História The Truth In Your Lies - Together

Capítulo 4 - Together

E eu abandonei tudo sem olhar para trás.

Uma de minhas menores bolsas se encontrava acima de minha cabeça, no compartimento para pequenas bagagens, e meu corpo descansava no banco estofado acinzentado, enquanto meus olhos viam a paisagem do lugar que cresci do lado de dentro da pequena janela.

Eu sentia medo. Eu estava saindo do meu pequeno mundo para me aventurar nas ruas brilhantes e mágicas da tão envolvente Paris.

E provavelmente teria desistido dessa loucura, se não fosse a mão quente e macia de meu hyung entrelaçada à minha, me passando a confiança de que tudo daria certo, de que ele iria me proteger de tudo que pudesse me fazer mal.

-- Você está bem? - perguntou, apertando o pequeno toque. Assenti timidamente, encostando minha cabeça, no momento mais confusa do que nunca, em seu ombro e fechei meus olhos - Ainda dá tempo de desistir.

Sorri e mordi o lábio, afundando meu rosto no cheiro de amaciante lavanda de sua blusa.

-- Por que eu desistiria do meu futuro depois de sentir na pele como é ficar sozinho?

-- Eu já lhe expliquei: eu me atrasei para aquele voo. Quando cheguei no aeroporto, ele tinha partido há três minutos. Não tinha como eu morrer se eu não estava lá.

Observo seu polegar acariciar as costas da minha pálida mão e lambo os lábios.

-- Eu nunca fui tão grato por três minutos em toda a minha vida. - murmurei.

Durante todo o caminho de carro para a cidade vizinha, Taehyung me explicou tudo o que havia acontecido em Roma: a viagem estressante com a, agora, ex-mulher e ter que aguentar as ameaças de seu sogro, de seus pais e de terceiros que não tinham nada a ver com sua situação, mas que eram estranhamente compadecidos da mulher. Me detalhou sobre todo o processo de divórcio, desde a ida ao juiz até a assinatura dos papéis que mostravam que Kim Taehyung estava livre do casamento arranjado em que foi posto. Que estava livre para ficar com quem quisesse, ou melhor, para continuar ficando com aquele que amava.

Na ida para o aeroporto naquele dia, ele acabou pegando um trânsito terrível na avenida principal, e esse atraso teve também um pouco de dedo de sua ex, que ficou o enrolando no quarto em que o castanho estava hospedado.

Obrigado, Park Choa. Pelo menos a isso eu sou grato a você.

-- Não consigo pensar em uma vida sem você. - admito, em uma voz baixa e cansada por ter sido tirado da cama muito cedo - Simplesmente não dá…

-- Eu nunca vou te abandonar, guarde isso contigo. Eu sempre virei te buscar, não importa aonde eu for.

-- Eu te amo. - guio meus lábios à sua bochecha e deixo um selar delicado lá - Muito mesmo.

-- Eu também te amo. - ele sorri e passa os dedos, antes entrelaçados aos meus, por minha coxa, subindo e descendo com a mão - Descanse, eu te acordo quando chegarmos. Depois te levarei para conhecer todos aqueles lugares que víamos pela internet e sonhávamos em estar um dia, passear por entre os postes de luz decorados e nos beijar no alto da Torre Eiffel, com a vista mais bela, para findar o nosso amor do jeito que ele merece.

-- Você promete? - minhas pálpebras já começavam a pesar, enquanto eu sentia o avião balançar no lugar para correr pela pista e levantar voo.

Nós vamos viver o nosso amor longe daqui, desses olhos julgadores e das pessoas que insistiam em dizer-me “não”.

Mas eu podia. Kim Taehyung me mostrou todos os “sins” que eu nunca recebi, e agora eu tinha mais que a certeza de que eu podia fazer o que quisesse, e que os limites eram apenas obstáculos a serem superados.

-- Eu prometo.

Não tenho palavras o suficiente para descrever o que estou sentindo, o que estou vendo aqui, diante dos meus olhos, na - arrisco a dizer - cidade mais bela do mundo. As luzes, o cheiro doce dos perfumes caros, da tinta fresca nos quadros expostos pela rua (uma pequena exposição a céu aberto), do pão quentinho e fresco que saía aos montes das padarias e cafés espalhados pelo lugar…

Era tudo maravilhoso, mágico.

