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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 35) Teoria & Terapia


Escrita por: wtfuckDaddy

Capítulo 35 - (Cap. 35) Teoria & Terapia


Um minuto de silêncio.

Mantenha a calma, ninguém morreu. É só que silêncio melhora o raciocínio, mas é algo terrivelmente complicado de ser interpretado. Dinah estava calada e Normani esperando pacientemente tentando fazer com que sua imaginação parasse de tentar adivinhar o que seria tentando também somente ouvir o silêncio.

Em uma definição um tanto quanto laica, o silêncio é a ausência absoluta ou parcial de sons audíveis. Por analogia, essa palavra também se refere a qualquer omissão de comunicação, ainda que por meios diferentes da fala. Silenciar é uma verdadeira afronta para uma sociedade movida pelo barulho. Buzinas, motores, computadores, música, obras, celulares, televisão, vozes... Todos esses ruídos são aliados do dia a dia e, na falta deles, é comum sentir uma espécie de desamparo. Como se você, naquele exato momento, não estivesse fazendo parte do mundo real.
Quem sai das grandes áreas urbanas e segue em direção ao litoral ou ao campo, só troca os barulhos típicos de um lugar pelos de outro, levando à conclusão de que não existe silêncio total. Por isso que a mente de Dinah estava barulhenta. Talvez ela estivesse escolhendo demais as palavras e isso estava deixando Normani inquieta. Se Dinah não tivesse com os olhos abertos, a morena começaria a desconfiar que ela houvesse adormecido.

-Hansen...- Normani quebra o mutismo tirando a loira daquela outra dimensão em que ela já se encontrava. -... só abre a boca e fala, ok? - A loira balança a cabeça em concordância. Alguns segundos depois ela limpa a garganta dando o sinal de que vai começar a falar.

-Eu venho pensando bastante sobre meu íntimo. - Fez uma pausa longa, mas a latina esperou ela voltar a falar. - Sobre quem eu estou me tornando. Ou quem eu sou e não sabia. -Respira fundo. -Eu não sei ao certo como te dizer, como definir o que é. É uma mistura de dúvida, curiosidade, excitação, expectativa, medo... - Fez mais uma pausa cruzando os seus dedos entre si em cima de seu abdômen. -Você será sincera comigo se eu te perguntar algo de muita importância para mim?

-Não tenha dúvidas. - Normani falou quase que imediatamente. Dinah balançou a cabeça demonstrando que entendeu.

-Eu sou gay? -Olhou para a morena que levantou as sobrancelhas em surpresa, mas não esboçou outra reação além dessa, só olhou para os olhos castanhos em expectativa da mulher ao seu lado.

-Eu não posso responder isso por você. -Diz claramente observando a expressão frustrada da loira. -Você acha que é?- Devolveu a pergunta deixando Dinah pensativa mordendo o lábio inferior.

-Eu não sei. - Soltou o ar pela boca. - Talvez eu seja e talvez não. -Voltou a olhar para o teto.

-Você não está me perguntando isso só porque fazemos sexo. - Ri pelo nariz. -Está estampado na sua cara que tem algo a mais que mexe com você.- Dinah hesita, mas confirma o que ela acabara de ouvir com um movimento de cabeça.

- Tem algo estranho acontecendo. -Afirma com o cenho franzido e Normani vira-se de lado e se escora com o cotovelo na cama. -Sabe o Allan? O que estava no Pub conosco?


- Sim. O que tem ele? -Pergunta interessada.

