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História The Twins Sisters - I need you to choose


Escrita por: MSCanadian

Notas do Autor


Desculpem os erros... São 00:10, preguiça de ler agora... Espero que gostem!!!

Capítulo 17 - I need you to choose


Justin POV

Ela virou de costas pra mim e ficou sentada com os pés pra fora da sacada. Fiz sinal pros caras entrarem e quando ela fez menção em pular, eu corri e a puxei pra dentro. Antes que ela pensasse em atirar, Chaz tirou a arma da mão dela. 

 - me solta - ela disse tentando se soltar de mim. 

 - Me deixem a sós com ela, mas fiquem por perto, se eu precisar, grito!

Os caras saíram, eu continuei abraçando ela por trás e segurando os braços dela. Fui andando até a cama, sentei no colchão com as costas na cabeceira e ela deitada encima do meu peito no meio das pernas.

- Por que não me deixa simplesmente morrer? - ela soluçou

- Porque eu preciso de você aqui comigo. - beijei o topo da cabeça dela. 

- Você está mentindo. 

- Claro que não baby. Por que eu mentiria? 

- Porque voce gosta de fazer isso. - eue suspirei

- Desculpa! Eu não queria que chegasse a esse ponto. Eu devia ter confiado em você, ter visto que você tá diferente. 

- Pra você são apenas dramas.

- Não são. Agora eu sei. - eu a apertei mais contra meu corpo - descansa. Você precisa descansar 

Ela se aninhou a mim e logo depois dormiu. Por que diabos ela ia fazer isso? Ela parecia perturbada demais pra ser drama. Eu não posso perder a Juliet, mas eu também não posso fazer os gostos dela. Que dúvida cruel. Eu não vou abandonar minha vida por culpa da família, eles podem se adaptar a mim. Tá, tem a questão do perigo, mas... Dá pra viver.

- Justin? - saí dos meus devaneios quando ouvi a voz do Chaz.

- Fala cara!

- A gente precisa ir ao galpão resolver aqueles assuntos.

- Tá! Eu tô descendo em 5 minutos. Vou levar a Juliet pra outro quarto e voce manda alguém vir concertar esse quarto. - ele balançou a cabeça afirmando e saiu do quarto. 

[...]

Juliet POV

Acordei com uma dor terrível na cabeça e aí lembrei das coisas que estavam acontecendo. Eu fui limpar o quarto, porque eu estava disposta a sair daquela depressão, quando achei cocaína nas gavetas do Justin e ali foi minha gota dágua. Eu acabei usando e depois lembro que... Depois disso é tudo um branco... a única coisa que lembro é de dormir nos braços do Justin. Olhei ao redor, mas não estou no meu quarto e nem o Justin está aqui. 

Saí da cama sentindo as pontadas fortes na cabeça e fui até o banheiro. Me olhei no espelho e me assustei com a minha aparência terrível. Lavei o rosto e voltei pro quarto. Peguei meu celular e liguei pro Justin, mas só dava fora de aérea, como sempre. Saí do quarto e tudo tava girando, fui me apoiando pelas paredes até chegar nas escadas. Comecei a descer lentamente, ms acabei me desequilibrando e caí escada a baixo, nessa mesma hora a porta foi aberta e o Justin veio correndo em minha direção. 

- Você tá bem? - ele me ajudou a ficar de pé

- Tô um pouco tonta.

- Nós vamos estar na cozinha se precisarem - disse Chaz e logo depois todos sumiram da minha vista.

- Senta aqui - Justin me pôs sentada no sofá, sentou do meu lado e me puxou pro colo dele - precisamos conversar.

- Por que voce escondia pó nas gavetas do quarto? Benjamin poderia ver aquilo.

- Como você sabe disso?

- Eu estava limpando o quarto e encontrei. E... Bom... Eu...

- Não me diga que usou.

- Só um pouquinho - ele me olhou com uma sobrancelha arqueada - tá, talvez não tenha sido um pouco, mas a culpa foi sua. Eu estava... Estou magoada com você e tudo o que vem fazendo comigo só me deixa mais louca e acabada. - eu o olhei - você está acabando comigo, Justin. Que tipo de amor é esse que você diz sentir? Você tá me destruindo aos poucos e eu sinto que posso fazer uma loucura a qualquer momento. 

- Você não lembra? - eu o olhei - ah, então não lembra.

- Do que eu deveria lembrar? 

- Você tentou me matar - eu arregalei os olhos - e como viu que não ia conseguir, você tentou se suicidar. 

- Eu o que? 

- Eu quero pedir desculpas. Eu tô sendo uma pessoa terrível e não mereço sua atenção nem amor, mas eu não vivo sem você, então, me perdoa.

- Eu tentei me matar por sua culpa? - fiquei de pé - o que porra aconteceu comigo?

- Eita! Nunca te vi falando um palavrão. 

- Ah, vai se foder, Justin - ele riu - do que tá rindo?

