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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 1) Flashback


Escrita por: wtfuckDaddy

Notas do Autor


Oi lindos! como vocês estão? então essa e minha fanfiction favorita, ela é originalmente Brittana (para quem não sabe , Santana e Brittany do seriado glee) eu conversei com a autora e disse para ela o quanto amo esse trabalho dela e ela me permitiu transformá-la em Norminah!!!!

Espero muito que vocês gostem!

Um bjos

Capítulo 1 - (Cap. 1) Flashback


Dinah Jane Hansen é uma Gerente de Relações Governamentais de 30 anos. É considerada uma das melhores profissionais no ramo burocrático das Relações Internacionais. Vive em Chicago desde que começou a trabalhar nessa empresa. Ela conheceu Nela Otukolo no fim de sua Faculdade de Relações Públicas e se casou com ele aos 21 anos, porém se divorciaram há 2 anos. Desde lá, nunca mais se relacionou com ninguém. Se fechou para o mundo, só quis saber de fazer o seu trabalho perfeitamente sem que nada a abale ou tire o foco. Aliás, esse foi um dos motivos que fizeram Nela deixá-la.

# Flashback On #

Dinah chega a seu apartamento ás 20:23hrs. Ela entra e fecha a porta com o pé, pois estava mexendo em seu celular, escora a mão na mesinha e tira seus sapatos. Leva-os nos dedos e segue caminhando até seu quarto. Quando dobra ao corredor, percebe duas malas na entrada de seu quarto. Ela abre a porta que está levemente escorada e vê seu marido colocar alguns utensílios pessoais de higiene em uma bolsa de costas em cima da cama. Ele a olha e desvia o olhar para a bolsa novamente.

-Oi.- Ele a olha de novo e acena com a cabeça. Ela coloca os sapatos no chão. - Não sabia que iria viajar.- Ela afirma apontando para as malas.

-Há muita coisa que você não sabe Dinah.- Fala Friamente terminando de fechar a sua bolsa.

-Algum problema?-  Se aproxima da cama e põe sua bolsa e sua pasta em cima da poltrona. Nela para o que está fazendo e a olha profundamente. Fica em silêncio durante algum tempo e dá dois passos em direção a ela. Dinah está um pouco assustada, nunca o viu com tanta dor e mágoa nos olhos como estava vendo. Mas ela não demonstrava isso.

-Como assim Algum Problema? Então quer dizer que está tudo bem para você não é? Não há nada de errado? Tem certeza Dinah? Pensa direitinho!- Ele falava seriamente. Nunca tinha falado daquela maneira com ela. Nem no meio de uma briga, onde ele era extremamente calmo e compreensivo. Nela, definitivamente, não gostava de D.Rs.

Desculpa, mas eu não estou entendendo. Aonde você vai? Porque está me tratando rispidamente? Ela estava confusa. Qual é o seu problema?

-Qual é o MEU problema? Qual é o MEU problema?- Deu ênfase nas palavras. Andou de um lado para o outro e soltou um riso irônico. - Qual é o SEU problema?

-Do que está falando? Pelo amor de Deus, eu não tenho bola de cristal!- Levantou um pouco a voz e agradeceu a Deus porque a empregada já tinha largado. Ela não precisava escutar outra briga deles.

-Eu estou tentando conversar com você, como pessoas normais, como um casal normal há muito tempo Dinah Jane, muito tempo! Mas você não me dá espaço. É só o seu trabalho, trabalho e trabalho o tempo todo! Eu sou seu marido e não recebo o seu carinho, a sua atenção ou qualquer coisa que venha espontaneamente de você há muito tempo. Na verdade isso já faz mais de 1 ano que vem acontecendo. Eu não aguento mais viver com uma mulher dentro de casa que não tem olhos para mim! Simplesmente isso.

-Não coloque meu trabalho no meio Nela. Não tem nada a ver com isso e...- Foi interrompida por ele.

-Como não? Então o que tem a ver?- Ficou calado olhando-a nos olhos, frente a frente. -Fala Dinah. Para o que vai jogar a culpa?Ou para quem? Para mim?- A mulher continuou calada encarando-o de nariz levantando. -Você nunca está errada não é? Nunca é culpa sua. Sempre a culpa é de algum terceiro ou alguma coisa. Me diz então o que é a desculpa dessa vez.

-Não existem desculpas Nela. - Ela desviou o olhar e voltou a olhá-lo.

- Exatamente, não existe. NÃO EXISTE! Sabe por quê? Porque é exatamente isso o que eu falei.

-Você sabia que eu era assim desde o começo. Sabia que eu era fixada na ideia de ter um bom emprego para ter uma boa vida e sustentar, junto com alguém que amo, um bom casamento durante o resto de minha vida.

-Sim... Eu sabia. Até admirava a sua ambição. Mas você mudou muito desde o dia em que te conheci até agora. Ficou fria. Nada mais chama atenção a não ser seu trabalho. Eu sabia que isso um dia poderia acontecer.- O homem fechou a mão e bateu em sua própria cabeça em sinal de arrependimento. - Sabia!