- Eu o conheci há pouco tempo, logo depois que você esteve aqui e voltou para Miami. Foi em um show de sei lá quem que eu fui só para me distrair um pouco. - Começa a explicar ainda olhando para o teto. - Nós bebemos e nos divertimos conversando e dançando. Então ele me beijou e nós trocamos alguns amassos em algum lugar escondido. - A morena sente-se surpresa novamente sorrindo discretamente. - Mas nós não chegamos a transar, pois um casal bêbado e desequilibrado invadiu o local onde estávamos aos tombos. -Ouve a morena ri pelo nariz. - Mas não foi só por isso. - Limpou a garganta e olhou seus dedos entrelaçados. -Depois que o casal saiu, ele queria terminar o que havíamos começado. Mas eu não estava mais com vontade de fazer nada antes mesmo do casal chegar. -Normani escuta atentamente. -Eu estava me forçando a querer aquilo. Mas eu não queria. Então eu fui para casa com a promessa de que sairíamos outra vez. - Novamente soltou o ar pela boca. )Saímos novamente, quando ele me ligou naquele dia que a Ashlee estava no hospital. - Normani olhou pra o nada durante alguns instantes para poder lembrar. - E tudo se repetiu. Eu tive vontade de beijá-lo na hora, o beijei, mais amassos dentro do carro dele enquanto eu travava uma batalha interna mentindo para mim mesma que eu queria, sim, fazer aquilo. -Normani balança a cabeça em compreensão. -Mas nada aconteceu novamente. Para a frustração dele e minha vergonha. Fiquei com medo que ele pensasse que eu estava brincando com ele de algum modo ou fazendo um jogo duro que já estaria passando dos limites. Só que ele reagiu de maneira contrária, foi gentil, cavalheiro e muito compreensivo quando eu inventei uma desculpa qualquer que já nem lembro mais. -Passou as mãos pelos cabelos, retirando alguns fios de seu rosto.-Não tentei mais com ninguém por medo de que aconteça de novo. Ou melhor falando, não aconteça. -Aperta suas mãos nas laterais do rosto. - Por que eu não consegui? Eu não gosto mais de homens, é isso? - Esperou a reposta em expectativa.

-Geralmente é isso que acontece, mas pode ser algo diferente também. -Fala deitando-se olhando para a loira.

-E qual a outra explicação? - Vira-se de lado ficando cara a cara com a morena. Normani pensa um pouco antes de responder.

- Você não ter se atraído fisicamente por ele é uma delas. Ele é um cara legal e bem bonito também, não nego. Mas pode ser que sua mente tenha pregado uma peça em você. - Dinah franze o cenho. - Você estava necessitando de diversão e de tirar a dúvida sobre sua sexualidade já que havia transado com uma mulher e gostado. Então você acabou vendo nele algum tipo de... Cobaia.

- Cobaia? - Dinah pergunta com uma sobrancelha levantada.

- É, não leve a expressão tão à sério. - Deu de ombros. - Ele foi um teste para que você tivesse suas respostas. Entendeu?

- Mas eu não as tive. - Diz decepcionada.

-Ou você escolheu a pessoa errada ou talvez... -Encara os olhos azuis da loira. - Talvez você esteja fazendo a pergunta errada. - Pisca o olho para a loira que bufa olhando a parede por cima do ombro de Normani. Elas passam alguns segundos em silêncio e a loira volta a olhar para a morena mordendo o lábio. - O que foi? -Normani pergunta ao perceber a mudança.

-Tenho outra teoria que pode ser aplicada. - Continua olhando para ela do mesmo modo.

- Então diga. - Normani incentiva.

- Talvez eu tenha problemas com minha libido. -Fala abaixando os olhos para traçar padrões aleatórios no lençol.

-Ah, Hansen, pelo amor de Deus! Isso de novo? - É a vez de Normani bufar revirando os olhos. - Já está mais do que comprovado de que você não tem problemas nenhum! - A loira levanta os olhos para encarar a morena novamente. - Olha o que a gente faz. - Esticou seu indicador esquerdo e apontou para elas movendo seu dedo em suas direções. -Você acha mesmo que uma pessoa com problemas de libido faz essas coisas? - Pergunta incrédula.

- Este é o ponto, Normani. Só funciona com você! - Dinah bate a mão no colchão e Normani fica
estática por alguns segundos.

- Tente novamente, então. Com outra pessoa a não ser o Allan. -Gesticula. - E depois com outra mulher. - Fala como se fosse a coisa mais simples do mundo. - Sei que você tem lá sua timidez, mas vá a algum lugar onde encontre mulheres que acabe se interessando por você ou...

- Normani... - A loira interrompe. - Quando eu disse "Só com você", eu quis dizer literalmente isso.

- Mas você já tentou outro método que possa te fazer...

-Normani! - Chama a atenção dela novamente interrompendo-a. ) Eu não consigo nem mais levar a minha masturbação até o fim! - Gesticula firmemente. Normani se sente surpreendida novamente e se cala.

