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História The Twin Sister 2.0 - Norminah - (Cap 44) Não enxerga


Escrita por: wtfuckDaddy

Notas do Autor


Gentem, era p ter foto mas eu perdi a foto, a thais apagou a foto, e as duas não conseguiam mais achar a foto, sorrry

Capítulo 44 - (Cap 44) Não enxerga


Shay Mitchell

 

Como sempre, meu final de semana estava sendo sem nenhum entusiasmo, as mesmas coisas rotineiras de sempre, trabalho, trabalho e trabalho. Passei praticamente o sábado todo trancada na revista, junto com Naya, acertando algumas coisas e adiantando alguns trabalhos, o que achei ótimo, mantive a mente ocupada. Cheguei em casa tarde e exausta, porém satisfeita.

Acordei no Domingo junto com o sol que irradiava o quarto, fiz minha higiene matinal e vesti uma roupa de ginástica, quando descia as escadas percebi um movimento na casa, Mercedes já havia acordado, cedo como sempre. Olhei pela grande janela e Ricky já estava cuidando do jardim, fui até a cozinha e ao me ver, Mercedes, abre um imenso sorriso, o que me deixa Alegre, como eu adorava essa mulher:

-Bom dia meu amor, descansou bem? - a senhora era sempre atenciosa e se preocupava comigo

-Bom dia dona Mercedes . - disse me aproximando lhe dando um beijo em seu rosto-Eu consegui descansar sim, obrigado por perguntar. - enquanto a senhora preparava o café ela me olhava atenta

-Ótimo, agora se senta que eu vou lhe servir um café da manhã reforçado, já que chegou tarde ontem e aposto que não comeu nada. - disse seria

-Agora não Mercedes, agora vou fazer pilates, aproveitar essa manhã, assim que eu terminar prometo comer alguma coisa certo?

-Tudo bem meu amor. - a senhora disse dando um beijo em minha testa. Dona Mercedes trabalhou para minha mãe quando eu ainda era um bebê, cresci tento sua presença na casa de meus pais, quando enfim me tornei uma adulta e responsável, saindo da casa de meus pais, eles fizeram questão que ela me acompanhasse e hoje a tenho comigo, é como se fosse minha segunda mãe e sei que ela me tem como uma filha, pois a mesma fazia questão de falar todos os dias isso.

Quando sai até o jardim, Ricky, que por sinal era um senhor muito gentil, fazia o seu trabalho com muito gosto. O bom senhor dava vida ao meu lar, mantendo um jardim exuberante, que eu adorava olhar em volta e ver o quão  lindo o pequeno lugar era. Assim que o bom senhor me vê, se aproxima com uma rosa vermelha em mãos e com um sorriso cheio de vida me entrega:

-Uma flor para outra flor, bom dia menina Shay. - Ricky sempre me chamou de menina Shay e eu sempre adorei o jeito como me tratava, não só a mim, mas todos

-Bom dia menino Ricky, vejo que cada dia que passa esse jardim fica cada vez mais lindo, como sempre muito cuidadoso. - o senhor olha a sua volta e sorri orgulhoso de seu trabalho:

-Faço o que posso para manter esse lugar sempre impecável, sei que é o seu lugar preferido da casa.- ele fala com um sorriso largo estampado em seu rosto

-E como sempre me surpreendendo. - o senhor sorri satisfeito, eu realmente às vezes gostaria de entender por que nós seres humanos somos tão difíceis, ha pessoas que se contentam com tão pouco e mesmo assim são felizes e radiantes, cheias de vida, por outro lado há as pessoas que tem absolutamente tudo, mas nunca estão satisfeito com nada. Olhar para Ricky só me dava a certeza do quão egoísta eu era.

