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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 44) A Loba


Escrita por: wtfuckDaddy

Capítulo 44 - (Cap. 44) A Loba


Era dia, o sol estava um pouco escondido pelas nuvens, mas ainda assim a janela daquele banheiro indicava o dia ainda claro. Naquele local, Dinah estava sentada numa cadeira, talvez esquecida ali por alguém da limpeza, com Karen sentada em seu colo. As duas estavam com os botões da blusa abertos e os mamilos rosados da ruiva para fora do sutiã. A loira segurava a bunda da mais nova e apertava enquanto sua boca viajava dos lábios para o pescoço dela. As mãos de Karen e suas unhas, bem maiores do que era de costume, arranhavam o couro cabeludo e costas da sua chefe.

-– Alguém pode nos ver.- – Sussurrou Karen perto do ouvido da loira.

-– Eu tranquei a porta.- – Dinah disse olhando nos olhos da outra e sorrindo enquanto sua mão caminhava para dentro do zíper da calça dela. As duas fecham os olhos para sentir melhor o que virá pela frente.

Dinah abre os olhos, percebe que ela está em sua cama e conclui: Era um sonho. Sente-se um pouco enjoada por sua imaginação ter levado-a até esse ponto com uma pessoa como Karen. Não que ela não fosse digna de sonhos ou pensamentos eróticos. Ela é uma jovem bonita, um belo corpo, inteligente, engraçada... Mas está se tornando mais uma amiga de Dinah. A explicação para esse sonho deve ser pelo fato de que antes de dormir conversou com Allan durante 10 minutos sobre o almoço dele com a ruiva que será hoje.

Tomara que seja isso mesmo, pois era só que o que lhe faltava: Se interessar por Karen.

Não, obrigada. – Balbuciou para si mesma enquanto levantava da cama.

Entrou no banheiro e enquanto escovava seus dentes lembrava um trecho do seu diálogo com seu hipotético “namorado” num jantar que ela mesma havia marcado.

# Flashback On #

–- Você é um homem bom. Não tenha dúvidas disso. -– Ela fala com um sorriso amarelo. Ele tem um olhar triste e pesaroso.

-– Mas...?- – Pede para continuar o inevitável.

-– Mas eu preciso viver minha vida, caminhar com minhas próprias pernas sem que ninguém me impeça. –- Resolveu ser direta. Os olhos de Zachary desviaram para o prato quase cheiro na mesa e seu cenho franziu assim como seus lábios frisaram.

-– Eu sou um empecilho? -– Perguntou ainda não conseguindo encarar o encantador mar de chocolate que saia dos olhos da loira e sua frente.

-–Não me leve a mal por usar esse termo, mas no momento...- – Respirou fundo fazendo uma pausa. -– Não você, mas esse relacionamento me fará morrer na praia. Entende?- – Ele olha para ela e nega com a cabeça. Dinah olha para algum ponto longe dali e pensa e como explicar sem magoá-lo.

-– Está me dizendo que um relacionamento comigo faria mal para você?- – Ele resolve perguntar, mesmo com medo da resposta.

-–Não! –- Apressa-se em dizer. -– O que estou tentando dizer é que o problema não está em você, e sim no relacionamento em si. Não importa se é com você ou com qualquer outra pessoa. O que eu não posso é ter um relacionamento que me prenda nesse momento tão importante da minha vida. Eu... Eu preciso ficar sozinha. -– Suspirou. – -Eu deveria ter imaginado o tipo de relacionamento que você queria quando veio me entregar um presente de dia dos namorados. Desculpe-me, eu quem errei. -– Passa a mão no cabelo preso como de costume e balança a cabeça para um lado e para o outro se julgando pelo que fez. -– Eu não queria ter que perder o contato com você ou até com a Olívia. -– Fez pausa esperando uma reação do homem. Sem sucesso, ele continuou sem esboçar nada. -– Eu só não posso me envolver num relacionamento desse tipo agora.

# Flashback Off #

– -Você é uma mulher malvada.- – Apontou para si mesma diante do espelho com a escova de dentes e a boca suja de espuma.

 

Do outro lado da cidade...

 

Normani entra na cozinha e vê sua irmã sorvendo seu primeiro gole de café com satisfação.

-– Fico feliz que esteja usufruindo do pequeno presente que lhe dei.- – Normani diz com um sorriso de lado ao procurar outra xícara no armário.

Ashlee havia recebido a xícara de sua irmã na noite em que ela havia chegado de Miami. Um presente pequeno, mas havia desenhos de vetores coloridos dos monumentos espalhados pelo mundo e era algo que a Ashlee queria muito poder fazer um dia: Viajar pelo mundo.