Meus olhos se enchiam de alegria ao contemplar cada detalhe da Cidade Luz, não deixando nada passar em branco. Paris poderia ser ainda mais bonita? Oh, sim, poderia…

Kim Taehyung deixava a paisagem simplesmente perfeita. Os cabelos castanhos voando com o vento, o grande casaco, agora, aberto, passeava por seus braços, se enchendo de ar, e o fazendo se assemelhar a um verdadeiro anjo.

Meu anjo…

-- O que quer fazer primeiro? Nossa, tem tantas coisas aqui, tantos lugares para conhecer… Quer ver a Torre Eiffel já? Ou o Arco do Triunfo? Oh, meu Deus, vamos para o Louvre! Tomara que não tenha muita fila, acha que se chegarmos cedo conseguiremos entrar? - sua voz esbanjava animação, ele estava tão feliz.

Era bonito de se ver…

-- Se continuarmos aqui, nunca iremos descobrir, certo? - meu sorriso foi espelhado em seu rosto, com aquele formato peculiar e radiante.

-- Oh, céus, acho que vou chorar… - ele admite tarde demais, já estava com lágrimas rolando pelos olhos. Abracei-o de lado, enquanto observávamos a tão misteriosa escultura em mármore de “Vênus de Milo”. A mão de Taehyung apertava a minha, como se ele estivesse prestes a entrar em colapso, e seus olhos não se desviavam nunca da obra - Olhe essa técnica… Como pode alguém, com tão poucos recursos pelo século em que foi feito, ter criado algo tão maravilhoso? Realmente, quando a pessoa tem o talento, nem mesmo a época em que nasceu pode impedi-la de fazer coisas magníficas…

Assim como ele observava acentuadamente a obra, eu o observava com os olhos marejados e as bochechas molhadas.

Deitei minha cabeça em seu ombro e descansei, finalmente sentindo a paz que há muito tempo eu queria ter.

Saímos do museu tarde da noite, quando faltava apenas cinco minutos para fechar. Continuamos andando pela rua, até estacionarmos numa aconchegante e graciosa cantina para jantarmos. Preciso dizer que a comida estava divina? Acho que não é necessário.

Enquanto voltávamos de nosso passeio para o hotel onde estávamos hospedados, algo me chamou a atenção e me fez sorrir largo, quase deixando minhas bochechas dormentes.

Era uma elevação de calçada, apenas de um lado.

Corri até lá, deixando Taehyung curioso sobre o que eu estava planejando. Subi sem apoio e comecei a andar, um pé seguido do outro, tomando cuidado para não cair.

Quando já estou quase na metade, sinto o toque quente que sempre acelerava meu coração de sua mão de encontro a minha, apoiando-me em minha caminhada.

-- Você gosta mesmo disso. - ele comenta, me segurando pela cintura para me ajudar a descer - Por quê?

-- Eu não sei… Acho que é porque é legal. - respondo, rindo sem graça - Brincadeira, existe sim um motivo.

-- E qual é?

Passo meu braço por debaixo de seu casaco, abraçando diretamente sua cintura e lhe digo, em tom pensativo.

-- Isso me faz sentir bem, sabe? Ter alguém para me segurar, me apoiar em tudo que faço… - meus cabelos são acariciados por seus dedos e suspiro - Você me estabiliza, e é por esse e muitos outros motivos que eu te amo, hyung.

Desvio meus olhos da rua para os seus semelhantes e engasgo de susto quando ele rouba um beijo meu, com as bochechas coradas.

-- Você é minha base, Jeongguk. Eu não teria feito nem metade das coisas que fiz em dois anos sem você. Eu provavelmente ainda estaria casado e infeliz, nunca teria conhecido o amor. - dessa vez, fora a minha vez de corar - Eu te amo.

Fito seus olhos por um longo tempo, agora não caminhando mais. A palma de sua mão escorrega por meu rosto, acariciando minha bochecha afavelmente, enquanto a minha só sabia tremer de nervosismo.