Fiz uma hora de pilares, que eu tanto adorava, e me senti extremamente bem e relaxada. Depois dos exercícios, que fazia questão de fazer todas as manhãs, já que trabalho com moda, preciso ter uma aparecia saudável e apresentável. Subi até minha suíte e tomei uma ducha maravilhosa, me arrumei, nada demais, o básico para ficar em casa, e quando ia descendo as escadas, a companhia tocou, achei estranho, não estava esperando ninguém essa manhã. Olhei no relógio em meu pulso e marcava nove e meia em ponto, dei um grito para Mercedes falando que eu mesma iria atender a porta.

-Oi mamãe, Bom dia – Falei, assim que vi minha mãe com um sorriso no rosto ao me ver. Estava linda, como sempre, em seu vestido verde, muito bem alinhado em seu corpo, cabelos perfeitamente arrumados, seu rosto não demonstrava a idade que tinha, em seus pés um salto que combinava muito bem com seu belo vestido, linda, sempre linda, sem duvidas.

-Bom dia, minha filha, vim lhe buscar para tomarmos café da manhã juntas, o que acha? - minha mãe me abraça e sinto o seu cheiro maravilhoso.

-Eu tive uma ideia melhor, porque a senhora não entra e tomamos café aqui em casa mesmo? Mercedes preparou um café da manhã maravilhoso, eu peço para ela por a mesa lá no jardim, o que acha? - a senhora me olha um pouco pensativa por fim sorri e assente.

-Achei uma ótima ideia meu amor.- ela sorri passando a mão em minha bochecha, me olhando com orgulho.

 

...


Enquanto tomávamos nosso café no jardim, dona Precious Garcia me analisava seriamente, como se procurasse em sua mente brilhante uma maneira de começarmos o assunto que tanto a incomodava

-Mãe aconteceu algo? A senhora quer conversar? - perguntei indo direto ao ponto, ela me conhece melhor que ninguém e sabe que odeio tantos rodeios

-Adoro o quando você é direta, facilita muita coisa, meu amor. - a senhora diz seriamente –Shay, meu amor, o que esta acontecendo com você? Eu andei conversando muito com Naya e ela me disse umas coisas, que realmente não me agradaram em nada. - sorri ironicamente.

-Quer dizer que anda saindo para conversar com minha amiga? E ainda, por cima, acabo sendo o assunto principal? - digo irônica, porém, com uma pontada de ciúmes:

-Filha, sabe que não é assim, Naya me ligou, me convidando para almoçar, e aceitei, sabe o quanto a adoro e a tenho como filha. - minha mãe diz tranquila

-Mãe, por favor, vai direto ao assunto. - digo já um pouco inquieta

-Na verdade eu quero saber como você está meu amor, você tem trabalhado tanto...-ela fala tocando minha mão

-Nossa, nem me fale, mamãe... Mas tem sido muito gratificante, sabe? O trabalho tem sido incrível, a revista esta indo super bem... - digo com entusiasmo

-E você e a Dinah? - e todo o entusiasmo de antes vai se esvaindo ao ouvir esse nome, deixando meu coração apertado.

-Eu, sinceramente, não sei Mãe. Eu juro que tento me aproximar, ser gentil, demonstrar que a amo, mas ela já tem uma opinião muito formada sobre isso. - senti lágrimas se formarem em meus olhos, falar de Dinah me deixava sensível

-Filha, eu, realmente, sinto tanto por isso. Dinah é uma mulher verdadeiramente encantadora e torço muito para que de certo, mais não pode obrigá-la a gostar de você como quer. - e mais uma vez a voz da razão me alertava.

-Eu sei, Mãe, mas é tão frustrante gostar de alguém e não poder tê-la. - senti um nó em minha garganta

-Sei como é isso, meu anjo, já passei por uma situação parecida e, acredite, eu superei. - a olhei com os olhos, cheios de lágrimas

-E quando foi isso? a senhora não me parece uma mulher que já tenha sofrido por amor. - digo isso e ouço minha mãe gargalhar

-Acredite meu amor nem tudo são flores.- mamãe me oferece um sorriso triste e logo toma um gole de sua xicara de café.

