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História The Twin Sister 2.0 - Norminah - (Cap 32) Traída


Escrita por: wtfuckDaddy

Capítulo 34 - (Cap 32) Traída


Dinah Jane.

Acordei essa manhã e, como a maioria das vezes, sozinha pois Normani já havia saído para trabalhar. Pego o travesseiro em que a negra dormiu e o abraço sentindo o cheiro maravilhoso que estava ali, sorrio lembrando de nossa noite, de como nos entregamos apaixonadamente uma para outra. Sou desperta de minhas lembranças e reviro os olhos ao ouvir o celular tocar freneticamente em cima da mesinha de cabeceira, pego o mesmo desbloqueando a tela, contendo várias mensagens de Ashlee. Leio uma das seis mensagens:

" Dinah Jane Hansen... espero que se lembre do seu compromisso essa manhã e que já esteja a caminho de seu escritório , pois faz exatamente duas horas e quarenta e cinco minutos que estou lhe esperando!!! " - quando leio isso me xingo por ter esquecido, olho as horas 10:45 e dou um pulo da cama. Merda dormi demais. Hoje não iria trabalhar na revista, iria para o meu escritório decidir como seria a festa de lançamento do meu segundo livro, então pedi para que Shay me enviasse, por e-mail, o assunto da próxima matéria para a revista VOGUE, queria evitar vê-la pelo menos hoje e evitar qualquer tipo de discussão com Normani.

...

Já estava a caminho do escritório, diria com tanta pressa que com certeza levaria algumas multas por excesso de velocidade. Entro no estacionamento a todo vapor, estaciono o carro na minha vaga, pego minha bolsa e algumas pastas com documentos, saio do carro batendo a porta, com uma certa força. Vou até o elevador e encontro o mesmo ocupado e sem tempo para esperar subo as escadas me xingando por ter dormido tanto.

 

Ashlee deveria estar uma fera comigo e com razão. Antes de encarar a mesma, passo as mãos em meus cabelos, respiro fundo e ando até a mesa da negra, que digitava em seu Notebook. Assim que a mesma houve o barulho do meu salto contra o piso, levanta seu olhar, por cima do óculos de grau, e me encara, como se eu não existisse, voltando sua atenção para o seu trabalho. Com cuidado, coloco minhas coisas sobre sua mesa e falo em um tom baixo:

- Ashlee, me perdoe pelo meu atraso - quando digo isso a negra se levanta, inclina seu corpo sobre a mesa de um modo que seus olhos ficassem colados aos meus ela esbraveja

- Atraso? tem coragem de chamar isso de atraso?- engulo seco, abrindo a boca várias vezes, tentando encontrar as palavras. Quando ia responder, ela me interrompe- Tem noção de quantas horas estou lhe esperando? Você tinha uma reunião pela manhã senhorita Hansen - envergonhada lhe respondo

-  Novamente, peço que me perdoe acabei dormindo demais perdi completamente a noção da hora - Ashlee me encarou séria, tira seus óculos e olha em direção ao meu pequeno decote, que deixava a mostra um pouco do meu busto nada muito vulgar. Eu olho e sinto meu rosto queimar por tamanha vergonha, devido a presa não tinha notado a marca, enorme, que Normani havia deixado ali, marca essa que estava exposta e bem evidente. Ashlee volta novamente seu olhar em direção aos meus olhos e diz:

- Um belo argumento esse seu - ela diz com uma ironia cortante, e eu entendo ela perfeitamente.

- Ashlee, prometo que isso não vai voltar a se repetir.

- Sua sorte é que tenho cópias de todos os documentos que usaríamos essa manhã na reunião e deu tudo certo, e metade de suas obrigações que deveriam ser resolvida pela mesma, Hansen, já foram resolvidas - olho para minha amiga com uma vontade imensa de dar risada, Ashlee parecia uma Mãe dando bronca em seu filho por ter feito uma travessura. Sorrio para negra e digo:

- A minha sorte é que tenho um anjo em minha vida, que cuida e zela por mim e principalmente que me ama - a negra revira os olhos mas deixa escapar um sorrisinho, dou a volta na mesa e a abraço, beijo sua testa e a negra protesta:

- Credo Dinah...você me sujou de batom - solto uma gargalhada e começo a fazer cócegas em Ashlee que protestava para eu soltá-la

- Dinah...por favor...pare!!!

