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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 45) Ultimato


Escrita por: wtfuckDaddy

Capítulo 45 - (Cap. 45) Ultimato


Pouco mais de uma semana passou depois da derradeira conversa com Normani  em seu escritório e, durante esse período de tempo, nenhum contato foi mantido. Óbvio. Normani, na última vez que foi vista pela loira, passou a imagem de estar magoada e Dinah estava... Pode-se dizer que um tanto quanto envergonhada. Bastante arrependida também. Mas seu orgulho não a deixara na mão e estava sempre ali para lhe impedir de fazer algo que o ferisse. A moeda havia sido lançada para cima no momento que o arrependimento estapeou o rosto alvo e alongado daquela mulher. O objeto arredondado ainda gira no ar esperando a decisão da dona de sua gravidade decidir seu destino de cair com a cara ou a coroa exposta.

Cara: Ela enfrenta o que há de contraproducente dentro de si, pede perdão e corre o risco de se machucar recebendo a mesma resposta que deu dias atrás.

Coroa: Continua sem mover um músculo para reverter essa situação e seu orgulho continua intacto.

Iria esperar a moeda cair por si só? Mas... Quanto tempo levaria? Seu destino seria resolvido na sorte? A sorte realmente existe?

Muitas perguntas. Nenhuma resposta.

Negar-se a um relacionamento com outra pessoa seria um tipo de regressão às suas conquistas pessoais? Claro que não! Porém privar-se de viver por medo do imprevisível, sim!

Finalmente alguma resposta.

–- X- –

Em seu apartamento, sentada no chão da sala, abajur ao lado direito em cima da mesa de centro, caderno, caneta, rabiscos nas bordas das folhas, palavras, frases, textos, pensamentos... As ideias de Dinah iam alinhando-se aos poucos. Ao que parece o conselho de Allan a fez muito bem. Sua mente estava se expandindo cada vez mais no quesito “Normani” e uma grande questão foi posta em evidência: Ela nunca havia se colocado no lugar da morena.
Sempre via o seu lado da história e nunca se interessava pelo lado alheio, nunca parou para perguntar ou estabelecer regras de perímetros que não poderiam ser ultrapassados. Sua mente martelava. “Por que eu nunca percebi que era sempre ela quem vinha até mim?” “Por que eu nunca percebi que, apesar de muito ocupada, sempre atravessava meia dúzia de Estados para estar em Chicago em tão curtos períodos de tempo?” “Por que eu nunca percebi que sempre que vinha até aqui só queria a mim?” “Por que eu nunca percebi que ela sempre se importou tanto com meu bem-estar psicológico?” “Por que eu nunca percebi que ela passava com facilidade de amiga para amante e amante para amiga em nossas conversas de beira de cama?” “Por que eu nunca percebi que ela quis me proteger da ameaça do Rogers?” “Por que eu nunca percebi que ela sempre confiou muito em mim mais do que eu nela?”

PORQUE EU NUNCA PERCEBI NADA!?”

Estava escrito em caixa alta no meio da folha do caderno em que a loira escrevia naquele momento.

–-Porque eu sou uma estúpida egoísta. -Deu um sorriso forçado para seu caderno como se o mesmo entendesse seu tom de escárnio. Jogou a caneta em cima da mesa de centro no meio de sua sala e levantou. -Como você conseguiu a façanha de confiar muito em uma mulher, tê-la como amiga, mas transar com a irmã gêmea dela a qual você não confia? - Anda até a cozinha com seu copo vazio na mão. Sua outra mão está com o dedo indicador levantado questionando-se. -Ela podia ter exposto para todo mundo o quão puta você é quando está trepando com ela.- Põe o copo no balcão da pia e congela na posição que está com as mãos em cima da placa prateada. –- Depois de tudo o que aconteceu qual o motivo de você ainda não acredita nela? - Seus olhos fitavam o vazio que havia entre o copo e ela. Seu coração quase pula do peito quando o interfone toca. Ela franze o cenho e espera a respiração voltar ao normal enquanto empurra a palma da mão entre seus seios. Dá alguns passos até o aparelho que soa desesperado. – -Sim?! –- Atende um pouco confusa, não esperava ligação de ninguém. Muito menos da portaria.

-Senhora Hansen?-Ouve a voz grave ao outro lado da linha. Pensou em perguntar se haveria alguém mais morando ali, mas ele não tinha culpa nenhuma do seu estado emocional.

-Estou ouvindo. -Resolveu proferir educadamente.

-Senhorita Kordri está solicitando permissão para subir. Posso conceder?-Ao escutar aquele sobrenome sendo pronunciado seu coração não diminuiu o ritmo que adquiriu depois do susto. Ela tentou imaginar várias coisas a serem ditas, coisas que ela ainda não estava preparada para dizer. Palavras que ela não resolveu ainda se eram as certas para falar. Ela não havia nem decidido se queria falar com ela ou não depois daquela conversa! Espera... A moeda já caiu? Caiu e ela não percebeu? Quem tomou essa decisão por ela? Normani? Era uma visita, no mínimo, inesperada. -Senhora?- – O homem volta a chamar sua atenção.