-- Eu sempre quis saber… - começo, deitando meu rosto de encontro aos seus afagos - O que passou pela sua cabeça quando me declarei para você no museu?

-- Sinceramente? - ele ergue a sobrancelha e eu assinto, curioso - Pensei que você quisesse acréscimos na matéria. - arregalo os olhos e ele só ri de minha reação - Eu pensei que você estivesse fazendo isso só para eu aumentar sua nota.

-- Céus, Taehyung…

-- Ah, qual é?! Você tinha 15 anos, era meio rebelde, e eu, seu professor de Artes, queria que eu pensasse o quê? - apenas nego com a cabeça, envergonhado demais para respondê-lo devidamente - Mas meu pensamento mudou durante a viagem de volta, sabe?

Encaro-o novamente, pedindo com o olhar para que ele continuasse.

-- Eu vi tristeza no seu olhar. Uma tristeza diferente de um fracasso, mais parecida com a de um coração partido. Eu já tive meu coração partido muitas vezes, e na época, eu me recordava bem deles, eram bem recentes… - sorrio sem humor, fitando o chão.

-- Você não tem ideia do quanto sua frase me machucou. Me senti uma criança perto de você…

-- Eu sinto muito. - seus dedos afastaram minha franja da testa, a colocando para trás, e logo depois, meu rosto fora levantado por dois de seus dedos só para eu poder fitá-lo profundamente - Eu acho que nunca te vi como alguém inferior a mim, muito pelo contrário, eu até te invejava de vez em quando… Sempre tão livre, leve e com sorrisos para dar e vender.

-- Eu sei que pode parecer clichê, mas você coloriu meu mundo, Tae. Me fez ver a vida de uma forma mais madura e sensata, mais feliz e com mais gosto. - curvo meu pescoço, aproximando nossos rostos - Obrigada por me fazer feliz todos os dias.

Ele não me responde com palavras, apenas quebra a distância que ainda existia entre nós e me beija, trazendo meu corpo para perto do seu, num abraço quente e aconchegante.

Meu corpo é jogado sobre os lençóis macios da cama de casal e arfo, sentindo as famosas borboletas no estômago de sempre só de pensar no que iríamos fazer, depois de mais de um mês separados.

Ele se desfaz do casaco, sapatos e meias e sobe na cama, ficando por cima de mim, já atacando meu pescoço com beijos e chupões que iriam colorir minha pele com os famosos tons de vermelho e roxo que eu tanto amava.

-- Tae… - sussurrei quando sua mão adentra minha blusa, arrastando as unhas pelo meu abdômen até chegar ao meu peito, torcendo um de meus mamilos - Ah…

Ele se afasta minimamente para descartar a peça de roupa que tanto lhe incomodava e volta com tudo, apertando minha cintura com força e mordendo uma marca em minha clavícula. Arqueio as costas e apoio minhas mãos em seus ombros, cravando minhas unhas e tirando um gemido arrastado e rouco dele.

-- Gukkie… - ele movimenta a pélvis coberta contra minha bunda, me fazendo sentir seu volume já evidente. Estremeço com o contato e puxo seus cabelos, aproximando nossas bocas para um beijo de tirar o fôlego. Não nos demoramos em selinhos, fomos direto para a parte que nos interessava. Minha língua fazia pressão contra a dele e explorava toda a sua boca com vontade, lhe arrancando vários arfares.

Kim Taehyung possui os melhores beijos do mundo, isso eu não posso negar.

Meu membro começa a endurecer e me remexo na cama. A calça jeans já estava me incomodando e, ao perceber isso, o castanho logo a retira de mim, me deixando apenas de roupa íntima. Ele faz o mesmo consigo e termina de se despir, me fazendo lamber os lábios com a visão de sua pele nua, tão bonita.

Me ergo um pouco da cama com ajuda dos braços, e o faço se sentar em minhas coxas, começando a distribuir marcas pelo pescoço acobreado e limpo. Ele joga a cabeça para trás, me dando mais acesso, e eu usufruo disso, pintando sua pele com as mesmas cores que anteriormente ele tinha pintado a minha.

