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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 27) Qualquer Tom De Vermelho


Escrita por: wtfuckDaddy

Capítulo 27 - (Cap. 27) Qualquer Tom De Vermelho


A massagem continuava sendo feita serenamente pelas mãos libidinosas de Normani. Seus toques invasivos e indecentes, mas ao mesmo tempo tão graciosos. Aquelas mãos sabiam trabalhar em tudo. Dinah deleitava-se e vivenciada cada toque recebido com os olhos fechados. Ela já estava praticamente deitada no sofá com Normani entre as pernas dela amarrotando sua coxa entre seus dedos. Dedos estes que estavam cada vez mais perto de tocar-lhe o sexo. Estava cada vez melhor sentir aquilo. Ela agora tinha a certeza de que estava em período fértil como a morena havia dito anteriormente, pois seu corpo pedia sexo com ela, pedia não, implorava. Mas a loira estava resistindo.

Um pouco. Mas ainda estava.

A loira não estava se preocupando com nada ao redor, esqueceu o mundo e concentrou-se apenas nos movimentos silenciosos da massagem. E também nas sensações que ela lhe proporcionava. Ela já nem lembrava mais o motivo pelo qual a massagem estava sendo feita, no caso seria o machucado em sua coxa.

Machucado? Que machucado?

Já nem importava mais.

Transformar dor em prazer, lembra? É claro que sim.

Então o seu deleite foi interrompido pela voz de Normani.

- Você sabe o que é Massagem Tântrica, Hansen? - A voz dela está exatamente perfeita. Ainda mais quando pronuncia o sobrenome da loira. Dinah abre os olhos e olha para a morena fazendo sinal negativo com a cabeça. A morena sorri e sobe mais um pouco a saia da loira. -Originou-se a partir do Tantrismo. É como se fosse uma doutrina que foi desenvolvida na Índia para permitir que a evolução espiritual seja alcançada através do prazer.- Olhou para a loira e abriu um sorriso maior quando viu a testa dela franzida.

-Não estou entendendo nada. - É claro que não estava, mesmo conversando, a morena não parou a massagem. Era complicadíssimo concentrar-se em uma conversa sendo tocada daquele modo.

- Isso é porque eu não terminei de explicar. - Colocou o seu dedo indicador na frente de seus lábios e soltou o ar entre os dentes pedindo para ela ficar calada. - Essa massagem é algo bem terapêutico, entende? - Concentrou o seu olhar na coxa da loira. - Geralmente quem procura esse tipo de...- Levantou os olhos sorrindo. - Terapia... - Sorriu mais amplamente.- É porque está querendo conhecer melhor seus orgasmos. - A loira prendeu a respiração no momento. A última palavra que saiu da boca da morena lhe causou arrepios, não passando despercebido por ela. Óbvio. - Isso acontece porque esse tipo de massagem libera alguns hormônios sexuais. Ocitocina... Endorfina... Essas coisas... - Olha para a loira que está curiosa para saber sobre, mas está tentando resistir a não cair em tentação (mesmo que já tenha caído e nem tenha percebido).- Dizem as más línguas que dá um resultado mais eficaz que a própria masturbação. - A loira se arrepiou novamente. Afinal, a masturbação já não estava lhe ajudando em nada mesmo nos últimos tempos.

- Então não é só massagem, não é? - Ela pergunta observando os toques da morena. -Há sexo depois. Certo? - A morena ri pelo nariz.

-Não, não há. - A loira franze o cenho. - Não há nem mesmo o toque na própria região da genitália. Pelo menos, nesse caso não há. Estes tais orgasmos, são somente do tipo psicológicos, onde o cérebro, através de fantasias sexuais e estímulos sensoriais provocado pelos toques do massagista, envia informações para área genital e então acontece. A maioria das pessoas que fazem isso chega ao orgasmo já na primeira sessão. - Aperta com uma força maior a coxa da loira com as duas mãos. A loira suspira. - É mais uma questão de estado avançado de espírito. Você fica leve. - Sorri ao falar.

- Você já fez isso? Já participou de uma sessão dessas? Perguntava interessada.

- Sim. - Olha para a loira, mas logo volta a sua atenção às pernas.

-E você sentiu tudo isso?- Sua voz sai um pouco embargada. Os toques de Normani ficavam cada vez mais excitantes.

