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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 21) Sorte Não Existe


Escrita por: wtfuckDaddy

Capítulo 21 - (Cap. 21) Sorte Não Existe


Dinah passara o dia no Shopping. Comprou algumas roupas, sapatos e bolsas, almoçou em um restaurante, foi a um centro de estética e passou o resto do dia embelezando-se. Chegou em casa já próximo às 20:00hrs, comeu um sanduíche natural tomando um copo de suco e decidiu começar a se arrumar para sair. Pensou um pouco em como se vestiria para ir a um show como esse. Ela não queria parecer que estava tentando forçar uma idade que já não tem mais, porém não queria parecer uma velha ou uma deslocada ali naquele local. Optou por uma blusa de seda azul marinho e folgadinha que ficava presa em sua cintura pela saia preta que marcava bem a sua cintura, uma meia-calça preta e sapatos de saltos também pretos. Ligou para a portaria e pediu que lhe conseguissem um táxi. Não escolheu por ir de carro porque (com certeza) iria beber e não queria problemas com multa ou ser detida por dirigir sob domínio de álcool. Fez sua maquiagem que marcava bem os seus olhos castanhos, colocou o seu celular, documentos, dinheiro e o ingresso dentro de sua bolsinha de mão preta. Foi á cozinha, enquanto tomava um copo com água ouviu o interfone tocar, atendeu e o porteiro a avisou que o seu táxi já estava lá à sua espera, agradeceu e desligou o telefone descendo em seguida.

X-

Na frente do campo de futebol, Dinah olhava a multidão de pessoas por todos os lados. Ela não estava mais tão acostumada a estar no meio de muita gente assim. Ela franze o cenho com o pensamento de ter se tornado uma anti-social, mas logo tem sua atenção puxada para três homens conversando à sua esquerda. Eles estavam assoviando e dando alguns adjetivos a ela, tentando fazer com que as cantadas funcionassem. A loira revira os olhos e continua andando em direção a entrada. Olha em seu relógio é são 22:31hrs, ela resolve entrar logo e vai em direção à entrada e em seguida ao camarote.

Ela está um pouco entediada mexendo em seu celular quando resolveu começar a beber para esquecer os pensamentos de seu trabalho e de sua solidão que estavam começando a surgir. Comprou uma bebida qualquer (ela só exigiu ao barman que fosse a bebida mais fraca do bar, ele até disse o nome, mas era um pouco esquisito e ela não se interessou e pedir para ele repetir) e ouviu o som de anúncio do início do Show. Voltou até onde estava e olhou o palco, viu no telão que o tal DJ que estava tocando e as pessoas gritando o nome dele não era lá tão desconhecido para ela. Na verdade, ela não conhecia de cara, mas sabia que já havia visto o rosto dele ou até mesmo ouvido a batida daquela música que ele estava reproduzindo. Ou talvez ela estivesse se confundindo, para ela música eletrônica era quase tudo igual mesmo. Quando passou os olhos para perto do bar encontrou um jovem rapaz olhando-a, na verdade, estava encarando-a. Ele era bonito, tinha um estilo normal como todo o jovem de hoje em dia, vestia um All Star tradicional, jeans escuro, camisa estampada por dentro de um casaco. A única coisa que diferenciava era que o seu cabelo era naturalmente desgrenhado, um pouco ondulado, barba para fazer (muito sexy por sinal). Ele a encarava o tempo todo com o seu copo de Whisky na mão. Dinah desviou o olhar de volta ao palco.