-Quer me contar como superou? - perguntei manhosa e ela assente

-Quando eu era jovem, assim como você, me apaixonei por um rapaz incrivelmente fabuloso, o nome dele era Augusto, lindo. Ao contrário de você, ele também me amava, só que naquele tempo as coisas não eram tão simples, como são hoje para vocês jovens, naquele tempo os casamentos eram arranjados. - gargalhei da cara que ela fez

-E então como superou isso? - perguntei curiosa

-Foi aí que conheci Mark Mitchell, seu pai, eu não queria esse relacionamento, muito menos me casar, achava injusto, mas nem tudo é como a gente quer, eu nunca mais soube de Augusto, e me casei com seu pai e todo dia me torturava, achava impossível aprender a amar alguém, mas aí eu me enganei e muito, seu pai foi tão paciente, e cada dia ele ganhava espaço em meu coração e a lembrança de Augusto cada vez mais foi se esvaindo. Hoje sou completamente apaixonada por seu pai e não consigo ver um futuro se não fosse ao lado dele. - ouvi-lá me fez sentir uma paz tão grande em meu coração

-Oh meu Deus, mãe eu admiro tanto vocês dois, o amor de vocês... papai é tão apaixonado por você - minha mãe sorri completamente boba

-Enfim, a conclusão que eu quero chegar com essa conversa é que, as vezes, o amor esta tão próximo de nós, que não percebemos, talvez seu amor esteja debaixo no seu nariz e essa sua obsessão não deixa ver. - Por um momento Zendaya vem em minha mente e não sei o porque isso

 
-Você tem razão, vou começar prestar mais atenção nisso, madame Mitchell. - digo e gargalhamos, como eu a amava sua ternura, seu carinho e cuidado, me fazia a ama-lá cada dia mais.
 

...


Depois da manhã produtiva que tive e de poder desfrutar da companhia de minha mãe durante o café da manhã, meu dia estava sendo, digamos que mais produtivo ainda. Me tranquei em meu escritório e disse a Mercedes que não queria ser interrompida. Pude adiantar muita coisa do trabalho.

 

Enquanto lia alguns papéis, rapidamente, minha mente voltou a conversa que tive mais cedo com minha mãe, as coisas na qual havia me contado, sua história de amor com meu pai, eu realmente a admirava, admirava sua história, por ser uma mulher incrivelmente forte.

 

Me levantei, deixando os papéis sobre a mesa, tirei meus óculos de grau e fui a grande janela de minha sala, já estava escurecendo e enquanto prestava atenção no lado de fora, me surge uma ideia, acabo saindo de minha sala e vou até a cozinha, onde Mercedes preparava o jantar, e que ao me ver, sorri.

-Graças a Deus saiu daquele escritório, passou praticamente o domingo todo lá. - me aproximei da mais velha beijando sua testa

-Confesso que exagerei, afina,l hoje é domingo, minha folga, não é mesmo? - a mulher concordou

 
-Quer que prepare algo especial para o jantar meu amor? - a mais velha perguntou e eu pensei um pouco

-Eu deixo ao seu critério, confio em você, quero apenas que arrume a sala de jantar para duas pessoas, uma amiga minha irá jantar aqui essa noite.

-Meu Deus Shay, e você me diz isso assim, de última hora? - a senhora diz seriamente me fazendo sorrir

-Mercedes, não se preocupe, Zendaya é super simples ok? eu vou subir para tomar um banho e me arrumar. - dei outro beijo estalado na testa da mais velha e saí as presas, para poder me arrumar.

Eu olhava fixamente para o grande espelho a minha frente enquanto me arrumava, eu realmente estava tentando entender até agora o porque de convidar Zendaya para jantar em minha casa.
...