- Sim. Tudo isso.- Escorregou a mão direita para a linha entre a bunda e a coxa da loira. Dinah contraiu seu centro e mordeu o seu lábio para não soltar um gemido.- Pensei que era mentira aí fui lá para ver se era, mas não é.- Recomendo a qualquer um ser humano existente nessa Terra. - Normani apertava a parte de baixo da sua coxa, transformando aquele incômodo em um prazer enorme. A loira respirava mais fundo e engolia seco sempre que sentia o seu centro pulsar.

- E pelo jeito aprendeu a fazer também.- Pensou alto. Só se deu conta quando a morena soltou uma risada baixa.

-Na verdade, não. Mas eu prestei atenção no que o massagista fez. Pelo menos no começo. Depois eu já nem estava ligando mais para nada, só sentia. - Para a massagem olhando para um ponto fixo no chão. Provavelmente lembrando-se da sensação quando aquilo aconteceu. - Antes que pergunte...- Falou olhando para a loira. - Sim, era um homem. Mas isso não importava, pois, como eu disse antes, é muito psicológico. Você fecha os olhos e somente se entrega aquela massagem divina. - Volta a massagear. - Quero muito, um dia, poder causar uma sensação daquele modo em alguém.- Falava sorrindo maliciosamente. - Eu iria me sentir muito foda na cama. -Conclui.

-Mas você é. - Pensa alto mais uma vez. Ela já não estava controlando mais suas ações, pensamentos, entre outros. Ela estava maravilhada com aquilo. Seus olhos fechados e respiração falha lhe denunciavam. Normani sorriu, mas continuou.

-Você acha? - A pergunta dela fez Dinah abrir os olhos rapidamente. Deixando claro o quanto ela já estava excitada, pois seus olhos estavam em um tom escuro sedutor. Mas ela não respondeu. Apenas ficou calada encarando a morena que estava de cabeça baixa massageando-a. Normani também não esperava uma resposta de fato. - Sabe... A cor de sua pele... - Passava os dedos da mão esquerda com leveza pela pele de cima da coxa da loira. -É uma cor que mexe comigo.- Passou as unhas com um pouco de força sobre a pele alva deixando rastros róseos.- Me dá um tesão inexplicável.- Ok. O arranhão na perna ainda há pouco ela conseguiu conter-se, porém a frase que saiu em seguida da boca da morena foi demais para ela. Então ela soltou um gemido baixinho e contorceu seu quadril, pois já não agüentava mais de tanta excitação. A morena observou o movimento sutil da loira com o quadril e sorriu de lado. -Algum problema, Hansen? - Levantou os olhos para a loira. - Fui sincera demais? - A loira respirou fundo.

- Não.- Só o que ela conseguiu falar, porque nesse momento a morena volta a colocar força em suas duas mãos. A loira revira os olhos e morde o lábio.

-Quer que eu pare? - Provoca.

-Não! - A loira responde um pouco mais alto quanto deveria. Mas logo limpa a garganta e desvia o olhar para sua perna. Ela observava as mãos de Normani deslizarem por sua perna deixando-a completamente louca. Observava cada movimento dela. Realmente era interessante a cor da sua pele dourada com a pele negra das mãos da morena, assim como suas unhas pintadas escarlate. Normani realmente combinava com qualquer tom de vermelho. Seja lá o que for: Roupa, maquiagem, esmalte... Até se ela se pintasse inteira de vermelho iria ficar sexy. Muito sexy. E a lembrança de Normani de corpete de couro vermelho veio em sua mente.

Vermelho: Cor do fogo, da luxúria, da paixão, da energia, da excitação, do poder, da guerra, do sangue, do pecado... Portanto, cor que se adapta perfeitamente a Normani.

Outro gemido foi liberado inconscientemente pela loira. Ela já não aguentava mais resistir, estava incomodando segurar aquele sentimento. -Quer saber? Dane-se! - A loira falou de repente atraindo o olhar da morena que parou os seus movimentos com uma sobrancelha levantada. - Eu preciso colocar isso tudo para fora. E preciso agora! - A morena poderia muito bem somente concordar, afinal ela havia entendido o que a loira estava querendo falar para ela. Mas se ela fizesse isso, não seria ela. Ela gostava quando a loira era extremamente direta. Então sorriu e voltou a massagear sem tirar os olhos da loira.