Já estava ao fim de seu segundo copo quando percebeu que seus pés, seus quadris e seus ombros já estavam se balançando ao ritmo da música. Olhou para os lados e viu todas as pessoas ali dançando e sorriu, algumas pessoas pensavam que sabiam dançar, mas mesmo assim estavam divertindo-se e isso era o que importava. Tomou o que restava no seu copo e logo foi atrás de outro. Passou perto do rapaz que a olhava e sentiu o olhar dele seguindo-a, mas só o olhar. Enquanto andava voltado do bar com o seu copo cheio novamente sentia seu corpo vibrar com uma energia ótima, ela estava precisando dançar. Libertou-se das amarras e dançou perto do gradil do camarote. Fechou os olhos e dançou mais por algum tempo de olhos fechados, quando os abriu viu ao seu lado aquele jovem que estava encarando-a. Ela deu um pulinho de susto pela aproximação repentina dele, mas ele estava sorrindo tão bonito para ela que ela não resistiu e sorriu de volta. Ele fitou a loira por mais alguns segundos com um sorriso nos lábios e chegou um pouco mais perto. Dinah estranhou um pouco o rapaz mais alto tentar invadir o seu espaço pessoal dessa maneira, mas logo em seguida percebeu que ele estava chegando perto para falar com ela e virou um pouco o rosto para o acesso fácil da voz do rapaz ao seu ouvido.

- Oi, tudo bem?- Ele dizia ao ouvido da loira. Tinha uma voz grossa e rouca. Ok ,Dinah era loira, mas não era burra ou ingênua para não perceber que ele estava tentando flertar com ela. Hesitou um pouco em responder, mas desencanou.

- Tudo, você?- Respondeu com um sorriso rápido bebericando sua bebida logo em seguida. O incrível é que ela não conseguia parar de se mover, ela estava dançando o tempo todo.

- Bem também. Posso ficar aqui com você?- A loira afastou um pouco dele e pensou por alguns segundos. Ele aproximou-se novamente com as mãos para o alto em rendição. - Quer dizer... Eu posso te fazer companhia? Vi que veio sozinha.- Sim, ela estava sozinha. Queria esquecer um pouco disso, mas não queria continuar sozinha, mesmo estando divertindo-se sozinha.

- Ta, pode ser.- Resolveu dar uma chance a companhia do rapaz. Ele apenas sorriu de volta e levantou o seu copo em cumprimento, Dinah fez o mesmo e logo em seguida eles começaram a dançar um ao lado do outro olhando para o palco. Ela estava se soltando cada vez mais, a bebida devia estar ajudando nisso. Ele a olhou e aproximou-se novamente.

- É fã dele? Apontou para o palco-. A loira sorri e abaixa a cabeça levantando-a em seguia e balança negativamente sorrindo.

- Não faço idéia de quem seja. Só estou aqui para me divertir.- Eles dão risadas.

- Entendi. Mas, está valendo mesmo assim?- Dinah franze o cenho em dúvida. - Quero saber se está divertindo-se.

- Ah... Estou sim. Começando a me divertir, na verdade. - Olha para frente e sorri com as caras e bocas do DJ no telão.

- Me chamo Allan.- Dinah voltou seus olhos para ele que estendeu a mão em seguida.- Muito prazer. A loira apertou a mão dele.

- Dinah.- Sorriu. Ele ergueu a mão dela e deu um beijo na parte superior de sua mão. A loira sentiu-se constrangida por alguns segundos.

- Você é muito bonita, Dinah.- Disse sinceramente soltando a mão dela. Ela simplesmente sorriu e balbuciou um Obrigada antes de tomar o último gole de seu copo. O rapaz observou que ela dançava cada vez mais rápido, com mais vigor e sorriu. Ela viu ele sorrindo em direção a ela e aproximou-se dele.

- Eu estou parecendo louca?- Perguntou receosa. Ele sorriu e jogou a cabeça para trás. - Pode ser sincero. É que estou me sentindo com tanta energia para dançar agora.- Olhou para o copo. -Acho que é a bebida, desacostumei a beber tanto assim e agora devo estar parecendo uma maluca.- Voltou os olhos para o rapaz que ria do que a loira estava falando. - Eu pedi ao barman que me desse a bebida mais fraca daqui e ele me deu isso, acho que ele me passou a perna. -Franziu o cenho.

- Relaxa, ele não te passou a perna não.- Apontou para o copo da loira. - Essa bebida aí chama-se Moobooster. Não sei se é a mais fraca, mas com certeza é uma delas.- Sorriu. - O motivo de sua agitação repentina é que ela tem mais energético do que vodka.

- Nossa, está explicado então. - Sorriu. - Mas é boa, não é ruim não. - Olhava o copo vazio.

- Deixa eu pegar outra para você.- Pegou o copo da mão dela.