- Só vou parar se disser que me perdoa - minha amiga me olha e não se contendo solta uma gargalhada

- É tem como ficar brava com você Dinah? - sorrio e a abraço, sem dúvidas Ashlee Kordei era a melhor amiga que alguém poderia ter. Eu sabia que com ela eu poderia contar​. Me separo da negra que agradece, ela pega algumas anotações em sua mesa e lendo atentamente diz:

- Dinah, pela manhã chegou um buquê de flores para você, que já estão em sua sala, em sua mesa, estão todas as correspondências…


- Obrigado Ashlee – a negra apenas assente, pego minhas coisas, ando em direção minha sala e antes de entrar olho mais uma vez para Ashlee, jogando um beijo no ar, a negra vendo isso sorri.


...


Assim que entro em minha sala vejo um lindo buque de lindas Tulipas vermelhas, deixo minhas coisas em cima de uma das cadeiras e pego o cartão que está entre o meio das flores:

“ Tulipas vermelhas são flores de amor verdadeiro, amor perfeito, amor irresistível o amor eterno...essas flores me fizeram com que lembrasse da cor de sua lingerie noite passada, Hansen...pensando em você todo momento.”


Sorrio feito uma boba, como adorava quando me pegava de surpresa e me deixava desse jeito, o jeito que somente ela sabia fazer. Dou a volta em minha mesa, me sentando em minha cadeira ainda com um sorriso de rasgar o rosto. Começo a ver cada uma das correspondências, por último fica um envelope branco. Acho estranho, não tinha absolutamente nada escrito nele, e confesso que fiquei um pouco insegura, isso me fez lembrar a última vez em que recebi uma correspondência assim. Encaro o envelope ,ficando na dúvida se abria ou não. Logo minha curiosidade vence e decido abrir, quando vejo o conteúdo, sinto um perfeito nó em minha garganta, meu coração acelerava em desespero e logo sinto as lágrimas escorrendo por meu rosto.

Não sabia se eram de ódio ou de decepção.

 

Como ela podia fazer isso comigo? E eu o tempo todo me culpando por causa de um beijo, um beijo que não teve sentimento algum.
Dentro do envelope havia três fotos, apenas três míseras fotos, que acabaram comigo, me fazendo sentir um verdadeiro nada.

 

Em uma das fotos Normani estava segurando a mão de Zendaya em seu sexo, na outra Zendaya tocava Normani e a mesma parecia estar adorando pois sua cabeça estava para trás apoiada no ombro de Zendaya, e na ultima foto, Zendaya provavelmente estava masturbando Normani, que estava com a boca aberta, deixando sair um gemido.

 

Olhar para isso era doloroso demais. Sinto uma fúria tão grande dentro mim que levanto de onde estou e jogo todas as coisas de minha mesa para longe. Olho para o lindo buque de Tulipas vermelhas e o destruo pétala por pétala descontando toda minha raiva, mágoa, angústia e o pior decepção, choro em um desespero anormal. Isso não podia estar acontecendo...


...Normani vai me pagar, isso não vai ficar assim...
 jogo o vaso, sem flor alguma ,a parede, ao lado da porta, momentos antes de Ashlee adentrar assustada em minha sala;


Ela olha em volta e diz:

- Dinah do céu...o que houve aqui? – ela diz isso boquiaberta, minha sala estava um verdadeiro caos, folhas e documentos pelo chão, pétalas de flores por todos os lados, junto com a terra que se espalhava pela parede e no chão. Olho para minha amiga sem falar nada, as lágrimas me consumiam cada vez mais, saiam soluços e eu não conseguia falar, eu so sabia que doía, doía muito.  Ashlee caminha até mim, se abaixa a minha frente, afinal eu estava caída no chão, com as mãos tampando a boca, de onde saiam soluços frenéticos, eu estava desolada. Ela pega meu rosto entre suas mãos e pergunta:

- Minha querida o que houve com você? – não consigo falar absolutamente nada, puxo o envelope com as fotos, que estavam ao meu lado no chão, entrego para Ashlee as fotos - Mais que merda é essa? – a negra olhava para as fotos com uma indignação e total repúdio, nunca a vi olhar assim para a própria irmã. Ouço grunhir baixo mais com uma raiva dentro de si- Normani vai me ouvir, e não vai ser pouco.-


A negra se vira para sair eu a seguro pelo braço e digo ainda chorando:

- Não! Quem vai resolver isso sou eu.