-- Vem cá. - ele inverte nossas posições, fazendo-me ficar sentado em sua barriga e ele deitado na cama - Rebola pro seu hyung, vai…

Mordo o inferior e sinto ele apertar minha bunda com força, me incitando a mexer sobre ele. Começo a mover minha cintura levemente em círculos, experimentando o volume abaixo de mim, e vou aumentando gradativamente conforme nossos corpos já imploravam por mais. A sensação borbulhante em meu âmago já começava a se manifestar em minha voz, em forma de gemidos e frases desconexas. Ver o homem abaixo de mim com o rosto contorcido em prazer me fez ter vontade de rebolar ainda mais forte, pressionando-me contra ele de modo que o fizesse gritar e perder a sanidade de vez.

-- Jeon… - ele puxa um dos lados de minha cueca e o solta, fazendo um estalo e certo ardor reverberar - De quatro, bebê.

Ele se retira de baixo de mim e eu o obedeço, vendo ele se ajoelhar na minha frente e segurar meus cabelos com certa força. Olho para cima e vejo seus olhos me encararem divertido.

-- Você sabe o que eu quero, não sabe? - sua voz estava rouca e lotada de desejo - Então faça.

Assinto devagar, agora encarando sua peça íntima preta cobrindo o pênis que parecia querer pular para fora de tão duro. Rio fraco antes de aproximar minha boca dele e puxo a roupa para baixo, vendo a ereção dolorida e pulsante contra o meu rosto. Sem esperar mais, molhos os lábios e envolvo a glande rosada, chupando-a algumas vezes, antes de afundar contra o seu falo inteiro, o engolindo aos poucos. Arrasto meus dentes e língua nas veias tesas e inicio uma felação que o faz gritar e empurrar minha cabeça para chupá-lo mais rápido.

Tenho que apertar minhas pernas uma com a outra para saciar minha vontade de me masturbar com a sinfonia deliciosa do quarto que entrava por meus ouvidos, incluindo nossos gemidos e o som molhado e de engasgos meus. Tratei de arranhar aquelas coxas grossas, descontando meu próprio prazer naquilo, e fechando os olhos com força.

-- Está bom. - sou afastado por seus dedos intrometidos no meu cabelo e solto-o num estalo pornográfico - Sua vez.

Sou jogado na cama novamente e o tenho por cima de mim na altura de minhas coxas. Ele retira minha cueca e suspiro aliviado, segurando os lençóis. Minhas pernas são erguidas e apoiadas em seus ombros, me deixando corado agora por estar totalmente exposto. Ele sorri, desviando o olhar de baixo para os meus olhos diversas vezes, com um sorriso.

-- Você cresceu, Gukkie. Será que continua gostoso? - levo o antebraço ao rosto, escondendo minha feição envergonhada. Sinto algo molhado tocar minha fenda e lambê-la e entreabro os lábios, deixando escapar mais um gemido - Você ficou ainda melhor, como isso é possível?

-- N-Não fale essas coisas, TaeTae… - minha respiração entrava como se fosse fogo pelas minhas narinas e solto o oxigênio pela boca - P-Por favor…

-- Mas eu só estou falando a verdade… - ele responde e sinto mais uma fisgada na boca do estômago, remexendo-me contra o colchão - Você está tão sensível…

Fiquei um mês e meio sem você, esperava o quê?

Após sua frase, sua voz morre para a boca poder dar atenção ao meu falo rígido, o abrigando para iniciar o sexo oral que eu tanto sentia falta. Empurro o quadril já na primeira vez que sua boca afunda e continuo assim, me segurando ao máximo para não gozar rápido demais. Sua língua passeava por mim de maneira habilidosa, sabendo exatamente como me dar prazer e me segurar firmemente.

-- Você é tão lindo… - encaro-o chupando os próprios dedos agora para poder me preparar - Estou animado.

-- V-Vai logo, Tae… E-Eu não vou durar muito… - minhas mãos se coçavam para se manter acima da minha cabeça e não levá-las ao meu membro para me aliviar. Seu indicador úmido circula minha entrada que já se contraía em expectativa e, aos poucos, vai me penetrando com ele. Arregalo os olhos e não consigo segurar um gemido alto, que escapa de mim de maneira arrastada e longa.