- Não precisa.- Segurou o copo.

- Eu faço questão. - Sorriu gentil. A loira deixou-o fazer e sorriu agradecida. - Pode segurar o meu copo por enquanto?- A loira acenou e pegou o copo da mão dele. Depois de pouco tempo ele volta com a bebida dela na mão. Ela observou ele sacudir um pouco a mão e a ponta da manga de seu casaco que estavam molhados.

- Problemas no percurso?- Apontou para a mão sendo sacudida e entregou o copo de Whisky dele.

- Sim.- Sorriu. - Um cara bateu com o cotovelo em meu braço e quase que eu derramo seu drink.

- Mas conseguiu salvá-lo. - Levantou o copo e brindou com o copo do rapaz. Quando ia beber um gole travou. Pensou que estava aceitando a bebida de um estranho. Merda. O rapaz observou a loira e sorriu balançando a cabeça de um lado para o outro.

- Tá bem, ta bem. Deixe que eu beba primeiro. - Pegou o copo da mão dela e tomou um gole. -Devolveu o copo à ela que observava-o atentamente.- Sim, ele realmente havia tomado um grande gole. - Está vendo? Estou bem. Não sou malvado. A bebida está normal.- Dinah riu.

- Muito bem.- Tomou o seu gole.

Alguns minutos depois eles dançavam em volta de si divertidamente. Dinah estava com bastante energia, mas também estava subindo na escala o seu teor de álcool. Ela não sabia ao certo se era o seu sexto ou sétimo copo, mas é daí? Ela estava ali para se divertir e não para contar. Chega de números ou coisa parecida. Nada que lhe lembrasse o seu trabalho. Nada. Eles conversavam besteiras, uma vez ou outra ele elogiava a ela por dançar bem, mas nada de assuntos importantes. Allan chegou mais perto dela e falou em seu ouvido algo sobre uma D.R. que estava acontecendo naquele exato momento de uma bêbada raivosa e um bêbado chorão. A loira gargalhou um pouco mais alto que o normal, devido ao seu estado, e jogou a cabeça para trás. Alguém esbarrou em seu braço nesse exato momento e ela perdeu um pouco o equilíbrio. Sentiu o braço de Allan envolver a sua cintura e metade de sua bebida cair fora do copo, assim como a de Allan. A bebida dela molhou a parte da frente da camisa dele e a bebida dele molhou a parte de trás da blusa dela.

- Cuidado aqui, oh, seu idiota!- Allan falou olhando para o homem que esbarrou na loira, mas ele nem deu bola. Olhou para a loira que estava ainda abraçada com ele e se afastaram. -Desculpa, caiu em suas costas, não é? - Ele falou tentando olhar as costas da blusa dela.

- Tudo bem, não foi culpa sua. E eu derrubei em você também. Desculpa. - Ela falava passando a mão em suas costas. - Vou ao banheiro secar e já volto.- Bebeu o que restou em seu copo, entregou a ele e saiu levando sua bolsa junto.