- Mas Dinah... – a interrompo e desse vez, me levanto do chão e digo firme:

- Nem mas, nem meio mas Ashlee, eu que vou resolver isso, do meu jeito – digo isso e logo passo as mãos em meus rosto. Pego minha bolsa, pego as fotos das mãos de Ashlee ponho novamente dentro do envelope, coloco em minha bolsa e saio em passos firmes sem olhar para trás.

...

Estava com o carro parado em frente à empresa de Normani, já havia retocado minha maquiagem, que havia ficado destruída depois de meu surto no escritório, pensava exatamente no que fazer, minha mente queimava junto com minha raiva. Pego minha bolsa e saio do carro travando o mesmo, entro na empresa. Caminho firmemente e nem olho para os lados, pego o elevador e subo até o andar em que a negra estava 13° andar na sala de conferencias. Assim que chego no andar, pergunto para a secretaria se a mesma estava em reunião, ela diz que não, havia acabado de terminar uma vídeo conferencia, mas continuava na sala. Sorrio e falo para pobre moça que não precisaria anunciar minha chegada pois iria fazer uma surpresa, e que surpresa...


Entrei na sala sem bater, e logo vi a negra sentada, concentrada no que estava fazendo. Como sempre estava linda, cabelos soltos, uma saia preta, que por estar sentada não dava para ver, mas eu tinha certeza do quanto estava justa em seu corpo, uma camisa azul marinho, com um decote generoso, o Blazer estava pendurado nas costas da cadeira em que estava. Por baixo da grande mesa de mármore escura, via suas lindas pernas cruzadas e seu sapato de salto. A negra lia os papéis sem desviar seu olhar. Me aproximo em passos lentos e logo a negra percebe minha presença e sorri amplamente ao levantar seus olhos e se deparar com a minha presença, com muito custo retribuo o sorriso. Paro ao lado da cadeira da negra que ainda estava sentada, mas se vira de frente para mim, ela morde os lábios e diz:

- Que visita maravilhosa – apenas a observava atentamente, aquelas imagens dela e Zendaya me corroiam a mente. A olho nos olhos e faço uma leve carícia pelo seu cabelo, que tanto adorava. Passo os dedos por seu rosto, até tocar seus lábios com as pontas dos dedos. A negra suspira, fechando os olhos, apreciando meu toque. Por um momento minha vontade foi de beija-la loucamente e sentir a sensação mais do que  maravilhosa de seus lábios colados nos meus, mas eu tinha que me manter forte.

 

Pego a negra de surpresa quando a puxo para que fique próximo a mim, ela sorri tenta me beijar eu desvio


- Hansen...está me provocando? – seguro seu queixo firme e digo:

- Não é disso que você gosta Kordei? Ser provocada e se deixar levar?

Novamente a negra tenta me beijar e não permito. Tomei a camisa da mulher em minhas mãos e abri de uma vez só, a respiração da mesma se acelera. Deslizo minhas mãos por sua barriga, e a acariciando de leve e logo tomando  seus seios fartos em minhas mãos. Puxei a negra para que ficasse com seu corpo colado ao meu e sussurro em seu ouvido:

- você é uma safada que gosta de provocar não é mesmo? – a negra ofegava colando seu corpo ainda mais sobre o meu- Me responde Kordei?

- Sim...sim... – sorrio ela estava excitada, podia sentir isso, sua respiração ofegante demais.

Olhando a negra nos olhos, deslizei minhas mãos por sua cintura, seu quadril, coxas até a barra da saia. A cada toque, Normani ofegava.  Alcancei o topo de sua calcinha e deslizei meus dedos até tocar seu clitóris por cima do fino tecido, a negra gemeu baixo, mordendo os lábios eu a observava atentamente suas reações, me segurando ao máximo para não me deixar levar.