-– Presentes são feitos parra serem usados, não? -– Falou sorrindo, pois já não desgrudava mais de sua xícara. Normani somente balançou a cabeça enquanto inalava aquele aroma maravilhoso que saía de sua xícara. – -Você vai me dizer o que você veio fazer aqui? –- A voz dela soa novamente depois de alguns segundos de silêncio.

-– Tomar café? -– Respondeu confusa. Então recebeu uma sobrancelha levantada de sua irmã. – -Desculpe, eu realmente não entendi.

-– O que você veio fazer realmente aqui, Mani?- – Suspirou. – -Aqui em Chicago.- – A morena repetiu a expressão sua irmã e sentou-se à mesa.

-– Não sei ao certo. Minhas idéias estão um tanto quanto embaralhadas aqui dentro ultimamente.- Apontou com o indicador esquerdo para sua própria testa.

–- Do que exatamente está falando?- – Fez uma pausa esperando a resposta que não veio. –- Ou de quem?- – Os quatro pares de olhos escuros se encararam por um tempo.

–- Não sei se quero me apegar a Molly e seu bebê.- – Passa a mão no topo da cabeça. -Não quero com ela. Entende?- – Mordeu o lábio inferior. - E tem a Dinah também... Ela vem entrando nos meus pensamentos algumas vezes.- – Ashlee levanta as sobrancelhas em surpresa. -– Isso me deixa confusa. Não é como se eu precisasse de alguém na minha vida para ser feliz. Não é?–- Olha para seu café. – -Não gosto de ficar dando satisfações. Esse tipo de cobrança é que destrói relacionamentos. Parece que aciona um conversor de personalidade quando as pessoas começam a namorar. E tem uma grande porcentagem de que essas loucas sejam de gênero feminino. Elas meio que enlouquecem, ficam paranóicas, chatas... Ridículas.- – Tagarelou. Bufou e bebeu um gole de seu café. Ashlee observa sua irmã por alguns segundos em silêncio. Ela parece estar agitada.

– -Maps... Você tem medo de ficar mal acompanhada. -– Disse com um meio sorriso nos lábios.

-– Isso deve ser porque eu sou uma má companhia.- – Pigarreou. –- Falo com propriedade. Eu sei o que é fazer alguém sofrer.

-– Não fala bobagem... -– Interrompeu. – -Não se julgue alguém que seduz para sugar o sangue das virgens.

-– Eu, verdadeiramente, não estava olhando por esse ângulo.- – Falou entre um riso. Uma quietude se instalou e elas se perderam em seus pensamentos por algum tempo. –- Eu estou acostumada a tratar mulheres de um modo frio e ser tratada da mesma forma por elas. -– Ashlee levanta os olhos por cima dos óculos para observar sua irmã que tem o tom de voz baixo.- – Imaginar-me numa situação diferente é, no mínimo, estranho.- – Coça a nuca.

-– Não fale como se você nunca tivesse amado alguém antes.- – As gêmeas tinham uma conexão muito boa. Algumas vezes elas não precisavam nem falar para se entenderem.

-– Isso foi há muito tempo. -– Disse indiferente curvando os cantos da boca um pouco para baixo.

-– Eu sei, mas... - Normani respira fundo interrompendo sua irmã Ashlee sabia que ela na gostava de ficar falando sobre aquele assunto. –- Normani, a Zendaya era louca. Ela quase te matou, eu lembro perfeitamente. Mas isso não quer dizer que todas as mulheres com quem você tente um pouco mais do que uma noite irá querer te matar também! -– Normani se prepara para falar, mas sua irmã levanta o dedo. –- Você não venha agora tentar pegar a culpa para você!- – Balança o dedo em tom ameaçador. – -Você sempre faz isso quando toco no nome daquela vadia. Vai dizer agora o que? Que foi você quem correu para cima da faca dela? -– Normani suspira escutando o discurso de sua irmã que agora levantou para colocar a xícara em cima do balcão. – -Você é sincera ao menos. Sempre diz em que está intencionada. Ela sabia quem você era, então por qual motivo quis se prender a um relacionamento com uma mulher que vive sendo assediada? Ah, poupe-me. Não sei como você aguentou tanto tempo aquela situação. -– Ashlee sempre fica irritada ao falar da sua ex-cunhada psicopata Zendaya Coleman, uma fotógrafa famosa que sua irmã conheceu no Quebec e namorou durante quase um ano. – -De qualquer maneira eu tenho de ir trabalhar agora.- – Beijou o topo da cabeça de sua irmã.- – Até a noite.