Ao passar pela porta do banheiro esbarrou mais uma vez com uma pessoa. Só de dessa vez uma jovem bem mais embriagada do que deveria estar sendo levada por uma amiga morrendo de rir dela. Essa amiga olhou para a loira e pediu desculpa pela sua amiga bêbada sem coordenação motora. Dinah sorriu um pouco e lembrou-se de sua época de faculdade. Talvez fosse assim que ela parecesse em festas universitárias. Entrou e olhou-se no espelho. Pegou seu batom na bolsa e passou em seus lábios de leve para não ficar muito escuro. Checou o seu rosto mais de perto e as imagens estavam ficando um pouco turvas. Ok, ela realmente estava ficando mais bêbada. Ouviu risadas vindo de dentro de um dos banheiros e reparou pelo espelho que em seu lado direito haviam dois pares de sapatos de salto, um par cor de chumbo e um par cor de rosa, eles estavam bem perto um do outro. Uma escorada na porta e outra de frente para ela. Levantou uma sobrancelha e sorriu balançando a cabeça para as risadas que foram caladas de repente. Ela parou no tempo e lembrou-se de certa morena com quem ela estava em seu quarto há uma semana atrás. Normani era realmente boa no que fazia. Muito boa. Algumas cenas bem fortes passaram pela cabeça da loira e ela sentiu-se arrepiar. Saiu de seu transe, respirou fundo e procurou algum tipo de papel para enxugar um pouco de sua blusa molhada. Não tinha nada perto da pia então resolveu buscar dentro dos banheiros. Foi em dois deles e não tinha papel, seguiu para o terceiro, que estava ao lado daquele em que as duas garotas estavam. Ela abriu a porta e ouviu gemidos e sussurros baixinhos vindo delas. Pegou o papel higiênico e começou a desenrolar. Os gemidos foram ficando um pouco mais rápidos e ela pressionou suas pernas um pouco. Ela estava ficando excitada com aqueles gemidos que lhe remetiam a toda hora suas duas últimas noites de sexo. Decidiu que era melhor sair logo dali. Enxugou um pouco suas costas mandando, mentalmente, aquele idiota que esbarrou nela para o inferno por ter feito aquilo com sua blusa de seda que havia custado bem caro. Ouviu os gemidos ficarem mais agoniados e saiu praticamente correndo daquele banheiro. Ela realmente não estava pronta para ouvir orgasmos agora. Porém, continuava excitada. Mordeu o lábio e balançou a cabeça de um lado para o outro para afastar os pensamentos. Péssima ideia. Sentiu-se tonta e cambaleou para o lado apoiando sua mão direita nas costas de um homem que estava ao seu lado. Ele virou-se e sorriu segurando a mão dela.

- Desculpa, eu desequilibrei.- Dinah explica com um leve sorriso.

- Não tem problema, princesa. Mas só desculpo se aceitar que eu te pague uma bebida.- Falou enrolado e piscou o olho para ela. Ele estava completamente bêbado.

- Não, obrigada.- Tentou soltar o seu punho que ele segurava, mas ele apertou um pouco mais puxando-a para perto. - Pode me soltar por favor?- Puxou a mão, mas o homem não soltou.

- O que é isso? Está nervosinha?- Aproximou-se. - É só uma bebida, loirinha! Sua excitação deu lugar a sua irritação e ela respirou fundo. Ia respondê-lo irritadamente quando sentiu outra pessoa aproximar-se dela.

-Calminha aí, amigão. Ela ta comigo. - Allan afasta a loira dele e ela dá um passo em direção a ele aproximando-se. - Sem confusão, cara. Deixa para lá.- Segurou a mão da loira e fez sinal para ela seguir em frente. Ele sabia que não valia a pena brigar com aquele homem, pois ele estava bêbado demais e não queria estragar a sua noite, então seguiu ainda ouvindo as piadas saindo da boca dele para Dinah. - Ele te machucou?- Olhou o punho dela.

- Não, não. Ele estava segurando forte e eu sou bem sensível, por isso está vermelho. Mas não machucou. Vai ver que logo sai o vermelho. - Olha o local. - Obrigada. - Sorriu.

- De nada.- Param perto do lugar em que estavam antes, porém mais perto do bar e Allan encosta-se em uma coluna ao seu lado. - Pensei que tivesse ido embora.- Falou sorrindo, a loira retribuiu.

- Só tive problema para encontrar algo para enxugar a minha blusa.- O rapaz levanta as sobrancelhas, sorri e balança a cabeça de baixo para cima e de cima para baixo.

- Quer outra bebida? Vou buscar outra, fica aqui. - Sai sem ao menos esperar uma resposta da loira, ela sorri e apóia os seus cotovelos no gradil que fica à altura de sua barriga e cruza as mãos olhando para a pista abaixo de si. Movimenta os quadris ao ritmo da música por algum tempo e vê Allan chegar ao lado dela novamente. - Toma. - Estende-lhe a bebida, mas recua logo em seguida. - Quer que eu beba antes?- A loira ri.

- Não, você está se aproveitando da minha bebida! Fala com falsa seriedade e toma o copo da mão do rapaz que agora também sorri.