- Nunca vi você nervosinha desse jeito. - eu o olhei séria.

- Você vai ter que decidir agora... Nesse exato momento. Ou nossa família ou essa sua vidinha - ele me olhou com os olhos arregalados. 

Fiquei esperando uma resposta, mas ela não veio. Subi as escadas correndo, ainda meio zonza e entrei no quarto. Ele veio atrás de mim, mas eu não desisti. Entrei no closet, peguei duas malas e joguei minhas coisas lá de qualquer jeito. 

- Que porra você tá fazendo, Juliet? - ele perguntou tentando tirar as malas de perto de mim.

- Eu tô indo embora até você se decidir.

- Eu não vou deixar você ir 

- Não interessa o que você deixa ou não, eu vou embora. 

Fechei as malas, saí do quarto e desci as escadas. Ben tem roupa na casa da Julie, então não preciso levar nada pra ele. Saí da casa do Justin e fui na direção da garagem, pus minhas bagagens na mala do meu carro e quando abri a porta para sair dali, o Justin segurou meu braço.

- Eu não posso abandonar tudo. 

- Então você vai mesmo preferir essa vida à sua família?

- Claro que não, Juliet. Eu quero os dois. 

- Pena que as coisas não podem ser desse jeito - consegui entrar no carro e fechar a porta.

- Eu não vou deixar você ir

- Pena que as coisas não funcionam como você quer.

- Eu te amo, Juliet

- Não, você não ama. Eu amo você a ponto de tentar me matar por sua causa. Eu não posso ficar doente por sua causa. 

Dito isso, eu liguei o carro e saí dali cantando pneu. Estou indo pra casa da minha mãe e vou pedir que Ryan leve Ben pra lá. Eu não queria fazer isso, mas foi necessário. Até Justin se decidir, eu ficarei longe e se ele não fizer as coisas rapidamente, eu vou tocar minha vida... Sem ele... 

[...]

- Você só pode estar me zoando - disse Ryan pela quinquagésima vez. 

- Eu não estou. Tudo isso realmente aconteceu. - ele sentou do meu lado na cama.

- Sua mãe sabe disso? 

- Claro que não. Não quero que ela nem Julie saibam disso. Eu te contei, porque você é meu amigo e também sabe como é a cabeca do Justin. - ele suspirou

- Justin é um filho da puta mesmo. - ele ficou de pé e foi até minha penteadeira e encostou ali.

- Também não fala assim. Ele só é um pouco criança ainda e pensa que dinheiro, mulheres e festas são as coisas mais importantes do mundo.

- Então ele é um idiota. 

- E eu o amo - baixei a cabeça e funguei - você não sabe o quão difícil foi sair daquela casa sem chorar. Minha cabeça me dizia pra ir, mas meu coração estava gritanto para que eu pulasse nos braços dele e ficasse ali. Mas eu não posso, ele tem que ter um choque de realidade. 

- Você está certa, Ju - ele voltou a sentar do meu lado e me abraçou - eu tô aqui, pro que precisar. Agora eu preciso ir, tenho um assunto pra resolver. - ele ficou de pé e foi na direção da porta.

- Onde vai? - ele me olhou por cima do ombro.

- Falar com o Justin. - ele disse e saiu

- Ryan, espera! - bufei.


Justin POV

Ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me deixou, ela me...

- QUE PORRA VOCÊ TEM NA CABEÇA? - disse Ryan me tirando dos meus pensamentos.

- Ryan, eu não sei do que voce ta falan...

- Ah não sabe? Eu tava com a Juliet agora e ela me disse tudo. Quando você vai crescer Justin? 

- Você não sabe de nada.

- Eu sei sim. Cara, você tá vendo as merdas que faz? Mais uma vez tá deixando ela escapar e eu não vou ficar de pombo correio seu uma segunda vez.

- Vá à merda, Ryan. Não vem encher minha cabeça de ladainha não, tenho coisas mais importantes pra fazer do que te ouvir. 

- Pois você vai me ouvir. Juliet é minha amiga e eu não vou deixar que voce leve toda essa situação na maior naturalidade.

- Ah, você é amigo da Juliet? E meu você é o que? Nada?

- Eu também sou seu amigo, tanto que estou aqui te alertando da merda que você fez. 

- Você deveria falar sobre qualquer outra coisa, porque eu também tô sofrendo.

- Então porque não larga tudo isso e vai atrás dela? 

- Porque eu não posso fazer isso. 

- Me dê um bom argumento.

- Se eu largar tudo, vou ficar pobre e não terei onde cair morto. - Ryan riu

- Do que tá rindo?

- Esse é seu melhor argumento? Se o problema for trabalho, eu consegui um e posso arrumar um pra você também.

- Trabalhar pra outras pessoas? Você tá maluco? Eu não gosto de ser mandando, eu mando.

- Então abre alguma coisa. Uma loja, uma empresa, uma oficina, qualquer coisa onde você seja o chefe.

