e quinze e eu continuo pensando em você…

 

Será que você está pensando em mim também?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-- Jeongguk… - mãos estavam em cima de mim, tentando me despertar - Amor, acorde…

 

 

Ó, céus, eu devo estar louco…

 

-- Pare de brincar comigo… - implorei à minha mente. Lembranças, tudo bem, agora, alucinações…

 

-- Por que está dormindo?! Vamos embora! - novamente chacoalhado.

 

-- Mente filha da puta…

 

-- Jeon Jeongguk!

 

Merda.

 

-- Cala a boca, por favor! Eu não aguento mais! Vá embora!

 

 

Parou.

 

Finalme…

 

-- Eu não comprei duas passagens para Paris, paguei um hotel com suíte e pulei a merda dessa janela alta pra caralho para me mudar sozinho! Você vem comigo!

 

Tão real que nem parece uma…

 

uma…

 

Abro os olhos e quase caio da cama ao ver a silhueta trajada com um sobretudo preto, touca e óculos de grau.

 

Era ele.

 

Era o meu Tae…

 

-- Taehyung… - mal consegui me mexer, fora muita surpresa e muita informação para processar de uma vez.

 

Ele estava aqui, estava aqui comigo.

 

Estava vivo.

 

-- O que você está fazendo dormindo?! Nosso voo sai às oito, temos que ir para o aeroporto!

 

-- Eu… - me sentei e encostei minhas costas na cabeceira da cama. Meus olhos estavam marejando, mas pela primeira vez em três dias, eram lágrimas de felicidade e alívio.

 

Eu ainda tenho o meu futuro.

 

-- O que foi, meu amor? - ele se preocupa com a quantidade de lágrimas que banhavam o meu rosto, e aproxima sua mão de minha bochecha, visando secá-las.

 

Ao senti-lo me tocar, foi como se eu estivesse flutuando novamente, sensações que eu não conseguia mais reviver nesse tempo sozinho.

 

E eu corei, como sempre fiz consigo.

 

-- Eu te amo… - sussurrei e apoiei minha mão por cima da sua em meu rosto, com um sorriso verdadeiro ostentando em meus lábios - Eu pensei que tivesse te perdido pra sempre…

 

-- Mas eu te liguei ontem e te expliquei o que aconteceu. Você até me disse onde estava… - oh… - Sonambulando de novo, Jeon Jeongguk?

 

Rapidamente, por uma pequena fração de tempo, desviei meus olhos para o relógio ao meu lado.

 

Quatro e onze.

 

Ah…

 

-- Talvez… - respondo sem graça, passando a mão na nuca - Mas não importa agora. Você pode me explicar de novo, e eu prometo ouvir tudo o que você tem a dizer.

 

Um sorriso aberto aparece em seus lábios e suspiro, com o coração acelerado. Os dentes continuavam branquinhos, a boca continuava rosada e atrativa, e seus olhos ainda possuíam o mesmo brilho maravilhoso que sempre tiveram.

 

Tão, tão lindo…

 

E sem dizer mais nada, corto essa distância que pensei que nunca mais iria poder atravessar, que a vida impunha para todos e que só me impedia de amá-lo, e lhe beijo, com ternura, com saudades, com vontade.

 

Minhas mãos escorregaram para as suas costas conforme eu me posicionava para sentar sobre suas coxas macias e confortáveis. Seus braços rodeiam minha cintura, apertando meu corpo contra o seu, e levando a língua à minha boca, pedindo por um lugar dentro dela, onde cedo facilmente. Ele sempre teria seu lugar em mim, eu seria sua segunda casa.

 

Puxo seus cabelos para trás, guiando meus lábios um pouco mais para baixo, e mordo seu queixo, ouvindo-o suspirar embaixo de mim. Continuo o processo, agora chupando uma marca rosada em seu pescoço, e mais outra, roxa, em sua clavícula.

 

Ah, como eu sentia falta de ter o corpo dele só pra mim…

 

Suas coxas se flexionam e eu escorrego em direção à sua pélvis, sentando-me em cima de seu membro semi-desperto. Meu peito subia e descia numa respiração descompassada, e gemi para ele quando agora era a sua boca traçando pontos coloridos em mim.

 

Ele sempre foi um tanto possessivo. Sempre quis que o mundo soubesse que eu, Jeon Jeongguk, era seu e somente seu. Que os roxos e vermelhos em minha pele eram proporcionados pela sua boca, e que essa obra de arte  recebia a sua assinatura, e que não aceitaria plágios.

 

Na primeira vez que fizemos sexo foi no meu aniversário de 18 anos. Até esse dia, ele me disse que não atravessaria essa barreira, que me esperaria ter a idade necessária para consentir.

 

Se não fosse pela lei me dizendo que “não”, eu teria me entregado àquele homem logo aos 15 anos.

 

Kim Taehyung era o exemplo perfeito de pessoa romântica. Delicado, amoroso, fazia eu me sentir especial a cada toque seu, cada beijo e cada estocada, mesmo que violenta algumas vezes, ainda me dava um prazer descomunal.

 

Aquele foi o melhor presente de 18 anos que eu já havia recebido, e pude ter a oportunidade de entregar minha virgindade ao amor da minha vida.

 

Seus lábios se afastaram e ele me olhou profundamente nos olhos. Eu senti tanta falta deles…

 

-- Arrume suas coisas. - sussurrou para mim, e com esse simples gesto, eu sabia que não estava mais sozinho. - Nós vamos fugir juntos.

 

 


Notas Finais


TAEKOOK PORRA
HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Taehyung está vivo, está sm :3
Bom gent, n tenho mt o q falar aq agr a não ser para vcs aguardarem o último capítulo semana q vem :v
E quem quiser conhecer minhas outras fics, entrem no meu perfil kkkk
Comentem, favoritem, etc e talz
Obrigada por lerem até aq
Kissus de Nutella "3"


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