-Ah, claro! Desculpe-me. –- Pigarreou. – -Pode deixá-la subir. –-Ouviu o homem concordar e desligou em seguida. Pensou em ligar para ele e perguntar se ela estava com uma expressão de quem estava com raiva, ou de quem havia chorado, ou cética, ou... Qualquer coisa que a deixasse a par do que esperar enquanto o elevador não chega ao seu andar. Então olhou para si mesma e percebeu o qual mal apresentável ela estava. Sua blusa branca surrada com estampa dos rostos do elenco de Friends, calça cinza de moletom e pantufas com estampa de zebra não mostravam uma boa aparência, muito menos quando o visual está completo com seu cabelo desarrumado preso por um lápis quase que no topo da cabeça. Correu até o banheiro e tirou o lápis do cabelo, passou as mãos pelos fios longos e loiros tentando arrumá-los o melhor possível. Ela checou os seus dentes, seu hálito e sua roupa. É não iria dar tempo de trocar de roupa. A campanhinha tocou. – Já? – Se surpreendeu. Não havia mais o que fazer então se contentou em abrir a porta do jeito que estava. Parou em frente à estrutura de madeira e respirou fundo. Destranca e gira a maçaneta. Quando tem a visão completa da mulher do lado de fora da sua porta descobre que sua noite está mesmo lhe pregando peças. – -Ashlee?! –- Não disfarça seu espanto e sua insatisfação, diga-se de passagem. Nada pessoal, ela só estava esperando a outra gêmea.

-Eu. - Sorriu forçadamente com a boca fechada. –-Me permite? -– Apontou para dentro do apartamento com a cabeça. Dinah  ainda estava estática com as sobrancelhas levantadas, mas conseguiu mover sua cabeça lentamente para cima e para baixo.

-– Desculpe pela bagunça, não esperava visitas. –- Tentou forçar um sorriso enquanto observava a sala e suas roupas, mas ao levantar os olhos percebeu que sua amiga não estava achando nada engraçado, muito menos estava notando a desordem de casa ou da sua dona. – -Algum problema? –- Franziu o cenho. – Qual o motivo da visita tão tarde da noite? – -Seguiu para o sofá. –- Vem, senta. –- Bateu no espaço vago ao seu lado. Ashlee hesita por alguns instantes, porém decide respirar fundo e acomodar-se. Enquanto a morena colocava a bolsa em cima de uma poltrona, Dinah desvira o olhar vendo caderno aberto, num gesto sutil o fecha e junta as canetas em cima dele. Elas se olharam durante alguns segundos e, no fundo, a loira sabia o que ela estava fazendo ali. Decidiu fingir que não sabia. –- O que aconteceu? –-Ashlee permanecia com sua expressão indecifrável. Quando tentou começar outra frase viu sua amiga soltar o ar os pulmões de olhos fechados e soltar uma risada sem graça balançando a cabeça de um lado para o outro.

“-Algum problema?” e “O que aconteceu?” é isso o que eu quero entender. –-Dinah encostou-se um pouco mais no sofá enquanto desviava o olhar para qualquer lugar interessante em sua parede. – -Por Deus, Dinah, explica para mim... Qual é o teu problema!? –- Impôs um pouco mais sua voz fazendo os olhos da loira voltar a encarar os seus por trás do vidro grosso de seus óculos.

-Mantenha a calma que conseguiremos conversar como adultas. –-A loira avisou. Ashlee respirou fundo, provavelmente se deu conta de que estava dentro da casa dela e não poderia chegar e atacá-la assim. –-Sempre há duas versões. –-Lembrou. De fato. Ponto para ela.

-Mas é justamente o que eu vim fazer aqui. –-Cruzou os braços. – -Vim escutar o seu lado para entender qual o seu problema. -– As sobrancelhas da loira subiram pela frase proferida pela amiga. Ela, em consequência, repetiu o gesto.

– -Que petulância! -Exclamou surpresa. –-Você me diz que veio escutar meu lado da história, mas ao mesmo tempo julga-me errônea e precipitadamente? –- Inclina a cabeça para o lado esquerdo. –- A senhorita não está sendo tão justa quanto pensa. –- Ashlee levanta as mãos em cessão.

-Minha atenção é toda sua. –- Falou sincera, porém ainda claramente chateada. A loira bufa pensando por onde começar. Não havia pensado em como iniciar essa conversa nem com a Normani, muito menos com a Ashlre!

-Okay, serei direta. –- Determinou.

-Ótimo. –-Disse rapidamente. A loira fitou mais uma vez os olhos castanhos antes de voltar a falar.

–- Ela não pode simplesmente chegar e me fazer uma proposta daquelas! –- Gesticulou com a mão esquerda.