-– Tchau. -– Normani responde ainda pensativa.

– X –

Dinah  está no elevador decidindo se deseja ficar triste ou feliz sobre suas férias que virão a partir do início do próximo mês. As portas do elevador se abriram e ela vê Karen retocando a maquiagem e cantarolando. Sorri de lado e se aproxima da mesa.

-– Deixe-me adivinhar...- – Levantou uma sobrancelha. –- Almoço com o Allan?- – As maçãs do rosto da ruiva além de sardas havia um rubor nesse momento. Elas riram cúmplices. -– Ele é um bom garoto. -– Tocou o braço da ruiva. – -Pode ir quando quiser. -– Continuou a andar em direção a sua sala.

-– Não quer que eu espere a Ashlee voltar?- – Apressou-se em perguntar.

-– Não, tudo bem. Pela hora ela acabou de sair daqui.- – Olhou o relógio em seu pulso esquerdo. – -Ela vai demorar, pois pedi que me fizesse um favor. – -Piscou o olho.

–- Okay. Seu sanduíche, suco e sobremesa estão na mesa.- – A loira acenou com a cabeça e balbuciou um “Divirta-se!”.

Pouco mais de dez minutos passados, a loira estava terminando seu sanduíche natural e enviando alguns emails quando ouve três batidas na porta. Olhou o relógio novamente e concluiu que não poderia ser Ashlee, ou qualquer outra pessoa de seu interesse profissional, pois todos estavam em horário de almoço e descanso. Logo agora que ela iria começar a comer sua sobremesa? Bufou.

-– Pode entrar!- – Exclamou limpando a boca com guardanapo. Checou sua blusa e expulsou com os dedos algumas migalhas do pão.

-– Estou atrapalhando?- – A voz de Normani ecoa suave pela sala e Dinah levanta o olhar para fitá-la.

-– Não. Eu estava... -– Ficou um pouco desnorteada com o aparecimento repentino.

-– Comendo.- – Interrompeu. –- Quer que eu volte depois que terminar sua sobremesa?- – Apontou para a fatia do pudim de frutas vermelhas em cima da mesa da loira.

-– Não, tudo bem.- – Acenou com uma mão levantando-se para cumprimentá-la. Observou discretamente o vestido dela que era ligado no corpo, cinza escuro, básico, com decote sutil. Mas estava perfeitamente combinando com a meia-calça também preta. Estendeu sua mão e, ao contrário do que imaginou, a morena não apertou sua mão, e sim, puxou-a para perto a segurando pela cintura com a outra mão que estava livre. Seus rostos ficaram a centímetros de distancia. E quando estava recuperando o equilíbrio sentiu os lábios da morena pressionarem os seus. –- Wow. –- Foi o único som que saiu de sua boca depois do simples beijo repentino.

-– Eu acho que posso confessar que estava com saudades.- – Disse sem tirar os olhos da boca da mulher colada em seu corpo. O tempo passou em silêncio e a loira conseguia detectar em seu corpo reações à Normani Kordei. – -Será que eu poderia ficar?- – Aquele sorriso...

-– E por qual motivo não poderia? -– Seus olhos revezavam entre os olhos escuros e os lábios grossos.

-– Me diga você. -– Jogou os cabelos claros para trás e beijou o pescoço da mais alta. – -Quer deixar a porta sem tranca para ficar mais emocionante? – -Perguntou perto da orelha.

-– Não, não... -– Engoliu seco.- – As pessoas voltam do almoço e pouco mais de trinta minutos.- – Falou quando recuperou os sentidos sobre o que iria acontecer ali.

-– Seremos rápidas e silenciosas.- – Falou sorrindo perto do ouvido dela. -– Prometo. -– A loira tentou resistir, mas ela estava querendo tanto quanto a morena. Estava claro demais. Olhou ao redor e viu que sua sala era bem reservada, sem paredes de vidro ou algo que quem passasse do lado de fora conseguisse ver. Só uma janela grande virada para a rua.

Então afastou os ombros da morena e caminhou até a porta. Mas sentiu as mãos da mulher percorrerem sua cintura acima até o nível de seus seios. Trincou o maxilar, estava perto da porta demais para esboçar algum som. Deu mais um passo e conseguiu, cuidadosamente, trancar a fechadura sem fazer barulho algum, aliás, assim como ela, algumas pessoas optaram por fazer um lanche rápido ali mesmo.

-– Por que demorou tanto? Está na cidade desde a semana passada. –- Sua voz estava baixa.

-– Se me queria antes, por que não me chamou?- – Encostou seu abdômen às costas da loira enquanto desabotoava a blusa de seda verde.