- Você está tão molhada Kordei, uma delícia...pronta para ser fodida – a negra abre os olhos, passa a ponta de sua língua em seus lábios e tenta me beijar novamente, mas rapidamente desvio, eu não podia perder o controle e se ela me beijasse, era isso que iria acontecer, eu iria ceder facilmente.

 

Acariciava seu clitóris devagar, e de verdade estava uma delícia, ela gemia um pouco mais alto a cada mudança de ritmo que eu fazia com meus dedos.

- Oh...Dinah por...por favor...

- Vai gozar só com esse carinho Kordei? – com uma das mãos segurei firme em sua cintura enquanto a outra acariciava sua buceta, ela gemia jogando a cabeça para trás. Afasto para o lado a fina calcinha e penetro um dedo em sua buceta encharcada, ela se agarrou em meus ombros e eu fodia sua buceta devagar, a torturando.

Quando senti que estava prestes a gozar tirei o dedo a fazendo protestar, mas não os deixando longe de seu clitóris.

- Não....não Di...Dinah

- Peça para eu te fazer gozar Kordei – a negra sussurrou sem fôlego...

- Por...favor, me come, Dinah– sorrio e sem demorar muito levanto sua saia e, com a raiva que estava dentro de mim, rasguei sua calcinha com fúria. Peguei a mulher firme, pela cintura, e a imprensei na grande janela de vidro, que tinha na sala, logo ao nosso lado, com a vista de toda a cidade.

- Safada...adora se exibir, não é mesmo? Chicago toda pode olhar para cima e ver você assim sendo fodida – digo isso e a negra estava adorando, gemendo loucamente em meus braços. - Ninguém nunca te fudeu como eu, ninguém nunca atolou os dedos em sua buceta como eu, ou então te fez gemer loucamente assim. Ninguém jamais te desejou como eu, nem mesmo Zendaya, não é mesmo? – digo isso e a negra me olha nos olhos, completamente alerta a todas minhas palavras e meus movimentos.  Eu a encaro e passo a língua de leve em seus lábios.

Me abaixei pela grande janela e o sexo da negra me encarava completamente sedento por mim. Minha boca salivou, passei a ponta da minha língua devagar por toda sua buceta, aproveitando seu gosto delicioso. Suguei com força seu montinho de nervos, fazendo Normani soltar um gemido profundo. Olhei para cima e a mesma estava com os olhos fechados e mordia os lábios com força. Forcei minha língua em sua entrada deliciosa...MEU DEUS ESSA MULHER ERA GOSTOSA DEMAIS EU TINHA QUE ME CONTROLAR...

Então me levantei, me arrumando, me afastei da negra. Sem que ela me tocasse seria mais fácil. A mulher me olhou sem entender nada.

- Dinah, o que houve? – Ela arruma sua roupa, abaixando sua saia, pega sua calcinha destruída, que estava caída no chão, e com a camisa ainda Berta ela se aproxima de mim. Eu a encaro com uma frieza e digo olhando em seus olhos:

- É assim que pessoas como você merecem ser tratadas, senhorita Kordei... – a mulher me olhava sem entender absolutamente nada, seu olhos estavam semicerrados


- Dinah, pelo amor de Deus, o que houve? – sorrio, pegando o envelope de dentro da minha bolsa e jogo em cima da grande mesa de mármore. Começo a sair em passos firmes, sem olhar para trás e desejando que a mesma não esteja me seguindo.

 

Quando a porta do elevador esta se fechando, vejo a morena correr até mim gritando meu nome, então, com um sorriso enorme eu levanto meu dedo do meio para a morena, no exato momento em que a porta se fecha.
...


Sem paciência, e respirando pesadamente, saio daquele lugar com o coração apertado. Quando ando, a passos rápidos, até meu carro, vejo Ashlee parada ao seu lado.