- Qual proposta? –-A morena pergunta com a mesma rapidez da sentença anterior. A pergunta de Ashlee pegou-a de surpresa.

-Como assim? –- Encarou-a com confusão. –-Você não sabe o que houve? – Isso é sério, Ashlee?- Já julgou sem nem saber do que se trata. Não podia ser. Ashlee era mais do que isso.

-Claro que eu sei! Que pergunta idiota. –- A confusão de ideias aumentou um pouco mais. – -Eu estou aqui para ouvir o seu lado. E eu ouvi a visão dela sobre a proposta. Diga-me a sua. –- Certo. Agora tudo fez mais sentido.

-Ah, claro. –-Pigarreou. Cruzou os dedos juntando as mãos. – -Ela me pediu para dar um passo maior no que estamos fazendo.

-Que passo? O que estão fazendo? –-Perguntou direta com sua expressão neutra. Dinah  revira os olhos. –-O quê? Não pediu para ouvir seu lado antes?

-Está bem, está bem! –- Solta o ar pelo nariz. –- Até onde eu sei estávamos em uma relação muito casual aonde íamos para a cama e só. Fora dela éramos só amigas. Mas então ela vem com uma proposta de começarmos a tentar engatar algo mais sério. Um namoro ou... –- Sua explicação é interrompida por uma Ashlee risonha. –-Qual a piada? –- Levantou uma sobrancelha. Não gostava quando caçoavam dela. Talvez ninguém goste.

- A piada é que se foi isso que entendeu... Entendeu errado. –- Seu sorriso do começo da frase murchou. –- E foi por isso que ela ficou chateada. Você é uma idiota. –- Levantou-se do sofá.

-Não era isso? O quê? Mas...- Espera um momento. Ela havia chamado a loira de quê?-– Hey! Não fale isso!- – Levantou-se- logo em seguida. Ashlee parou. – Como tem a audácia de chegar a minha casa, me acusar, me ouvir, zombar de mim e ainda me insultar? –- Falou enquanto a sua amiga virava-se para ela.

-Perdão. Deixe-me retificar: - Pigarreou fechando a mão na frente da boca. –-Você não é uma idiota. Você foi uma idiota! –-Deu ênfase no verbo conjugado no passado. –-Ela não te pediu nada demais. Meu Deus, Dinah ... –- Sorriu olhando em direção a mulher em sua frente. – -Você nem ouviu direito o que ela queria. Você foi covarde. Ficou tão assustada com o que ouvira que nem compreendeu direito sobre o que se tratava a proposta. –- A loira franziu o cenho para a morena que continuava balançando a cabeça desacreditada.

- Ah é? -– Perguntou em tom desafiador. – -Então o que ela queria? Mais uma noite de sexo selvagem? –- Continuou no mesmo tom, mas agora com uma pitada de sarcasmo.

-Sim e não. -Assentou as mãos na cintura enquanto a mais alta estava com os braços cruzados. -– Era óbvio que se ela estava te fazendo aquele tipo de proposta que ela quisesse outra noite de seu... -– Olhou a loira de baixo para cima.- –... sexo selvagem. Mas o que ela verdadeiramente queria era, simplesmente, cruzar outra linha. Não a do relacionamento, ela não queria te impor nada ou invadir seu espaço de vida pessoal onde está tentando ser arrumado aos poucos. Claro que não! Ela, mais do que muita gente, sabe que você está uma baderna por dentro e não iria te oferecer algo que impedisse sua ascensão psicológica. - A loira estava duvidosa. Será mesmo que ela teria entendido errado?

-– De que linha, exatamente, você está falando? –- Perguntou devagar tentando entender a questão da amiga.

-Sendo mais concisa possível... Ela só queria te ver com mais frequência.- – A expressão de choque gradativo da loira era notável, até sua respiração parou por centésimos de segundos. – -Era, Dinah. Era só isso. –- Balançou a cabeça positivamente enquanto a loira fazia o contrário.

-– Ela não falou isso. -– Balançou a cabeça mais forte para os lados. –-Ela não explicou assim. – -Colocou os cabelos para trás da orelha.

- Pelo que ela me disse... Ela não conseguiu nem explicar direito. Você não deu tempo. Negou logo quando entendeu. “Entendeu.” -– Fez aspas com os dedos. Dnah puxou da memória e a cena veio perfeita em sua mente. Okay, talvez ela tenha realmente se precipitado. Talvez a morena tivesse mais algo a falar, mas ela, com certeza, ficou tão chateada que desistiu de explicar seu ponto. A morena, vendo as expressões da loira, notou que o que sua irmã lhe explicada havia acabado de se confirmar. Dinah sentou no sofá de novo e negou, outra vez, com a cabeça.