- Como assim? - Pergunta depois e algum tempo encarando a loira. Dinah pensa em como driblar sua timidez e explicar.

- Eu me excito, começo a me tocar, mas chega uma hora que aquilo já não serve, não é o suficiente e meu tesão despenca violentamente. - Sente-se envergonhar um pouco, mas prefere ignorar. -Eu passei a ligar o sexo diretamente a sua imagem. Como se eu fosse dependente de você para ter algum tipo de contato sexual completamente satisfatório. - Elas se encaram mais durante algum tempo com Normani tentando esconder sua surpresa e, ao mesmo tempo, pensar numa teoria lógica.

- Se isso não soasse tão perturbador para você, eu até me sentiria lisonjeada. -Explanou seu pensamento olhando para o nada.

-Não é perturbador, é confuso! -Explica. -Se fosse perturbador, eu iria sentir medo, insegurança... E iria me afastar. Mas... É mais forte do que eu. - Respira vencida. - Não é toda hora. Porque consigo separar aquela Normani amiga, mas quando eu percebo que você quer algo comigo, eu não consigo resistir! É como se meu corpo me desse o aviso de que você é a única fonte de água do deserto que mata minha sede. -Normani morde o lábio repreendendo seus pensamentos libidinosos para tentar dar lugar aos que são necessários no momento. - Dane-se se, de algum modo, estou alimentando seu ego e isso pode pegar mal, mas eu precisava pôr para fora. - Fechou os olhos e respirou fundo. Um pouco mais de silêncio, mas dessa vez quem estava com a mente barulhenta era Nirmani. Ela estava tentando encontrar uma lógica para aquilo.

- Talvez seja por isso que você não consegue fazer sexo com mais ninguém. Porque você confia em mim e sabe que comigo você pode fazer, falar e perguntar o que quiser sem ser julgada de alguma coisa. - Explica a morena ignorando a última observação da loira sobre encher seu ego. Ela é convencida, mas sabe a hora de falar sério. Dinah a olha tentando compreender o que ela acabara de ouvir. - Eu quebrei todo e qualquer tipo de censura que você tinha na cama desde o primeiro momento, na sua casa, em que você desabafou comigo sobre sua insegurança e eu deixei claro que eu tinha certeza de que você não era ruim de cama. - Normani aperta a mão pálida em sua frente. -Eu te deixo fazer o que você quer e em troca eu faço o que eu quero. Então você acaba gostando de experimentar coisas novas e se instiga a conhecer cada vez mais do que eu tenho a te oferecer. E principalmente do que você é capaz de fazer! - Concluiu seu raciocínio teórico com um sorriso orgulhoso nos lábios. Dinah paralisou durante alguns segundos pensando em tudo o que ouviu. Fazia sentido. Muito sentido.

-Então... - Continuou olhando para o nada, pensativa mordendo a ponta do seu dedo indicador. -Então é como se você estivesse me ensinando a fazer sexo à sua maneira? - Olhou para a morena. - Como uma professora que dá reforços de matemática a uma aluna ruim com cálculos? - Franze o cenho e a morena ri.

-Não. Você não está fazendo nada do meu jeito, pois não está fazendo nada por obrigação. -Aproxima-se do rosto da loira. - Você está fazendo o que deseja fazer e eu estou deixando ou auxiliando. Te mostrando os caminhos, que são vários, de conseguir sentir o seu prazer sexual. - Sorri de lado. Aquele sorriso safado. Dinah percebe e encara os lábios grossos dela com vontade de atacá-los novamente.

-Então não é uma aula, e sim, uma terapia. - Termina a teoria olhando agora dentro dos olhos da morena que passa a língua pelos seus lábios desejando os lábios da mulher nua e coberta por um lençol em sua frente.

- Terapia? Ok. - Aproxima seu rosto do da loira mais ainda deixando os seus lábios roçarem nos dela.

- É. O termo se encaixa bem. -Dinah responde dando uma leve mordida no lábio da morena.

-Nós duas nos encaixamos bem, Hansen. - Normani finaliza aquela conversa e cola seus corpos beijando a boca dela.