- Seja direta.- Provocou fazendo a loira respirar fundo. Dinah, lá no fundo, sabia que Normani queria brincar com ela. Ela sempre quer, na verdade.

-Você sabe do que eu estou falando. Estou aqui sufocando com essas sensações reprimidas!- Passou a mão pelo seu pescoço.

-Está reprimindo porque quer. Lhe dei liberdade de libertar-se comigo.- Tirou suas mãos da coxa dela e segurou os seus quadris trazendo-o, em um movimento rápido, para junto do seu. A loira gemeu novamente com a indelicadeza aplicada pela morena. Ela era louca pelo jeito bruto vindo da morena algumas horas. - Diga-me o que quer.- Falou olhando nos olhos da loira. Ela ainda segurava o seu quadril com força.- Peça, Hansen! - Falava entre dentes.

A posição delas estava fazendo com que a loira perdesse ainda mais os sentidos. Normani estava no meio das pernas de Dinah com uma a perna esquerda dobrada em cima do sofá, perna a qual a loira estava sentada por cima (praticamente), enquanto sua outra perna estava para fora do sofá. Os troncos das duas estavam quase que colados um no outro, a respiração de Normani batendo no pescoço de Dinahy trazia ainda mais arrepios.

-Me faz gozar.- As palavras saíram em um tom rouco e baixo, porém muito firmes. Ela, verdadeiramente, tinha certeza daquilo. - Do jeito que você quiser.- Normani abre um sorriso de lado.

Tudo o que ela desejava ouvir.

A morena voltou sua mão direita para a bunda da loira e a esquerda para os fios loiros perto da nuca. Dinah abaixou a cabeça e tentou encontrar a boca de Normani para dar-lhe um beijo, mas a morena desviou o rosto e puxou o cabelo da loira, fazendo sua cabeça inclinar-se para trás e um gemido rouco sair de sua garganta. Imediatamente a morena lambe a extensão do pescoço esticado de Dinah e morde o maxilar dela.

- Eu não vou beijar você. - Fala perto do ouvido da loira por entre os cabelos.- Eu não vou tirar a sua roupa.- Ouviu um lamento da loira, mas não ligou. - Eu não vou te tocar onde você quer.- Outro lamento foi ouvido. Ignorou novamente. - Você disse do jeito que eu quisesse. Então você vai ter, Hansen..

Normani alternava as suas investidas no pescoço da loira entre grosseiras e delicadas, isso deixava Dinah ainda mais louca do que já estava. As mãos firmes da morena estavam segurando a bunda dela pressionando-a contra seu quadril com todas as forças possíveis. O decote de sua blusa dava um acesso melhor aos beijos molhados vindos da mulher embaixo de si. Normani desceu sua mão que estava nos cabelos da loira para as suas costas e empurrou-a para mais perto de si, fazendo com que os seios da loira fossem de encontro ao seu rosto. Dinah passou as mãos pelos ombros da moerna e repousaram em sua nuca. Repousar talvez não seja o verbo correto, pois suas mãos tremiam levemente ao contato com a pele quente e os fios de cabelos Cacheados de Normani. Não eram somente suas mãos que tremiam, o seu corpo também. Na verdade, parecia que até o seu psicológico estava abalado. Parecia não. Ele realmente estava. A morena tentava abrir caminho para dentro do decote da loira com a ponta do nariz passando-o para cima de para baixo na barra do tecido, respirando fundo o cheiro bom que a loira exalava, pois suas mãos estavam ocupadas e não queria tirá-las de lá. Porque se colocasse em outro local, naquele local, seria difícil de tirar. A loira respirava cada vez mais pesado, respiração que se transformou em gemidos rapidamente quando ela sentiu o nariz de Normani ser substituído pela sua língua. Aquela maliciosa língua entrava sob o tecido de sua blusa alcançando cada vez mais perto de seu sutiã. Ela mordeu a barra da blusa e observou a fenda entre os seios da loira durante alguns segundos.

Uma bela imagem.