-Não. Vocês estão erradas! –- Ashlee, que havia se sentado também, assustou-se um pouco com o estouro repentino. –-Isso é manipulação! –-Os olhos castanhos dobraram de tamanho. Sobre o que ela estava falando mesmo? –-Não foi isso que aconteceu de verdade. Eu tenho uma memória bem falha e ela está aproveitando-se disso. Ora, eu não faria uma coisa dessas!

- Eu é que não faria uma coisa dessas! -– Impôs-se ao notar que, mesmo que indiretamente, estava sendo acusada de manipuladora. –-Não seja estúpida! Vocês duas chegaram tão longe e vão morrer na praia? Vocês já são íntimas demais! E intimidade é algo que se tem ou não se tem. E vocês cruzaram várias camadas da intimidade que não se pode voltar mais atrás. –-A loira prestava atenção mesmo que cética. –- Não é como se você conseguisse olhar para mim do mesmo jeito que olha para minha irmã. Nós duas somos suas amigas, mas o seu grau de intimidade com ela é incontáveis vezes maior. –- Passou a mão em seu rabo-de-cavalo aborrecida. –- Olha... Você sabe bem do que eu estou falando, até porque não és uma pessoa que nunca teve um relacionamento se quer na vida. Não preciso estar ensinando ao padre a rezar uma missa. -– Um silêncio de alguns segundos instalou-se e Dinah  não deixava de pensar sobre.

-Idiota. Covarde. Estúpida. –- Listou. –- Mais alguma coisa? -– Seus olhos magoados fixaram nos da sua amiga que aliviaram a expressão dura quando percebeu o sentimento da outra. -– Não me julgue desse modo, Alba. Não é como se Normani fosse a mulher mais confiável do mundo em relação a este tipo de coisa.

-Você confiou nela ao ponto de que ela pudesse te levar para a cama! -– Interrompeu a loira.

-Não estou falando sobre sexo! -– Cortou rapidamente. – -Estou dizendo que Normani não é exatamente um poço de gentileza e honestidade com as mulheres.

–- Ela nunca fez nada de errado com você, algo que te magoasse ou pudesse te deixar, ao menos, com raiva dela. –-Os ânimos estavam se acalmando. –- Dinah, ela sempre foi sincera contigo.

-Mas com as outras mulheres, não! –-Lembrou. – -Ela fez isso com muitas, Ashlee.

- E você, por acaso, virou advogada de alguma delas?- Perguntou irônica. -– Não, eu não preciso dessa resposta. –- Levantou o dedo indicador direito. – -Quero que pense sobre. Sobre várias outras coisas também. –- Seu tom era calmo, mas era irritadiço. –- Você perguntou se era essa a finalidade dela com você? –- Esperou alguma resposta. Não recebeu nenhuma. Esperou um pouco mais. Nada. Curvou seu corpo para frente, para mais perto da loira. – -“Não”. Não é? Mas ao contrário disso, sabe o que você fez? Vou te contar o que fez: Você projetou nela alguém que você viu e julgou antes mesmo de conhecer. Mas quando começou a conhecer, você ignorou todos os sinais de que ela era diferente de quem você julgava. Ignorou o lado da amizade e deu mais valor ao lado concupiscente. Sabe qual o seu pretexto? Porque do jeito que você a via era o modo com que você precisava que ela fosse para satisfazer o seu desejo. -– Essas palavras atingiram bem mais do que a loira esperava. Sentiu seu coração disparar ao ouvir tudo aquilo. Relaxou e disfarçou. – -Então... Diga-me sua frustração... Você era adolescente e queria fazer sexo casual com alguém que pudesse chamar de "amiga"? É isso? -– Nesse ponto a Ashlee estava nitidamente errada. Mas isso não anula o fato dela estar com a razão nos outros assuntos. –- A verdade é que você fez de Normani sua fantasia e entrou em pânico quando percebeu que isso iria acabar. – -Voltou o corpo para a posição inicial. –- Só que não iria acabar. Como eu já disse: Iria acontecer com mais assiduidade. Ela queria deixar o caminho aberto caso algo viesse a acontecer no futuro. -– Terminou seu ponto de vista e esperou a loira processar tudo o que foi ouvido.

- Isso não faz tanto sentido quanto pensa. –- Rebateu. –- Sua irmã queria sexo casual tanto quanto eu, então não diga que só eu queria aquela fantasia. Ela não estava caindo de amores, até onde eu sabia.

-Mas eu não disse que ela não gostava e muito menos que ela te ama. –- Argumentou tranquilamente interrompendo sua amiga. –- Estou dizendo que ela conseguiu viver e te enxergar dentro e fora da fantasia, mas você não teve o mesmo sucesso. –- Riu pelo nariz coçando um pouco a frente de sua orelha com o dedo indicador direito. –- Para tudo sair perfeito, como você queria, a Normani  teria de ser aquela “Don Juan” que demonstrou ser nas primeiras vezes flertaram. Você estava se tornando a pessoa que sempre quis ser, então nada poderia ser diferente do que estava em seus planos para se transformar nessa nova pessoa que tanto almeja. –-A loira pensou por alguns instantes e se rendeu. Encostou os cotovelos nos joelhos e enfiou os dedos nos seus fios loiros.