Elas estão frente a frente, ainda deitadas na mesma posição, beijando-se e bagunçando seus cabelos. A língua de Dinah é sugada em alguns movimentos repetitivos pela morena que desce suas mãos pelo tecido que cobre a loira. Ela para o movimento de sua mão na curva da cintura da loira e a puxa para mais perto colando seus corpos. Dinah rapidamente afasta o amontoado de tecido que está entre seus corpos, impedindo que eles se toquem. Então o contato de seus seios quentes por baixo do cobertor faz com que a mão da morena que estava do lado de fora, coloque-se para dentro e abrace o corpo esguio. A mão suave de Dinah apalpa o seio volumoso da morena enquanto sente seus delicados fios de cabelos da nuca serem puxados para suas bocas e seus corpos ficarem cada vez mais encaixados.

Normani estava certa, elas se encaixavam muito bem.

Sua mão foi parar nos seios alvos da mulher em sua frente e sua coxa no meio das coxas dela. Dinah sentiu um leve espasmo quando a parte superior da coxa da latina tocou o seu sexo. A sensação era boa, na verdade era maravilhoso sentir seu cabelo ser puxado, sua nuca ser arranhada, seus seios serem acariciados e seu sexo estimulado. Tudo ao mesmo tempo. Várias sensações diferentes que, numa junção, resultam em algo que era quase inevitável: Gemidos.

Normani parecia ter muito mais do que só duas mãos, pelo tanto de sensações que a loira estava sentindo naquele momento, Normani parecia ser um polvo com oito braços enormes e fortes que se entrelaçam em você e lhe prendem. Isso não era um devaneio tolo, realmente a morena sempre tentava explorar ao máximo cada centímetro do grande corpo da loira. Dinah mordeu os lábios da morena quando quebraram o beijo para conseguirem recuperar ar durante alguns segundos. A morena lambeu o canto daquela boca encaminhando sua língua pela linha muito bem definida do maxilar dela até descer no pescoço.

Definitivamente a boca de Normani tinha uma conexão em especial com o pescoço de Dinah, pois sempre quando eles se encontravam, a loira sentia uma vontade irreprimível de abrir a boca por causa da hiperventilação, logo sendo uma consequência de seu centro lubrificar e suas pernas fraquejarem. E ao que parece, Normani também aprova bastante essa união. A morena foi descendo sai mão pelo abdômen, arranhou o quadril e substituiu a sua coxa pela sua mão no meio das pernas da loira. Sentiu seu pescoço ser mordido em expectativa, pois sua mão estava tocando o sexo dela, mas estava parada. Obviamente para provocar. Visto que "Provocação" é o nome do meio de Normani.

-Então vamos iniciar outra sessão da sua Terapia, Hansen.- Falou mordendo o lóbulo da orelha da loira que emitiu um som que parecia ser uma mistura de risada com suspiro.

Os dedos de Normanu começaram a se mover em um ritmo lento. Tão lento que chegava a ser quase que doloroso para Dinah esperar o próximo toque. Ela abriu um pouco mais as pernas na intenção de fazer com que Normani se incite mais a tocá-la. E, olhando por um lado, funcionou, levando em consideração que Normani escorregou a palma de sua mão mãos para baixo, fazendo seus dedos tocarem a entrada da loira. Porém aqueles movimentos ainda estavam muito lentos. Ela gostava, na verdade ela amava aquele tipo de provocação lenta e ao mesmo tempo ela odiava, pois adorava a Normani que lhe pegava forte e fazia o que bem entendia depois. Sentiu os dedos dela se afastarem do local e a mão subir para seus seios.

- Não, não... - A loira toca o punho da morena. - Por favor, não para. Desce de novo. - Pede ofegante. A morena ri de lado e senta-se na cama fazendo Dinah protestar apertando os olhos. - Não Normani. Volta aqui e pare de me provocar! -Puxa o braço dela para que ela deite-se novamente e não se afaste. Mas sente sua mão ser puxada para cima e seu corpo erguido para sentar-se também. A morena mantém seu sorriso malicioso nos lábios e desvia do beijo que a loira tentou lhe dar.

-Você não gosta que eu lhe provoque, Hansen? - Pergunta olhando nos olhos frustrados da loira e ajoelhando-se na cama tirando o cobertor de cima de si. - Quer que eu pare? - Caminha de joelhos até as costas da loira.