-O que devo a honra de sua ligação em pleno domingo de folga? Aconteceu algo? - a voz dela soou calma do outro lado da linha, me causando leves arrepios

-Olá para você também, Zendaya. - ouço sua risada do outro lado da linha e uma onda de calor percorre minha espinha. Como nunca apreciei o som de sua risada antes? era super divertida

-Oh me desculpe, Shay, é que me pegou de surpresa, não esperava por sua ligação.

-É, eu sei, nem eu esperava por isso, mas enfim... é que passei praticamente o dia todo trancada dentro desse escritório e não pude aproveitar, então... gostaria de saber se você aceitaria jantar comigo hoje, em minha casa. - fiz uma pausa, eu podia ouvir a respiração da morena do outro lado da linha, comecei a andar de um lado para o outro, me sentindo uma adolescente idiota. -Zendaya, se não quiser tudo bem, eu entendo, é que achei que seria legal sair um pouco da rotina...

-Shay, esta tudo bem, eu aceito jantar com você. - a morena disse paciente e senti um certo alívio ao ouvir isso.

-Ta, ok, se quiser, posso pedir para o motorista buscar você. - disse mais logo me arrependi, mais que merda que estava acontecendo comigo? travei quando ouvir a voz da morena

-Não se preocupe com isso, prefiro eu mesma dirigir.

-Tudo bem, te espero em minha casa.

-OK, beijo, até daqui a pouco. - Zendaya desligou e eu fiquei estática com o telefone no ouvido, tentando entender o porquê de tanto nervosismo.


...

Me olhava em frente ao espelho, analisando meu vestido, era lindo, longo na cor nude. O tecido, de cetim, era simples mas extremamente lindo. Alisei meus cabelos e fiz uma maquiagem, destacando meus olhos, nos pés, fiz questão de usar um salto alto. Estava linda e arrumada demais para apenas um jantar com uma amiga.

 

 Ouvir a campainha tocar, me tirando dos meus pensamentos, joguei o cabelo para trás, respirei fundo e saí do quarto. Quando cheguei na escada, apertei com força no corrimão quando vi Zendaya, ela ainda não havia me visto, pois conversava com Mercedes animadamente. Como sempre estava muito elegante, com um vestido azul, que ia até a altura do joelho e um Manolo Blahnik, também na cor azul. Mercedes notou minha presença e sorriu ao me ver. A morena, que antes estava de costas, se virou e pude ver que seus cabelos estavam naturais, lindos, a maquiagem bem sutil, e ela sorriu para mim, se aproximou, ficando na ponta da escada

-Se eu soubesse que o jantar era tão formal assim, tinha me arrumado um pouco mais. - a morena disse e me abraçou, em forma de cumprimento. Fechei meus olhos ao apreciar seu perfume, eu já havia sentido seu cheiro, mas hoje, tudo, absolutamente tudo, parecia mais intenso. Notei que Mercedes me olhava com um leve sorrisinho nos lábios, logo me separei dos braços da morena

-Você esta incrível Zendaya, como sempre, adorei os sapatos. - a morena sorriu satisfeita, olhei para Mercedes, que me encarava alegre, me aproximei da mais velha abraçando pelos ombros

-Zendaya, vejo que já conheceu Mercedes.

-Sim, ela quem me recebeu, muito simpática. - a morena disse sorridente, Mercedes sorriu e antes de sair me olhou e sussurrou baixinho:

-Ela é linda. - a senhora deu uma piscadela e saiu as presas da sala, deixando eu e Zendaya sozinha.
 


Havia uma mesa de vidro no centro da sala, onde, em cima, havia um balde com uma garrafa de champanhe e duas taças, juntamente com algumas frutas, que estavam ali por ordens minhas.

 

 Zendaya olhava a casa em volta curiosa

-Sua casa é maravilhosa Shay, tem um bom gosto. - diz me olhando

-Obrigado, que bom que gostou.