-Se você sabia... Porque se casou comigo então? Eu não te obriguei Nela. Foi por vontade própria que você subiu ao altar e disse Sim.- Silêncio. O homem tinha lágrimas nos olhos ao lembrar-se do quanto eram felizes naquela época. Do quanto o dia do casamento deles fora épico em sua vida. -Eu não tinha como adivinhar que você estava sentindo tudo isso

-Eu tentei! Tentei falar com você. Tentei parar para conversar. Mas você não tinha mais tempo para mim. Foi se distanciando. E acabou se isolando em uma armadura a qual eu não podia ultrapassar.

-Isso não é verdade Nela. Eu sei que eu tenho me dedicado muito ao eu trabalho mas...Você está exagerando.

-Exagerando? Exagerando?- Ele passa as mãos em seus cabelos negros desesperadamente e enxuga sua testa suada. - Eu também trabalho, assim como você, mas nunca deixei de me importar com você. Quando foi a última vez que fizemos amor?- Ela sentiu sua respiração parar por alguns segundos. Nossa...Muito tempo. Engoliu seco.- Eu já nem lembro mais quando foi a última vez. E pior... Quando foi a última vez que demos um beijo na boca de verdade a não ser aqueles selinhos frígidos que você me dar de vez em quando, quando EU... EU vou me despedir de você.- Ela ficou estática por um tempo pensando no que ele disse. Realmente ela não vem sendo uma boa esposa. Na verdade, ela não vem sendo uma esposa. -Chegou um tempo que eu cansei e parei de procurar, tanto na cama quanto para ter somente uma conversa daquelas "Oi amor, como foi seu dia?". E eu não acredito que você não percebeu esse gelo que eu vinha te dando há muitos meses.- A mulher continua em silêncio com um nó na garganta. -Na verdade eu até acredito que você não tenha percebido, o seu iceberg cobria toda a minha pedrinha de gelo. Você não tem mais tempo para um casamento. O que está importando em sua vida é você. E só isso.- Suspira alto. -Eu te Amo, Dinah, mas eu tenho de me amar mais. Eu deixei de me amar para amar a você, te dar mais apoio quando você não conseguiu passar naqueles testes que tanto queria e tinha se preparado anos. Que quase entrou em depressão por não ser classificada. Quando conseguiu esse trabalho sentiu que seria pressionada e teria de ter muitas responsabilidades, mas você não soube dividir e acabou me desvalorizando e sobrepondo seu trabalho a mim depois de certo tempo. Não dá mais para viver de suas migalhas piedosas de um amor que você finge que ainda sente. Caramba, eu fiz de tudo para dar certo, até pedi para ser transferido na empresa para Chicago só porque você conseguiu o trabalho dos seus sonhos aqui.- Ele vira de costas para ela, pega sua bolsa, dá uma olhada rápida no quarto para tentar perceber algo que talvez esteja esquecendo e a olha novamente. Abaixa a cabeça e passa a mão em sua nuca tentando diminuir a tensão.- Sabe aquele seu plano de ter um bom emprego, ter uma boa vida e sustentar, junto com alguém que ama, um bom casamento durante o resto de sua vida?- Eles se olharam nos olhos intensamente e ele chegou mais perto dela.- Seu plano falhou.- Escorre uma lágrima pelos olhos de Nela e ele limpa rapidamente. -Na verdade, não falhou por completo. Tens um bom emprego, uma boa vida com um luxo demasiado... Mas a parte do Viveram Felizes Para Sempre foi a que deu errado. E foi você quem falhou feio nisso. Culpa sua. Sua Dinah.

-Nela... Eu...- Tenta tocar no braço dele, mas ele esquiva da mão dela. E levanta a sua mão em sinal de que não quer ser tocado. -Desculpa.

- Desculpa.- Sorri desacreditando no que está ouvindo. -É tudo o que tem para me dizer? -Dinah fica calada mais uma vez. -Você é insensível demais. Quem é você? Cadê aquela mulher carinhosa, sorridente e quente que eu costumava me relacionar? Você virou uma bruxa frígida! -Cuspiu as palavras em cima da loira.

-Você não precisa me xingar! Não precisa baixar o nível de nossa conversa mesmo que esteja com raiva. Você não tem o direito de me desrespeitar.- Falou um pouco mais alterada.

-Desrespeitar porque eu te chamei de bruxa? Nossa Dinah, nossa. Que pecado mortal, não? Onde está meu respeito por esse casamento, pela minha esposa e grande amor de minha vida? Onde, não é? Te pergunto: Onde está o seu? Porque, querendo ou não, o que fez durante esses todo esse tempo foi um desrespeito para mim. Como ser humano, como um homem! Ser ignorado pior do que um mendigo na rua!- Gritou. Fechou os olhos. Respirou fundo. -O meu respeito por você foi indo embora aos poucos enquanto eu me dava conta de que você estava me deixando claro de que não é a pessoa certa para mim como eu imaginava.- Sentou no sofá pequeno na beira da cama, escorou os cotovelos nos joelhos e colocou as mãos na cabeça. -Eu traí você.- Disse em um tom completamente fraco.

