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História The Twins Sisters - We Need To Talk


Escrita por: MSCanadian

Notas do Autor


Espero que gostem...

Capítulo 22 - We Need To Talk


Juliet POV 

Ja tem uns três dias que tudo aconteceu. Chris está sendo um ótimo amigo e Chaz veio pra somar. Julie e Ryan sabem onde eu estou e eles vem aqui sempre que podem, com todo o cuidado do mundo pro Justin não descobrir nada. 

- Esse lugar está podre - disse Chaz me fazendo rir - não vou deixar você e Benjamin aqui. 

- Aqui é um pouco afastado da cidade. Gosto daqui.

- Problema seu. Eu tenho um apartamento perto de praia. Uma cobertura, coisa de primeira. Você e Benjamin vão pra lá. 

- Chaz, não precisa disso. Sério.

- Eu faço questão. E se você dizer não novamente, eu te empacoto e mando dentro do caminhão de mudanças. - o olhei chocada, mas logo em seguida estávamos rindo - viu? Gosto de ver você assim, sorrindo. 

[...]

Minha cara foi ao chão quando eu entrei no apartamento do Chaz. No caminho pra cá, ele me disse que o Justin nem sonha com que esse lugar ainda existe. Prefiro assim. 

- Por favor. Aceita ficar aqui. Eu vou me sentir muito melhor sabendo que você vai ficar num lugar seguro e livre de odores - eu ri.

- Tudo bem Chaz. Eu e Benjamin vamos ficar aqui. 

- Ótimo. Eu vou trazer suas coisas de lá pra cá. Enquanto isso, você busca Benjamin na escola. 

- Tudo bem - eu o abracei - obrigada Chaz. Você é um amigo maravilhoso. 

- Eu só quero tentar me redimir por ter escondido de você, aquele lance. - ele beijou meu ombro e eu o olhei.

- Justin sabe ser manipulador quando quer. Ele apenas usa isso em pessoas boas. Como você. - ele deu um sorriso de canto. 

- Eu avisei a ele, Juliet. Eu disse pra ele não fazer isso. Eu repeti milhões de vezes. Mas ele não me escuta. Só escuta a ele mesmo. 

- Um egoísta.

- As vezes eu tenho vontade de dar uns tapas no Justin pra ver se ele acorda. Você é uma garota boa demais pra passar por tudo isso. - baixei a cabeça envergonhada - não se diminua, Juliet - ele levantou minha cabeça - você é uma mulher forte, bonita e muitos outros adjetivos positivos que eu passaria horas falando. Não deixa o Justin te pôr pra baixo. E se precisar, estou aqui pra isso. Sabe que pode contar comigo. - eu sorri e beijei a bochecha dele

- Obrigada Chaz. Agora Eu preciso buscar o Benjamin.

- Vamos! Eu te dou eu te dou uma carona. 

[...]

- Está entregue. - ele desligou o carro, tirou o cinto e virou um pouco na minha direção.

- Novamente... Obrigada - tirei o cinto e o olhei.

- Você não precisa me agradecer por nada. E sim, me perdoar.

- Você não fez nada de errado, Chaz.

- Sim, eu fiz. E estou tentando concertar meus erros.

- Você já concerta tudo apenas assumindo que errou. - ele sorriu fraco. 

- A que horas eu posso passar lá pra deixar suas coisas?

- A hora que quiser. A porta estará aberta. 

- Então, até daqui a pouco.

- Até. - me aproximei pra beijar a bochecha dele, mas ele virou um pouco o rosto e acabou sendo um selinho desajeitado. 

- Desculpa - ele sorriu envergonhado e baixou a cabeça - mil desculpas. 

- Tudo bem, Chaz. Eu preciso ir. Nos vemos mais tarde.

Saí do carro ainda com a cabeça voando. Eu acabei de beijar o melhor amigo do meu ex? Ai Juliet, aquilo nem pode ser considerado um beijo. Ta, isso é verdade, mas nossos labios se tocaram. Saí dos meus devaneios quando ouvi aquele gritinho que enche meu coração de alegria. 

- MAMÃE - gritou Ben assim que me viu. Me abaixei na altura dele e o abracei. - Hoje eu aprendi o alfabeto

- Todo? 

- Todinho. Que ouvir? - segurei a mãozinha dele e fomos andando pela calçada.

- Claro que quero ouvir.