-– Estava ocupada.- – Respondeu a primeira coisa que veio em sua mente. Normani deu uns passos ara longe da porta.

-– Com o Zachary?-– Perguntou maliciosa virando-a para si. Dinah respirou fundo. -– Fiquei sabendo.- A loira sorri pelo nariz e ataca a boca da morena.

-– Tínhamos visões diferentes.- – Relatou entre um beijo e outro.

-– Eu não me importo. -– Sentiu as mãos da loira em seu quadril escorregando para sua bunda.

Elas ficaram um par de minutos se acariciando eroticamente enquanto se beijavam de maneira satisfatória. A loira abre os olhos ao lembrar-se do episódio da janela em seu quarto. Imediatamente sai do ângulo da janela levando a morena consigo para a parede no lado direito. Havia um espaço, um pequeno espaço entre um suporte de livros e uma parede com alguns quadros espalhados. Esse espaço foi o local onde Dinah empurrou Normani que bateu suas costas contra a parede puxando-a pela blusa aberta, saindo assim de dentro de sua saia preta. Os lábios finos de Dinah foram puxados com força pelos dentes da morena que abriu o fecho frontal do sutiã branco da loira. Os mamilos rosados pularam para fora se encaixando perfeitamente nas mãos dela e, logo depois, em sua boca. A respiração ficou mais forte e seus olhos da loira enxergaram o zíper discreto nas costas dela. O puxou para baixo até o meio das costas, pois era o suficiente por enquanto. Aproveitou a ocasião para desabotoar o sutiã preto da morena puxou as suas alças e as mangas do vestido para fora dos braços dela. A mulher mais alta levantou o rosto da outra e lambeu seus lábios, mas a deixou querendo mais quando empurrou seu tronco de volta para a parede e enquanto acariciava seus seios fartos, beijava o pescoço e descia com sua língua em direção aos dois montes arredondados. As mãos da morena subiram seu próprio vestido enquanto a outra mulher fazia o mesmo com sua saia. Imediatamente a loira escorregou sua língua de um mamilo a outro e abaixou a meia da morena quando sentiu que estava atrapalhando sua mão a chegar ao destino desejado. O polegar e o indicador direito da morena pressionavam o mamilo claro enquanto sua outra mão empurrava a cabeça dela para baixo.

Dinah definitivamente amava as lingeries de Normani. Aquela calcinha pequena com lacinhos nos dois lados demonstrava que ela havia saído de casa com a idéia de mostrar isso para alguém. E essa alguém, com certeza, era a loira. Ela olha para cima e vê a expectativa da outra mulher que a observa puxar os laços devagar e a calcinha ficar em suas mãos. Lembrou-se de que elas não tinham muito tempo e acelerou o ritmo. Estranhou quando viu o sexo da morena muito molhado. Mais uma comprovação ela estava querendo muito tudo isso. Sentiu um calor subindo pelo seu corpo quando seus dedos tocaram o sexo da morena. A respiração das duas ficou mais forte e o quadril da morena se impulsionou para frente, perto do rosto da loira que passou a brincar com a língua entre seus dedos escorregadios. Sua língua fazia movimentos circulares que faziam o abdômen de Normani se contrair. Era estranho e era ótimo vê-la entregue tão rápido assim. As mãos dela foram parar nas laterais da cabeça loira trazendo-a para mais perto. Normani estava quase lá.

Mas... Já?

-– Eu me toquei pensando em você. -– Normani confessa num tom baixo. Engole com dificuldade, mas continua. –- Parei o carro no estacionamento e me masturbei pensando em você antes de subir.- – Elas trocam um sorriso rápido e Dinah coloca dois dedos dentro dela fazendo-a tapar a boca.

-– Por isso chegou aqui com a calcinha ensopada.- – Concluiu a loira. Normani concorda com a cabeça tirando a mão da boca enquanto sente os dedos da loira se curvar.

-– Mas eu parei e deixei a melhor parte para... Você. -– Engoliu seco e segurou seus gemidos enquanto sentia uma pressão familiar em seu sexo.

Ela estava gozando. Mordeu seu dedo indicador esquerdo para abafar o som enquanto os dedos de Dinah faziam pressão no lado de dentro e sua língua acompanhava do lado de fora. O corpo moreno chacoalhou um pouco e pode-se ouvir uma lufada de ar saindo da boca da morena enquanto ela tentava manter-se de pé com a ajuda das mãos da loira. Dinah recolhe o sutiã e a calcinha que foram ao chão e levanta rápido entregando para Normani.