- Você sabe que eu gosto, mas... –-Sente o fim da frase travar em sua garganta quando sente mas mãos da morena afastarem seus cabelos para um lado só e jogá-los para frente.

- Mas...? - A morena instiga a loira a falar dando beijos no seu ombro nu. Dinah inclina a cabeça para o lado e fecha os olhos. -Continue sua frase. -A morena senta atrás dela, em cima de suas próprias pernas que agora estão uma de cada lado da bunda da loira.

- Mas... - Dinah tenta lembrar-se do que ela estava falando anteriormente. -Mas eu quero você. - Diz sentindo os dentes da morena roçarem na pele que antes era beijada.

- E eu estou aqui. - A morena diz afastando a boca da pele dela e passando suas mãos entre as costelas e os braços da loira. -Você não está sentindo? - Aperta os seios dela e a ela se arrepia ao sentir o toque deliciosamente grosseiro.

- Eu quero dizer que você fica muito tempo me... - Suspira mais forte sentindo ainda aquelas mãos apertarem seus seios e beijarem seu pescoço. - Me provocando e isso...

-Você acha que é tempo demais? -Pergunta a latina agora sugando a pele da loira e passando a língua quente logo em seguida. - Faz seu tesão diminuir? - Normani estava perguntando as coisas, mas não necessariamente estava se importando com as respostas, até porque ela já sabia o que Dinah estava querendo dizer.

- Não... E não. - A loira responde as duas perguntas da morena apoiando suas mãos nas coxas da mesma.

-Você está se contradizendo, Hansen. - Morde o maxilar da loira. - Mas eu sei o que você quer. - Diz sorrindo.

-Claro que sabe. - Dinah diz com ironia, sorrindo também.

- Só que você esqueceu que sou eu quem manda aqui, Hansen. - Mordeu o ombro e apertou os seios dela enquanto a loira cravava suas unhas nas pernas bronzeadas. - E você gosta quando eu mando, não gosta? -Dinah geme ao sentir a boca de Normani bem perto da sua orelha. Ela balança a cabeça afirmando e a morena sorri lambendo o seu lóbulo. Dinah encosta suas costas completamente no peito de Normani quando sente a mão esquerda dela tocar seu sexo novamente. Ela geme de novo. -Molhada... - Normani diz no meio de um suspiro fazendo movimentos circulares em cima do montinho de nervos rosado e enrijecido. Com a loira encostada em seu peito, a morena podia ter a bela visão de cima dos dois deliciosos seios e do, não menos delicioso, sexo dela. A mente da morena a fez lembrar-se do que a loira acabara de lhe confessar, então ela sorriu ao ver a expressão de deleite no rosto afilado de Dinah. -Sinta, Hansen. - Pegou a loira pelo pulso e levou até o local onde sua mão estava anteriormente. - Sinta o quanto você é gostosa. - Pôs os dedos de Dinah no sexo dela instigando-a a tocar-se. A loira abriu os olhos e encarou a morena por alguns segundos antes de atacar seus lábios grossos e movimentar seus dedos em seu próprio sexo. A morena tira a sua mão e deixa só a da loira masturbando-a. Dinah contesta um pouco entre o beijo, mas logo geme novamente ao sentir que a mão de Normani foi parar em seu pescoço longo. - Sinta o seu próprio toque e aproveite para descobrir os lugares que lhe dão mais prazer.-Fala ao quebrar o beijo e observar a loira ainda de olhos fechados. O modo com que Dinah se entregava completamente a ela era realmente fantástico e isso deixava a libido da latina muito mais explosiva que o normal. Ela olha para baixo e vê a loira se masturbando e se deliciando com aquilo.