- Eu estava pensando sobre isso alguns minutos antes de você chegar, mas... –- Levantou a cabeça olhando sua amiga. – -Não é bem assim, Ashlee. Você pode ter ouvido sobre nosso último diálogo, mas não sobre a história completa. Então não pode falar com tanta propriedade sobre algo que você não conhece por inteiro.- – Disse muito mais fria do que realmente estava.

- A Normani me contou tudo o que pôde contar. – -Os olhos de Dinah se abriram um pouco mais. –- Mas fique tranquila, ela não expôs seu... -– Pensou na expressão certa. –- Lado mais particular. –- Pigarreou. Dinah esperou a frase clássica "Se é que me entende.”, mas realmente não era necessária, pois elas se entenderam.

-Mas ela quis se afastar, eu lembro. Ela ia me tratar como as outras! Transar comigo e me jogar fora! Não faz sentido o que está olhando por esse lado. –- Então a Ashlee notou o que ela não tinha notado. Outro tipo de medo que ela não sabia que a loira possuía. O medo de ser só mais uma. Afinal, Dinah Jane Hansen não aceitava ser menos do que a melhor.

–- Ela descobriu que se importava muito mais com você e por isso resolveu se afastar e não te afastar. -– Suspirou. –- Se você tem medo de ser uma entre tantas no currículo dela, eu entendo. Mas entenda também que ela arriscou abrir mão disso e você quem correu atrás quando observou que ela estava se afastando. –- É, Ashlee estava na frente por muitos pontos. – -Você pode ser minha amiga, mas Normani é minha irmã. Nunca esqueça isso. Eu sempre vou entendê-la muito bem, pois além de irmãs, somos gêmeas.- – Sorriu de lado. – -Hoje em dia, nós duas somos a única coisa perto de uma família que temos. Então não se engane, mesmo que ela não seja a melhor pessoa do mundo, sempre será ela e eu contra o mundo.- Avisou. -– Eu só vou estar 100% contra ela quando não houver mais motivos para estar a favor. Isso é o que chamamos de família. –-Empurrou os óculos para mais perto dos olhos depois de abaixar a cabeça olhando para as suas mãos. -– Na verdade, Dnah, nós somos umas das únicas pessoas que você pode chamar de amigas de verdade ou de família. Não seria algo ruim que você parasse de tentar fugir de nós. –- Voltou a olhar dentro dos olhos castanhos da loira. –- Te acolhi dentro da minha casa. Dentro do meu coração. -– Engoliu seco e Dinaj sentiu sua respiração falhar. Não fazia ideia do quanto havia decepcionado as Kordeis a este ponto.- – Não quero me introduzir tanto assim em sua vida sem ser chamada, por isso que eu te prometo que essa será a última vez eu venho falar com você sobre isso. Última. Não é da minha conta, não é? Sou só sua amiga. Só. A única coisa que peço é para que você tome uma decisão enquanto mulher adulta. -– Desviou o olhar para o carpete. – -Mas vou me calar agora. Pois não quero te jogar cacos de vidro ao falar o que não devo. Prefiro engolir e me cortar por dentro ao colocar para fora e machucar você. Opto por ir embora agora, se não se importa. –- Levantou-se do sofá outra vez. Passou a mão na calça de couro, pegou a bolsa e virou de costas para a loira andando em direção a porta.

–- Fale! –- Levantou rápido. – -Você sempre foi sincera comigo... Não esconda nada. –- Apressou-se em ficar no caminho de sua amiga. Notou que a desapontamento ainda estava presente nos olhos negros. –- Eu não estava raciocinando direito e talvez tenha me precipitado. Admito. Você estava certa, fui covarde. Eu não queria desapontar você ou ninguém, só tenho medo de que alguém decida as coisas por mim e eu acabe quebrando a cara lá na frente. -– Seus olhos revezavam entre os olhos da morena. -A verdade é que eu tenho muito mais medo de me desapontar com minhas próprias escolhas. -– Desabafou.

-Se você não confia nos conselhos dos seus amigos, mas também não acredita em suas próprias escolhas, como você vive? -– Os dois pares de olhos fixaram um no outro e a loira sentiu-se um pouco envergonhada por sua resposta.

-De experiências. –- Olhou para o chão. –- Eu acho. –- Bufou. Alguns segundos em silêncio.

-Era exatamente esse meu ponto há um par de minutos. –-Tocou o ombro da amiga. –-Você não precisa, necessariamente, de um amigo que seja anos mais novo que você para se sentir mais jovem, livre e viva. Assim como não precisa de um relacionamento com um homem mais maduro para se sentir menos insegura na caminhada. -– Dinah morde o lábio. -– Você não precisa ter uma relação tão vaga com sua família só porque quer provar para eles que é a caçula, mas é a mais independente.- – Ashlee encara o chão durante um breve momento enquanto a quietude está densa. – -Eu sei que, dentro do seu coração, suas intenções são as melhores, mas você também não precisa distribuir presentes caros para família ou amigos. Nós te amamos e nem queremos saber quanto você tem no bolso. -– A loira expressou uma pontada de desespero.