-– Nós não temos muito tempo. -– Bateu duas vezes com o indicador direito em sua orelha e apontou para a porta indicando que a morena ouvisse o movimento de pessoas voltando da pausa. Normani, ainda um pouco desnorteada, fica atenta aos sons lá fora enquanto sobe a meia-calça e anda em direção a cadeira em frente à mesa da loira. Ela tenta correr o máximo possível contra o tempo, assim como a loira que terminara de abotoar sua blusa. – -Okay, não vai dar tempo de você sair sem ser vista, então... -– Os dois pares de olhos se encontram quando a morena fecha o sutiã nas costas. -– Eu vou destrancar a porta e você vai ficar aqui e vai esperar sua irmã com alguma desculpa que você vai inventar. -– Explicou.

-– Me dá uma mão aqui.-– Falou levantando-se e virando de costas para a loira que, por pura malícia, pôs a mão na bunda da morena apertado-a. Ela olhou por cima dos ombros sugando o ar para dentro da boca. -– Se você quiser continuar, continuaremos.- – Dinah sente a mão esquerda dela subindo pela sua saia. Ela abre as pernas mais um pouco e Normani se vira completamente. – -Oh, você quer!- – Exclamou subindo a saia da loira novamente e colocando-a sentada em sua cadeira.

-– Normani... Não.- – Dinah diz arrependida por ter dado mais ideia para ela. Não estava mais pensando direito.

-– Eu estava tentando obedecer você, mas você abriu as pernas.- – Fez um bico irresistível que foi atacado pela boca da loira. Sua excitação era maior do que sua preocupação. Também subiu o vestido novamente e sentou no colo dela colocando uma perna de cada lado. Sugou forte a língua da mulher embaixo de si e desceu sua mão esquerda para o meio das pernas dela. Aquela cena estava trazendo a tona o seu sonho com Karen, então resolveu abrir os olhos e fixar na mente que era Normani quem estava ali, se não ela iria desanimar, com certeza. Seus dedos afastaram a calcinha e atingiram o centro úmido. Seus dedos viajaram até sua boca e depois para a boca da dona do líquido só para depois voltar para lá e acariciar a entrada de modo provocativo. A loira gemeu baixo voltando a beijá-la na boca. -– Quer que eu coma?- – Perguntou entre um beijo e outro puxando o cabelo da nuca da loira com a mão direita.

-– Hum?- – Dinah pergunta meio aérea a diálogos no momento. Mas não obteve resposta de sua pergunta, só sentiu o dedo médio da morena lhe invadir fazendo seu tronco ficar rígido e sentir o vai-e-vem da mão dela.

-– Deixa para lá. Só perguntei por educação.- – Suas testas estão encostadas enquanto ela observa a loira de olhos fechados. - Afinal, não preciso te pedir quando você está nessa condição. –- Só então Dinah  se dá conta da provável pergunta que foi feita.

-– Mau-caráter! -– Xinga sorrindo e sente a mão que estava segurando seus cabelos pressionar seu pescoço.

-– Cadelinha! -– Diz entre dentes colocando outro dedo dentro dela. A boca da loira se abre buscando ar ela pressão da mão dela em sua traquéia. Lambe os lábios entreabertos da loira e solta, aos poucos, sua mão enquanto põe mais entusiasmo na outra. Dinah engole seco ao sentir as estocadas mais fortes vindas da morena sentada em seu colo lhe encarando.

–- Isso...- – Algumas estocadas a mais e Dinah não aguentaria aquela pressão. Então elas pararam. Sentiu o peso de Normani sumir de seu colo e abriu os olhos vendo-a sentar em suas próprias pernas no chão. A loira entendeu o recado e posicionou o quadril mais para perto do rosto da morena que pegou sua perna esquerda e colocou em cima do braço da cadeira. Quando aquela maravilhosa língua tocou seu clitóris de maneira habilidosa, Dinah segurou no encosto da cadeira, aos lados de sua cabeça e fechou os olhos com força. O polegar esquerdo de Normani puxou a pele um pouco acima do clitóris para que ele ficasse mais em evidência, sugou com ânimo aquele ponto pulsante fazendo Dinah tremer naquela cadeira. Olhou para baixo e os olhos escuros estavam lhe encarando enquanto a cabeça balançava de um lado para o outro levanto seu monte de nervos consigo. Uma das mãos seguro forte os cabelos grossos direcionando-a aos locais mais sensíveis. Aquilo era de enlouquecer, não era a toa que ela estava quase enterrando o rosto da morena ali dentro. As coisas melhoraram muito mais quando a morena começou a usar seus dentes, forte onde poderia ser usado forte e suave onde doeria caso ela mordesse. Normani era boa no que fazia, ela estava vendo que Dinah estava se contorcendo ela estava dando avisos de que estava chegando perto de...