-Ah, droga! Descobriu a minha jogada.-  Faz cara de triste, mas sorri em seguida. Eles encostam-se ao gradil pelo cotovelo como a loira estava antes e olham para frente bebendo suas bebidas. -Então Dinah...-  A loira o olha. -O que faz da vida? Estuda? Trabalha? Os dois?

-Trabalho. E muito!-  Bufa um pouco depois toma outro gole de sua bebida. Realmente estava difícil para ela controlar-se e ficar sem se remexer. -Você?

-No momento, só Faculdade. Não estava conseguindo conciliar muito bem com o trabalho.-  Falavam olhando para frente.

-Faculdade de que?

-Arquitetura.-  A loira olhou para ele e sorriu.

-Legal! É a sua primeira?

-Não, é a segunda. A primeira foi Administração.-  Leva o copo a boca e toma um gole. -Você trabalha em que?

-Posso dizer que sou um tipo de gestora pública.-  Ele abre um sorriso.

-Então que dizer que estou falando com uma mulher com um alto grau de inteligência. Isso é ótimo.

-Ou uma mulher de sorte.-  Passou a mão por seus cabelos.

-Não, não... Não acredito na sorte ou em coisas que acontecem por acaso. Nada é por acaso. Sorte não existe. -Eles sorriem. -É clichê, eu sei, mas é a verdade. Nada acontece sem razão. Esse lance de sorte eu não coloco fé. Prefiro lhe chamar de inteligente a de sortuda. -Bateu seu ombro no da loira.

-Se você diz... Muito obrigada. Mas você deve ser inteligente também. Arquitetura é forte. Não que Administração seja fácil. Sei bem que não é nada fácil administrar. E também sei que não é fácil estudar isso. -Rola os olhos sorrindo.

-Obrigado. Então você fez faculdade de Administração também?-  A loira acena positivamente com a cabeça.

-Mas não foi minha graduação. Fiz Relações Públicas na faculdade e me especializei um pouco mais na parte mais pesada do administrativo.

-Sei como é. Isso confirma ainda mais que você é inteligente e não sortuda. -Ela sorri e bebe mais um grande gole de sua bebida. -E é linda também. -Ela para seus movimentos e olha para Allan.

-Você também é muito bonito.-  Ele levanta o copo e bate no dela como agradecimento e bebe o que ainda está em seu copo. Ela olha Allan direito por alguns segundos. Ele realmente era bonito, simpático, jovem e estava tendo um respeito grande por ela, pois ainda não tinha tentando fazer nada com ela. Ela toma mais um grande gole de sua bebida acabando com ela e olha para ele. -Vem dançar comigo de novo. Não estou aguentando ficar parada.-  Estende a mão para ele. -É energético demais para uma mulher só! Não dá para ficar parada!-  Ela brinca. Ele segura a mão dela e pega o copo que está em sua mão e deixa-o junto com o seu e deixa em um canto no chão.