Era uma cena mais do que admirável.
Admirável era pouco, muito pouco. Normani não conseguia definir agora, ela não estava raciocinando direito. Nenhum ser humano, em sã consciência, se permitira pensar em qualquer outra coisa com aquela cena em sua frente. Dinah era realmente hábil (não que isso tenha passado despercebido pela morena anteriormente, só que não fazia sentido ela ser tão boa e não conseguir satisfazer-se sozinha), tinha dedos longos (o que poderia ser traduzido como "ser bem dotada" ou "ter um bom material em mãos", e nossa, como dizem por aí), nossa, e como eram longos e maravilhosos, unhas medianas com esmalte em tom cintilante que mudava discretamente de cor de acordo com o movimento de seus dedos em direção à luz. Os devaneios de Normani foram interrompidos quando ouviu os gemidos da loira aumentarem o volume. Ela sugou mais uma vez a pele alva do pescoço da loira, só que agora com mais força deixando uma marca vermelha ali.

-Me chupa. - A loira fala entre gemidos com a cabeça jogada para trás e encostada no ombro da morena.

- Não é assim que se pede, Hansen. - Falou mordendo a orelha e apertando os seios dela. -Peça direitinho, se não... - É interrompida pelos dedos molhados da loira tocando seus lábios lambuzando-os em busca do encontro com sua língua. A morena separa mais os lábios, o médio e o indicador adentram sua boca obrigando-a a chupá-los e sentir o gosto deslumbrante que a loira liberava.

-Por favor, Normani... Me chupa. - Normani gemeu enquanto os dedos saiam de dentro de sua boca.

Ok, isso foi golpe baixo. Não havia como a morena resistir a isso mais tempo e continuar provocando-a. Ao que parece ser, a loira estava aprendendo a provocar muito bem a morena. Normani empurra o corpo da loira para frente e sai de trás dela enquanto ela se joga na cama e abre as pernas para a morena começar a fazer o que pediu. Normani se encaixa no meio das pernas dela e se inclina beijando a boca dela novamente com selvageria.

-Aprendendo a jogar sujo, não é Hansen?-  Fala entre os beijos segurando o maxilar dela com uma mão. Dinah solta uma risada marota e Normani dá um tapinha na lateral do rosto dela.

-Ai, meu Deus... - A loira geme. - Como eu senti falta disso. - Dinah fala revirando os olhos, sorrindo, entrelaçando suas pernas na cintura da morena e suspendendo o seu quadril para encostar seus sexos.

- Sentiu falta de apanhar?- A morena suga o lábio dela com força fazendo peso para o quadril da loira voltar para o colchão e pressionar o sexo dela com o seu em alguns movimentos firmes. A loira geme mais e morde o lábio superior de Normani. - Cadela! - Bate seu sexo contra o da loira que solta um gritinho que soa como música para os ouvidos dela. - Uma cadelinha muito suja! -Repete o movimento e a loira grita mais uma vez apertando os olhos e arranhando as costelas da morena.

- Eu sou o que você quiser... - Engole seco antes de voltar a falar. - Mas me chupa, Normani. Por favor! - Dinah implorou e a latina desceu até encaixar a cabeça entre as pernas da loira sentindo rapidamente as mãos dela segurarem seu cabelo.

Normani abriu a boca e respirou em cima do clitóris inchado da loira e a ouve gemer. O hálito quente da morena em contato com aquela fina camada de pele em cima do seu ponto pulsante era delirante. Seria possível até o hálito de Normani ser excitante? Quando sentiu Normani repetir o gesto, ela teve certeza de que a resposta era positiva. Então a língua da morena passeou por toda a extensão do sexo da loira, saboreando todo o mel anteriormente espalhado ali pelos dedos de Dinah. Ela abraçou as pernas da loira de modo que seus dedos conseguissem afastar os grandes lábios e sua língua tivesse melhor acesso. Sugou o montinho enrijecido e sentiu a loira puxar seus fios de cabelo com muita força, passou a língua com rapidez na pontinha dele arranhou seus dentes pelo local fazendo a loira se contorcer e estremecer um pouco gemendo alto. Balançou sua cabeça de um lado para o outro ainda com o clitóris pressionado entre seus lábios fazendo movimentos de sucção, a loira estava quase sem respirar direito, pois não parava de gemer, gemidos estrondosos que estimulava a morena à selvageria natural que explode dentro de si. Quando viu que a loira estava sugando o ar muito forte, a morena retirou a boca do lado e estimulou o local com seus dedos em movimentos incrivelmente rápidos em cima do clitóris, diminuiu o ritmo para lento até a ver a loira respirar direito. A morena deu umas batidinhas safadas em cima dele com os dedos sentindo a loira "saltar" cada vez que ela fazia isso. Juntou seus lábios e os projetou para frente roçando-os no local, a loira força as mãos na cabeça de Normani para que ela volte a chupá-la. A morena separou os lábios mais uma vez e a loira abriu mais as pernas fazendo a sua entrada alargar-se de forma convidativa para que a mulher pudesse se deliciar com aquele grande banquete à sua frente. A morena enfiou sua língua na fenda aberta da loira, sentiu o gosto vindo de dentro e soltando um gemido longo. Dinah estremeceu e impulsionou seu corpo para frente sentando-se apoiada com uma mão no colchão e segurando a cabeça da morena no lugar com a outra. Sua cabeça estava jogada para trás e suas atitudes já estavam incontroláveis. Ela puxava os cabelos escuros para frente e para trás ditando o ritmo certo para que a incrível língua da morena a penetrasse.