O telefone da sala ao lado toca assustando Dinah que olha de imediato para sua porta. Sente uma mão chocar-se fraca ao seu rosto.

-– Concentra, Hansen!- – A morena havia lhe dado uma tapa. Ela gostava disso, ela chegava ao seu ápice com isso. Sua perna foi mordida enquanto o seu sexo era invadido por dois dedos outra vez. Um gemido rouco sai em surpresa e Dinah tapa a boca. – -Olha o volume.- – Normani avisa, mas a loira não está conseguindo controlar. Normani levanta, sem perder o ritmo dos dedos, pega sua calcinha em cima da mesa dela e põe na boca da loira. Isso teria sido agressivo, se não fosse tão excitante. –- Agora goza caladinha pra mim. –- Disse olhando nos olhos de uma loira quase entrando em colapso.

Os dedos habilidosos, o gesto rude, o olhar fixo queimando os seus, seu sobrenome saindo daquela boca e a autoridade daquela mulher fez Dinah gozar muito mais calada e quieta do que gostaria. Fechou os olhos contendo um pouco dos gemidos que ainda restavam em sua garganta. Ela tirou a pequena calcinha preta da sua boca para respirar melhor enquanto tentava controlar os espasmos. Recebeu um beijo pequeno da mulher em sua frente e abriu os olhos vendo que ela estava sentando na cadeira do outro lado da mesa.

-– Oh, meu Deus! -– Expressou depois de um minuto tentando voltar ao seu estado normal. – -Você é muito boa nisso. –- Enxugou a testa com uma camada singela de suor. Arrumou a calcinha e baixou sua saia, retirou os saltos e andou com um pouco de dificuldade até a porta destrancando com o mesmo cuidado que trancou. Ninguém poda ouvir. Normani  observa tudo enquanto se olha no espelho de bolso arrumando os cabelos.

– -Você também é.- – Ela responde encostando-se à cadeira mordendo os lábios e acompanhando cada passo da loira com um sorriso malicioso.

–- Não me olhe assim. -– Apontou o dedo em direção ao rosto da morena enquanto sentava em sua cadeira que agradeceu aos céus ser muito confortável. Ela queria uma cama para relaxar, na verdade. A morena se levanta e vai pegar um copo com água na badeja na diagonal da loira. – -Meu beijo estava com gosto de sanduíche? -– Perguntou brincando enquanto voltava a prender suas duas mechas atrás da cabeça. Normani riu pelo nariz derramando a água da pequena jarra num copo.

-– Também. –- Respondeu enquanto voltava bebendo um gole grande de água. No caminho pegou sua calcinha em cima da mesa.

-– Também? E qual era o outro? Suco? -– Estendeu a mão querendo um pouco da água também.

-– Estava com gosto de tesão. -– Disse passando o copo por cima da mesa. Dinah levantou uma sobrancelha enquanto bebia a água.

– -Você e essa sua mania de me deixar sem resposta.- – Falou pegando a colher pequena descartável que estava envolta num guardanapo. Olhou para a morena com sua pose poderosa. –- Odeio o que você me faz sentir. O que você tem Normani? O que fez? Algum tipo de feitiço?- – Estreitou os olhos e a morena fez o mesmo.

-– Eu não fiz nada. Mas... –- Se distrai durante alguns segundos quando a mulher em sua frente leva a sobremesa até sua boca.- Talvez não tivesse sido proposital, mas foi sensual. -– O que você fez comigo?- – Inclinou o corpo para frente. A loira franziu o cenho.

–- Do que está falando? –- Interrompe o caminho da segunda colherada em sua boca. -– Ops, desculpe.- – Aponta para a sobremesa. –- Pega um pouco.

-– Não, obrigada. –- Responde rápido ainda na mesma posição.

-– É bom um pouco e glicose agora. Você gastou energia. -– Levantou-se de sua cadeira e sentou na que estava ao lado da de Normani. Fez menção em levar a colher na boca da morenaque fez uma expressão engraçada. -– Vai... Pega! –- Disse sorrindo enquanto tentava equilibrar o pedaço de pudim rosado na colher. Normani não fez menção em pegar, então deu de ombros e pôs na boca. Viu Normani se mexer e atacar seus lábios mais uma vez. Forçou a entrada com a língua e encontrou a sua ainda com resquícios da sobremesa. Quando a mão da morena  tocou abaixo da linha do maxilar da loira e a outra na altura de seu quadril, ela a afastou pelos ombros sem notar que a morena havia colocado a calcinha no bolso de sua saia. –- Não esqueça que a porta está destrancada.