- A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K... - ele pareceu pensar um pouco - L, M, N, O, P, Q... - outra pausa - R, S, T, U, V, X, Y, W, Z 

- Muito bem! O que aprendeu mais hoje?

- A escrever e soletrar meu nome. 

- Ual.

- Olha só. B de Bieber, E de Estilo, N de Nike - eu ri - J de... PAPAI

- Papai não começa com J. - ele soltou da minha mão e saiu correndo na calçada - BENJAMIN! - parei assim que o vi no colo do Justin. Fui andando enfurecida na direção deles. - Benjamin, você não pode soltar minha mão e sair correndo desse jeito. 

- Mas eu vim falar com o papai - disse meu mini Justin.

- Eu ia até você, Ben. Podia ter se machucado - disse Justin.

- Desculpa papai. - disse Ben.

- Não é a mim que deve desculpas - disse Justin.

- Desculpa mamãe. - disse Benjamin

- Tudo bem amor - eu disse e beijei a bochecha dele. - o que quer? - olhei pra Justin.

- Vim ver os meus filhos. - disse ele.

- Os dois estão muito bem. 

- Precisamos conversar.

- Não temos nada pra conversar. 

- Claro que temos, Juliet. - eu suspirei irritada - vamos almoçar juntos. Eu, você e Benjamin. 

- Não! 

- Deixa de infantilidade.

- Ah! Então eu estou sendo infantil?

- Um almoço. Só isso. 

- Tá! Você venceu! Aceito almoçar com você. Só porque estou com fome. - ele tentou esconder, mas eu vi o sorriso no rosto dele. 

[...]

- Você realmente consegue vê-lo de onde está? 

- É a milesima vez que você pergunta isso. Sim, eu consigo ver Benjamin. Ele está bem e brincando. 

- Tudo bem. Vá direto ao ponto.

- Quero vocês de volta em casa.

- Isso não vai acontecer.

- Juliet, por favor. Eu preciso de vocês comigo. 

- Pensasse nisso antes de ter feito o que fez. Justin, eu ja fiz tantas coisas por você. E você nunca fez nada por mim. Você nunca me pediu em namoro.

- Mas eu te dei um anel de compromisso. 

- Que só eu usava. 

- Eu te amo, Juliet. 

- Não quero esse seu amor.

- É terrivel acordar sozinho naquela cama enorme. Só você sabe me deixar de bom humor pela manha, só voce sabe fazer do jeito que eu gosto...

- E tudo termina em sexo. - eu ri irônica

- Eu preciso de você.

- Eu não vou voltar, Justin. E dessa vez, você pode pedir a guarda do Benjamin e desse filho que nem nasceu, que eu irei lutar pelos dois, mas com você, eu não volto. 

- Você não me ama mais, é isso?

- Claro que amo. Mas aprendi a me amar primeiro. Cansei de sofrer nas suas mãos. Agora as coisas são do meu do meu jeito. E infelizmente voce escolheu ficar fora da minha vida. Espero que seja feliz nessa sua vidinha de merda. - fiquei de pé.

- Você não comeu nada. 

- Você queria uma conversa, não um almoço. E eu perdi a fome. 

- Deixa Benjamin ficar comigo hoje? Amanhã eu o deixo na escola e você pode ir buscá-lo. 

- Tudo bem. Vou me despedir dele. 

- E de mim? - ele me olhou 

- Tchau Justin.

Fui no parquinho do restaurante, avisei ao benjamin que ele iria ficar com o Justin e que se quisesse voltar pra casa, falasse com qualquer um dos meninos. O enchi de beijos e saí daquele lugar sem nem me permitir olhar uma última vez pro Justin.

Fui andando até uma pracinha que fica a dois quarteirões do restaurante e sentei no banco. Eu precisava respirar depois de ter dito tudo o que estava entalado dentro de mim. 

Tinham pessoas fazendo caminhadas ou até correndo ao redor da praça. Me permiti olhar as pessoas e esquecer tudo o que aconteceu minutos atrás.

- Você parece nervosa. - disse alguém sentando ao meu lado - quer falar sobre? - olhei pra pessoa ao meu lado.

- Chris? - ele sorriu - o que faz aqui?

- Eu vim correr um pouco, mas parei assim que vi você com cara de perdida. 