A língua da morena cobriu toda a extensão do local o lambendo de baixo para cima, mas ela não parou. Sua língua foi lambendo o corpo da loira traçando um caminho passando pelo umbigo, vale dos seios até chegar à boca dela onde foi muito bem recebida quando foi sugada com voracidade pela loira. Sua mão agora trabalhava na entrada lambuzada da loira. Normani estava novamente sentada sobre suas pernas e agora passa o braço pelas costas da loira para trazê-la mais para perto no mesmo instante que seus dedos penetraram-na com grosseria. Mas dessa vez a loira não conseguiu gemer ou gritar, pois sua voz não saiu, ela só puxou ar com força olhando para a expressão selvagem da mulher bem na sua frente. Normani estocou com força algumas vezes até ouvir a loira gemer novamente.

- Geme gostoso que eu quero ouvir, Hansen!- Ordenou fazendo a loira tencionar o corpo, segurar na nuca da latina para se equilibrar melhor e balançar os quadris em direção aos dedos dela. Normani observa o balançar dos seios de Dinah e aumenta o ritmo de seus dedos. O seu punho estava começando a doer pelo movimento forçado e repetitivo, mas ela não podia parar agora, até porque se ela parasse, a loira iria matá-la! - Gostosa! Safada! Cadela! - Normani cuspia as palavras olhando para aquela mulher à beira de um colapso orgasmático em sua frente. A morena sentia o seus próprio sexo quase doer em aflição por estar com tanto tesão e não ser tocado. Ela parou de estocar seus dedos e os enfiou o mais fundo que conseguiu algumas vezes, depois os relaxando um pouco mais os curvando e pressionando o tal ponto que faria, com certeza, a loira chegar ao seu ápice de maneira gloriosa. Dinah tremeu e seu corpo ficou tenso anunciando que o seu orgasmo estava batendo na porta. -Você vai gozar para mim agora, Hansen! - Sua voz saiu rouca e bem autoritária. E, como se fosse possível, isso excitou ainda mais Dinah. -Goze! - Pressionou o ponto G com mais força movimentando seus dedos cada vez mais forte. -Goze! Eu estou mandando e você tem que obedecer. - Mordeu o ombro da loira e ela soltou um grito prendendo os dedos da morena dentro de si. Normani sentiu aquelas paredes se fecharem e se relaxarem sobre seus dedos algumas vezes. - Obedeça, porque você é a minha cadelinha! -Dinah sentiu seus cabelos serem puxados e não aguentou mais. Essa foi a gota d'água para seu orgasmo chegar muito mais forte do que ela estava acostumada.

Ela gritou deu clímax sentindo-se como se estivesse esvaziando de algo que estava dentro de si há muito tempo. Duraram mais alguns segundos antes que seus braços ficassem sem forças e ela caísse sobre o colchão macio. Ela sentia seu corpo fraco, mole, leve... E fechou os olhos respirando fundo.

Normani retirou seus dedos devagar de dentro da loira deixando-se cair também ao lado dela. Elas estavam esgotadas e precisavam de alguns minutos de descanso, mesmo Normani ainda sentindo o seu sexo ainda pulsar.

Mas isso Dinah iria resolver depois


Notas Finais


Então, de tarde eu não garanto muito que eu vou postar, mas a noite não tenham dúvidas.


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