História The Twin Sister 2.0 - Norminah - (Cap 01) Um novo começo

Eu estava aqui pensando, durante minha noite de autógrafos, o quanto minha vida havia mudado de repente.

Em um ano eu havia largado meu emprego e arriscado minha carreira como escritora, e eu havia conseguido. Meu livro The twin sister estava no topo dos mais vendidos do new York times. Minha melhor amiga, e fiel escudeira, Ashlee havia largado o emprego de minha secretaria e virado minha agente, novamente ela era minha babá. Ela estava namorando, e serio com seu vizinho Tobias, e eram um casal maravilho.

Meu amigo Alan e minha outra secretaria, Karen, estavam noivos, sim, noivos em um ano, afinal, ela estava grávida, isso mesmo, gravida! Eles haviam juntado suas trouxinhas e começando a vida de casados. E advinha só quem seria a madrinha de casamento & madrinha do bebe?! Isso mesmo, eu Dinah Jane Hansen. Eles eram duas pessoas completamente diferentes, mas que se encaixavam perfeitamente. Karen estava cuidando da parte burocrática da minha vida, agora como pessoa publica, junto com Ashlee, uma coisa que, conforme o tempo, elas acabaram descobrindo que conseguem trabalhar em perfeita harmonia, para meu alivio e alegria.

E agora vocês me perguntam: E Normani?

Bem, a morena estava um pouco a minha frente, enquanto eu atendia um de meus fãs, com um livro pronto para um autógrafo, a morena andava para lá e para cá enquanto estava no telefone falando com alguém, provavelmente alguém de sua empresa. A mesma havia montado uma sede em Chicago, que segundo ela, era para ficar de olho na irmã e nesse novo namorado, oque convenhamos, não tem explicação nenhuma, afinal, Ashlee já era adulta, e ela sabia muito bem cuidar de si mesma. Depois de muito persuadir Normani, consegui que ela me contasse o porque resolveu se mudar para cá.

-Tá, okay Dinah, esta bem, eu falo... eu já não aguentava mais ter de pegar um voo todo mês para vir ver você, ou então você depender de alguma folga para nos encontrarmos...estávamos gastando muito dinheiro, perdíamos tempo dentro do avião onde podíamos simplesmente estar na cama fazendo algo produtivo, então surgiu essa oportunidade e eu pensei: ora porque não, eu não vou perder dinheiro, pelo contrario, posso receber mais e então poderei ficar de olho em Ashlee e em seu namoradinho e ficarei mais perto de Dinah, economizando horas de voos....pronto foi isso, juntei o útil ao agradável, e assim todos nos estamos felizes!

 E foi assim que ela me confessou, e não para a irmã, o porque de se mudar para Chicago.

A morena desliga seu telefone e olha para frente, captura meu olhar no seu e eu sorrio, fazendo a morena sorrir e levantar a sobrancelha.

Termino de atender a alguns fãs e logo a noite de autógrafos acaba.

-nossa, minha mão esta doendo- mexo ela um pouco, Normani se aproxima de mim e olha os movimentos de abre e fecha que faço para minha mão parar de doer um pouco

-espero que essa dor não atrapalhe nossa noite de hoje- ela sussurra, seguida de uma piscadela antes de sua irmã chegar perto de nos duas

-bom o evento acabou por hoje, já estamos liberadas, mas o dono da livraria quer dar uma palavrinha com você Dinah- Ashlee fala enquanto arruma sua bolsa nos ombros.

-ta legal, eu vou lá falar com ele...vocês vão me esperar para jantar não é?- pergunto verificando a hora em meu telefone

-Tobias precisa passar na casa da mãe dele e quer que eu vá junto, disse que ela fez uma lasanha que é receita de família e está louca para que eu experimente- ela fala arrumando o óculos- e eu estou nervosa, sempre fico nervosa quando vou a casa da mãe dele.- ela fala suspirando

-Ash...vai dar tudo certo, relaxa, você é incrível, e você sabe muito bem que a mãe dele adora você-  Normani a abraça de lado

-você sabe muito bem que oque ela disse é verdade-concordo com normani e recebo um sorriso de agradecimento de Ashlee

-okay, então vocês duas vão jantar- ela nos olha tentando conter um sorriso- enquanto eu vou jantar com a sogra- ela solta uma risada nervosa ao lembrar da parte sogra

-isso, pode ir indo se quiser, vou conversar com o dono da livraria e a Normani me espera- sorrio para Ashlee que logo me abraça

-obrigada Dinah...e boa noite- ela se vira para a irmã e abraça a mesma- juízo vocês duas- ela nos olha sorrindo e se afastando