Me permiti olhá-lo. Ele estava com uma calca de corrida, tênis e sem camisa. Desde quando a barriga do Christian é desse jeito? Voltei a olhar pra ele. 

- Justin foi buscar Benjamin na escola.

- Ih! Saíram no tapa? 

- Não! Mas conversamos e eu me sinto aliviada por ter dito tudo o que eu queria dizer a ele. 

- Fico feliz então. Chaz me disse que foram ver uma casa pra você hoje. E aí?

- Bom, segundo ele a casa estava podre - Chris riu - então, ele me concedeu a cobertura dele. 

- É um ótimo lugar. 

- É mesmo. Bom, eu vou indo. Tenho que que fazer alguma coisa pra comer. Boa boa corrida pra você.

- Eu te deixo em casa. Você está grávida. Não vou te deixar sair andando por aí.

[...]

- Faz muito tempo que eu não entro nesse lugar. Tá exatamente do mesmo jeito. 

- Você quer tomar um banho enquanto eu arrumo alguma coisa pro almoço? 

- Tá! Só toma cuidado. Você nem deveria estar fazendo tanto esforço assim. 

- Chris, estou grávida, não com uma doença fatal - ele riu. 

- Mas se cuida do mesmo jeito. Eu já volto. 

Ele sumiu pelo apartamento e eu fui pra cozinha fazer algo pra comer. Se é que tem alguma coisa nos armários. Assim que olhei o balcão tinha um bilhete do Chaz dizendo que antes de ir buscar as coisas passou no supermercado e reabasteceu tudo com comida. 

Fiz uma lasanha ao molho branco e enquanto estava no forno, resolvi tomar um banho. Subi as escadas e fui olhando cada detalhe do apartamento. Entrei no primeiro quarto que vi e dei de cara com um Christian de toalha. 

- Mil perdões. - tampei meus olhos - eu ainda não conheço bem a cobertura e não sabia que você estava aqui. 

- Relaxa! Esse é seu quarto? 

- Não! Ainda não escolhi um. Desculpa de novo. - fechei a porta e entrei em outro quarto.

Quem deu esse corpo ao Christian? Pelo amor do céu. Essa é a pior parte de estar grávida e solteira. Você fica subindo pelas paredes e não tem ninguém pra te ajudar com nada. Respirei fundo umas três vezes tentando acalmar meus hormônios descontrolados. 

Entrei no banheiro, me despi, entrei no box e liguei o chuveiro na água bem fria. Preciso acalmar meu corpo quente. Relaxei automaticamente ao sentir a agua caindo no meu corpo. Mas eu ainda precisava de mais. Me penetrei com dois dedos e fui fazendo movimentos lentos e aumentando gradativamente, pensando no corpo maravilhoso que o Christian tem e no quanto aquilo mexeu comigo. Soltei gemidos baixos que foram ficando mais altos com os meus movimentos. Com a minha outra mão eu alternava entre seios e clitóris. Imaginei Justin ali comigo e o jeito que ele sabia foder com força. Depois lembrei de chaz e a cara natural de safado que ele tem. Como ele deve ser na cama? Jesus, me castigue, mas eu quero todos. Explodi no meu limite gemendo alto. Espero que Christian não tenha me escutado. 

[...]

- Isso aqui está muito bom - disse Chris terminando o segundo prato de lasanha. 

- Obrigada! 

- Você tira a mesa e eu lavo os pratos, pode ser?

- Tudo bem! 

Eu pus os pratos sujos no balcão e ele ficou lavando-os enquanto eu limpava a mesa. Assim que terminamos tudo, fomos pra sala esperar o Chaz chegar com as coisas. 

- Eu não entendo como o Justin pode tratar mal uma pessoa como você. - disse Chris e eu sorri fraco - você merece alguém que te dê seu devido valor, Juliet. Alguém que saiba como tratar uma mulher de verdade - e de repente o espaço entre nós foi diminuindo, ele estava chegando mais perto - alguém que saiba escolher ser feliz com você e não viver a base de dinheiro. - ele pôs ums das mãos no meu rosto - eu sei, estou muito perto, mas não me impede de fazer isso. Eu quero cuidar de você, eu eu sei cuidar de você, apenas, me deixa te mostrar isso.

E então, ele me beijou. E eu não impedi. Eu quero ser feliz, mesmo que não seja com o homem que eu amo, mas eu quero ser feliz. Eu mereço isso. 



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