-- Está bem apertadinho… - ele começa a mexer o dedo dentro de mim, até eu pedir para que ele aumente, quando eu já havia me acostumado, e mais dois dedos se intrometem, ajudando na preparação.

Seus dentes buscam meu lábio inferior e desço minhas pernas para a sua cintura, as instalando lá para que ele me penetrasse, finalmente, com seu membro. Suas duas mãos se apoiam ao lado da minha cabeça e eu inclino meu rosto para perto do seu para beijá-lo, ignorando a dor que crescia cada vez mais a cada centímetro que entrava em mim.

-- Você é tão quente… - ele sussurra entre o beijo e logo volta a me beijar, explorando minha boca com sua língua e fazendo-me sentir meu próprio gosto. Espalmo minhas mãos em suas costas largas e sorrio, subindo e descendo meus toques.

-- Pode se mexer. - peço, com os lábios inchados e dormentes. Ele inicia os movimentos, calmamente, até eu me acostumar e a dor quase que insuportável se transformar em um prazer descomunal, evidente pelo fato de eu não conseguir calar minha boca e muito menos meus pensamentos sobre como era gostoso tê-lo dentro de mim desse jeito. Sua cabeça se esconde entre a curvatura do meu pescoço e ele começa a sussurrar indecências ao pé do meu ouvido e morder meu lóbulo.

Meus olhos desviam do teto para a grande janela que havia no quarto e consigo ter a visão da bela Paris e da tão majestosa Torre Eiffel de longe, brilhante, reluzindo por toda a cidade.

Aqui é exatamente onde eu deveria estar.

-- Taehy… - contorço os dedos do pé e arrasto a voz quando minha próstata é atingida em cheio, tendo a mesma reação sua. Ele aumenta a velocidade das estocadas e devo dizer aqui para quem quiser ouvir que ter um Kim Taehyung gemendo no seu ouvido e dizendo o quanto você é gostoso é extremamente excitante.

Sem conseguir segurar mais, sacio minha vontade de me masturbar, levando a mão direita ao meu falo já gotejante e vou direto com rapidez, enquanto Taehyung, também quase chegando ao ápice, ainda estava durando em cima de mim.

Ele ergue o rosto para encarar o meu e, dessa vez, não tenho vergonha de me mostrar totalmente entregue a ele. Meus olhos estavam semicerrados e meu lábio estava preso entre meus dentes, contendo meus gemidos ao máximo, o que era uma missão impossível. Seus cabelos estavam úmidos e ele os joga para trás com uma mão sensualmente.

-- Você quer mais forte? - eu estava tão entorpecido que apenas fiz gemer - Então senta no seu hyung.

Quase entrei em lágrimas quando ele sai de mim de uma vez, sentando-se sobre o travesseiro da cama e encostando as costas na cabeceira. Me arrasto até ele, quase sem forças, e consigo me sentar, já começando a me penetrar novamente com seu membro. Minha próstata é golpeada de novo e me apoio nos joelhos, sendo ajudado por suas mãos em minha cintura, e começo a descer com força e rápido, já sentindo meu limite bem próximo.

-- A-ah… - meu corpo começa a esquentar e fecho os olhos, esperando meu ápice chegar, o que não demora muito. Um jato de gozo começa a respingar em abundância em cima do abdômen do castanho e contraio me entrada novamente, pedindo-lhe mudamente para vir também.

Ele geme alto e aperta minha bunda, gozando dentro de mim. Seu líquido escorria para fora e melecava a área onde caía, mas não nos importamos com isso.

 Nós havíamos feito amor novamente, e isso era a única coisa relevante no momento.

Nós provavelmente passaríamos o resto de nossas vidas fugindo de tudo e de todos que nos julgam por qualquer motivo, seja inveja até o próprio nojo. Mas se estivéssemos juntos, nada poderia nos parar e quebrar esse sentimento tão verdadeiro presente em nossos corações.

Nem mesmo a própria morte.

-- Obrigado por existir, TaeTae...

-- Eu que lhe agradeço por ter aparecido na minha vida, Gukkie.

-FIM-