- Você não olha suas mensagens – Ashlee solta, faço menção de contestar mas Ashlee acrescenta - Me diz o que aconteceu? Oque você fez? Oque ela disse? – meus olhos logo se enchem de lágrimas ela me abraça rapidamente- Que tal irmos tomar um café – nego com a cabeça, não conseguiria comer nada e também, havia atrasado a manha toda.


- Não podemos Ashlee, temos muito trabalho.

- O trabalho que se dane, você é dona daquele lugar, você é a chefe, quero ver te demitirem por chegar tarde – apenas sorrio. Ashlee era maravilhosa. Entramos em meu carro, dei marcha ré e seguimos para a cafeteria, graças a Deus Normani não havia corrido até o estacionamento, atrás de mim. Fomos para a cafeteria mais distante e menos conhecida, não queria que ninguém me visse assim.

Dez minutos depois estaciono, saímos do carro e caminhamos até o terraço coberto que havia na cafeteira, logo um garçom vem nos atender, pedimos dois cafés e uma jarra de água bem gelada, por conta do calor...

- Agora me conta Dinah o que está acontecendo? – Ashlee me pergunta olhando em meus olhos.

A pergunta me faz desmoronar e conto tudo o que estava acontecendo entre mim e Normani, as brigas constantes, Shay, Zendaya, tudo. Eu chorava feito uma criança, estava me sentindo a pior pessoa por ter feito aquilo com Normani, mas eu precisava, simplesmente precisava.  Ashlee me ouvia atentamente e quando vou parando de chorar ela diz:

- Eu realmente lamento por tudo, sei a irmã que tenho e não acho certo isso.

- Ashlee, as vezes não aguento Normani, Shay e agora Zendaya. Eu amo Normani, mais que qualquer coisa, mas agora, adoraria manda-la para bem longe por ser tão imbecil – Ashlee balança a cabeça, ela também conhecia a irmã que tinha e sabia muito bem dos seus defeitos e qualidades.

- Quanto a Shay – Ashlee diz- Deve ser horrível amar alguém é não ser correspondida.

- Ela é o menor dos meus problemas, estou tão chateada com Normani.


- Dinah, Mani te ama.

- Eu não sei Ashlee, depois daquelas fotos, eu não sei de nada em relação a sua irmã.

Logo o garçom aproxima trazendo nossos pedidos, nesse momento meu celular começa a tocar, mostro o visor para minha amiga, era Normani.

- Atende, ela deve estar preocupada – diz Ashlee.

- Oi – atendo mesmo sem vontade

- Onde você está? Liguei para seu escritório, nada. Liguei para sua casa, ninguém atendeu. Posso saber onde raios você se enfiou Dinah? – Normani dizia tudo com uma exigência na voz, como se eu fosse obrigada a dizer onde estava.

 

-Já acabou?- pergunto revirando os olhos

 

- onde você esta Dinah?- ela fala impaciente e autoritária, me deixando ainda mais irritada, eu acabo soltando

 

-vai se fuder, Normani- pego o celular e afundo na jarra de água, fazendo Ashlee me olhar incrédula e achando graça

- O que você fez? – sorrio e prendo o cabelo em um rabo de cavalo.

- Matei o celular para não matar Normani.- dou de ombros

- Caramba Dinah, era um iPhone 7! – Ashlee solta isso, assim do nada e logo começamos a gargalhar- Ela deve está desesperada, não tem como localizar você agora.

- Foda-se!!! Não estou com um pingo de vontade de falar com ela.

Eu e Ashlee nos distraíamos conversando em meio as risadas, era sempre maravilhoso estar com ela, sua companhia era ótima. Somos atrapalhadas por seu  celular tocando. Ela olha um pouco apreensiva para mim e fala mostrando a tela do objeto.