Sua língua pôs-se para fora novamente, só que agora entre os seios dela, transcorrendo os seus pontos mais sensíveis. Apertou ainda mais o tronco da loira contra o seu, fazendo os seios alvos dela arrebitarem para fora do decote. O volume ficou todo no rosto da morena. Isso não era ruim. Realmente não era. Então ela volta a lamber todo aquele local parando somente em um ponto que conseguiu alcançar entre os seios dela para lhe sugar a pele com força. Com certeza a marca deixada a ali não seria nada sutil. Neste exato momento, Dinah não suporta ficar quieta e agita seus quadris com rapidez em cima da perna morena. Normani consegue sentir o quão molhada ela está, pois a calcinha dela está ensopada e neste momento, roçando em sua perna. Perna esta que estava ficando dormente pelo peso da loira estar mal distribuído sobre ela.

Mas é daí? Quem se importa?

A loira iniciou uma sessão de gemidos um pouco mais alta que Normani imaginava. Ela jogou a cabeça para trás, apertou o corpo da morena contra si e se posicionou de modo que o seu montinho de nervos precioso ficasse em contato direto com a perna da morena, mesmo que por cima da calcinha. Suas reboladas intensificaram-se e a morena, então, avistou o orgasmo da mulher acima de si chegando em poucos segundos. Isso era bom? Sim! Ótimo! Mas naquele ritmo que ela ia, e naquele volume que os gemidos iam se intensificando, Dinah acabaria anunciando o seu clímax ao hospital inteiro. Preocupou-se, pois os gemidos aumentavam cada vez mais, os olhos da loiras estavam apertados. Apertados demais. Pelo jeito esse seria um dos grandes. Ela não viu outra saída a não ser quebrar a sua regra de não beijá-la agora. Tomou os lábios entreabertos da loira com um beijo desesperado fazendo Dinah abrir mais a boca deixando a língua da morena ultrapassar chupando-a completamente enquanto Normani retirava-a de dentro de sua boca, mas isso não quer dizer que os gemidos cessaram. Muito pelo contrário. O orgasmo da loira acabara de começar. Mas a boca da morena não descolou da boca dela. Dinah tomou o lábio inferior da morena entre seus dentes e mordeu-o para abafar o seu gemido. Seu quadril se movimentava tão rápido quanto o seu corpo tremia dentro dos braços da morena. Foram longos segundos da descarga de tesão que a loira estava colocando para fora. Longos segundos também para Normani suportar a dor do seu lábio prensado entre os dentes firmes de Dinah. Ela estava mordendo deveras forte. Como se não bastasse, agora estava mordendo e sugando ao mesmo tempo. Um último e longo gemido abafado ecoa pelo quarto.

Então os quadris da loira vão parando aos poucos, os seus tremores continuam por todo o seu corpo. Ela vai soltando o lábio da morena devagar e inalando com força todo o ar que consegue. Abre os seus olhos e vê Normani passar a língua pelo seu próprio lábio machucado. Ela respira um pouco mais, tira os seus braços envolta do pescoço da morena e deitando no sofá. Oxigênio ainda era necessário para ela, então apoiou suas mãos na altura de seu diafragma para tentar controlar sua respiração. Observou Normani retirar a perna daquela posição, fazendo cara de dor, e esticando-a em seguida.

-Desculpa.- A loira diz fracamente. - Eu machuquei sua perna e seu lábio. - A morena olha para ela e sorri.

- Melhor arrancar o pedaço do meu lábio do que chamar atenção do hospital inteiro, não acha?- Falava com um ar de riso. A loira arregalou os olhos.

-Oh, meu Deus! - Olhou ao redor.- Eu esqueci completamente onde eu estava! -Pôs a mão sobre a boca e em seguida passou pela testa em preocupação. - Foi tão alto assim?

- Um pouco mais do que eu espera, digamos. - Normani responde revirando os olhos. Passa a língua novamente pelo seu lábio. Realmente estava doendo.

-Me deixa ver isso. - Levantou-se e foi até o lábio da morena observando que ele estava um pouco inchado e vermelho. Levou sua mão delicadamente até o queixo da morena. -Vamos ver por dentro.- Puxou o lábio dela com dois dedos e viu uma bolhinha roxa. Era sangue prensado. A loira fez cara de dor observando aquilo. - Está doendo muito, não é? Desculpa mesmo. - Passou o polegar devagar pelo lábio machucado.

-Tudo bem. Como eu disse antes: Foi melhor do que chamar a atenção de alguém. -A loira ainda fazia cara de remorso. - Fique tranqüila, vai melhorar.- Sorriu. A loira devolve um sorriso mais sutil aproximando o seu rosto do dela devagar.