-Na verdade é estranho, porque nada disso condiz com você. - a morena sorriu meia sem graça

-Como assim, não entendi? - perguntei meio confusa

-Não nada deixa pra lá. - fitei a morena por alguns segundos e seus olhos me encaravam, desviei meu olhar

-Acho que estranhou pelo fato de sempre nos vermos em um ambiente de trabalho, ou em lugares públicos, com gente demais a nossa volta, talvez aqui seja íntimo demais, por isso esteja estranhando. - digo e estendo uma taça com champanhe para a morena, que pega e logo bebe uma boa quantidade do líquido gelado. Vejo a bebida descer por sua garganta, ela me olha.

-Pode ser que seja isso...

-Shay meu amor o jantar já esta pronto, posso servir? - Mercedes diz entrando na sala

-Sim, por favor Mercedes.
 

...

 


Durante todo o jantar eu me permitia olhar para Zendaya, ela é linda, isso todos já sabemos, não é toa que é capa de várias revistas. Uma mulher forte, inteligente e admirável, não apenas por sua beleza, mas por sua determinação, essa noite eu estava me permitindo admira – lá, mas de uma forma mais íntima, eu sei que isso é totalmente estranho, pois já tivemos um certo envolvimento, ou temos, olhando para ela agora eu não sabia dizer ao certo.

-Shay...- sai do meu pequeno mundo ao ouvir- lá me chamar, meu nome em seus lábios soou calmo:

-Sim? - Zendaya me olhava com um pouco insegura:

-Shay, eu realmente não queria estragar esse clima tranquilo, em que estamos, mas eu preciso te perguntar uma coisa.

-Fique a vontade para perguntar o que quiser. - falei isso mas por dentro estava nervosa e insegura, assim como ela:

- Cocê tem certeza que quer continuar com isso? quer levar essa história, de separar Dinah e Normani, adiante. - sua pergunta me pegou de surpresa, porque, nesse exato momento, eu não sabia o que realmente queria:

-Você falando assim parece que quer desistir do nosso acordo. - a morena me encarou seria, estava sentada a minha frente, seu olhar era desafiador:

-Talvez eu queira isso, tem algum problema para você? – A morena gosta de desafios, mulher de palavras fortes, mais uma coisa que havia prestado atenção essa noite

-Não tem problema algum, eu só não esperava essa atitude vinda de você, pensei que lutaria mais para ter Normani ao seu lado.

-Eu gosto da Normani, é uma mulher incrível e admirável, mais eu não a quero assim, a força, não é assim que se conquista alguém, não é fazendo essa maldades que consegue o amor de alguém. - sorri com ironia encarando a morena, ela estava certa ela tinha razão mas eu não queria demonstrar isso

-Zendaya, fique a vontade para sair disso na hora que quiser, mais eu vou continuar lutando pela Dinah.

-Você nunca sentiu vontade em se permitir procurar uma pessoa que realmente a ame? que te faça se sentir valorizada? talvez o seu amor esteja mais perto do que se imagina, mas essa sua obsessão te cega, te muda. - e Zendaya consegue me atingir em cheio, suas palavras foram exatamente as que minha mãe havia usado hoje mais cedo, talvez elas tivessem razão.

-Zendaya, eu realmente não queria conversar sobre isso agora... - sem deixar eu terminar de falar vejo Zendaya se levantar rapidamente, deixando o guardapo de pano sobre a mesa e me encara agora de um jeito frio

-Você tem razão Shay, acho melhor eu ir, obrigado pelo convite, o jantar estava uma delícia.

-Mas...você já vai? eu pensei que quisesse passar a noite aqui, comigo. - disse sem pensar, a morena andou até a sala, pegou sua bolsa de mão:

-Não, acho melhor eu ir embora. Novamente, obrigado pelo jantar e agradeça Mercedes por mim, estava tudo maravilhoso. - a morena diz e me dá um beijo no canto de minha boca, eu não resisto e a puxo pela cintura. A beijo, mas um beijo de verdade, com vontade. Eu precisava disso, seus lábios eram macios, e logo sinto a morena agarrar em minha cintura, grudando seu corpo no meu. Meu corpo fervia, eu queria mais que um beijo, eu queria ela.