- Temos um probleminha- olho para a tela, era Normani ligando, reviro os olhos pego o celular e atendo:

- O que você quer? – do outro lado da linha eu podia ouvir sua respiração pesada como se estivesse furiosa, mas ao mesmo tempo aliviada em ouvir minha voz


- DINAH...onde você está? – seu tom era autoritário e com raiva. Afastando o celular do meu ouvido olho para Ashlee e falo:

- Se você não tirar esse bendito celular da minha frente agora ele vai seguir o mesmo caminho que o meu – minha amiga arregala os olhos e fala tomando o celular de minhas mãos:

- Nem pense nisso Dinah. – eu sorrio pelo desespero de minha amiga, ela com toda sua paciência começa a conversar com a irmã:

- Mani...Mani...Dinah está comigo...Não...Não.. escuta...Ela não quer falar com você...Acho...que...NORMANI PORRA? QUER SE ACALMAR?! – olho para Ashlee que já estava perdendo toda sua paciência e com autoridade ela esbraveja ao telefone:

- VOCÊ PASSOU DE TODOS OS LIMITES E VOCÊ SABE DISSO. SE PERMITIR A UM ABSURDO DESSES? JÁ HAVÍAMOS CONVERSADO TANTO SOBRE ISSO E VOCÊ NÃO APRENDE, COMO PODE SER TÃO BURRA?! CALA A BOCA QUE EU TO FALANDO COM VOCÊ! – pego o celular das mãos de Ashlee, sorrindo, digo para Normani:

- Escuta aqui, Normani, você está cheia de trabalho, porque não continua trabalhando e nos deixa em paz? ninguém está interessada em falar com você! – digo isso e não dou tempo da mesma responder, desligo o celular na cara dela. Satisfeita, sorrio e Ashlee me olha


- Não quero nem ver o que te espera. – consciente do que estava fazendo dou de ombros e respondo:

- Não se preocupe vou sobreviver...


...


Vinte minutos depois o celular da Ashlee volta a tocar, era Normani de novo. A mesma já havia pedido para Tobias, Karen, até Allan, ligar para arrancar informações de onde estávamos. Ela estava realmente desesperada e eu sabia que isso não era a atitude correta mas ela merecia por ser tão canalha.


Ouço Ashlee bufar ao celular já estava, completamente farta de toda essa conversa ,com isso vejo minha amiga tirar o celular do ouvido e enfia-lo na jarra de água onde ainda estava o meu, incrédula olho para ela:

- Ashlee, seu celular?!

- Agora ACABOU!!! – ela diz em um verdadeiro tom de alívio- Assim aproveito para arrancar um iPhone 7 do poderoso chefão no caso Tobias- ambas gargalhamos. Ashlee acrescenta- Hoje é o nosso dia, não vamos permitir que encham nosso saco

Risos tomavam conta do lugar, era óbvio que as pessoas em volta nos achavam completamente loucas.


...

Assim que saímos da cafeteria decidimos fazer compras, era sempre a boa terapia.

Passamos o dia todo no shopping e depois que saímos, deixamos as sacolas com as compras no carro, fomos a um restaurante, que nunca tínhamos ido antes.

 

Se escolhermos algum lugar conhecido, Normani poderia nos localizar e realmente não estávamos afim disso.

Saímos do restaurante já era dez da noite, fomos andar um pouco. Andávamos de braços dados e riamos como duas adolescentes. Olho para Ashlee sorrindo de lado, a mesma enruga a testa e diz:

- O que foi? Por que me olha assim Dinah Jane? – sorrio largo e respondo:

- Que tal irmos ao Guantanamera? – quando digo esse nome Ashlee sorri largamente, e sem precisar falar mais nada andamos em direção ao carro onde arranco com tudo.

 

 HORA DE ESFREGAR A BUNDA NO CHÃO, MANAS!

Assim que chegamos ao Guantanamera a música latina tomava conta do lugar, pessoas se divertindo e bebendo por todos os lados. Ashlee e eu vamos até o bar e pedimos dois Mojitos, bebo o meu quase em um gole só, fazendo Ashlee me olhar e sorrir


- Meus Deus...Dinah vá devagar. – sua preocupação me faz sorrir olho para minha amiga e digo:

- Viva ao México!!! – sorrimos, apenas sorrimos e aproveitamos o momento maravilhoso.