-Eu não quero que isso seja...

-Eu sei, eu sei. –-Segurou o rosto da amiga com as duas mãos. – -Eu falei que sei que sua intenção é a melhor. Não quis dizer que você quer comprar as pessoas, mas que você precisa entender que comprar passagens para cruzeiro, roupas caras, aparelhos eletrônicos de última geração, coletâneas raras ou carros e dar tudo isso de presente não deve ser entendido como uma obrigação sua. -– A expressão da loira suaviza.

-Mas você comprou um carro tão baratinho... –- Ela fala com uma expressão preocupada. Ashlee solta uma risada com a frustração da loira que ainda não se conformara com isso. – -Foi por esse motivo? -– Segurou as mãos ao lado do seu rosto. – -Ou talvez para não parecer interesseira? Porque se for, eu...

- Dinah, não! –- Tapou a boca da amiga que levou um pequeno susto com o ato. –- Já conversamos sobre isso. Sempre serei muito grata, mas esse não é um ponto a ser discutido agora. –- Retirou sua mão e deu um passo para trás. – -Reveja seus conceitos sobre o modo como as pessoas ao redor movem sua vida. Você está mirando nos alvos certos, mas por motivos errados. -– Abriu sua bolsa, pegou seu celular e viu o relógio marcar 23:46hrs. -– Você é daquele tipo de pessoa que diz "“O problema não é você, sou eu."- – Ri pelo nariz. – -Mas sabe o quê? Nós sabemos que o problema está em você. A questão é que nós não nos importamos com isso, contanto que você queria deixar de ser. – -Passou por sua amiga que estava sem reação e chegou até a maçaneta. -– Eu, Normani, Allan, Karen, Zachary, sua mãe, sua irmã... Até mesmo o seu ex-marido. Todos nós teríamos muito mais a te oferecer se não fosse o seu ridículo medo de tentar. –- A loira virou-se e viu sua amiga na porta e antecipou-se em abrir a porta para ela.

-Você estava certa sobre os cacos de vidro. – -Girou a maçaneta. –- Eles cortaram fundo. –- Puxou a porta.

-– Eu avisei. –- Andou até fora do apartamento. – -Boa noite, Dinah.

-Boa noite. -– Respondeu fraco encostada à porta. Ashlee caminhou em direção ao elevador e apertou o botão. Era óbvio que ela sabia que estava sendo observada pela loira, mas não desviou os olhos dos números aparecendo no painel de led acima da porta metálica em sua frente. –- Ashler... – -Dinah  chamou e ela desviou sua atenção para a mulher mais alta. –- Obrigada. –- O som característico anuncia a chegada do elevador e as portas se abrem em frente à morena. Ashlee nada responde, apenas esboça um sorriso triste e entra na cabine saindo da visão da loira.

Estava claro que Ashlee era a voz de sua consciência. Como o Grilo Falante é para o Pinóquio nos contos de fada. Ela tentou imaginar a sua vida sem aquela mulher, mas não conseguiu, pois dentro e fora do trabalho precisava dela. Falando nisso... Quem dera que a loira fosse tão decidida na vida pessoal quanto é na profissional.

-X -

Dinah  chega apressada até sua sala, ela estava com muito trabalho acumulado para aquele dia. Nos últimos dois dias ela não havia pisado no escritório, pois estava trabalhando externa: Reuniões, almoços, eventos...
O problema era que ela precisava entregar tudo hoje, porque era seu último dia antes das férias. Sua assistente ruiva chega ao seu encalço quando a vê passar pela porta.

–-Bom dia, senhora Hansen! –- Seu magnífico sorriso matinal se fez presente, como sempre.

-Bom dia, Karen. –- Respondeu com um sorriso educado. Olhou para fora da sala achando estranho que Ashlee não ter vindo antes. Ela sempre vem antes da Karen, talvez elas tivessem combinado isso de forma hierárquica. De fato, sua relação com Ashlee havia balançado. Comunicou-se muito pouco com ela desde a noite que ela havia ido até sua casa e os dois dias fora do escritório não ajudaram na comunicação. Não tentou um contato mais amigável, pois também precisava de seu tempo para absorver tudo e recuperar-se dos cortes com os vidros.

- Posso ligar para confirmar a reunião com o Rogers que me pediu ontem via email?- – A voz dela soa novamente interrompendo seus pensamentos.