-O que?- Dinah tem esperanças de ter entendido errado. -Olha para mim!

-É. Eu te traí Dinah Jane. Há alguns meses atrás. Estava bem magoado por você nem me olhar mais. Fazia praticamente três dias que você nem falava comigo. Saí em um sábado pela noite, você nem se importou em me perguntar onde eu iria quando eu te avisei que iria sair. Eu dormi com uma mulher, na verdade, era uma prostituta. Paguei e voltei para casa. Nunca mais a vi. Sei que errei, mas você já vinha errando há mais tempo.

-Um erro não justifica o outro! Não venha me culpar por você ser infiel! Desleal! - Lágrimas quase caem dos olhos de Dinah. -Que nojo de você!

- Eu sei que não justifica. Mas explica. Talvez, se você não tivesse errado antes, eu não teria te traído. Eu era completamente louco por você, só via você, até você começar a me esquecer.- Se levanta novamente. -O engraçado, ou não, não é engraçado. O interessante é que o fator Separação não te abala, mas o Traição abala, não é? Seu orgulho é maior do que você. Se separar porque você vinha sendo uma esposa de merda, ok, tudo bem... Mas ser traída, não, isso não admite.- Riu pelo nariz.

-Eu não preciso estar aqui ouvindo tudo sendo jogado na minha cara. Todos os meus erros. -Estava raivosa. Ela sai do local onde estava pela primeira vez andando em direção a cama.

-Precisa sim. Precisa para você aprender a saber dar valor as pessoas.

-Ah Nela! Poupe-me do seu drama. Já disse tudo o que tinha de me dizer? Então não seja repetitivo. Eu já sei o que eu fiz. Já fiquei ciente do porque está indo embora.

-E você nem liga, não é?- Falou decepcionadamente irritado.

- Talvez a sua amiguinha, garota de programa, ligue para o seu draminha. Eu estava até respeitando seus sentimentos. Mas começou a me xingar, então essa conversa já não merece mais meu respeito ou minha atenção.

- Pelo menos a garota de programa me deu atenção e me fez sentir homem de novo. E ela não era frígida ou ruim de cama. Paguei e ela fez o trabalho bem feito.

-Não Nela. Ela te fez gozar. É diferente de fazer você se sentir homem. E se está insinuando que eu sou frígida e ruim de cama, o idiota foi você que passou tanto tempo namorando e ainda casou com uma mulher ruim de cama.

-Que seja, ela fez algo que você não vinha fazendo há um bom tempo!

-Estou começando a tirar a conclusão de que o seu maior problema aqui não fui eu me dedicar ao máximo ao meu trabalho. O problema foi que eu não estava mais abrindo as pernas para você. Se eu continuasse a dar para você sempre, não haveria problema nenhum em dar máxima atenção ao meu trabalho. - Fala ironicamente. - Minto?

-Não tenho como adivinhar o que poderia ter acontecido. Mas, com certeza ainda estaria de pé se cumprisse com as obrigações de uma esposa.

-Em que século você vive? Onde eu tenho que permanecer calada e satisfazer o meu marido. Não é bem assim que funciona. Obrigações de esposa, nossa que machismo!

-Sim, eu sou humano, sou homem e preciso de sexo para me manter em um relacionamento.

-Seu machismo está me dando náuseas.- Fala com cara de nojo se levantando.

-Eu vou embora, não vou ficar aqui fazendo papel de idiota na sua frente.- Virou de costas, arrumou sua mochila nas costas e saiu pela porta do quarto pegando suas duas malas encostadas na parede. O telefone tocou na sala. Dinah levantou-se para atender. Caminhou e passou por Nela. -Sabe Dinah... Um dia você me deu algum prazer.- Colocou a chave na porta e a abriu. Dinah olha o homem e retruca.

-Sabe Nela... Sendo totalmente sincera... Você nunca me deu aquele prazer todo que eu te demostrava.- O homem arregalou os olhos e abriu a boca para falar, mas se conteve quando ouviu a mulher atender ao telefone e ignorá-lo dando-lhe as costas. -Alô... Sim, é ela, quem deseja?- Nela ficou parado na divisão da porta esperando uma reação de Dinah lhe impedindo de sair. Ele virou de lado e arrumou as rodinhas de suas malas. -Só um segundo.- Dinah falou para a pessoa ao telefone. -Nela? - Ele a olhou. -Agora quem quer o divórcio sou eu.- Ele fez uma expressão de surpresa e ela continuou. -Feche a porta ao passar. Por favor.- Virou-se de costas de novo e continuou a falar ao telefone. - Alô? Pode continuar a falar. - Ele se foi batendo a porta e fazendo Dinah olhar por cima do ombro em direção a onde ele estava notando que o mesmo já tinha ido. Ela soltou um suspiro longo, fechou os olhos e se jogou no sofá. Só assim lembrou que tinha alguém falando do outro lado da linha. -É, desculpa, pode repetir, a ligação cortou e não pude ouvir claramente.

# Flashback Off #



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