Dançam durante alguns minutos, as batidas cada vez mais fortes e os ritmos de seus corpos acompanhando. Eles estavam divertindo-se sorrindo e dançando. Allan fazia algumas danças engraçadas e a loira gargalhava do mico que ele estava pagando quando fazia a dancinha do robô. Ninguém estava percebendo, na verdade. Até porque todos estavam bêbados também. Ela coloca as mãos acima da cabeça e rebola um pouco mais sensual do que o intencionado. Allan não pôde deixar de observar a maneira com que os quadris dela se movimentavam agora, então quando ela virou de costas ele pôs as mãos em sua cintura e sentiu a loira dar um pulinho de susto por causa do toque repentino, mas não expôs reação alguma depois disso, somente continuou a dançar como estava antes. Ele apertou a cintura dela com a ponta dos dedos e ela posicionou suas mãos em cima das dele e o puxou para mais perto encostando assim as suas costas no tórax dele. Allan aproveitou e encaixou melhor os seus corpos fazendo a loira fechar os olhos e inclinar a cabeça para o lado esquerdo. Ele abaixou sua cabeça e roçou o seu queixo no pescoço dela para afastar o cabelo algumas vezes, então ela percebeu a dificuldade dele, puxou o seu cabelo para o lado deixando o seu pescoço exposto. Ele encostou o seu queixo ali e eles continuaram dançando, a loira rebolava e ele tentava acompanhar os movimentos dela. Beijou a pele exposta do pescoço dela e sentiu a loira encolher os ombros por um segundo, beijou outra vez e subiu o beijo para o maxilar dela. Ela virou o rosto em direção a ele sorrindo e ele roçou sua bochecha na dela, ela encolheu os ombros mais uma vez. A barba dele fazia um pouco de cócegas nela, mas isso não era ruim para ela. Sentiu as mãos dele descerem e segurarem o seu quadril com um pouco mais de pressão. Com essa pressão conseguiu sentir que ele estava começando a ficar excitado que, consequentemente, deixou a ela excitada também. Dinah virou para ele e passou os braços pelo pescoço dele. Olhou-o nos olhos e sorriu. Centésimos de segundos depois os lábios dele já tinham tomado conta dos dela. Eles beijavam em sincronia envolvendo suas línguas e mordidas aleatórias vindas da loira. Sempre que ela mordia o lábio dele ele apertava o quadril dela junto de si fazendo que ela sentisse o quão excitado ele estava. Beijaram-se mais um pouco, ela arranhou a nuca dele, segurou em seus cabelos e ele desceu a mão para bunda dela apertando-a em seguida. Dinah abre os olhos por alguns segundos e se dá conta de que não estão sozinhos. Desfez o beijo e ele continuou a trilha de beijos para o pescoço dela.

-Não, para.-  Ela falava perto do ouvido dele.

-Você não quer que eu pare.-  Ele continuava a beijar.

-Nós não estamos sozinhos.-  Ela tentava livrar-se dos beijos esticando-se.

-Ninguém está ligando.-  Não parava de beijá-la.

-Eu ligo.-  Ela pressionou os ombros dele para trás. Ele parou e se afastou ainda segurando a cintura dela.

-Quer sair daqui? Sei lá, procurar um local mais reservado. -Ela não responde, apenas puxa-o pelo braço. Ela para de andar quando vê uma cortina, ele entende a ideia dela e abre a cortina, vê que tem algumas caixas e equipamentos de som desligados ali, mas que o local está apresentável. -Vem!-  Puxa a mão dela e eles entram.

Allan tira a bolsa dela da mão dela e coloca em cima de uma caixa ao lado deles, encosta na parede e eles voltam a se beijar. Os toques dele estão com um toque de virilidade a mais. Dinah somente segura os cabelos desgrenhados do rapaz enquanto ele explora um pouco mais com as mãos que agora uma está abraçando as costas dela puxando-a para mais perto e a outra está subindo a barra da saia dela aos poucos enquanto aperta sua coxa, ele subia cada vez mais a mão pela perna dela e ela usava suas unhas no couro cabeludo e na nuca dele. Ela desce a mão pelo pescoço e ombro dele chegando ao braço. Ele tinha braços fortes, era malhado, apertou o braço dele e sentiu-o erguendo a sua perna que ele estava segurando. De repente outro casal entra pela cortina cambaleando e se beijando interrompendo o amasso deles. A loira afasta-o com o susto e ele olha para trás para ver o que estava acontecendo, mas só vê a sombra caindo por cima das caixas e o barulho ocasionado pela queda.

-Meu Deus!-  A loira fala com preocupação, porém sem conter o riso. -Vamos ajudá-los.

-Ah não Dinah. Deixa eles, vamos voltar ao que estávamos fazendo.-  Beija o pescoço dela.

-Não Allan, vamos lá.-  Afasta-o e vai em direção ao casal. Olha para eles tentando levantar-se, mas estavam completamente bêbados. -Vocês estão bem? Machucaram-se? Me dê sua mão.-  Pega a mão da mulher e a levanta e Allan faz o mesmo com o homem.

-Eu... Eu tou legal.-  O homem diz dificultosamente. -Você está bem Sarah?-  Olha para a mulher com ele.

O meu nome é Samantha, idiota!-  Dá um tapa no braço dele e sai cambaleando para fora do local. Os três ficam olhando a mulher ir embora e o cara passa a mão no braço.

-Mas foi o que eu disse, não foi? Eu disse Sarah!