 

 Quando o clima foi esquentando cada vez mais, a morena se separou bruscamente:

-Acho melhor eu ir Shay, até amanhã. - disse ofegante, passou as mãos em seus cabelos, arrumou seu vestido, abriu a porta e saiu.

 

Fiquei a observando entrar no carro e sumir, atravessando portão a fora.

 

 Quando entrei novamente, fechando a porta atrás de mim, vi Mercedes parada me olhando com um sorriso nos lábios:

-Oh meu Deus Mercedes, pare de me olhar assim. - falei completamente sem graça

-Shay meu amor, essa mulher é incrível, muito linda, elegante. - sorri por sua empolgação ao falar de Zendaya.

-Sim ela é muito linda.

-Vocês namoram? - a pergunta da mulher mais velha me deixa extremamente nervosa.

-Não, claro que não, somos apenas amigas, de onde tirou essa ideia? - a mulher sorriu ainda mais

-Amigas, ata, sei.

-Mercedes, por favor, pare com isso, e por favor, tire a mesa do jantar, eu vou subir para meu quarto, estou cansada. - me aproximei da mais velha, dando um beijo em sua testa e logo subindo as escadas, sem dar a chance de falar algo a mais sobre o assunto.

Entro no quarto tirando os saltos e o vestido, ficando apenas de lingerie. Entro no banheiro, prendo o cabelo e me olho no grande espelho e começo tirar a maquiagem de meu rosto. Meus pensamentos deliravam pelo dia que tive.

 

E se ambas tivessem razão? E

E se realmente o meu amor estivesse perto de mim?

E se talvez o que eu sinta pela Dinah não fosse, realmente, amor?

Deitei em minha cama, relaxando o corpo. Eu precisava dormir, me desligar do dia de hoje, esquecer toda essa confusão...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dinah Jane

Acordei sozinha na enorme cama, antes de abrir os olhos, respirei fundo e alonguei o corpo, o relaxando logo em seguida. Me sentia feliz, abri os olhos, encarando o teto absurdamente branco.

 

Fechei os olhos, rapidamente, quando as cortinas foram abertas, iluminando o quarto todo com os raios de luz da manhã

-Acorda preguiçosa - sorri ao ouvir a voz tranquila de minha mãe, fui abrindo os olhos, me acostumando com a claridade e vi a senhora se arrumando e, como sempre, estava linda.

-Bom dia Mama...

-Bom dia, meu amor. - Mama disse, se aproximou da cama, me dando um beijo na testa, fechei os olhos ao sentir seu incomparável cheiro de casa. Me levantei e vesti o robe, que estava nos pés da cama, fui até ao banheiro, fazer minha higiene matinal.

 

Dei graças a Deus ao ver que tinha algumas coisas minha no quarto de hóspedes, pois a maioria estava na suíte de Normani, minha noiva.

 

Meu Deus eu estava noiva!

 

Olhei para o meu dedo, vendo o lindo anel de noivado  em meu dedo, sorrindo toda boba.

-Estou tão feliz meu amor, por você e por Normani. - Mama disse entrando no banheiro e me olhando pelo reflexo no espelho. Seu sorriso encheu meu coração de alegria, ainda mais ao saber que ela e papa estavam felizes

-Eu também estou muito feliz, Mama. Eu a amo tanto, e só de imaginar que agora ela é minha, somente minha... - digo completamente feliz e mama sorri

-Bom, agora eu acho melhor você ir acordar Mani, vocês precisam se arrumar e tomar café da manhã antes de ir trabalhar, vou descer e preparar o café.