Meia hora depois vejo Reinaldo, ele me olha sorrindo e eu retribuo. Ashlee o tempo todo achava errado, dizia que estava dando esperanças ao rapaz, o que não é verdade apenas queria aproveitar o que o lugar tinha de melhor para oferecer nessa noite mais que divertida. Em menos de cinco minutos Reinaldo estava ao meu lado


- Normani não se importa que esteja aqui sem ela? – ele me pergunta isso e mal sabia ele que era isso que eu queria, que ela soubesse que eu estava aqui, aproveitando e sem ela, eu sorrio e respondo:

- A essa hora, Normani deve estar soltando fumaça pelas orelhas sem saber onde estou.

- Era o que eu pensava... – ele diz isso e acho estranho de sua parte olhando para ele pergunto:

- Como assim?

- Eu conheço minha amiga Dinah, ela é muito possessiva assim como eu. – ele diz isso e passa seus olhos por todos meu corpo, sem pudor algum, eu sorrio diante disso, gostava de me sentir desejada.

- Você tem toda a razão, Normani é tremendamente possessiva, mas estou chateada com ela e só quero me divertir com minha amiga. – olho para o lado a procura de Ashlee e a vejo logo a frente, a mesma dançava com um rapaz muito charmoso lindo, ela me olha sorri e pisca me fazendo soltar uma gargalhada.

Assim que me viro sinto as mãos de Reinaldo em minha cintura e o mesmo diz no pé do meu ouvido:

- Então vamos nos divertir, linda!!! – o rapaz me pega pela mão me levando até a pista que começa a tocar Chantaje- Shakira & Maluma...

Cuando estás bien alejas de mí
Te sientes sola y siempre estoy ahí
Es una guerra de toma y dame
Pues dame de eso que tiene’ahi...❤

Reinaldo me apertava em seu corpo, deslizava suas mãos em meus quadril por cima de minha calça social, eu rebolava sensualmente o provocando...

Oye baby, no sea’ mala
No me deje’ con las ganas
Se escucha em la calle
Que ya no me quieres
Vem  y dímelo en la cara...!❤

Pregúntale a quien tú quieras
Vida, te juro que eso no es así
Yo nunca tuve uma mala intención
Yo nunca quise burlarme de ti
Conmigo ves, nunca se sabe
Un día digo que no, y otro que sí...❤

Me  afastei do corpo do rapaz o olhando atentamente, mordendo os lábios, rebolo meu quadril na batida fascinante da música, e sem tirar os olhos dele jogo meus cabelos somente para um lado e sorrio quando vejo o mesmo morder os lábios...

Yo soy masoquista
Con mi cuerpo un egoísta
Tú eres puro, puro Chantaje
Puro, puro Chantaje
Siempre es a tu manera
Yo te quiero aunque no quiera
Tú eres puro, puro Chantaje
Puro, puro Chantaje
Vas libre como el aire
No soy de ti ni di nadie...❤

Como tú me tientas, cuando tú te mueves
Esos movimientos sexys, siempre me
Entretienen
Sabe’ manipularme bien con tus caderas
No sé porque me tienes en lista de espera...❤

Te dicen por ahí que voy haciendo y deshaciendo
Que salgo cada noche, que te tengo ahí sufriendo
Que em esta relación, soy yo la que manda
No pares bola’ a toda esa mala propaganda ...❤

Pa, pa’ que te digo na’, te comento el oído
No vaya’ a enderezar lo que nació torcida
Y como um loco sigo trás de ti
Muriendo por ti
Dime que hay pa’ mi bebe

Qué!!!❤

Reinaldo anda em passos firmes até a mim, segura firme em minha cintura e tenta me beijar, desvio de seus lábios e o mesmo sussurra em meu ouvido:

- Porque Dinah, será apenas um beijo. – nego com a cabeça e o sinto segurar ainda mais firme em minha cintura

- Minha boca já tem dona. – ele se afasta e me olha nos olhos e fala:

- Me perdoe...eu não... – o mesmo nem termina de falar e sai andando rápido, me deixando ali parada sem entender absolutamente nada. Ashlee se aproxima de mim:

- O que houve?

- Reinaldo tentou me beijar, eu neguei e ele simplesmente saiu assim do nada, sem falar nada. – Ashlee me olha seria

- Acho melhor irmos, já está tarde. – apenas concordo estava realmente muito cansada, cansada de tudo
 

 

...Continua no próximo capítulo


Notas Finais


oi mores


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