– -Mas não está aberta. -– Lambeu o lábio da loira devagar outra vez.- – Deliciosa. -– Pontuou e sentou novamente. Dinah sorriu um pouco enrubescida. – -Eu estava falando da sobremesa, mas você também é. -– Piscou o olho e Dinah sorriu batendo no braço dela. – -Me ajuda com o zíper. -– Virou as costas.

-– Na minha boca fica mais gostoso?- – Perguntou provocativa enquanto subia o zíper.

-– Esse é o ponto onde eu quero chegar. –- Respondeu sem esboçar muita reação. Ou ao menos esboçar a reação que Dinah esperava. Normaniparecia estar analisando-a. – -Você não respondeu minha pergunta. –- Cruza as pernas atraindo a atenção da loira. -– O que você fez comigo?- – Os olhos castanhos voltaram a dar atenção ao rosto da morena.

-– O que fizemos agora?- – Perguntou duvidosa.

-– Não, o que fez comigo para que eu me apegar a você? –- Dinah franziu o cenho tão rápido e discreto que se Normani não tivesse prestando atenção ela não perceberia.

-– Do que, especificamente, você está falando?- – Perguntou tentando não entender errado.

-– Você me estragou para outras mulheres, Hansen. -– O coração de Dinah acelerou um pouco e ela continuou imóvel tentando reconhecer traços de que aquilo era só brincadeira. Não achou. -– Eu não consigo como conseguia antes.- – Noormani apertou suas mãos na frente da barriga -– Eu fico comparando todas elas à você. O que você diria, o que faria, o que gostaria que eu fizesse...- – Se mexeu incomodada na cadeira. Algo estava errado ali. Não estava? Aquela confissão não poderia ser verdadeira a tal ponto. Afinal... O que Normani realmente estava dizendo? -– Eu não quero que me retribua dizendo que sente o mesmo, mas se você ainda se sente como confessou aquele dia no Hotel em relação ao sexo comigo e sem mim... Já é o suficiente. –- Espera... O quê?!

-– Suficiente para que? -– Perguntou tentando não transpassar o incômodo de estar tendo aquela conversa. –- Seja direta.- – Pediu. Normani respirou fundo ao desviar o olhar para a janela.

-– Eu quero te propor uma coisa. -– Disse ainda sem olhar para a loira.

-– Diga-. – Estava com um pouco de medo da resposta que viria. Normani demorou um pouco mais para falar dessa vez, mas agora a olhava nos olhos. Resolveu não pressionar então continuou calada. Esperando.

-– Eu te proponho... -– Inclinou seu corpo para frente.- – Eu te proponho tentarmos algo novo. - Sentiu os olhos da morena passar por toda a extensão do seu corpo. –- Eu quero você.

-– Eu estou aqui.- – Ela disse no mesmo tom.

-– Eu quero mais. –- Dinah riu desviando o olhar.

-– Meu Deus, Normani... Eu estou trabalhando! Não dá para fazer sexo de novo agora. -– Normani fechou os olhos por alguns segundo respirando fundo. Ela sabia que a loira havia entendido. Dinah era a maior comprovação de que o estereótipo de “Loira Burra” é ideia de idiota. Mas resolveu não perder tempo com isso.

-– Eu quero dar outro passo. Quero que isso se torne freqüente, quero ter um pouco mais de você só para mim.- – A loira engoliu seco por trás da mão em seu queixo.

-– Normani. -– Soltou o ar pela boca enquanto olhava para suas mãos alisando sua saia. - Isso é algo que eu teria de...

-– Não é um pedido de namoro.- – Ela disse tentando aliviar a tensão no ar.

-– Eu não pensei que fosse. -– Disse no mesmo tom voltando a olhar para ela. -– Eu só acho que se uma de nós está começando a pensar dessa forma...- – Pigarreou. - ...é porque está na hora de parar por aqui.- – Seu coração estava acelerado. -– Isso pode atrapalhar nossa amizade.

-– Ora, não somos adolescentes. Dê-me uma desculpa melhor. -– Encosta-se à cadeira novamente cruzando os braços e as pernas. Ela observou a expressão retrancada da mulher em sua frente e concluiu que ela realmente não acreditava naquele motivo ridículo que havia dito.