-Papa já acordou? - pergunto antes da mais velha sair do quarto

-Gordon saiu cedo, foi resolver algumas coisas da empresa e disse que iria tomar café com Tobias, disse que queria conhece - lo melhor, ter a certeza de que ele era um bom rapaz para Ashlee, acredita nisso? - gargalhei alto, meu pai não tinha jeito, era um homem incrível, amoroso, carinhoso, de um coração genuíno, mas era completamente protetor

-Mas é claro que acredito, vindo dele, pode se esperar tudo. - Mama gargalhou e saiu do quarto.

Fui até o quarto de minha noiva, a porta estava apenas encostada, então abri devagar, para não acorda – lá e fechei a porta atrás de mim. Andei até a enorme cama e meu coração acelerou ao vê-la dormindo tranquilamente, tão linda, tão maravilhosa e toda minha.

 

Tirei toda minha roupa, ficando nua, fui até a enorme janela e abri as cortinas, deixando a luz do sol clarear todo o quarto.

 

 Normani se remexeu na cama abrindo os olhos lentamente e quando me viu sorriu. Fui andando até ela, lentamente, com os raios do sol iluminando meu corpo nu, me ajoelhei ao seu lado na cama e acariciei seu rosto.

-Bom dia meu amor, dormiu bem? - a negra olhou todo o meu corpo e sorriu mordendo os lábios

-Dormi sim, obrigado por perguntar, meu amor, mas seria muito melhor se você tivesse ao meu lado. – sorri, afastei o cabelo de seu rosto e a beijei com paixão, não me importando com absolutamente nada.

 

Subi em seu corpo, distribuindo beijos, agora em seu pescoço, levantei o elástico de seu short e pus a mão no em seu sexo quente, por cima da calcinha.

-Meu amor você esta excitada. - falei entre sussurros em seu ouvido e ela ofegou:

-E como não estaria? você veio andando até a mim daquele jeito. –ela fala ofegante

-Me desculpe por isso senhorita Kordei, prometo que não irá se repetir. - movi minha mão sobre seu sexo devagar, fazendo a negra fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, suspirando excitada.
-Amor se depender de mim, pode me acordar assim todos os dias. - beijei seu pescoço, afastei sua calcinha e penetrei um dedo de leve, acariciando seu sexo molhado e quente.

 

Meu dedo deslizava, acariciei seu clitóris, agora sensível, o apertando de leve.

-Oh...amor...que delícia. - a negra diz ofegante e rebolando em meu dedo:

-Eu sei que é uma delícia, meu amor, aproveita. - sussurrei em seu ouvido deixando uma leve mordida, não demorou muito e minha amada de desfez em meu dedo, aproveitando ao máximo de minhas carícias.

-Eu te amo tanto, Hansen. - disse ofegante e me abraçou, minha cabaça estava em seu peito e pude ouvir seu coração, que se acalmava aos poucos, assim como sua respiração

-Eu também te amo muito, masagora precisamos nos arrumar para tomarmos café e irmos trabalhar- falo levantando meu rosto e roçando meus lábios nos da negra

-Não quero ir trabalhar hoje, quero ficar com a minha noiva. - ela diz toda manhosa:

-Meu amor, eu também não queria, mas preciso, prometo que fazemos algo mais tarde, agora levanta preguiçosa, que minha mama esta preparando um café maravilhoso, e Ashlee já deve estar chegando com Regina.

Foi difícil fazer Normani se levantar, mas consegui. Tomamos banho juntas e foi uma delícia. Estava terminando de me arrumar, tentando fechar o zíper do meu vestido social, quando vejo Normani entrar no closet, estava linda, usava uma calça social preta, uma camisa de manga comprida branca, com seus cachos soltos, o rosto com uma maquiagem bem iluminada e um lindo salto alto nos pés. Quando a negra me viu, sorriu lindamente, se aproximou por trás, me olhando pelo reflexo do espelho.

-Será que posso fechar o zíper do seu vestido? - olhei para a negra e sorri.