-É Samantha! Dinah e Allan dizem em uníssono.

-Ah... -O homem diz passando a mão na nuca. -Valeu aí. E desculpa ter atrapalhado vocês. -Disse já de costas saindo pela cortina. Eles riem com a cena e a loira olha para o rapaz ao seu lado. Ela olha para baixo e suspira.

-Eu acho que vou indo.-  Olha para ele.

-Mas... Mas por quê?-  Ele segura o braço dela.

-Não estou mais com aquele clima.-  Ri pelo nariz.

-Construímos novamente.-  Aproxima-se dela.

-Melhor não.-  Afasta-se. -Não é nada com você. Você é uma ótima pessoa. Bem interessante por sinal, mas eu acho melhor eu ir para casa.

-Algo que eu fiz de errado?-  Ele preocupa-se.

-Não! De maneira alguma. Eu disse que não é nada com você. Mas acho que não deveria fazer isso o que iríamos fazer agora.- Allan iria questionar, mas resolveu deixar quieto, pois sabe que mulheres são complicadas mesmo. Soltou uma rajada de ar pela boca e colocou as mãos na cintura.

-Tudo bem.-  A loira solta uma risada baixinha. -O que foi?

-Você aí com essa carinha de cachorro abandonado na mudança, as mãos na cintura com uma delas segurando a minha bolsinha. Isso está bem engraçado.-  Continua rindo dele. Ele observa-se e começa a rir também.

-Toma a sua bolsa. Tem certeza de que não quer ficar mais um pouco?-  Ela afirma com a cabeça. Vem que eu te levo até a saída.- Põe a mão na base das costas dela e a guia para fora. Ao chegar à saída ele olha para ela. -última chance de ficar. -Brinca.

-Vou deixar passar, desculpa.-  Ela sorri e arruma os cabelos.

-Tá, tudo bem. Mas... Me passa o seu número?-  A loira pensa um pouco. Ele é uma boa pessoa, talvez possa valer à pena dar o seu número a ele. Ela acena positivamente com a cabeça e ele puxa o celular do bolso da calça. -Põe aí.-  Entrega o aparelho para ela. Ela pega o celular e disca o seu número.

-Pronto.-  Devolve o celular na mão dele. Ele salva o número e coloca-o no bolso.  -Então Allan...-  Limpa a garganta.

-Então...-  Sorri pondo as mãos nos bolsos.

-Foi bom conhecer você.

-Igualmente.-  Ficam em silêncio por alguns segundos. -Quer uma carona?

-Vai dirigir bêbado?-  Ela fica um pouco surpresa.

-Ah, nossa, esqueci que não vim de carro. -Coloca uma mão na testa. -Que burro eu sou! Mas enfim... -Para um pouco e franze o cenho.-  Hey, me respeita! Não estou bêbado. Estou muito sóbrio. -Fala puxando o seu casaco e levantando o nariz. Ela solta uma risada.

-Claro, eu também.-  Ele sorri de volta para ela.

-Deixa eu achar um táxi para você.-  Observa o local. -Alí, vem. -Puxa a mão dela e segue até o motorista que está escorado no carro lendo um jornal. -Opa amigo... Livre?

-Sim. Livre demais. Vão os dois?-  Fala já fechando o jornal.

-Não, somente eu. -A loira fala. O motorista acena com a cabeça e entra em seu carro. -Obrigada pela noite, Allan. Me diverti bastante. -Fala olhando para ele.

-Não por isso. -Pisca o olho para ela e abre a porta do carro.-  Foi divertido para mim também. Posso te dar um abraço? -Ela confirma com a cabeça e se abraçam por alguns segundos. -Toma cuidado aí na volta. Está tarde, perigoso.

-Pode deixar. Você também. Tchau Allan.-  Sorri amigavelmente para ele e ele retribui.

-Tchau Dinah.-  Acena com a mão. Dá um passo para o lado e olha para o motorista. -Cuidado com ela, hein amigão?-  O motorista ri e faz sinal de Ok com a mão. Ele afasta-se do carro e vê a loira acenar com a mão, ele devolve um pouco antes do carro sair.



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