-Eu sei que vai. - Distribui vários beijos curtos e provocantes pelo lábio da morena.

Quando Normani lambeu o lábio da loira elas ouvem batidas delicadas na porta. A loira se assusta e coloca suas pernas para baixo descendo sua saia que ainda estava no meio da coxa enquanto Normani se afasta o máximo dela. Elas ainda estavam muito próximas. Uma senhora de cabelos brancos e um vestido azul claro aparece na porta com a sobrancelha franzida.

-Com licença, minhas jovens. - Ela fala meigamente. Dinah sorri e a Normani acena com a cabeça.

-Pois não? - Normani levanta-se e vai em direção a ela.

- Desculpem-me a intromissão, mas eu estou neste quarto ao lado com o meu marido e ouvi um grito vindo desse quarto. Está tudo bem com ela? - Apontou para Ashlee.

Normani olhou para Ashlee e virou-se para a loira pedindo socorro. Afinal, quem havia gritado era ela, então ela deveria, ao menos, ajudar na desculpa que iriam dar.

- Está tudo bem com ela, Senhora. - Dinah fala ao se levantar. Mas logo sente uma fisgada na perna. Então ela lembra que sua coxa está machucada. Ótimo, já era uma desculpa. - Aconteceu que eu escorreguei e bati a minha coxa no vaso sanitário. Então me assustei e um grito escapou.- Andou até a Senhora mancando. - Me perdoe se perturbei sua paz e a do seu marido. É que foi tão involuntário e...

- Não, minha filha. Está tudo bem. Não perturbou nada.- Sorriu doce. Só vim porque fiquei preocupada. O grito foi até abafado. - Dinah olhou para a morena que prendia o lábio inferior para não rir e para disfarçar o inchaço.

- Foi porque eu gritei de dentro do banheiro, então saiu abafado.- A loira tenta explicar.

-Sim, verdade.- Toca o braço da loira. - Mas você está mancando. Não é melhor chamar um médico para ver se está tudo bem? - Mostra-se preocupada.

- Não precisa, é só um machucadinho de nada.- Dinah dá de ombros sorrindo.

- Está certo então.- A senhora fala se afastando. - Eu vou indo porque o meu marido não gosta de ficar sozinho.- Ri pelo nariz. - Tomem cuidado, crianças.- Ela diz balançando o dedo em direção às duas.- Qualquer coisa que precisarem eu estarei aqui do lado. - Aponta para o seu quarto. - Tchau.

-Tchau e obrigada por se preocupar! - Dinah diz enquanto ela fecha a porta.

-Tchau.- Normani diz baixinho acenando com a mão. Quando a porta se fecha a morena olha para a loira e solta uma risada com a mão na boca.

-Ah, para com isso. - Dinah diz virando-se de volta para o sofá.- Pelo menos fizemos uma amiga neste local. Desde que chegamos, você só faz brigar com as pessoas. - Ela diz levantando uma sobrancelha em desdém para a morena.

-Blá, Blá, Blá... - Normani cantarola revirando os olhos e sentando no sof-á. Mas que foi engraçado, ah isso foi. Admite! - Olhava para a loira com ar de riso.

- É, foi. - Soltou uma risada baixa. - Tadinha dela, ficou preocupada. - Passa a mão pela sua coxa. - Mas não manquei de mentira. Juro que está doeu quando levantei.

- Eu sei dar massagem! - Normani exclama mostrando seus dentes para Dinah. A loira olha séria para ela e cruza os braços assumindo postura rígida com uma sobrancelha levantada. Normani vai diminuindo o sorriso. - Sua sem graça.- Levanta-se e pega o seu celular na poltrona.

-Sua aproveitadora! - Dinah acusa. Normani ri.

- Você gostou.- Dá de ombros olhando a tela de seu celular e emburrando a cara balançando a cabeça de um lado para o outro.

- Não Atender continua ligando? - Dinah pergunta divertida vendo a expressão de Normani.

- Sim. - Senta-se ao lado dela novamente e coloca o celular em seu colo. - Não Atender não desiste. - Revira os olhos e elas riem.

Encostam suas cabeças no sofá e ficam olhando para cima, cada uma presa em seus pensamentos. Cada uma em seu mundo. Silêncio total, só o monitor cardíaco soando.

E sabe lá onde estava os pensamentos daquelas duas aquela altura do campeonato.  



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