-– Ao longo dos anos eu me vi mais independente a cada ano. Isso foi um problema para minha família, casamento, amigos...- – Fez uma pausa e lambeu os lábios secos. Ela estava nervosa. -– Não quero me apegar a ninguém nesse sentido. Não agora. Não quero me prender nesse momento tão importante da minha vida. Eu preciso ficar sozinha. -– Sim, ela repetiu quase o mesmo discurso usado para Zac. Mas Normani havia pedido uma desculpa melhor. E agora ela tinha. Para ele esse motivo era verdadeiro, para Normani não era bem assim que Dinah pensava. Mas resolveu dizer o que lhe veio à mente de imediato. Quanta covardia. Quanto medo.- – Eu me fechei para muita coisa nessa vida...

-– Eu já entendi.- – Cortou a explicação. – -Você não precisa se justificar. –- Disse tentando esconder que estava chateada com a resposta, mas não conseguiu.

-– Mas apesar de tudo parecer triste eu sempre gostei dessa história de ser uma loba solitária, de trilhar meu caminho sozinha, principalmente quando nem eu sei para onde quero ir.- – Estava de cenho franzido e respirando fundo. Essa conversa não estava deixando nenhuma delas a vontade.

-– Dinah... Te fiz uma proposta e ela foi recusada. Ponto final. -– Fez menção em se levantar, mas Dinah segurou sua mão que estava no braço da cadeira.

-– Me desculpe por isso, não é culpa sua.- – Tentou mais uma vez se explicar. -– Essa história de gostar de viver só é confuso até para mim.

-– Eu já disse que está tudo bem. -– Interrompeu mais uma vez se levantando.- – Agora eu tenho de ir, tomei seu tempo demais.

-– Normani, espere. -– Ela pede levantando.- – Eu não fazia ideia de que um dia isso poderia...

-– Sabe...- – Ela realmente não estava querendo escutar a loira, pois já estava ficando repetitivas as interrupções. –- Na verdade a solidão lupina é um mito. –- Olhou para a loira. -– Lobos vivem e caçam em bandos. A matilha é um dos maiores exemplos de agrupamento no reino animal. Todos se unem para garantir a sobrevivência do grupo. São bem protetores. -– Dinah escuta com atenção a explicação enquanto. Normani faz uma pausa para passar batom olhando-se no pequeno espelho em sua mão. –- Lobos solitários dificilmente sobreviveriam. -– Dá dois passos seguida por Dinah. –- Ah, me desculpe, eu esqueci. Existem sim “Lobos Solitários”.- – Fez aspas com os dedos.Ela está de costas para a loira. – -São os doentes ou velhos demais para conseguir acompanhar a matilha. Esses geralmente deixam o grupo para morrerem sozinhos. -– Vira-se. –- Se sua paz chama-se: Solidão... Estás no caminho certo. – -Deu um sorriso forçado tocando o ombro da loira.

-– Você é importante para mim. –- Toca a mão dela em seu ombro.

-– Não começa! -– Tenta soltar a mão, mas a loira se aproxima mais.

-– Você me estimulou a desatar meus próprios nós. –- Normani Bufa balançando a cabeça de um lado para o outro como se não quisesse ouvir aquilo. – -Foi a primeira, depois de anos, que me olhou nos olhos e disse que eu era mais do que imaginava. Que eu precisava me libertar. Sou eternamente grata por isso.

-– De nada. -– Disse irônica soltando a mão. Seus olhos se cruzaram e o silêncio se instalou. Normani vacilou o olhar para a boca da loira que sentiu as suas pernas tremer. Engoliu seco mais uma vez para tomar coragem de repetir a frase inverídica. -– Mas... Como eu disse: Eu preciso ficar sozinha agora.

-– E você vai. –- Virou as costas e saiu pela porta.

Poderia alguém se arrepender do que acabara de dizer apenas alguns segundos atrás? Não que ela quisesse namorar alguém agora, mas... Não seria um grande problema se encontrar mais vezes com Normani. Ela até queria. Mas estava com medo! Nunca havia visto tanta sinceridade assim nos olhos de Normani, exceto quando ela havia chorado por sua irmã acidentada. Talvez não fosse a escolha certa ter dito “Não”. Talvez pedir um tempo para pensar nisso fosse a melhor opção. Mas agora Normani já havia ido embora. Ela só precisava pensar no que acabara de fazer. Na verdade... Ela precisava pensar no que ela fará para reparar seu erro de algum modo.

Então Dinah enfia as mãos nos bolsos discretos nas laterias de sua saia e sente que existe algo dentro de um deles. Quando sentiu, pelo tato, do que se tratava gemeu em frustração.

E se arrependimento matasse?


Notas Finais


faltam 3 capitulos
agora quem ta de cu doce mesmo?


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