-Não, obrigada. Consegui resolver ontem mesmo. Desculpe se não a avisei depois. - Abriu seu notebook e sentou-se em sua cadeira. Olhou Karen novamente, que estava riscando algo em sua agenda, olhou para fora da porta. –- Ashlee está atrasada hoje? –- Resolveu perguntar. Karen franziu o cenho e inclinou a cabeça para a esquerda.

–- Ela está e folga hoje. Esqueceu? –- Quando a loira ia perguntar o motivo, que não foi anunciado anteriormente, a ruiva interrompe seu pensamento. –- É aniversário dela e dia de aniversário nós temos o direito da folga, pelo que me disseram. –- A ruiva olhou para o nada, pensativa. – -Ah, já sei, nunca foi uma norma da empresa e todos tentaram passar trote na estagiária... – -Ensaiou um riso.

-Não, não... -– Interrompeu. – -Você está certa. Eu quem havia esquecido isso. –-Coçou a testa. A jovem observou a expressão de sua chefe encarando a mesa e chegou mais perto.

–- Da folga ou do aniversário da Ashlee? – -Dinah levanta os olhos com a culpa estampada na face. -– Uh... Do aniversário. -– Karen fez bico. Olhou para trás procurando se alguém estava perto. – -Ah, qual é, Dinah? Ela não precisa saber que fui eu quem te lembrei. -– Piscou o olho para a amiga.

-O problema não é esse. - Encosta-se à cadeira. –- Nós não estamos muito bem e hoje é meu último dia antes das férias. -– Suspirou. -– Queria poder conversar com ela antes de me afastar do escritório todo esse tempo.

-Simples: Vá a casa dela hoje. – -Sorriu largo mais uma vez. –- É o que eu faria se não tivesse um jantar em família marcado há mais de um mês. -– Revirou os olhos.

- Qual a parte de “Nós não estamos bem...” que você não entendeu? –- Levantou uma sobrancelha.

- Ah... Não precisa ser grossa. -– Cruzou os braços. –- Mas por quê? – -A loira respirou fundo para dar uma resposta qualquer. –- Hum... Aquilo com a Normani. –-Conclui. Dinah  se surpreende com a conclusão da ruiva.

-Mas como é que você ficou sabendo disso? –- Perguntou exasperada. A pequena abre os olhos um pouco mais e tenta balbuciar algumas palavras que não saíram. -– Já sei... Allan. –- Monta uma carranca e desvia o olhar.

-Desculpe, ele não...

-Tudo bem, tudo bem. –- Agita as mãos no ar interrompendo a tentativa de se justificar dela. – -Não é culpa sua. Só... – -Massageou as têmporas. – -Vamos deixar para lá. –- Lembrou-se de começar a confiar mais naqueles que estão lhe querendo bem.

– -Você poderia aproveitar a oportunidade e matar dois coelhos numa cajadada só. –- Hesitou antes de sugerir.

-– Do que está falando? –- Pergunta interessada.

-Usar o aniversário delas como desculpa para reaproximar-se e tentar reparar as coisas. – -A loira fica pensativa. – -Ih, mas tem um problema que esquecemos... -– Os olhos da loira manifestam uma grande interrogação. -– Só pode ser a partir de segunda-feira. -– Coça a cabeça.

Por quê? Se o aniversário é hoje, vou hoje.- – Pergunta curiosa.

-– Se está disposta a começar suas férias no México, tudo bem. –- Deu de ombros.

-“Humm... O quê?- Ela disse México?”-México? -– Queria entender se havia ouvido errado.

-– Nossa, você está muito mal com elas, hein? Muito por fora de tudo. –- Solta uma risada e a loira fecha a cara cruzando os braços. –- É... –- Limpa a garganta. -– Desculpe. –- Engole seco, constrangida pela reação super sincera. -– Elas compraram passagens para passar esse fim de semana no México, agora não lembro a cidade em que estão. Só sei que os vôos delas saíram ontem a noite. Foram separadas, mas se encontrariam lá. -– Explica tentando lembrar de mais detalhes. – -Acho que só sei sobre isso. – -Finda.

-Hum. –- A loira está pensativa sobre tudo o que acabara de ouvir. Fica um pouco chateada, mas era algo que ela podia deixar para pensar mais depois. Olha para sua mesa e solta uma lufada de ar pela boca. -– Eu tenho muita coisa para hoje, por favor, cancele qualquer compromisso. –- Decreta decidida e sua assistente número 2 toma nota.
Falando em nota, a loira também anotou mentalmente antes de esquecer: Cortar a língua do Allan.