-sabe que nós não somos adolescentes, né maps?- normani fala revirando os olhos, causando uma risada da irmã enquanto ela ainda esta por perto. Eu a observo e seus olhos se conectam com os meus- que foi?- ela pergunta arqueando uma sobrancelha

-nada- balanço a cabeça e sinto uma mão pesada pousar em meu ombro, fazendo com que me virasse

-Dinah Jane Hansen- o homem de cabelos grisalhos estica sua mão para que eu o cumprimente- é um prazer tê-la em minha loja- ele fala com um sorriso, supostamente, galanteador nos lábios- me chamo Simon Cowell- ele beija minha mão com delicadeza

- muito prazer senhor Cowell- retibuo o sorriso, não tão caloroso quanto o dele, afinal ele mais olha meu decote do que outra coisa. Ele começa a falar varias coisa, tais delas que entram por um ouvido e saem pelo outro. Seus olhos não saem do meu corpo, ora ou outra ele se aproxima falando e tocando em meu braço, eu odeio pessoas que falam tocando, isso faz com que discretamente eu de um passo para tras, mas ele logo da um para frente.

-com licença-Normani apoia a mão na base da minha coluna que esta exposta devido ao vestido ser aberto atrás- desculpa interromper, mas meu bem, nosso jantar esta reservado, não podemos chegar atrasadas- ela me puxa com delicadeza para perto de seu corpo e eu tento transmitir o máximo que posso, com o olhar, um obrigada para ela.

-sim, já estamos indo- me viro para o dono da livraria- Senhor Cowell...

-pode me chamar de simon- ele sorri me interrompendo, e seus olhos de águia logo vão para Normani, oque faz com que um formigamento suba pelo meu pescoço

-Simon...eu preciso ir...minha namorada- ele me olha surpreso- e eu temos um compromisso agora

-sim senhoritas, aqui Dinah, meu cartão caso precise de algo- ele me entrega um cartão bem feito e eu sorrio o mais amigável possível

-muito obrigada, pode deixar que eu o procuro- agradeço apertando sua mão logo em seguida.

-boa noite, senhoritas- ele aperta minha mão e de Normani, que balbucia um boa noite educado para ele.

A morena me conduz para fora da livraria e caminhamos lado a lado até o elevador, que irá até a garagem.

-namorada é?- ela me pergunta sorrindo quando as portas se fecham e percebe que estamos sozinhas

-como se você não usasse essa desculpa quando alguém esta em cima de você e eu estou perto- eu dou de ombros e olho meu reflexo no espelho do elevador.

-eu uso mesmo...- ela da de ombros – mas aquele cara era nojento, você viu o jeito que ele estava olhando para você? Ele precisa de aulas de educação...- ela balança a cabeça enquanto olha o painel que indica os andares

-como se você não olhasse meu decote também- rio e ela logo me acompanha- mas sim, você tem razão, ele parecia que me olhava como se eu fosse um pedaço de carne- franzo o rosto fazendo Normani rir

-preciso dizer que essa carne é de primeira- ela fala perto de meu ouvido, me fazendo arrepiar

Chegamos no estacionamento e saímos rapidamente do elevador, indo em direção ao carro da Loira. Sim, eu havia vindo com ela, afinal, já tínhamos planos para a noite.

Ela destravou o carro e eu entrei no lado do carona. Quando fechamos ambas as portas, Normani olhou para mim e sustentamos o olhar uma da outra.

-oque foi?- minha vez de repetir a mesma pergunta que a morena havia feito mais tarde

-você está linda hoje- ela afasta uma mexa que teimava em ficar sobre meu rosto.

Eu sorrio e aproximo meu rosto do dela, lhe dando um selinho leve, afinal estamos as duas de batons vermelhos.

-são seus olhos, baby- respondo a fazendo sorrir

-melhor irmos, antes que eu ataque sua boca aqui mesmo e vamos jantar com os batons totalmente borrados- ela liga o carro e da partida saindo da vaga.

-sabe muito bem que por mim você faria isso, não é mesmo?- sorrio colocando o cinto de segurança

-sim eu sei, mas eu tenho um presente para você- ela sorri enquanto olha o transito a sua frente

-que é?- pergunto curiosa

-não vou falar, sabe disso- ela sorri mais ainda

-então porque fala que tem algo para mim? Sabe que eu vou ficar curiosa- cruzo os braços, virando o rosto para olhar pela janela

-eu sei, e isso é divertido- ela solta uma risadinha fazendo com que eu vire os olhos-  espero que você não tenha revirado os olhos para mim, Hansen.- ela pronuncia meu nome daquele jeito roco que ela sabe que faz com que eu me arrepie toda.

A noite será longa, e eu mal posso esperar.