- Ryan, isso não vai rolar.

- Quem tá pondo empecilho é você. Está com a faca e o queijo na mão, a escolha é sua.

- Eu sou fichado, Ryan 

- E daí? Você que vai abrir a empresa, você que será o chefe, você que decide qume entra e quem sai. Você que vai atrás da ficha criminal dos seus funcionários, não o contrário. 

- É papel demais pra mim.

- Eu disse que não ia te deixar sozinho com os papéis de palavras difíceis, lembra?

- Não dá pra mim, cara. Eu tô muito bem na vida que escolhi. - ele suspirou 

- Ok! Você que sabe da sua vida. Se precisar de mim, eu estarei no galpão com o Christian. Vou me retirar, chefe! 

Dito isso ele saiu. Eu bufei e voltei a encostar na minha cadeira. Peguei o celular para ligar pra um fornecedor e vi minha foto com Ben e Juliet no protetor de tela. Minha família.

"- Olha papai - disse Ben que veio correndo ate mim - eu tenho tatuagens iguais as suas - eu ri

- Quem fez isso em você? Ficaram melhores que as minhas.

- A vovó. Ela disse que ainda sou pequeno demais pra fazer de verdade como você, mas ela fez de canetinha. - ele disse sorrindo.

- Ficaram muito boas. - ele sentou do meu lado na grama do jardim. - aconteceu alguma coisa?

- Eu vou te contar, mas promete que não conta a mamãe? 

- Claro, sabe que pode confiar em mim.

- É que eu tô namorando - eu sorri, meu garoto.

- Você tá namorando? E é gatinha? 

- Muito. O nome dela é Sofie.

- Hum. E você gosta dela?

- E desde quando eu preciso gostar pra namorar? Você me ensinou isso.

- Mas agora eu penso diferente. 

- Você gosta da mamãe? 

- Se eu gosto? Eu amo a sua mãe. Ela é a mulher mais bonita do mundo, a mais carinhosa, a mais sorridente, a mais adorável... Acho que nem cabe dentro de mim. 

- Quando a gente sabe que ama? - ele me olhou 

- Bom... Quando sorrimos sem motivo perto da pessoa, quando sentimos necessidade de falar o tempo todo, quando achamos ela a pessoa mais bonita de todo o mundo. Ah gente simplesmente, sente."

Suspirei, lembrar desse momento foi terrível pra mim. A quanto tempo eu não vejo o Benjamin? A quanto tempo eu não falo sinceramente que amo a Juliet? Por que ela fez isso comigo? 

"- Será que eu posso roubar um pouco da sua atenção? - disse Juliet me abraçando por trás e ponto a cabeça apoiada no meu ombro.

- Eu acho que o trabalho pode ficar pra depois. - a puxei pro me colo

- Vamos ao cinema? 

- Sério?

- Por que nao seria?

- Porque temos coisas melhores pra fazer do que ir ao cinema

- Tipo?

- Subir, ir pro quarto e ficar o resto da noite lá fazendo você sabe o que. 

- Você só pensa em safadeza, Justin. Eu quero fazer algo de casais. 

- Eu não tenho tempo pra coisas de casais.

- E você tem tempo pra sexo?

- Sim! - ela saiu do meu colo revoltada

- Você é um idiota. 

- Não começa com drama. Eu não tenho tempo pra eles.

- Você não tem tempo pra nada ultimamente."

Ela só queria ir ao cinema, Justin. Mas eu não nasci pra essas coisas de casal. Ela tinha que me aceitar como sou, certo? O amor funciona assim, ela me aceitando do jeito que eu sou.

"- QUEM É ESSA TAL DE STELA QUE NÃO PARA DE TE LIGAR? - perguntou Juliet totalmente fora de si.

- Primeiro, baixa o tom de voz pra falar comigo e segundo, quem te deu a permissão pra mexer no meu celular? 

- Estava tocando, eu ja disse. Quem é essa mulher?

- Uma amiga.

- Amiga? Você acha que eu sou trouxa, Justin? Você não tem amigas. 

- Eu tenho uma e se chama Stela. Irei sair com ela hoje à noite e você vai ficar bem quietinha no quarto até eu voltar, fui claro? 

- Voce não manda em mim. Vou dormir na casa do Lucas hoje. 

- Você acha que eu tenho cara de corno? 

- E eu tenho cara de corna?

- Não te perguntei isso. Você vai ficar em casa hoje e ponto.

- Ja disse que não vou."

Não gosto de lembrar do que aconteceu depois. Foi nesse dia que Juliet tirou Benjamin de casa, depois que eu quase a matei no tapa. Ainda não acredito como ela me desculpou. Mas eu não posso largar tudo o que lutei por anos pra conseguir por culpa de mulher. Mas não é só mulher, tem um filho no meio, um moleque que eu não me vejo sem. E agora? Que merda eu faço? 



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