-– X –-

Começara suas férias e ela estava decidida não sair de casa, não viajar e tentar não se preocupar com nada pelo menos nos primeiros dias. Ficou o final de semana inteiro em casa, dormindo, comendo, escrevendo, assistindo filmes... No começo, acreditou que não se acostumaria com essa rotina tão vazia, mas depois desses dias todos sem fazer nada ela acabou descobrindo que um pouco de ócio não mata ninguém, muito pelo contrário, faz muito bem para poder equilibrar a vida de uma viciada em trabalho que não pára um segundo.
No dia do aniversário das gêmeas Kordei, mandou uma mensagem no whatsapp parabenizando-as e desejando que se aproveitassem os dias em que estivessem no México. Uma mensagem simples eu recebeu uma resposta mais simples ainda: Muito obrigada.
Sim, as irmãs, por educação, responderam a mesma coisa. Das duas, uma: Ou a viagem estava boa demais para ficar papeando no celular, ou elas ainda estavam chateadas com a atitude desesperada e covarde da loira. Mas... Todo mundo erra, não? Todos merecem uma segunda chance.
O grande “X” da questão era que nem a própria Dinah  estava se dando uma nova chance. Como ela mesma costumava dizer: O problema estava nela.
Ela teria de aprender a ser mais tolerante consigo mesma. Nem sempre ela vai acertar, apesar de fazer o possível e o impossível para conseguir, nem sempre as coisas saem como esperado. Imprevistos acontecem e é assim que se deve aprender a viver. É claro que cada um escreve sua própria história, mas existem fatores externos que interferem em planos já traçados.
Era terça-feira e ela estava de bobeira em seu Facebook, coisa que não fazia ao que pareciam ser séculos. Geralmente ela entrava quando estava presa em um engarrafamento ou algumas raras vezes em seu horário de almoço. Várias notificações, mensagens e convites para serem aceitos. Ela estava ficando mais sociável ou era só uma impressão? Rolou o cursor para baixo e percebeu fotos de Allan com Karen se beijando como um belo casal em começo de namoro, Normani e Ashlee na beira de uma piscina com drinques coloridos e um novo bronzeado, sua irmã e mais um cachorro de estimação recém saído da Pet Shop...
Sorriu feliz. Era bom ver as pessoas felizes, mas era melhor ainda participar da felicidade, ou ser o motivo dela. Naquele mesmo instante seu celular anuncia uma nova mensagem. Arrastou o dedo pela tela e viu a mensagem de seu amigo.

Allan: Soube que a senhorita está de férias. Vamos sair no seu carrão, impressionar um monte de mulher na balada e levar algumas a um motel? =P

A risada da loira ecoou dentro de sua casa silenciosa.

D: Que horror! Hahaha Seu fútil!

A: Temos de desfrutar de seu tempo e dinheiro. =D É para isso que servem os amigos, não?

D: Vou dar um print e mandar para a Karen. U.u

A: =( Sem graça.

D: Seu linguarudo, eu vou te matar! Eu não esqueci. =@

A: Sou inocente! O que eu fiz?

D: Contou para a Karen da história com Normani.

A: Isso não era uma novidade tão grande assim para ela.

D: Tá, mas tal fato não livra a sua cara, mocinho. -.-

Passeou um pouco por seu Whatsapp e clicou na conversa com Normani. A morena  havia trocado sua foto de perfil, estava deitada numa cadeira de praia com um grande chapéu vermelho e óculos de sol quadrado. O clima da América Central era mais quente que o da América do Norte nessa época do ano. Ela estava online. Então resolveu tentar começar uma comunicação um tanto quanto... Simples.

D: Oi.

Enviou e esperou. Uma marca, duas marcas. Entregue para ela. Esperou. O nome “Online” desapareceu e ela aguardou um pouco mais voltando a falar com seu amigo. Minutos depois ela voltou a olhar seu aparelho e percebeu que as duas marcas já estavam azuis. Talvez ela estivesse ocupada e fosse responder depois. Mas... Por qual motivo alguém visualizaria se não tem a intenção de responder no momento?

Tenha paciência, Dinah! Nem tudo é como você quer.”
Minutos, horas, dias... Sim, dias! Dinah  realmente havia sido ignorada.

A questão é que tanto ela quanto Normani sabiam que aquela simples saudação significava muito mais do que normalmente significaria.

-– X –-

Vinte e um dias se passaram depois da conversa com Normani em seu escritório e continuava sendo ignorada pela morena. Nenhuma resposta veio. Aproveitou seu tempo livre com Allan e seus amigos que lhe foram apresentados certa noite no Pub, até ajudou Bette a limpar sua casa e também visitou sua mãe ficando lá por quatro dias. Sua amizade com Ashlee ainda estava um pouco abalada, mas estava conseguindo manter uma comunicação agradável sem tocar no nome de Normani. Resolvera que seria melhor deixar a irmã fora das conversas. A morena falou sobre um novo cara no prédio que estava conversando em alguns encontros casuais de vizinhos. Era a última semana completa de suas férias e ela definiu que iria colocar um ponto final com a outra gêmea. Percebeu que se render ou lutar contra isso não resolveria o problema. Elas tinham de conversar. E se dependesse da loira, elas iriam. Já estava decidido, Dinah  deveria aproveitar seu momento de coragem.
Era agora ou nunca.


Notas Finais


Faltam 2... n sei nem pq é postei isso hj...


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