-Deve. - a negra fechou o zíper do meu vestido e me abraçou por trás

-Você é tão linda Hansen.- ela disse, logo depois beijando meu ombro com delicadeza

-Não mais que você, senhorita Kordei. - disse e me virei beijando seus lábios carnudos, senti o sabor de seu Gloss labial em minha boca e era uma delícia.

Assim que Normani e eu descemos as escadas Regina veio correndo me abraçar:

-Dada, que demora para descer, já estava quase indo buscar vocês duas, tia Ashlee que não deixou.

-Gina meu amor, desculpe fazer você esperar tanto, Mani e eu estávamos nos arrumando, mas me diz como foi ficar com Ashlee. - Regina olhou para Ashlee do outro lado da sala e sorriu divertida:

-Foi maravilhoso, tia Ashlee e eu somos amigas, assistimos filmes de princesa, comemos pipoca, tomamos sorvete e até trocamos segredos.

-Segredos? - perguntei entrando na brincadeira:

-Sim Dada, segredos que só eu e ela sabemos. - a pequena apertou minha bochecha e deu um beijo em Normani, que a olhava toda boba.

A mesa do café da manhã que mama preparou estava farta, tudo uma delícia.  Ashlee nos contou como foi o jantar com Tobias e como foi feito o pedido de casamento, não entrou muito em detalhes, mas ela já sabia o que eu imaginava: sexo selvagem, era isso que minha amiga gostava.

 

 Embora eu não achasse muito legal esse seu gosto, digamos que, diferente do convencional, mas quem era eu para falar sobre sexo convencional, quando o meu e de Normani não era NADA do tipo convencional, e alias, a vida era dela e sabia perfeitamente o que fazia, agora quando Normani ficasse sabendo, isso se soubesse, não vai se alegrar muito. Regina tomou café e foi para sala assistir desenhos animados, Mama falava apaixonadamente sobre seu casamento com papa:

-Eu e Gordo fomos feitos um para o outro, embora temos nossas diferenças, que não são poucas, acho que isso nos diferencia e nos permite entender e compreender um ao outro, eu não consigo ver minha vida sem aquele homem. - Mama falava sinceramente, Normani, Ashlee e eu ouvíamos atentamente e encantadas com sua paixão e admiração. Normani, que estava ao meu lado, segurando minha mão, apertava uma vez ou outra, fazendo meu coração acelerar.

-Dona Milika seu relacionamento é maravilhoso, quero um casamento assim, baseado na compreensão entre as diferenças, eu e Dinah somos muito diferentes uma da outra e acho que isso nos deixa cada vez apaixonada uma pela outra, embora nos temos nossos momentos de estranhamento. - Normani diz fazendo eu sorrir:

-Vocês se estranham o tempo todo, uma não pode olhar para o lado que a outra já se enfurece de ciúmes. - Ashlee dispara fazendo todos gargalhar:

-Tenho ciúmes mesmo, você já viu o quanto Normani é linda? as pessoas caem matando em cima.

-Mas só tenho olhos para você, meu amor. - a negra diz e beija o topo de minha cabeça.

-Meus amores, eu não quero que nenhuma de vocês aqui baseie o relacionamento de vocês como ao de alguém, eu quero que vivam as experiências de vocês, que façam o casamento de vocês, que construam a família de vocês, mas nada baseado em alguém ou no relacionamento de alguém, quero que descubram sozinhas o verdadeiro sentido do estarem casadas, eu tenho muito orgulho das minhas quatro mulheres. - Mama diz maravilhada era tão bom tê-la por perto.

Estou radiante tenho uma família maravilhosa, amigos maravilhosos e uma noiva extremamente linda e que ama muito, e eu a quero em minha vida, em meu mundo, para sempre.

 

 Normani é a melhor parte de mim em todos os sentidos.


Notas Finais


lembre-se

eu demoro, mas eu posto


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